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Interna — Fire in the Hole

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Mensagem por Hefesto Seg Out 29, 2012 7:32 am

Ouviu-se um estrondo, e então a orla da colina estava em chamas, e estas se alastravam de forma rápida. Sátiros tentaram se aproximar para conter as chamas, mas foram surpreendidos por quatro cães infernais do tamanho de carros populares.
Os campistas foram divididos em quem iria cuidar dos feridos, buscar água, e tentar apagar as chamas abafando-as, mas ainda assim, alguém precisava mandar os cães pra de onde vieram.
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Mensagem por Kirie Himuro Ter Out 30, 2012 2:03 pm

Daughter of Hecate !
Missão One-Post, Ceifadora de Thanatos

Era um dia mais ou menos normal aquele. Eu havia acabado de chegar ao Acampamento, depois de passar parte da noite cuidando de algumas ordens dadas por meu senhor. Pousado em meu ombro, estava o Corvo Negro que as pessoas reconheciam como meu Dimon. Eu havia cortado o cabelo a pouco tempo para me poupar certos trabalhos, deixando-o pouco acima dos ombros. As vestes eram as mesmas de sempre: jeans, all star, blusa negra com estampa da banda Iron Maiden.
Se o trabalho dos Ceifadores parece simplório para aqueles que não são do grupo, para nós era uma caixinha de surpresas onde o perigo estava sempre por perto. Tentávamos estar sempre alerta, apesar de nem sempre isto ocorrer. Assim que cheguei ao Chalé de Hécate, me joguei em minha cama e adormeci de forma rápida na cama que me era destinada no chalé da deusa da magia.

×××

No sonho, eu via deslumbres do que ocorria de fato no Acampamento Meio-Sangue. O fogo se iniciando na Colina Meio-Sangue, a correria, os gritos, o nervosismo crescente dos campistas e demais criaturas que ali residiam. Nos olhos de cada um, era possível se ver o desespero que aquela visão alarmante causava. O que havia causado aquele fogo? Nenhum semideus, ninfa, satiro, animal ou criatura mitológica parecia saber o que o iniciara, mas sabiam que ele precisava ser contido o mais rapidamente possível. Quíron tentava organizar os campistas que ainda o ouviam naquela gritaria e confusão e dividi-los em grupos para poder fazer algo de modo mais eficaz do que ficar correndo por ai sem fazer nada realmente útil. Sátiros corriam para baixo e para cima carregando água em baldes para amenizar o fogo que havia na Colina e que se espalhava cada vez mais rápido e perigoso pelo Acampamento Meio-Sangue. O cheiro irritante de fumaça entrava pelas minhas narinas e as irritava. Logo chegaria a floresta e os monstros que lá habitavam entrariam em fúria e também sairiam do pouco controle que havia sobre eles. As harpias também iriam ficar irritadas com aquele cheiro acre que uma hora chegaria as cozinhas. A fumaça cinza-escuro começava a atrapalhar a visão das pessoas e até mesmo a minha, apesar de saber que estava vendo aquilo em um sonho normal para um semideus. Sim, sonhos estranhos eram comuns a semideuses e estar ciente que aquilo deveria ser apenas um sonho me acalmava bastante. Então a coisa mais obvia me ocorreu: sonhos de semideuses SEMPRE se realizam. São premonições dadas pelos deuses, sinais para interpretar, imagens sem sentido que nós devemos procurar uma explicação. Algo se moveu em meio a fumaça, algo que deixo os sátiros com medo e também surpresos, mas antes que eu pudesse ver o que era, alguém me acordou.

×××

Duas mãos pesadas seguravam meus ombros e me sacudiam. Algum irmão meu estava me despertando. Meus olhos se abriram e eu me ergui em um salto, olhando para meu irmão com um olhar entendido para ele. Sabia o que deveria fazer naquele momento e como faria. Conferi se meu grimório ainda estava na minha bolsa e me dirigi ao meu irmão com calma.
Auxilie os demais, irei me apresentar a Quíron para cuidar dos problemas mais graves.
Foi só o que eu disse ao meu irmão antes de me erguer e ir em direção a saída do chalé, com meu corvo sobrevoando minha cabeça. Ao que parecia, meu irmão estava aliviado com a minha saída. Meus olhos sem vida reluziam a sua maneira enquanto eu caminhava.
Na correria, ninguém reparava em ninguém. As ordens eram tão confusas agora quanto no sonho. O corre-corre aqui pelo menos demonstrava mais pânico que no sonho e me preocupava um pouco mais também. Como se o cansaço em si já não bastasse, ainda havia aquele outro problema para resolver pelo Acampamento.
Independente do que ocorresse a partir do momento que eu me apresentasse a Quíron, seria responsabilidade minha. Se eu perecesse em combate novamente – o que eu não estava disposta a fazer – seria problema meu.
Quando cheguei ao homem na cadeira de rodas e o olhei, ele dirigiu a mim um olhar sério e ao mesmo tempo urgente. Ele parecia saber o porquê de eu estar ali naquele momento critico. Estava de fato me oferecendo a ajudar o Acampamento naquele momento de desespero. O grito de um sátiro foi ouvido e ele corria em nossa direção desesperado.
SENHOR QUÍRON! SENHOR QUÍRON! TEM CÃES INFERNAIS NA COLINA! SOCORRO! ─ Gritou por cima das vozes que percorriam o Acampamento Meio-Sangue naquele instante.
Eu cuidarei deles, senhor Quíron. Se em vinte minutos eu não retornar, mande três ou quatro campistas. ─ Ergui minha voz para que Quíron pudesse ouvir e me afastei dos dois com uma calma abalada pela evidente necessidade de um embate quando poderia estar deitada em uma cama dormindo naquele momento e recobrando minhas forças gastas - e não recuperadas por completo - do dia anterior.
Eu não poderia garantir segura-los por muito tempo e sabia que sem ajuda seria quase impossível derrota-los, afinal eram múltiplos oponentes e não deveriam ser Cães Infernais bebes. Quíron já deveria ter solicitado algum campista para que fosse me auxiliar naquela missão no minimo arriscada.

×××

Quando cheguei ao local onde os Cães estavam, compreendi porque o desespero da parte do Sátiro. Eram mais ou menos do tamanho de um carro popular, seus pelos eram de um negro profundo e seus olhos vermelho vivo. Suas pressas e garras pareciam serem capazes de causar sérios danos a uma pessoa descuidada ou mesmo despreparada.
Eu poderia me comunicar com outros Ceifadores e solicitar ajuda se fosse necessário. Os pequenos desastres comuns estavam a acontecer com as coisas ao redor. A grama estava murchando, o ar ficava rarefeito e até mesmo algumas pessoas menos experientes pulavam para fora do meu caminho. Mas mesmo assim estava tudo mais ou menos certo no fim das contas. Os cães não eram burros ou estúpidos a ponto de não reconhecer um servo do deus da morte.
Acredito que, se eles falassem comigo, a primeira coisa que eu ouviria seria um "uma Ceifadora?" em tom de deboche. Ativei o bracelete, segurei a haste da arma com as duas mãos e me preparei para começar a lutar contra os monstros. Outros semideuses próximos resolveram se junta a causa também e tentar lutar contra os monstros junto comigo.
O primeiro a pular em minha direção foi o cão da esquerda, mas logo foi seguido pelos demais cães. Entoei os encantamentos e estiquei a mão para o chão enquanto recuava. Uma luz surgiu do chão abaixo dos cães e houve o tremor de terra. Aproveitei a brecha deles para tocar no grimório e entoar o encantamento da magia Weapons Gloomy.
Darkness, my friend, help us in this hour of need. Give us a bit of his strength so great.
Um brilho negro envolveu a lamina e algo me dizia que meus golpes estariam mais precisos a partir daquele instante. Tomara que minha magia esperasse até o final de todos os embates para acabar de fato. Cãos Infernais eram criaturas rápidas e fortes. Eu sentia que estava com sérios problemas ali, pois eram um grupo e atacariam todos de uma vez só.
Respirei fundo e tentei me concentrar apenas nos embates. Meu coração estava a mil, é verdade. Apontava-me varias falhas e o temor existente em meu coração parecia buzinar ou então me corroer por dentro até eu ficar sem confiança e desistir daquilo. Mas eu não podia desistir, essa palavra fora abolida de meu vocabulário a algum tempo. Investi contra o Cão do meio, segurando o cabo da foice com as duas mãos e tentei desferir um golpe contra o monstro. A ponta raspou no monstro, mas acho que não deve ter ferido ele nem nada, afinal tinha que considerar os pelos do animal.
Outros semideuses utilizavam-se de arcos, lanças e espadas na luta contra os monstros. Era do interesse de todos derrota-los por motivos óbvios e aceitáveis para qualquer pessoa que a vida estivesse em risco. Um garoto com uma adaga e uma menina com um tirso de juntou a mim. Um filho de Hermes e uma filha de Dionisio. Agora sim a luta estaria mais ou menos equilibrada para o nosso lado.
Quase em um sincronismo perfeito, três ataques foram desferidos contra o animal. Não importa o qual rápido ele fosse, três golpes consecutivos eram difíceis de serem evitados. Os dois atacavam mais rapidamente que eu, mas eu tinha a impressão que causávamos quase o mesmo dano com as armas que utilizávamos. Claro, utilizávamos as "armas de poder" dos deuses que eramos ligados, tínhamos um talento intuitivo para elas.
Quebramos a formação depois deste ataque. Ela foi para o flanco direito, ele para o esquerdo e eu fiquei na frente. Iríamos a cada ataque mudar as posições pelo que eu havia entendido naquela comunicação silenciosa dos três. Pelo menos o cão não sabia qual dos três atacar e pulou para trás para evitar o ataque que iríamos desferir. Os três levaram cerca de um segundo para entender a gravidade do que acabara de acontecer. Ele recuara, entrara parcialmente no fogo e agora se preparava para o ataque. Olhei os dois atônicos e gritei antes que minha mente pudesse evitar ou entendesse.
PARA TRÁS DE MIM! AGORA!
Eles foram o mais depressa possível, sem reclamar. Assim que eu ergui as almas para a defesa, o cão saltou e acertou nas almas que sumiram na mesma hora. Instintivamente, avancei e o golpeei na face animalesca dele. Ele urrou e me deu uma patada, me jogando alguns metros para trás. Minha cabeça rodou, meus olhos desfocaram um pouco e eu achei que perderia a consciência, mas algo me manteve desperta e eu me ergui com dificuldade para continuar o embate.
Tem certeza que quer continuar? ─ Perguntou-me a filha de Dionisio. Direcionei a ela o meu olhar vago e ela se arrepiou. Parecia-me que havia entendido e... o olhar! Forcei o olhar contra o monstro. Quando ele viu aqueles olhos, recuou e sabia que o medo havia florescido em seu coração obscuro tomado pelo medo.
Não acho que ela correria de alguns Cães Infernais, Melody. ─ Os dois se olharam e retomamos o ataque. Corte com a foice por cima, adaga na pata, vinhas... Apanhamos muito, mas também demos certo trabalho ao monstro. Havíamos esquecido completamente dos demais monstros, eles eram de pouca importância se haviam outros semideuses lutando ali também.
Eu acabara ficando com vários ferimentos em inúmeros lugares do corpo, a imagem do corvo que voava ficava mais fraca como modo de dizer que minha energia estava cada vez menor. Meu corpo estava quente, meu organismo segregava suor para esfriá-lo o mais depressa possível. Em um último golpe, corte o animal de baixo para cima com a foice. O monstro se transformou em pó e uma luz negra brilhou pela lamina da minha arma. Era o aumento de poder, só poderia ser. Então cada um foi ajudar os outros campistas com os dois cães remanescentes dos cinco.
(...) Todos haviam lutado muito bem, o esforço de todos os campistas envolvidos na batalha em conjunto e seus poderes e corações combinados haviam conseguido derrotar as criaturas. Muitos estavam extremamente feridos, outros quase mortos. Enquanto lutávamos, o fogo foi extinto e todos foram levados para a enfermaria para serem tratados pelos curandeiros do Acampamento.

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Mensagem por Hefesto Ter Out 30, 2012 5:49 pm

O grupo de campistas enviados era menor do que aparentava, uma vez que estavam vários deles tentando conter o incêndio. O primeiro grupo composto por campistas ainda novos demais para aquilo, fora abatido e agora jaziam carregados pelos sátiros em estado grave.
O outro grupo era um pouco mais experiente, já que ajudava a ceifadora, e deram fim ao primeiro dos cães, mas a comemoração veio antes da hora, ainda havia um cão para cada um deles, e dos dois, pouco se sabe mais do que era de se imaginar, agora estavam inaptos a lutar da forma que fosse.
O monstro que fora em direção a Kirie, a mordera com força no braço, e a carregara numa corrida alucinante por mais ou menos vinte metros, antes de levar uma flechada de prata na cabeça e desfalecer em pó dourado.
A campista agora estava desacordada enquanto era tratada pelos responsáveis.
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