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Testes dos Três Grandes

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Testes dos Três Grandes - Página 2 Empty Testes dos Três Grandes

Mensagem por Psiquê Sáb Ago 25, 2012 9:31 pm

Relembrando a primeira mensagem :




O Concurso


Zeus Hades Poseidon



Esse teste é o mesmo para os três grandes deuses do Olimpo. Siga passo a passo da ficha abaixo e post nesse mesmo tópico. Serão escolhidos no máximo dois filhos de cada e não há limites de linha ou palavras, o que vai valer será o enredo, a criatividade e a boa ortografia. Boa sorte, semideus.

Dados Básicos

Nome Completo:
Idade:
Cidade Natal:
Personalidade: [O que assemelha e diferencia com o seu pai]

Dados Históricos

Um pouco da história de sua família:
Um evento em que suas primeiras habilidades se desenvolveram:
Histórico escolar: [Como era sua vida na escola]
Como veio parar no Acampamento Meio-Sangue:

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Testes dos Três Grandes - Página 2 Empty Re: Testes dos Três Grandes

Mensagem por Dylan Crockford Gauth Qua Dez 05, 2012 8:55 am

TESTE PARA FILHO DE HADES


Dados Básicos

Nome Completo: Dylan Crockford Gauth
Idade: 16
Cidade Natal: Nova York
Personalidade: Assemelho: Possuo cabelos negros e opacos e olhos tão escuros que não há como diferenciar íris e pupila. Também tenho pele pálida e traços fortes e rígidos. Algo que liga eu e meu pai: Tenho um aspecto sombrio, tendo características similares a de meu pai. Não sou muito social, já que por vezes sou também tímido.

Diferencio: Não faria guerras por coisas "tolas" e também eu não estou preso no mundo inferior.

Dados Históricos

Um pouco da história de sua família: Era apenas eu, soube que meu pai tinha me abandonado quando era bem pequeno e minha mãe me doou para um orfanato, já não bastava perder um parentesco, agora tinha perdido dois.

Um evento em que suas primeiras habilidades se desenvolveram: Com uma fúria em uma sala, ela hesitou em me atacar. [Na história vocês irão ler.]

Histórico escolar: [Como era sua vida na escola] Nunca fui para a escola pois vivia trancafiado em um orfanato onde eu arrebentava os garotos que me perturbavam, sempre era solitário e nunca me manifestava para ficar em "grupinhos", chegava até a ser um garoto "rebelde" dizemos assim, não obedecia, sempre fazia do jeito que eu queria.

Como veio parar no Acampamento Meio-Sangue:

Part One – How things works in hell


O ruído mais sutil o fez acordar sobressaltado, empunhando sua faca e mirando-a para frente. Por sorte, era só um rato. Há quanto tempo não dormia uma noite inteira? Era difícil dizer. O modo como os dias passavam ali impossibilitava a qualquer um de inferir o tempo que se passa. Não há calendários. Não há relógio. Não há informações do mundo externo. Como podem chamar isso de orfanato? Mas, é claro, é fácil de dizer que isso não é um orfanato comum, tendo em vista o histórico de cada órfão. São sempre garotos renegados por seus familiares e que cometeram delitos que fariam qualquer maior de idade passar décadas na prisão. Mas, com dezoito anos, todos são soltos dali e jogados à própria sorte nas ruas de New York. Sentia a aspereza em seu rosto devido à barba ligeiramente grande e não muito bem feita. Julgando seu porte físico em todos os sentidos e os pêlos de seu corpo, deveria estar beirando os dezessete anos. Chegara ali aos catorze, aliás. E aquele parecia ser um dia “normal” para todos os desordeiros. Mas não para ele. Aquele seria o seu último dia no inferno interno.

Quando a luminosidade invadiu as grades – também chamadas de janelas – do dormitório, já estava acordado, logo, não foi surpreendido pelo soar do sino que acorda todos ao amanhecer e dispensa a todos no crepúsculo. Desfez-se de seu pijama e colocou o uniforme menos sujo que encontrou em sua gaveta. Os dois garotos que dividiam o alojamento com ele ainda estavam sonolentos, no passo que ele estava pronto para qualquer coisa. Tolos. Alvos tão fáceis. Com certeza seriam punidos mais tarde. Alguém bateu na porta com força, como ocorria todos os dias, e a porta se abriu. O velho carrancudo parado ali tinha uma chave em mãos, chave usada para trancar e destrancar todas as portas do conjunto de dormitórios do corredor três – corredor onde Dylan ficava confinado. Eram quatro corredores, cada um deles com oito “apartamentos” com capacidade de alojar três garotos com desconforto.

O refeitório estava assustadoramente silencioso. Normalmente, isso só ocorre quando alguém está para ser atacado. Os veteranos formam alianças entre si e pedem favores em troca de segurança para que os mais novatos eliminem ou causem sequelas naqueles que os veteranos não gostam. Há muito Dylan não era mais atacado, pois os veteranos desistiram de eliminá-lo, já que nunca dava certo. Mas ele não se esqueceu de nenhum deles. Estavam todos marcados para morrer, mais hora, menos hora. O refeitório era composto por cinco fileiras de mesas com dois bancos para cada uma – sendo bancos que se estendiam por todo o entorno da mesa. Uniforme de todos é o mesmo, sem exceção. Uma camisa branca com gola verde e calças surradas com a mesma cor das golas. As meias têm que ser brancas e a única coisa opcional são os tênis, mas, obviamente, ninguém trouxe tênis quando veio para cá, logo, todos usam um mesmo modelo velho e desbotado.

Ouviu passos vindos de trás, mas não ousou olhar para a direção em que se tornava mais audível a aproximação. Seus dedos deslaçaram o garfo plástico – comum entre os jovens para fazerem suas refeições - e caíram sobre os bolsos largos da calça do uniforme, onde escondia sua faca que roubou tempos atrás da cozinha do local. Sentiu a frieza do metal que era feito o cabo e estava pronto para deixar qualquer um que o ameaçasse com o rabo entre as pernas. Mas sentiu o solavanco a que fora submetido o garoto com quem dividia o dormitório. Ele foi puxado do banco e então todos se viraram para observar. Um brutamonte recém-chegado – que deveria ter, no máximo, dezessete anos – estava erguendo do chão o Robert. Dylan não tinha nenhum tipo de laço afetivo com alguém que estivesse vivo, mas se levantou em defesa do garoto, mas seu intuito não era protegê-lo e sim amedrontar o novato que estava se achando ali. O grandão lançou Robert de costas no chão e o bicou com força entre as costelas, e nem notou que Dylan chegava pela sua retaguarda. Ele segurou-o com força pelos ombros e deu-lhe uma joelhada fortíssima no meio da coluna, seguida de um puxão. O novato caiu no chão, piscando atordoado. Dylan se abaixou, dando um soco forte no maxilar do grandalhão, que levou as mãos ao rosto em seguida e se encolheu.

Olhou para os lados pra que pudesse constatar que não havia nenhum vigia, e então sacou sua faca, deixando que o frio metal recostasse-se no pescoço do novato trêmulo. Forçou a lâmina contra a pele do novato, que começou a verter um filete pequeno de sangue, e então afrouxou. Posicionou os lábios próximos ao lóbulo da orelha do garoto, e vociferou:

-É melhor parar por aí, antes de ter começado, senão eu vou te matar.

Levantou-se e fingiu não notar o olhar de gratidão de Robert, afinal, não fizera isso por ele. Sentou-se à mesa como se nada tivesse acontecido, mas sabia que olhar de todos pairava sobre ele e que provavelmente seria um próximo alvo. Que viessem, então. Estaria disposto a lidar com todos eles de seu modo vingativo.

Horas depois, quando o turno acabou, seu plano foi iniciado. Foi o primeiro a adentrar o dormitório e grudou-se à parede, com a faca em mãos. Os dois garotos entraram juntos, tagarelando, e não notaram a presença de Dylan ali. Deu um chute nas costas de Robert, que voou contra o ferro do beliche e, antes que o outro garoto pudesse se manifestar, fincou a lâmina em sua têmpora. O corpo caiu inerte imediatamente. Robert parecia pasmo com a situação, de modo que não teve forças nem sequer para gritar quando a morte abraçou-lhe. A faca atingiu-lhe piedosamente no pescoço, causando uma morte rápida e indolor. Piedoso demais para o estilo do Dylan.

Reconheceu o barulho das chaves velhas batendo umas nas outras e, quando o velhote pôs-se diante da porta para trancar o dormitório, puxou-o para dentro pelos ombros, fazendo com que caísse no chão. Os olhos do zelador se arregalaram quando deu conta de que estava sobre uma poça de sangue, ao lado de dois jovens mortos. Sua boca também estava arregalada, e parecia estar querendo formar um grito. Mas não terminou o ato. Dylan se abaixou ruidosamente e fincou a faca na boca do velho, esfacelando lábios, gengiva, língua e parte da garganta. O velho se engasgou com o próprio sangue, e começou a sufocar. O garoto sorriu psicoticamente e tomou para si as chaves, deixando o dormitório e em seguida o corredor, onde dali pra frente buscaria algum dinheiro e vestes adequadas para o mundo externo, mesmo que perdurassem por um curto tempo.

Part Two – The hunter becomes the hunt



Esperou até que o fluxo de sangue que vazava do pescoço entreaberto do segurança diminuísse. Limpou a lâmina no paletó do senhor que acabara de matar. Ele não pretendia matar mais ninguém enquanto ainda estivesse no orfanato, mas quando sentiu as mãos do homem tocando-lhe os ombros, não pôde conter o impulso de empunhar sua faca e fincá-la na jugular do bastardo. Suas botas e parte da barra de sua calça camuflada foram sujadas com um pouco de sangue, mas àquela hora da noite seria difícil que alguém notasse. Para evitar um salto ligeiramente perigoso sobre a grade de contenção do orfanato-prisão, pegou no bolso interno do blazer do falecido um molho de chaves enferrujadas e de tamanhos variados. A alguns metros do enorme portão com um cadeado do tamanho de uma maçã, já reconhecia qual das chaves cairia perfeitamente na fechadura – a maior de todo o conjunto, com aquele formato típico de chaves que se veem abrindo masmorras – e não demorou a abri-la. As correntes causaram um estrondo chamativo ao se chocarem com o solo arisco, mas a julgar pela barulheira ocasionada pelos fogos – celebrando o fim do ano/início do ano – ninguém notaria. Na verdade, ainda faltavam algumas horas para que se concretizasse a passagem de ano, mas alguns já festejavam previamente – não que isso fosse importante para ele. Puxou o portão que deslizou rangendo.

Esgueirou-se para fora do local, vendo-se na rua outra vez. Sua adaga já estava num compartimento improvisado no interior do casaco grosso que vestia. Mesmo com roupas adequadas para a situação, o frio ainda cingia-o ruidosamente. Estavam próximos dos graus negativos, com certeza. A neve que caía, embora fraca, era arrebatadora. Semicerrou os dentes, numa tentativa de reprimenda ao frio intenso que sentia. As ruas estavam um tanto quanto calmas por ali. As pessoas naquele bairro de New York costumavam juntar-se em praças específicas para comemorar suas banalidades anuais. Esperou três anos pela oportunidade perfeita de fugir dali, muito embora já pudesse tê-lo feito há tempos. Deu uma última olhada para o imenso lugar denominado por terceiros de “orfanato”, embora soubesse que aquilo tratava-se de uma prisão para menores infratores. Lembrou-se do dia em que chegou ali e todo um filme passou-se em sua mente. Não era momento oportuno para lembranças, mas já era tarde demais para conter seus pensamentos.

A mulher estava com cortes sutis em toda a sua silhueta. Alguns cortes maiores eram evidenciados em pontos vitais. Um de seus olhos estava cerrado ao meio, porém permanecia na órbita. Suas roupas estavam rasgadas e ensopadas num líquido vermelho – o sangue que vertia dela. De sua boca agora com um número limitados de dentes, escorria sangue pelas beiradas. Um estado deplorável e ao mesmo tempo magnífico. Não fosse pelo vizinho que se assustara com os berros e acionara a polícia, Dylan poderia ter fugido com tranquilidade, tendo tempo suficiente para safar-se de qualquer suspeita. Mas quando a polícia arrombou a porta, nem as lágrimas falsas e os soluços armados puderam convencer os tiras da inocência do garoto que tinha em mãos uma faca de cozinha. Foi levado para a delegacia, onde esperou algemado por horas e horas até a confirmação do envio do sem-família para o orfanato-prisão. Uma vez dentro daquele pedaço do inferno, é difícil sair ileso. Mortes são repudiadas e punidas severamente nas “leis” que lá dentro são aplicadas. Ele apanhou muito, mas causou sequelas também. Seu soco potente de direita começou até a ser temido entre os órfãos-prisioneiros.

Uma buzinada o despertou para o agora. Perdeu-se em lembranças e a pouca circulação de carros fê-lo esquecer que estava parado no meio da rua. Mostrou o dedo do meio para o motorista e seguiu em frente. Seu rumo era um tanto incerto. Receava que a “mulher” de seus sonhos fosse real, e temia mais ainda que ela aparecesse para ele como havia prometido. Pelo menos nos sonhos ela tinha olhos vermelhos, pele escamosa e bege, asas rasgadas que se estendiam abaixo de seus braços, presas que saíam das beiras de sua boca como as de um javali, e garras afiadas como adagas. Dylan sentia por ela a coisa mais próxima de “medo” que outrora sentira. Todavia, sabia que temê-la não seria uma boa opção; primeiro porquê ela disse que o ajudaria quando o encontrasse; segundo item é que ela não passava de um fruto de sua imaginação, segundo ele. Caminhava rapidamente, desvencilhando por entre as ruas, de modo a ficar cada vez mais distantes em todos os sentidos do orfanato. Em alguns minutos, já estava a, pelo menos, quatro quilômetros do local. Foi aí que as coisas tiveram seu curso alterado abruptamente.

A primeira ‘merda’ que aconteceu foi o aparecimento da mulher dos seus sonhos, que se autodenominava Euríale. Ela era exatamente como no sonho, e estava apoiada como aquelas estátuas de górgonas, bem acima de uma loja de conveniências. Ela sibilava, e quando Dylan foi dar meia-volta, a monstrenga arreganhou as asas na ofensiva, deixando uma clara mensagem: “Não tente fugir!” Tentou ser obediente o suficiente, permanecendo estático assim que embolsou a mão direita, encontrando sua faca ali. Seus músculos enrijecidos estavam começando a reclamar, pois estava parado e contraído há alguns minutos. Por fim, ela desceu d’onde estava e pousou na frente dele. Aproveitando-se dessa aproximação, agiu com rapidez. Retirou a faca do bolso desordenadamente, de modo que rasgou o tecido, tornando aquele bolso inutilizável. Seu golpe foi rápido; horizontal, mirando o pescoço da feia criatura. Ele porém se surpreendeu quando constatou que sua faca não estava mais em mãos, pois Euríale atingiu seu pulso, lançando o armamento a metros dali. Ela era rápida, letal, e facilmente irritada, já que fitava o garoto como se quisesse dilacerá-lo até os ossos. Euríale pigarreou – ao menos aquela mistura de cacarejo com balido pareceu um pigarreio – e começou a dizer:

-Pensei que você nunca ia sair de lá, moleque. Vem comigo, seu pai tá te esperando.

-Eu não acredito em você – ele disse, num impulso.

-Como não acredita em mim? – ela perguntou, irada. – Há quanto tempo eu tenho te contado tudo sobre o seu pai e o reino dele por sonhos? Eu sei que, no fundo, você sempre soube que era verdade. E você deve saber que sua única escolha é me seguir, não sabe?

Ele assentiu, muito embora estivesse a esperar a melhor oportunidade para fincar sua faca nas costas da fúria. Mas essa oportunidade não foi muito promissora, pois Euríale exigiu que ele caminhasse na frente enquanto guiava seus passos e, além disso, ela ficou com a face dele. Ele queria parar pra descansar, afinal, tivera um dia cheio. Deviam ser mais ou menos onze da noite, então ele estava caminhando há algumas boas horas, de modo que suas pernas já tremiam e seus músculos estavam retesados. Já tinham andado tanto que estavam próximos a uma autoestrada, cuja lateral esquerda desta detinha um descampado que se estendia até onde a visão alcançava, e a lateral direita possuía uma imensa parede rochosa. O movimento ali era praticamente zero, e faltavam poucos minutos para a passagem do ano nos EUA. A fúria apontou para uma saliência por entre a parede rochosa, e ele se dirigiu até lá. Quando estavam lado a lado, Euríale começou a proferir algo em grego antigo, assim como ela fazia nos sonhos, às vezes. A saliência tornou-se, praticamente, a boca d’uma caverna, e ali ela entrou antes que ele o fizesse.

Parecia uma descida íngreme, mas ele achava que era apenas um efeito visual, pois seus músculos não estavam tencionados como acontecia em descidas reais. Era estranho, mas quanto mais fundo adentravam aquele lugar de pouca iluminação, mais revigorado ele se sentia. Pareceu que haviam se passado poucos minutos quando chegou ao lugar em questão. Era amplo. Diversas vozes baixinhas ecoavam em sua mente, gritando e implorando por perdão, por misericórdia, por um golpe final. Mas ele, estranhamente, sabia onde estava, e sabia que essas vozes nunca alcançariam descanso. Algo o dizia que tinha chegado para o seu pai, que estava no reino dele. O tal submundo. Algumas tochas acesas cujo fogo era azulado sustinham a iluminação do ambiente. Figuras etéreas e esfumaçadas flutuavam por todo o âmbito. O odor fétido enjoava o garoto.

A fúria não diminuiu o passo, muito embora ele tivesse ficado parado, em estado de choque. Após piscar consecutivamente, ele conseguiu dar alguns passos aos trancos e barrancos, e então se firmou atrás de Euríale. Passaram por inúmeros pavilhões, todos com almas vagantes aqui e ali. Num pavilhão longínquo, ele viu uma enorme fila que tinha início bem próximo a três imensos caras feitos de pedra, estáticos como tal. Finalmente a fúria parou, porém de forma tão abrupta que ele trombou com ela, mas se afastou rapidamente, temeroso de que ela pudesse atacá-lo desavisado. Estavam diante d’uma porta imensa, com detalhes em alto relevo de serpentes negras que contrastavam com o roxo ofuscante da porta. Euríale gesticulou para a maçaneta e se afastou alguns passos. Dali em diante, ele estava sozinho.

Part Three – Hades’ request


Até que o deus não era tão horripilante assim. Bem pelo contrário, até. Ele tinha uma barba grande e trançada simetricamente, além de um bigode muito bem aparado; seus cabelos pendiam até seus ombros, e eram negros; usava braceletes, pulseiras, correntes e colares, todos negros e com estrelas ou coisas parecidas entalhadas; uma calça camuflada preta e uma camiseta da banda de rock australiana ACϟDC compunham seus trajes. O mais estranho de tudo era o sorriso caloroso que ele, Hades, dirigia ao seu filho, Dylan. O garoto não estava assustado ou sequer intimidado; apenas esperava que as palavras de seu pai fluíssem para que ele pudesse compreender a situação. Em contrapartida, a sala era inteiramente medonha. Suas paredes eram feitas a partir de ossos das mais diversas criaturas, e de suas mais diversas partes; algumas velas e tochas crepitavam por entre o âmbito, sustendo a iluminação; uma sinfonia de gritos de pura dor e agonia – mais fortes que aqueles do restante do submundo – ecoava por ali, muito embora essa parte fosse até aconchegante para o semideus. Hades levantou-se de seu trono de pedras aparentemente preciosas e foi até o seu filho, que por sinal era mais alto que o pai. Só então Dylan notou uma espada nas mãos de Hades, cujo brilho da lâmina bronzeada parecia exalar pânico.

-Bem no dia, bem na hora – falava o deus, demonstrando contentamento. – Um timing perfeito, meu garoto. Agora preciso que você me ajude, assim como eu te ajudei todos esses anos.

-O quê?! Me ajudou?! – começou Icarius, já berrando antes mesmo de dar-se conta disso. – Eu passei minha infância fugindo daquelas criaturas e ainda tive que conviver com aquela vadia que eu tinha que chamar de mãe! E ainda por cima fui esquecido naquele maldito orfanato! Onde diabos você me ajudou, seu idiota?!

Em vez de se sentir acuado, ofendido ou coisa parecida, Hades começou a rir. Riu tanto que teve que se envergar para comprimir o próprio estômago. Era quase possível ver seus olhos lacrimejando de tanto gargalhar. E, bem, essa era a parte mais estranha da coisa. Onde estava a graça? Dylan não sabia, mas estava enfurecido. Tão enfurecido que desferiu o murro mais forte que pôde contra o deus, mas este último se moveu tão rapidamente que o garoto só soube que o ataque tinha sido falho quando Hades estava esmagando seus dedos. Semicerrou os dentes e colocou um joelho no chão como uma tentativa de evasão da dor que o cingia. Nada tinha sido quebrado – provavelmente -, mas ainda assim era um aperto de ferro. Todavia, Dylan não implorou que ele parasse e nem mesmo demonstrou desistência perante o deus, pondo-se de pé e tentando impelir seu pai para longe. Depois de uns poucos segundos de relutância, o senhor do submundo se afastou, livrando a mão do garoto. A primeira reação normal de qualquer um seria esfregar o local machucado, para então aliviar a tensão. Mas quaisquer demonstrações de fraqueza eram tidas como um ato imperdoável para ele, de pessoas fracas e indeterminadas.

-Nunca mais levante a mão para mim – urrou Hades. – Entenda bem, Dylan: eu não sou como os garotinhos do orfanato que apanhavam para você. Eu posso te incinerar agora, se eu quiser. Mas eu não quero isso, e você muito menos, certo? – a pergunta não obteve resposta, pois a expressão de Dylan permaneceu imutável. – Pois bem. Todos que morrem são mandados para o meu reino, e apenas os mais astutos conseguem fugir daqui por conta própria. É quase impossível. É necessário o momento perfeito, a brecha perfeita. E isso aconteceu hoje, meu filho. As portas pelas quais os mortos passam estavam deveras escancaradas, pois em datas festivas como as de hoje, pessoas morrem em demasia. E foi por entre essa fresta que um semideus recém-morto por um ciclope passou. Ele está voltando para o acampamento, aquele mesmo de que Euríale lhe contou nos sonhos, e está seguindo a pé pela autoestrada em que você estava. Mas eu não poderia mandar Euríale, pois esse garoto em especial roubou um objeto que mantém meus súditos afastados dele. Mas você não é meu súdito, é?

-Não – rugiu o garoto.

-Pois bem. Sua tarefa é simples: mate-o. Te garanto que ele será eternamente torturado, e eu mesmo garantirei que isso ocorra. Depois disso, você pode ficar no acampamento. Pode ser sua casa provisória, onde terá todos os tipos de recursos disponíveis até saber estar pronto para cumprir seu destino. O que me diz?

-Posso partir agora? – inquiriu, como se aquilo não passasse de uma conversa sobre algo simples a ser feito, ou mesmo fácil.

Hades sorriu em aprovação e apontou a porta de saída, gesticulando um cumprimento silencioso ao seu filho. O garoto deu pouca importância ao gesto e dirigiu-se à saída, encontrando uma Euríale desapontada do lado de fora. Seu desapontamento provavelmente dava-se pelo fato de não estar autorizada a comer o semideus. Ela foi rapidamente até o interior da sala, e logo saiu. Nas mãos dela brilhava a espada que Hades tinha em mãos, e a fúria entregou o artefato para Dylan. Sendo ele um garoto de poucas palavras, não questionou o intuito de estar recebendo o presente, e apenas acostumou-se ao cabo do armamento, desferindo alguns golpes no ar.

-É de ferro estígio – informou Euríale, particularmente desinteressada no assunto.

•••


De volta à highway, deparou-se com uma Harley Davidson negra, cujo escapamento cromado brilhava à luz da lua. A moto clássica estava parada no acostamento, com a chave na ignição. Primeiramente, ele imaginou que a roubaria facilmente, mas só então, a partir da menção da fúria, que entendeu que a motocicleta ali era para o uso dele, então não seria um roubo, afinal de contas. Euríale indicou a direção em que deveria seguir na autoestrada, e então ele se foi, acelerando ruidosamente, deixando para trás apenas um rastro de poeira e fumaça. O vento cingia-lhe o corpo todo com força, mas nada muito impactante. Sua espada de ferro estígio – cuja função, ao certo, não sabia – estava embainhada no item que também recebera enquanto no submundo.

Quarenta minutos, mais ou menos, se passaram. Os fogos coloridos preenchiam o céu ao longe, acima da cidade, muito embora ali, na estrada, o céu só tivesse o brilho das estrelas como enfeite. Os bombardeios de artifício ofuscavam o ronco da Harley, de modo que parecia quase uma viagem feita silenciosamente. Ele começou a diminuir quando viu o caminhante aos trancos e barrancos. Parecia mais um zumbi, arrastando-se por entre o acostamento oposto e com um equipamento em mãos, além de arrematado de diversos colares e pulseiras. Dylan não se intimidou, e logo soube que seria aquele seu oponente. Como era um objetivo a ser cumprido, não daria a si o direito de fazer brincadeiras, então seria o mais direto possível na execução. Virou o guidão e acelerou ainda mais, mirando atingir o seu alvo com a moto, a fim de inutilizá-lo.

Como se pressentisse a chegada rápida, o garoto rolou para o lado, escapando da rota de colisão com a motocicleta. Para a completa infelicidade da cria de Hades, uma coluna d’água brotou do chão a sua frente, e o atingiu ruidosamente no estômago, jogando-o para trás e, consequentemente, para fora da moto. Mesmo com o impacto contrário, seu corpo rodopiou para a frente no asfalto, pois a velocidade da moto ocasionara isso. Chocou-se contra um tronco de uma árvore, já fora do acostamento, à deriva da autoestrada. Sua visão foi tomada por pontinhos acinzentados; uma dor excruciante estabelecia-se em suas costas, e por derredor, nas costelas. Se levantou tão rapidamente que os pontinhos acinzentados tomaram completamente sua visão, mas por pouco tempo. Sentia também algumas coisas formigantes descendo-lhe os braços a partir dos cotovelos, costas e joelhos, muito provavelmente sangue advindo do acidente.

Quando sua visão entrou em foco, já tinha, inconscientemente, desembainhado sua espada, então teve tempo suficiente para bloquear a lâmina do suposto filho de Poseidon que vinha afoita por cortar seu pescoço. O barulho de metais se chocando foi superior à barulheira dos fogos de artifício, mas cessou muito rapidamente. Icarius projetou sua perna para frente, e acertou uma joelhada na linha de cintura de seu oponente. O contato entre as lâminas cessou nesse momento, logo, flexionou o braço, deixando o cotovelo à frente, e desceu-o como uma guilhotina, bem próximo à nuca do garoto, que caiu de cara no chão. Brandiu sua espada, preparando um golpe definitivo que atravessaria a cabeça do filho de Poseidon, mas este último gerou outra rajada de água que se materializou ante Dylan, atingindo-o no peito, desequilibrando-o. A rajada foi, certamente, mais fraca que a anterior, fator provavelmente derivado do cansaço excessivo do fugitivo.

Quando conseguiu se firmar em pé, seu inimigo já se levantava. Correu para ele e saltou, com ambos os pés mirando o que viesse primeiro no corpo do garoto. Quando o atingiu, caiu no chão, no passo que ele, seu oponente, cambaleou até cair totalmente desequilibrado. Pôs-se de pé tão rápido quanto caiu. Não sabia aonde tinha ido parar sua espada, mas não a queria mais. Seu intento de acabar com aquilo rapidamente esvaiu-se assim que ele ficou encharcado e capotou pelo asfalto. Antes que o filho de Poseidon medisse esforços para se levantar, Dylan já estava chutando-lhe nas costelas, a fim de impossibilitá-lo de levantar. E seguidos pisões foram desferidos nas mais variadas partes do corpo do atacado; cabeça, peito, costelas, braços, pernas. Em poucos instantes, seu rosto estava desfigurado e sua silhueta era irreconhecível. Poderia matá-lo ali, bastava, talvez, mais um golpe forte no rosto, mas algo como um sexto sentido mandou-o acabar com as coisas usando de sua espada de ferro estígio. Encontrou-a próxima às raízes sobressaltadas d’uma árvore qualquer, e apanhou-a pelo cabo. Voltou-se para o semideus, e ergueu a lâmina. E então, a desceu com fúria em direção a cabeça do filho de Poseidon.

Part Four – Camp Half-Blood



Não entendeu muito bem o que aconteceu. Parecia que cada partícula do falecido tinham sido sugadas para dentro da lâmina, muito embora esta tenha permanecido indiferente. A poça de sangue permaneceu, mas o evento continuou parecendo muito bizarro aos olhos dele. Bom, contanto que a alma da prole de Poseidon sofresse eternamente, ele estaria contente. Era movido a mortes, afinal. Embainhou o equipamento depois de limpar a lâmina nas vestes que também ficaram ao relento depois que o corpo se foi. E então se voltou para sua moto, esperançoso de que ela ainda estivesse inteira e em plenas condições de uso.

A moto seguiu por uns cinco quilômetros até que ele pudesse considerá-la perda total. O escapamento pareceu estourar e nem mesmo trancos consecutivos ligavam a motocicleta. Um desperdício para uma Harley Davidson tão bonita. De qualquer forma, ele parecia sentir onde ficava o acampamento que Hades citara. Queria chegar lá imediatamente. E isso aconteceu. Foi estranho. A pouca luminosidade da silenciosa highway foi substituída por um total negrume, e então veio a claridade.

Ele estava esgotado, para todos os efeitos. Não conseguiu se levantar, e as pessoas não lhe dirigiam ameaças. Estava imobilizado sobre uma maca, mas se sentia leve. Dormiu antes mesmo que aplicassem o sedativo em seu braço. Só alguns dias depois, quando lhe dessem autorização para deixar a enfermaria, é que Hades o reclamaria definitivamente.

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Presentes de Reclamação:

- Armadura Vorpal Corrompida [Armadura antes feita de prata, após banhada no Estige se tornou negra. Permite que o filho de Hades se teletransporte para qualquer lugar dentro do perímetro onde o usuário se encontra. O contato com o solo é essencial para seu uso. Para usar a habilidade, o custo é de 12 MP e só pode ser usado 1 vez à cada 3 turnos. Quando não usado, permanece na forma de um manto.] {By: Hades}

- Espada das Trevas [Lâmina negra banhada em ferro estígio. Absorve a essência do monstro e a converte em energia, fortalecendo à si mesma por dois turnos - Inquebrável] {By: Hades}
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Testes dos Três Grandes - Página 2 Empty Teste para filho de Zeus.

Mensagem por Zackary Stark Dom Dez 09, 2012 8:48 pm

Dados Básicos
Pai divino: Zeus.

Nome Completo: Zackary Stark

Idade: 15 anos.

Cidade Natal: Nova York

Personalidade:
Eu sou um garoto totalmente instável, posso mudar rapidamente, um acontecimento pode mudar minha tranquilidade para uma ira ou para apenas um raiva simples, mas eu sei me controlar, na maioria das vezes. Tenho correndo em mim um sentimento de liderança, gosto da responsabilidade. Sou corajoso, gosto do risco, senão seria muito fácil. Eu sou orgulhoso, o que pode ser um defeito. Mudar minha opinião é difícil quando coloca algo na cabeça.
Pode se observar que me assemelho muito com Zeus em alguns pontos.

Arma desejada:
- Lança Relâmpago [Lança que ao ser arremessada ganha uma cor branca que irá atrapalhar a visão do inimigo e impedir que ele se defenda direito. Também encantada com a eletricidade] (Item de Escolha)
- Escudo Tempestade [Um escudo de bronze sagrado e detalhes em adamantium que formam o desenho de raios. Transforma-se em um relógio] (Item Obrigatório)

Dados Históricos
Minha vida nunca foi fácil, mas ficou difícil quando meu pai nos deixou. Eu tinha apenas alguns meses, o que fez com que minha mãe trabalhasse para me sustentar, e fez com que crescesse com minha avó, Janet Stark. Minha mãe se chama Sara Stark, ela tem cabelos negros e olhos de mesma cor, o que são uma combinação perfeita. Ela é aeromoça e adora o que faz, gosta de estar viajando, saber que esta tão perto das nuvens, estar no ar deixa minha mãe tranquila, o que é estranho graças a alguns viajantes que são muito chatos.

Em uma das vezes que perguntei sobre meu pai ela me explicou como eles se conheceram. Ela fazia um voo de Chicago para Nova York, sua agência de viagem é uma das mais conhecidas,e ela trabalha na primeira classe, graças aos cursos que ela fez ao longo da vida. Disse que meu pai se sentou lendo algo com letras difíceis de serem compreendidas, mas que a todo o momento, seus olhos azuis como o céu a observava. Ela sorria enquanto dizia, comentou que quando pousou, ele a segurou pelo braço, pediu que ela ficasse com ele por uma semana, disse que estava apaixonado por ela.

Minha mãe sentia a mesma coisa, mas ela o disse que tinha seu trabalho, foi quando o homem de barba negra disse que era o próprio dono da agência de voo, e que teria uma semana livre, mas minha mãe não gostou da ideia, só aceitou depois de muita conversa.
Ela sempre se refere coma a semana mais feliz de sua vida, pois o fruto desse relacionamento fora eu. Porém meu pai teve que partir, ele é muito importante, mas eu desconfiava que não fosse por ser dono dessa tal agência, pois minha mãe procurou e descobriu que o dono era um velho de 70 anos, algo estava errado, o que restou disso tudo foi um amor no peito de minha mãe.

Eu então cresci, minha avó me educava, eu morava acima de sua casa com minha mãe. Eu frequentava normalmente a escola, as vezes ocorriam alguns incidentes, como quando eu sem saber como apliquei um choque em um professora que segurou meu braço com força.

Tudo corria bem, até minha avó morrer. Eu tinha dez anos de idade, mas Janet sempre fez questão de me preparar para a vida, me ensinou como cozinhar coisas simples, como cuidar de um corte simples ou de uma queimadura, me educou a sempre pensar antes de qualquer ação, e de controlar meu temperamento forte. Ela foi professora de língua antiga, como latim e grego e me contava belas histórias sobre a Guerra de Troia, ou sobre minha história preferida, Jasão e os Argonautas. Ela me educava para um futuro onde tivesse que me virar sozinho, mas logo ela faltou.

Nesse momento difícil questionei onde estava meu pai, se ele realmente amou minha mãe e se realmente se importava comigo. Eu fiquei desde então com raiva de meu pai, minha mãe disse que ele me ajudaria quando fosse necessário, mas será que precisaria mais dele do que agora?

Mas as coisas continuaram, minha mãe precisava trabalhar e o único jeito foi me matricular em um colégio interno, foi quando minha real identidade começou a aparecer.
Eu estudava no West Star School, um colégio situado no centro de Nova York. É uma escola grande e bem estruturada, contava com uma enorme quantidade de quartos e um ginásio de alto nível. Minha mãe não tinha condições de pagar a mensalidade, mas eu consegui uma bolsa por ser um ótimo atleta, eu consegui uma vaga no time de basquete.

Mas eu arranjava problemas quase a todo o momento, o time me zoava, por que eu era melhor que a maioria deles, eles, porém tinham dinheiro e jogavam isso na minha cara e por serem mais experientes, ficavam tirando uma com minha cara. Eu ficava na maioria das vezes isolados, até conhecer o Ryan. Ele era de pele negra, cabelos cortados como no exército, olhos castanhos que passam tranquilidade e serenidade, diferente dos meus. Minha mãe sempre disse que quando ficava com raiva meus olhos ficavam escuros como quando o céu fecha perto de uma tempestade.
Quando conheci o Ryan, viramos amigos de cara, nos ajudávamos em quase tudo, ele era do meu quarto, da minha sala e acabávamos arranjando problemas juntos. Uma vez eu acabei brigando com o ala do time, o Carl, quando eu recebi um soco no rosto, eu me virei e o empurrei o colocando no chão,quando eu segurei seu braço perto de seu peito ele recebeu um choque mesmo que de leve, mas deu para perceber seus cabelos ficarem arrepiados. Ryan disse que eu tentasse não fazer isso de novo por que é perigos para mim, mas por que?
Os anos se passavam, já era a oitava série, era ultima semana quando Ryan me disse algo que me surpreendeu. Eu chegava do fim de semana com minha mãe, Ryan me esperava a frente da escola, quando me viu disse:
-Zack, você deve vir comigo para o acampamento onde moro.
-Por que Ryan?
-Por que só estará seguro lá.
-E minha mãe?
-Ela entenderá, ela sabe sobre tudo, só que achou que nunca seria necessário. Depois da aula nós vamos.
Não falei mais nada, terminei as aulas, minha mochila já estava pronta e encontrei com ele na saída. Nós andávamos em direção ao ponto de ônibus, mas no caminho zelador da escola, o Sr. Greysson, que trabalhava na escola a uma semana, sempre notei que me encarava sempre que me via. Ele me encarou e disse:
-Sua hora chegou semideus.
Não deu tempo nem para pensar sobre o que ele disse, de forma surpreendente ele se transformou em um cara de dois metros e meio de altura, nas mãos uma clava de madeira, seu corpo era cheio de tatuagens e seus dentes eram afiados.
-Um lestrigão.- Disse Ryan retirando de sua mochila uma adaga de bronze e me entregando. Ao segurar tal arma me senti mais seguro, a lâmina de cor de bronze era leve e eu conseguia segurar com facilidade. O monstro veio correndo na minha direção, eu com reflexos rápidos desviei de seu movimento, Ryan atirou um flecha de um arco que não vi de onde saiu, eu me cravei minha adaga no peito do monstro que disse suas últimas palavras.
-Você morrerá filho de Zeus.
Zeus? Estava confuso, Ryan então disse que no acampamento tudo seria explicado, então eu o acompanhei. Nós entramos em um ônibus para Long Island, onde descemos e entramos em uma trilha pelo meio da floresta, até dar de cara com uma placa escrita:
-BEM VINDO AO ACAMPAMENTO MEIO-SANGUE.

Zackary Stark

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Ficha "Meio-Sangue"
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Mensagem por Mattew Laurence Sáb Dez 07, 2013 3:17 pm

Teste para filho de Poseidon

Dados Básicos

Nome Completo: Mattew Laurence

Idade:15

Cidade Natal:Nova York

Personalidade: [O que assemelha e diferencia com o seu pai] Um cara que nunca desiste do que quer,embora possa demorar muito para ser conquistado.


Dados Históricos

Um pouco da história de sua família: Filho de Elizabeth Laurence,uma pintora pouco famosa,que se esforça todos os dias para dar o melhor para o filho.

Um evento em que suas primeiras habilidades se desenvolveram:Eu estava andando normalmente no Central Park, no frente a frente com 2 ciclopes.Comecei a questionar tudo o que eu sabia sobre ciclopes.Eu pensava que era só mitologia mas 2 deles estavam na minha frente,e com certeza não queriam brincar de passa anel.Eu estava completamente desesperado quando uma voz falou na minha cabeça:

-Pule na água.

Eu fiquei meio "Hã?quem está me mandando pular na água?" mas pulei no chafariz.De repente senti uma onda de energia percorrendo todo meu corpo.Eu me sentia mais corajoso,mais poderoso,mais confiante, MAIS TUDO!Não sei como,mas achei uma adaga no fundo do chafariz.Golpeei os 2 ciclopes por trás,e eles morreram na hora.Saí dalí assustado.E ninguém tinha visto nada.

Histórico escolar: [Como era sua vida na escola]:Prefiro não falar sobre,pelo fato de eu ter explodido 2 escolas em 1 ano.

Como veio parar no Acampamento Meio-Sangue:eu estava lendo um livro qualquer,encostado em uma árvore,no Central Park,que é meu lugar favorito no mundo inteiro.Ou pelo menos,era.Depois de algum momento,tudo ficou calmo.O vento não soprava.As águas não se mexiam.As pessoas não passavam,o parque estava deserto.O sol sumiu entre as nuvens negras.Tive a sensação de algo estar acontecendo.De repente,no meio das árvores,surgiu um ser negro,com uma capa que ia da cabeça até o chão.Ele tinha chifres e seu nariz soltava fumaça constantemente.Era um minotauro.De repente,Justin,que era meu melhor amigo,falou:

-Mattew,siga para Long Island,mais precisamente para o estreito,e encontre um cara chamado Quíron!Vai agora!

Semolhar para trás,eu corri que nem um louco e chamei um táxi.Pedi para ir pra o estreito de Long Island.Ao sair do táxi,o taxista pediu dinheiro.Eu falei:

-Fica para a próxima,até mais!

Ele me olhou,furioso,mas eu só corria.Até que um cara com uma baita bumbum de cavalo me abordou:

-Aonde pensa que vai?
-Tô procurando um cara chamado Quíron.
-É ele mesmo.
Fiquei um tempo olhando o homem,mas decidi confiar nele.Ele me levou para um lugar parecido com um acampamento e disse:

-Este é o acampamento Meio-Sangue.Divirta-se herói.

Mattew Laurence

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Ficha "Meio-Sangue"
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