☼ Local público : Bosque perdido.
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☼ Local público : Bosque perdido.
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Psiquê- Deuses
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Re: ☼ Local público : Bosque perdido.
Inferno, inferno e inferno minha vida tinha se resumido a exatamente isso, andava descontrolado por meu chalé, meus irmãos me fitavam com olhares esquisitos. Peguei minha espada e saí do chalé, por uma passagem secreta vou em direção ao acampamento meio-sangue, não sabia o motivo exato de passar por lá, por um momento tinha vontade e por outro ela se extinguia.
Minha mãe só se preocupava com os assuntos do Hades, ainda não entendia como eles ainda estavam unidos haja tanto amor assim... Meus olhos azulados se perderam na direção da floresta, o cheiro de minha pele aumentou, senti um arrepio passando por todas as partes do meu corpo, estranho, delirante ou apenas nada, minha mente se perdia em tantas emoções.
O sol sumia aos poucos no horizonte, enquanto mais desafiava a densa mata, mais escurecido ficava o local, o que me agradava e muito, consegui chegar em um bosque um tanto quanto contraditório, a sensação era boa, sentia uma paz ao mesmo tempo um turbilhão de dúvidas, meus sentimentos mudavam em segundos, isso no começo me deixava cabulado, mas ao passar do tempo havia me acostumado, me aceitado como eu realmente era.
- Alguém por aí? - Gritei sentando em um dos bancos de pedra ou marfim que continham no local, senti uma brisa gélida bater em meu rosto, pisquei lentamente. Mordi de leve meu lábio enquanto olhava para cima, tentava encontrar alguma luz por entre os densos arbustos.
Oktav F. Fountain- Necromantes de Érebus
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Re: ☼ Local público : Bosque perdido.
when all those shadows almost killed your light.
I remember you said: don't leave me here alone, but all that's dead and gone and passed tonight.
Depois de colocar uma roupa casual, saio do chalé e caminho vagarosamente até o bosque na floresta. Quando chego ao belo ambiente, o sol já quase não é visível no céu. Olho em volta admirando o local. Respiro o ar fresco e sinto-me nostálgico. À princípio não entendo a sensação, já que nunca havia ido até ali antes, mas então a imagem das campinas verdes que haviam na cidade que eu morava toma conta da minha mente. Respiro fundo apreciando o momento e sinto-me melhor, como se eu já não estivesse mais sozinho.
Meus pensamentos são interrompidos por um grito masculino perguntando se havia alguém. Meu coração acelerou, pois eu pensava que não haveria mais ninguém ali. Andei um pouco até ver um rapaz - muito bonito, por sinal - sentado em um dos bancos. Ele não parecia bem, mas não me importei com isso. Afinal, sou um coração gelado, literalmente. Sinto uma brisa gélida invadir o local e penso se foi eu que fiz isso ao me assustar, chego à conclusão de que não foi. Aproximo-me do rapaz.
▬ Sim, há mais alguém aqui... Sou eu. ▬ Minha voz sai com um tom frio, mas não me importo com isso. Olho o rapaz discretamente e então deduzo sua maternidade divina. ▬ Desculpe-me. Pensei que eu seria o único a vir aqui hoje, neste horário. ▬ Um sorriso se forma no canto dos meus lábios. Sento-me no banco, próximo ao rapaz.
humor: descontraído notes: entrando de metido nos posts alheios u.u
Khallel Rurik- Mensagens : 6
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Localização : Não me entregarei aos monstros. Q
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Re: ☼ Local público : Bosque perdido.
note: she's so cute. s2' q
Saí do banho, enrolando-me em uma toalha, ligando o secador para secar os meus longos fios dourados. Vesti o vestido creme que levei para o banheiro, ajeitando-o para ficar moldado em meu corpo. Passei um lápis de olho preto na linha d'água – ressaltando o azul de meus olhos – e um perfume de rosas, meu preferido. Por último, calcei minhas sapatilhas em cor de salmão e retornei para o chalé. Fui até o criado mudo que ficava ao lado de minha cama e peguei um cordão com pingente de borboleta, um anel – colocando-o do dedo anelar direito –, uma pulseira e um enfeite de cabelo, com pérolas e um laço decorando. Peguei uma mexa de meus cabelos e a coloquei de lado, prendendo-a com o enfeite. Olhei-me no espelho e ri de mim mesma, arrumando-me para nada.
Saí do chalé, notando que a tarde já caía, hora perfeita para caminhar pelo bosque. Com passos suaves e calmo, cheguei ao local. Como eu havia previsto: ninguém estava ali. Adentrei mais no lugar que parecia encantado, a sua beleza era simples e esplêndida, pelo menos pra mim. Fechei meus olhos e fiquei desfrutando da brisa que tocava meu rosto e levava, de um jeito sutil, todos os meus pensamentos ruins. Sentei-me em um dos vários banquinhos que se espalhavam por ali, cantarolando Lithium, de uma banda chamada Evanescence.
Agora eu já podia vê-los; os dois tinham cabelos loiros, assim como o meu, altos e com beleza única. Pude notar que um era filho de Perséfone, já que sua beleza era ainda mais elevada do que os dos filhos de Afrodite. O outro possuía pele clara como a neve, tão belo quanto o filho de Perséfone, este sem dúvidas era filho da ninfa Quione. Até então não sabia se deveria ou não revelar minha posição, mas graças ao galho seco que pisara, não adiantaria mais me esconder.
━ É... Olá. ━ Revelei-me por fim, com voz calma e doce, sabendo que meus olhos estariam dourados assim como meus cabelos. ━ Perdoem-me por não ter me apresentado antes, mas tive certo receio quando apareceram, temendo que fossem monstros que me atacariam. ━ Expliquei, sentindo que ficara um tanto envergonhada, sem saber se eles entenderiam, podendo julgar-me como espiadora. Mostrava toda a educação que eu recebera, fazendo com que meu linguajar fosse um tanto antiquado. ━ Chamo-me Meredith, senhores... Meredith Veiteinheimer. ━ Apresentei-me por mim, dizendo meu nome com uma leve reverência para os rapazes.
- habilidades usadas:
- Aparência angelical — A maioria dos filhos de Hipnos adquirem as características físicas de seu pai, possuindo cabelos e olhos dourados. Tal aparência permite ao semideus ser considerado belo e encantador, mesmo mantendo o semblante sonolento. [Passivo]
Timbre delicado — A voz dos semideuses filhos de Hipnos possue uma característica especial, devido a constante sonolência e exaustão de seus donos; a voz é doce e delicada, às vezes rouca, e além de encantar seus ouvintes, em certas ocasiões o simples timbre da voz do filho de Hipnos pode fazer um oponente tornar-se sonolento.[Passivo]
Meredith Veitenheimer- Mensagens : 16
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Re: ☼ Local público : Bosque perdido.
Assustei com um garoto loiro com uma pele pálida, ele havia respondido ao meu chamado, aproximou-se como que se fosse um conhecido, não lembrava de ter o visto no acampamento, devia ser pelo fato de que passava dias no inferno.
Passo a mãos em minhas mexas, quando iria me apresentar percebo um barulho de galhos secos se quebrando, fito o lado direito e surge uma bela garota, novamente tinha sido surpreendido. Será que todos os semideuses tinham a ideia de passar um tempo no bosque?
A garota se aproximou, percebi seus longos cabelos loiros, a simples presença dela me fez ficar mais calmo, ou algo parecido que não consigo explicar. Com um salto levantei do banco, fui até a direção da menina, peguei sua mão e enverguei meu corpo relando meus lábios em sua pele.
- Chamo-me Elijah, filho de Perséfone. – Indaguei enquanto fitava seus olhos, ainda segurava suas mãos, olhei para o semideus a puxando para irmos até o banco.
- Esse é... – Me calei por um instante ele não havia me dito seu nome, umedeci os lábios enquanto cocei a nuca, gargalhei por um momento pois a situação que me encontrei era cômica.
Novamente minhas feições se fecharam, voltei a sentar-me do lado do garoto, apontei um local onde a semideusa poderia se sentar. Novamente meus olhos procuraram o céu, percebi que os arbustos eram secos, sem folhagens até mesmo sem flores, minha pele expelia um cheiro de rosas, era a pior parte em ser um filho de Perséfone, meu perfume natural era de mulherzinha.
- Então cansados de ficar nos chalés ou algo de importante que lhe trouxeram aqui? – Questionei fitando uma folha que se encontrava no solo. Que pergunta desnecessária, nem eu mesmo conseguiria respondê-la.
Oktav F. Fountain- Necromantes de Érebus
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Re: ☼ Local público : Bosque perdido.
when all those shadows almost killed your light.
I remember you said: don't leave me here alone, but all that's dead and gone and passed tonight.
Levanto-me do banco e sorrio para os dois semideuses, em seguida faço um gesto de despedida e então vou me afastando. Eu sei que é uma atitude que extrapola o antissocialismo, mas simplesmente perdi a vontade de ficar no bosque. Outro momento, quando não houver ninguém por aqui eu volto, mas por agora irei pra outro refúgio. Respiro fundo enquanto saio do Bosque Perdido, pensando se não seria melhor voltar e conversar. Decido que não e nem ouso olhar para trás. Que os dois pensassem o que quisessem, realmente não me importo.
humor: desconfiado notes: sorry, é que vou fazer uma hunter
Khallel Rurik- Mensagens : 6
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