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[EVENTO — A MANUFATURA] O Bairro do Bronx.

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Mensagem por Hefesto Ter Set 18, 2012 12:48 pm


A busca de Hefesto havia sido dada aos campistas, porem ainda muito vaga, os objetos poderiam estar em qualquer lugar, então a maioria dos semideuses não quiseram sair do “conforto” do acampamento. O resultado: Um bando de ciclopes e outras criaturas surgiu num bairro em Nova York carregando peças exóticas de um brilho maciço, e outras delas apenas causavam arruaças destruindo coisas e atrapalhando o transito. Os campistas foram enviados na van de Argos para deter o problema, assim como em caronas com alguns pegasos.

Observações Gerais:

Itens com os Ciclopes:


Última edição por Hefesto em Dom Set 23, 2012 9:58 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Jake M. Silverkin Qua Set 19, 2012 1:32 am


[EVENTO —  A MANUFATURA] O Bairro do Bronx. 4ndk3
(J)ake Marvelous Silverkin
the sleepy chubby.

Sonhava com balões. De todas as cores e tipos, voando pelo céu azul desfrutando da liberdade. Mas então, alguém o beliscou, e seus olhos da cor do mel se abriram. Seu rosto estava enterrado em um par de seios fartos, e imediatamente os identificou. Era Bast, sua súcubo.
—Woah, bom dia. Ou noite? Acorda, Bast. — disse, esfregando os olhos. O demônio soltou um gemido obsceno, fazendo Jake corar de constrangimento. A pessoa que o acordara também escutou o som.
Era um de seus irmãos, fato que lhe deu certo alívio. Os filhos de Hipnos eram os únicos que sabiam que Jake usava Bast como travesseiro. Olhou para o rosto do irmão, sentindo o peso das pálpebras obrigando-o a fechar os olhos novamente.
— Ahn, bem, houve um ataque em um distrito em Nova York, e estão te convocando. Não tenho mais detalhes, desculpe.
Silverkin bocejou, levando a mão os lábios. Levantou-se para se vestir, mas antes apertou o nariz do demônio entre o indicador e o dedo do meio. Imediatamente, Bast levantou, se esticando e olhando para Jake com ociosidade.
Foi até o banheiro, com Teru Teru Bozu em seu encalço. Desejou bom dia ao filhote de lobo e olhou-se no espelho. Arrumou os fios desalinhados em sua cabeça e lavou o rosto, desinchando os olhos sonolentos. Fora os restos mortais da noite passada, Jake não viu motivo para se lavar, vestiu-se de qualquer jeito. Trajava um casaco quente de aviador, calças jeans surrada e coturnos.
Em seu arsenal, equipou-se com suas espadas monocromáticas, sua runa mágica e seu rosário. Em seguida, entregou seu urso branco para Bast. Explicou para seu lobo que não o levaria ainda, desculpando-se. Chamou sua parceira e juntos partiram até os aposentos de Quíron, que os recebeu e informou a eles os detalhes mais importantes da tarefa que lhe fora atribuída. Ficou sabendo que uma horda de monstros atacou e roubou Hefesto, e responderiam com uma horda de semideuses. Jake estava feliz por participar do bando, bem como Bast.
Era 13h quando subiram juntos em um enorme pégaso que serviria como transporte até o local. Em questão de minutos, pousava no telhado de uma construção, seguido por Bast. Com a ajuda das asas coriáceas de sua súcubo, desceu até o solo, para o campo de batalha. Já haviam semideuses no local, embora não a quantidade certa para tantos monstros. Silverkin resolveu montar seu ataque naquele mesmo lugar. Não hesitou em escolher o grupo de inimigos contra quem lutaria.
— Bast, vem. — caminharam juntos em direção à uma dupla de cães infernais. Jake descruzou as espadas monocromáticas de suas costas, ao mesmo momento que Bast ronronava para chamar a atenção das criaturas felpudas. — Aaaaaaaaahhhhh!
A canção metálica das espadas havia começado. A primeira criatura, gigante como um caminhão defendeu seus golpes com as presas de ferro, ao passo de que as outras aproveitavam sua distração para atacar os companheiros de Jake. Bast acionou o escudo de prata, e partiu contra o segundo cão.
Antes que se machucassem, Jake tentou adiantar sua vitória. Fechou os olhos e caminhou em volta da oponente, ativando eco de ritmo com sua habilidade ilusória. A monstruosa criatura confundiu-se, mas era somente o começo. Criou uma ilusão de si mesmo na frente do inimigo visando confundi-lo, e canalizou a energia em seus pés, fundindo Accel ao seus movimentos ousados. Em segundos, uma explosão de Jakes rodeavam o cachorro do inferno.
— Burst! Jake's devilry!
Os vultos dourados cercaram o animal, dançando a canção do preto e branco, até o portador da espada Yin Yang torná-la uma só novamente. O último corte fez um talho enorme no pescoço do oponente e banhou o local de sangue, fazendo-o ganir como um filhote. Lembrou-se de seu lobo e vacilou, o que lhe custou um corte profundo no braço. O menino gritou diante da queimação do corte se abrindo.
Quando olhou para os lados, percebeu que até mesmo Bast estava com dificuldades. Com os braços, segurava o escudo, e com as pernas e a cauda, atacava. Um dano nessas lindas curvas e eu te dou de comida para os corvos, vira lata desgraçado, pensou o menino, preocupando-se com sua súcubo. Porém, continuou sua batalha, visto que este cão infernal ainda investia. Embora parecesse selvagem e impulsivo, poderia causar um enorme estrago no corpo de Jake.
—Certo, vamos terminar essa batalha. Vamos lá.
Eu queria estar com você!, ecoou a voz de Teru Teru Bozu em sua mente. Ele se comunicava com seu dono, mesmo estando em casa. Jake disparou para frente, estimulado pela voz de seu companheiro. A runa mágica brilhou no bolso da calça do filho de Hipnos. Pegou-a e a ergueu.
— Regulus! Lion Soul! — a luz se intensificou e cobriu o garoto, formando um manto em suas curvas. A halo dourada tinha a forma de um leão, feroz e raivoso, bem como o semblante de Jake naquele momento. O item mágico reapareceu na testa de Jake, brilhando.— Hear me roar.
— Hiyaaah! — exclamou Bast, mas Jake ignorou. Era obcecada pelo garoto quando usava sua runa.
Jake avançou contra o cão e iniciou um combate fechado trocando e defendendo chutes e socos, patadas e dentadas com a criatura. A dor não lhe assolava, a pedra que usara o protegia por um tempo. Mas o animal parecia não sentir nada, também. Um rosnado raivoso escapava pelos lábios rosados do pequeno semideus, ao mesmo tempo em que sua batalha se intensificava. Jake em um certo momento, recuou, derrapando no chão do local. Não se atrevia a olhar, mas sabia que naquele mesmo momento, sua súcubo lutava com dificuldade. Para acabar logo com aquela batalha, teria que ousar ainda mais. Vou com tudo, pensou.
O menino loiro assentiu para si mesmo, sentindo a aura leonina se dissipando aos poucos. Impulsionou seus pés no chão e disparou contra o cão infernal, realizando movimentos sincronizados com os que sua mente imaginava. O pequeno garoto rodeava a criatura, aproximando-se e desferindo um golpe com suas espadas. Vez ou outra saltava e girava seu corpo no ar, usando a lâmina e as pernas como uma só. Yin-Yang deixava seus rastros monocromáticos no ar, mas seu adversário desviava habilmente. Os golpes da dupla de espadas serviram perfeitamente como distração para o monstro, até que o filho de Hipnos estivesse pronto. Jake saltou, aproximando-se de seu alvo. Fechou os olhos e imaginou a calmaria de suas horas de sono, o conforto dos seios de Bast e seu ronronar. Involuntariamente, uma parte do corpo do garoto enrijeceu, mas este não deu atenção ao desconforto. As sensações foram boas o suficiente para o pó de fada ser expelido por entre seus lábios, traçando um caminho sinuoso até o focinho do vira lata. O monstro não cedeu ao material lançado, mas atordoado, deu à Jake a oportunidade de finalizar a batalha. O semideus pulou novamente, colocando todo o seu peso nos pés e acertando a cabeça do cachorro, forçando-o a deitar-se no chão.
Pressionou o cachorro no solo com toda sua força nas pernas e consentiu com a ideia que chegou-lhe a mente. Aproximou Yin da cabeça do animal e a lâmina trincou seus dentes no pescoço deste com toda sua força, separando o crânio do resto do corpo. Os olhos quase dourados de Jake, repletos de rancor, se dirigiram à névoa causada pelo fim da batalha. Com aquilo, Marvelous Silverkin partiu para ajudar Bast.
Ambos os combatentes da outra batalha estavam feridos. Bast possuía cortes por todo o corpo, inclusive nas partes que Jake mais gostava. Isso o enfureceu de uma forma que o menino partiu para cima do cão impulsivamente, tamanho o ódio. O monstro o percebeu e ergueu uma de suas patas para esmagá-lo, mas Jake ergueu Yin, a espada branca e lançou-a contra o inimigo, cravando a lâmina em seu membro. Em meio as ganidos do cão infernal, Silverkin agarrou-se aos pêlos do animal, subindo em seu dorso em grande velocidade. Empunhando Yang, rastejou-se até o crânio colossal de seu oponente, sempre se agarrando aos negros e espessos pelos à cada vacilo do cão por conta da dor lancinante. Mas em um certo momento, uma sacudidela o pegou desprevenido, jogando-o ao chão.
Quando finalmente se ergueu, as enormes patas do animal percorriam seu caminho para atacá-lo. Sem alternativa para contra-atacar, o garoto tentou fugir, mas o impacto destruiu seus ossos. Ou pelo menos foi o que pensou, quando a pata do cão infernal foi jogada para longe, com um estalo de ossos se quebrando. Algo em seu bolso brilhava, e não era a runa, pois já havia sido usada. Era o rosário. Havia absorvido o impacto com sua massa cósmica, impedindo a morte do filho de Hipnos.
Pegou o objeto de ouro e envolveu todas suas 108 contas no pulso, absorvendo a energia que lhe trazia. Com sua capacidade recuperada, o garoto correu até o cão infernal, que fora jogado ao chão pelo peso da pata. Tocou o peito arfante da criatura e se concentrou. Seu braço se condensou, formando uma névoa semelhante à uma nuvem. Com Yang em sua outra mão, abriu um corte no cão e guiou seu braço em forma de nuvem até o coração monstruoso. Sua mão materializou-se, sentindo o calor do sangue pulsante dentro do animal. Fechou os dedos em volta de uma parte do órgão, e no que se assemelhou à um beliscão, matou o monstro abissal, puxando a carne em sua mão com força.
Percebeu uma peça dourada caída perto da área onde o matara, e mais à frente, onde derrotou o primeiro monstro, havia outra. Eram engrenagens. Os ciclopes ladrões deviam ter dado de comer aos cães mais cedo, ou somente tentaram esconder a obra de Hefesto. Jake olhou para o alto, procurando um sinal do deus das forjas, tentando informar mentalmente que as peças estavam à salvo.
Com as pálpebras pesadas, aproximou-se de Bast, que repousava no chão, ofegante. Deitou-se em cima da súcubo, acomodando sua cabeça em seus fartos seios. Corou, assim como o demônio. A recuperação das feridas não parecia tão longe.





notes as peças que ''achei'' foram as duas engrenagens especiais, no caso de qualquer dúvida.
tagged ninguém.
music aqui.
credit thai_ss @ Terra de Ninguém.

Itens levados:
∘ Espada Yin Yang (Uma espada que quando ativada seu poder transforma-se em duas, uma de lâmina negra e uma feita de prata, indestrutível, quando usadas juntas corta até os mais pesados metais) [by: Psiquê]
∘ Rosário de Ouro [Um amuleto, denominado como rosário, que possui 108 contas - representando os pecados da humanidade. Esse rosário pode absorver qualquer energia que tenha como fonte um ser vivo - energia cinética, impacto, energia psíquica etc - e que seja direcionada a qualquer uma de suas contas. Essa energia pode ser armazenada ou direcionada para o portador do rosário, recarregando sua energia de acordo com a definição do narrador][Virtualmente Indestrutível][O Fantasma da estrela de Virgem]
∘ Lion Soul [É uma runa mágica que, quando ativada, envolve o corpo do dono com uma aura amarela, concede imunidade por dois turnos.]
∘ Ursinho branco, vestido com um pijama listrado e toquinha com um pom pom azul na ponta, abraçado com um travesseiro. [Quando abraçado pode fazer com que se transforme em um escudo de prata, inquebrável. Presente de dia das crianças, de Macária]

Poderes usados:

Eco de Ritmo (Level 1) — O lutador é capaz de criar ecos de sua imagem no ar, como uma ilusão, ao se movimentar. Essa habilidade é capaz de confundir os inimigos se usada corretamente. Gasta 2% de mp para ser usado.

Nível 5. Accel: Habilidade que aumenta por alguns segundos a velocidade. Deve ser usado quando for atacar o inimigo e acionar a habilidade, desviando para um outro lado atacando o inimigo onde ele é mais vulnerável. Apenas inimigos fortes irão ver o seu movimento, outros irão pensar que você esta atacando pela frente e quando notarem foram atacados por outro lugar. Pode ser usado apenas duas vezes.

Pó de Fada (Level 1) — Pensando em algo que o faça bem, o filho de Hipnos expelirá um pó dourado de sua boca. Caso ele esteja nervoso, ansioso ou com qualquer sentimento negativo a técnica poderá não ter o efeito desejado, e pode vir a falhar.

Stratocumulus (Level 7) — Os sonhos são muitas vezes representados pelas nuvens. Com essa habilidade, o filho de Hipnos adquire a capacidade de transmutar uma parte de seu corpo em nuvem, seja para fins ofensivos ou defensivos. Somente um membro pode ser transformado, e tal feito exige uma grande quantidade de energia.


Última edição por Jake M. Silverkin em Sex Set 21, 2012 3:44 am, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : Anexar a assinatura pra ver se tá boa. ;-;)
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Mensagem por Yulia Nikolaev Qua Set 19, 2012 12:29 pm



As asas longas e de penugem branca batiam contra as correntes de vento travando uma batalha para conseguir cada vez mais velocidade. Meus dedos estavam enroscados na crina daquele cavalo enquanto este galopava cortando o ar com uma maestria admirável. Meu cabelo castanho esvoaçava em compasso que aquele vento gélido abraçava meu corpo, porém, eu não estava atenta a estes pequenos detalhes. Minha mente viajava para trinta minutos atrás, relembrando de forma um pouco agitada como havia parado sobre um Pégaso cortando o céu de Nova York.

{•••}


Meu corpo parecia flutuar naquele salto. A minha volta tudo parecia estar em câmera lenta enquanto minha mente funcionava de maneira inversa, rápida e precisa, buscando no campo adversário com um simples olhar uma abertura que iria garantir a vitória de meu time. Foi em um piscar de olhos que encontrei a brecha entre os jogadores do time adversário. Meu braço direito estava erguido sobre minha cabeça, meus lábios se fecharam enquanto que em um movimento minha mão atingia a bola de vôlei com toda a força que podia ter. Por alguns breves segundos eu não respirei. Meus olhos não desgrudaram da rota que a bola fazia em direção ao campo adversário, segundos se arrastavam como se demorassem séculos! Meus pés atingiram o chão em um pouso suave, completamente diferente do corpo da adversária que se jogava naquele chão levemente arenoso para tentar amparar a bola que havia arremessado. Porém fora completamente em vão. A bola havia beijado o chão do time adversário, marcando o ponto da vitória de minha equipe.

-AAAAA muito bom Yu! – gritou um garoto do meu time, filho de Apolo, aproximando-se para dar-me um grande abraço – Você consegue pensar muito rápido mesmo! Aproveitou aquela abertura!

-Ela deve ter usado algum poder! – reclamou uma filha de Deméter do outro lado da quadra – Isso é trapaça! Típico de uma seguidora daquela deusa!

Por um momento meu sangue ferveu, minhas mãos fecharam-se em punhos ameaçadores e podia sentir o ar ao meu redor vibrar em reação, pronto para ativar uma aura perigosa. No entanto, respirei fundo para me controlar. Odiava brigas e desentendimentos, privei-me do sentimento rancoroso e tudo o que fiz foi dar de ombros e sorrir sapeca.

-Quem sabe na próxima Terri? Vocês jogaram muito bem. Mas eu fiz parte do time de vôlei uma vez no fundamental, então estou um pouco mais acostumada – expliquei em um jeito um pouco desleixado, com um sorriso de canto devido as lembranças... Que logo sumiu ao lembrar o que aconteceu depois – Bom, foi só nesse ano, problemas acontecem mais vezes com a gente não é?

Terri revirou os olhos e deu as costas. O pessoal de meu time veio comemorar e me cumprimentar pelo ultimo golpe fatal no time adversário. Porém, antes que qualquer um pudesse cantar vitória, um Quíron agitado atravessou o campo. Um olhar preocupado assumiu a face de todos os que o viram. Algo havia acontecido, o treinador raramente demonstrava tanta preocupação. Podia sentir meus ombros ficarem tensos enquanto caminhava quase sem perceber em direção ao centauro, assim como fizeram outros vindos de outros lugares.

E como estava mais que óbvio, algo catastrófico havia acontecido. Algo que fez meu corpo ter calafrios enquanto escutava Quíron recitar os acontecimentos recentes em Nova York. Como aquilo era possível? Um ataque tão aberto e em um lugar tão movimentado? O que os humanos estariam vendo? Provavelmente um ataque terrorista. Aquela desordem tem de ser extinguida o mais rápido possível, a ordem tem de prevalecer acima de tudo! Nenhum inocente podia ser machucado em uma guerra cruel que não era deles.

Terri estava ao meu lado, pálida e trêmula. Era uma novata no acampamento, apesar de se mostrar forte para os acontecimentos, não havia se acostumado ainda com as altas possibilidades de morrer por monstros horrendos. Respirei fundo, segurei no braço dela e a puxei de forma delicada para fora da multidão agitada. Ela me olhava um pouco espantada, mas ainda em choque com as notícias.

-Estou indo para lá – anunciei em um tom baixo, como se segredasse algo – Pode fazer um favor? Procure por Nina e Isabelle, minhas amigas, avise a elas que eu ficarei bem ok? Se eu encontrar uma delas agora, provavelmente tentarão ir comigo ou tentar me impedir.

-Tome cuidado – foi o que ela pediu, com os olhos marejados de medo e uma voz trêmula.

-Obrigada – disse em um sorriso gentil.

O sorriso não durou mais que alguns segundos. Logo minhas feições ficaram sérias enquanto começava a correr para o chalé de Selene. Alguns de meus irmãos estavam agitados, se preparando para a batalha ou apenas causando um pequeno caos por causa do susto. Tive de trocar de roupa rapidamente, substituindo minha roupa esportiva por uma calça jeans surrada, uma blusa de mangas lilás e tênis. Foram as primeiras peças que apareceram a minha frente. Em meu pescoço estavam meus colares, em minhas mãos amarrado por um fio rústico estava meu totem como pingente de uma pulseira. Sobre minha cômoda, peguei minha adaga e já começava a andar para fora do chalé, encaixando a adaga em uma bainha a minha cintura.

Fui direto ao estábulo. As ordens haviam sido para ir na van com Argos, mas naquele momento encarar outros semideuses estava fora de cogitação. Mas sempre havia uma segunda opção e era essa a qual iria me agarrar. Ao chegar no meu destino, um filho de Poseidon já preparava os animais para a viagem turbulenta, ao me ver ele nada falou ou questionou com o olhar, apenas assoviou fazendo um Pégaso branco se aproximar mais e disse o nome do animal. White Prince. Agradeci com um fio de voz, sentindo minha barriga embrulhar enquanto segurava na sela para poder montar. Estava indo para um lugar cheio de monstros e tentava ter orgulho disso. Poderia ser suicídio não é? Mas ao mesmo tempo poderia ser a sentença de morte de humanos inocentes e até mesmo semideuses. Minha ânsia era de impedir isso, almejava evitar o número máximo de mortes, pois sabia que a vida era única até o momento em que as Destino cortarem o seu fio de cabelo.

Assim que havia parado ali, no meio do nada azul celeste, sentindo um pouco de frio por não ter trazido o casaco. Meu estômago embrulhava em ansiedade pelo que estava prestes a fazer. Mas ao me aproximar finalmente da rua onde estavam os monstros, deixei isso tudo de lado. Sentimentos tão negativos não iriam me ajudar em nada e nem me fariam sobreviver.

{•••}


O cavalo alado pousou um tanto bruscamente uma quadra antes da Rua Bronx. Ele estava agitado pela visão que teve antes, tantos monstros reunidos daquela forma! Fui obrigada a engolir com amargura o medo e o temor, precisava fazer aquilo junto com os outros campistas corajosos – ou idiotas o suficiente para vir dar risada na cara do perigo. Balancei a cabeça com um pouco de força de um lado para o outro para afastar essa triste ironia de minha mente, tinha de ficar concentrada para poder sobreviver aquilo.

Mais decidida, reunindo mais coragem do que realmente tinha, desci do Pégaso e o acariciei, murmurando um “fique por perto” para ele. Não o deixaria na batalha, mas era um ótimo meio de fuga. O cavalo branco apenas relinchou e começou a recuar, pronto para pegar impulso e começar a voar sem me por em risco em seus movimentos. Respirei fundo e encarei a rua a minha frente de um jeito mais frio possível. Tinha de entender melhor o que estava acontecendo, reconhecer as posições dos monstros, onde eram mais numerosos e o que eu poderia fazer sem por minha vida em 100% de riscos.

Para tanto, comecei a avançar de forma ladina. Escondendo-me detrás de carros, lixões e qualquer coisa que fosse grande o suficiente para poder esconder meu corpo da visão inimiga. Estava adentrando o campo inimigo com calma e sem aquele fervor heroico de se jogar na frente dos monstros gritando como se isso fosse ajudar em algo. Isso não era uma realidade Marvel, era o meu mundo. Estava escondida atrás de uma van, olhando por cima do capô enquanto estava agachada. Em minha mira estava uma mulher estranha quebrando o vidro de uma padaria. Pude ouvi gritos de susto e um maior ainda perguntando que inferno era aquilo. Mas então a mulher pegou de suas costas uma espada e começou a quebrar as coisas mais ainda e quando o padeiro veio tentar pegá-la, ela avançou com a espada fazendo um corte profundo no braço. Minha respiração naquele momento pareceu fugir de meus pulmões. Ela iria matar humanos?! Minha visão logo se adaptou a ela, não me surpreendi ao ver que não passava de uma mulher dragão, uma dracaenae.

Mesmo com meu corpo tenso, abri minha mão direita invocando o meu arco longo ao mesmo tempo em que em minhas costas aparecia minha aljava de flechas. Com o máximo de precisão que podia conseguir, retirei da aljava com minha mão esquerda uma flecha lunar. A armei e ergui meu corpo para poder ter uma maior mobilidade com o arco. Retesei a flecha e estiquei o arco a minha frente, meus olhos se tornaram afiados enquanto mirava no ombro esquerdo da dracaenae. Prendi a minha respiração e sem ao menos piscar soltei a flecha. O cordel a impulsionou com velocidade, o trajeto fora um pouco desviado por ter feito aquilo tudo em questão de segundos, atingindo a junção do braço com o ombro. A mulher dragão gritou e por puro instinto eu abaixei em uma tentativa de que ela não me visse. Meus dedos fecharam com mais força ao redor do arco enquanto mesmo temerosa erguia lentamente meu corpo para tentar ver o que aconteceu depois...

-Sssssurpresa!

O susto me fez saltar para trás. A dracaenae estava do outro lado do carro, com um sorriso diabólico e com o ombro esquerdo levemente azulado. Esse era um dos efeitos de minhas flechas lunares, elas congelavam mesmo que por um momento os meus alvos. A dracaenae saltou o capô do carro e eu recuei... Apenas para bater minhas costas na parede de uma residência. Ela sibilava de forma ameaçadora, erguia o braço com a espada em uma posição clara de ataque. Minha mente começou a agir rapidamente buscando em alguns segundos alguma solução. Mesmo que eu não captasse tudo o que fazia, mantive a postura de quem estava com medo, deixando que a dracaenae se aproximasse de uma refeição fácil. Mas então, quando ela estava perto o suficiente, uma aura floral cobriu meu corpo e no momento seguinte lançava espinhos venenosos, pequenos, mas em quantidade na direção de minha inimiga. A dracaenae rastejou para trás com suas pernas de cobra, recuando ao receber tantos espinhos no corpo. Essa foi minha deixa para girar e me afastar pela direita.

O desespero havia sumido, tinha de batalhar... Afinal não era para isso que havia nascido? Não era esse o proposito dos deuses terem filhos? E por mais espartano que fosse essa ideia, era basicamente o que o destino nos reservava em um momento ou outro. Nascemos preparados para a luta. Não brigava por causa disso, tinha um orgulho a ser mantido como uma escolhida de Hera, mostraria o quão forte podia ser mesmo sem ter uma experiência avançada como outros campistas! Foi pensando nisso que fiz desaparecer meu arco e minhas aljavas, a partir dali a batalha seria diferente, frente a frente, mano a mano, olho por olho. Busquei meu totem e assim que minha mão se fechou em punho ao redor dele uma espada se formou, feita de titânio e prata celestial. Um pouco pesada, mas o suficiente para o momento. Ao meu redor, uma nova aura se formava, a aura da rixa, podia sentir seu efeito sobre mim, fazendo minhas células vibrarem com o aumento de minha força.

-Você vai ssssse arrepender dissssso! – gritou a dracaenae quando havia se recuperado.

Ela avançou com sua espada, a segurando de lado deixando claro que seu movimento seria horizontal. Fiz uma base com os pés segura o suficiente para poder suportar o impacto, segurei mais firme a empunhadura de minha espada e usei da própria lâmina para parar o trajeto da espada adversária. O choque das espadas produziu um baque simultâneo com o sibilar ruidoso da mulher. De forma ousada e sem esperar muito tempo depois da defesa, dei um passo a frente e com minha cabeça acertei a dela com força a obrigando dar passos para trás. Dei outro passo, mantendo o padrão de jogo de pés para não vacilar no equilíbrio, estiquei meu braço para trás e dei uma estocada no flanco inimigo. Pude sentir quando a lâmina rasgou a cintura da dracaenae, ela também gritou em fúria e dor. Havia conseguido deixa-la furiosa depois de tantos ataques, pouco a pouco ela parecia perder o controle e passou a avançar sobre mim com tudo. Sua força misturada ao desespero e vontade de matar havia aumentado tanto quanto a minha. Eu mal pude me defender, sendo obrigada a recuar a cada novo ataque fulminante. Ela conseguiu cortar meu braço e ferir levemente minha cintura e coxa, estava começando a perder para o medo!

Em um resmungo, concentrei minha mente em um dos colares em meu pescoço. Pude sentir ele vibrar e esquentar um pouco enquanto sua magia era lançada. O meu Colar D’moon era capaz de erguer uma barreira a minha frente e por algum tempo era impenetrável. Isso a dracaenae descobriu quando tentou atacar-me com um golpe em X com sua espada. Só então pude recuperar um pouco de meu fôlego. Ao olhá-la, estava com um brilho diferente no olhar, minhas íris havia se tornado um tom roxo profundo emitindo uma onda de ódio. Ao encarar-me as sensações da dracaenae foram mudando rapidamente. O ódio tomava meu corpo, uma sensação da qual não gostava, mas em luta me deixava em maior vantagem. Era esse o efeito do ódio destruidor. A mulher dragão a minha frente recuou e vacilou, foi o suficiente para eu desfazer a barreira que meu colar criou e retornar ao ataque com o ódio ainda correndo em minhas veias. Meus golpes eram diretos, a dracaenae apenas recuava e tentava se esquivar, suas tentativa foram em suma falhas. Havia acertado o ombro e a perna dela com estocadas perfuradoras. Cansada disso tudo, girei meu corpo e segurei minha espada para conseguir dar um longo corte transversal, de baixo para cima, acertando desde o quadril esquerdo até o ombro direito. Posicionei-me novamente, segurando a empunhadura com ambas as mãos, dei um passo a frente em compasso em que aplicava um golpe direto e reto com a espada, penetrando a lâmina do peito até as costas da draacenae.

Estava ofegante enquanto encarava os olhos monstruosos a minha frente. Não piscava ao passo em que via o olhar do meu inimigo perder o foco e poeira dourada começar a levantar. Quando o corpo da dracaenae finalmente sumiu, o peso de minha espada fez com que a ponta tocasse ao chão. Respirei fundo e deixei que a arma transformasse novamente em um totem de quimera. Mas ainda tinha coisas a fazer. Aquela rua era um lugar basicamente residencial, os monstros pouco ligavam para isso, mas havia famílias vivendo ali. Crianças assistindo a desenhos animados ou fazendo desenhos fantasiosos. Deuses! Corri até a padaria para verificar se todos estavam bem e ajudei a recuar.

Minha missão ali já não era ir para a linha de frente combater os monstros. Iria ficar mais na retaguarda, ajudando aos humanos a evacuarem quando preciso. Eles não faziam parte dessa guerra infama que acalentava a história dos semideuses. Se tivesse de lutar, lutaria, mas iria priorizar a sobrevivência das famílias que ali moravam. Haviam outros campistas para enfrentar os monstros, mas quais iriam fazer como eu e defender a pessoas desconhecidas?

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Mensagem por Hefesto Qua Set 19, 2012 12:53 pm

Código:
notes • as peças que ''achei'' foram as duas engrenagens especiais, no caso de qualquer dúvida.

NOTA: Foi especificado que as peças estariam com os ciclopes em si. Para não desconsiderar o jogador, considerarei apenas uma das engrenagens com um dos cães infernais. As demais peças estarão em poderio dos ciclopes apenas.

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Mensagem por Jin A. Fallen Qua Set 19, 2012 5:25 pm


Bronx: Training with Cyclops

Two eyes operate more than one


Caça e caçador, presos numa mesma dança frenética e repetitiva. Encarando-se com o fulgor da raiva e do medo, os dois preparavam suas armas para o que poderia ser sua última chance de se manter vivo. Estratégia, estratégia. Quem atacaria primeiro?

Já não restava mais tempo. Lançando-se de encontro ao ápice da batalha, os dois oponentes brandiam suas armas. Tamanha fúria dos combatentes não podia ser medida. Um corte. Qual seria o primeiro a cair? Ambos respiravam ofegantes, encarando o enorme muro que mantinha a luta no epicentro da arena. De um lado um semideus corajoso, do outro, uma criatura acabada. Os mesmo mantinham-se imóveis. Agindo por seu próprio extinto, a criatura de pele e olhos negros, lança um ataque fulminante ao menino de cabelos ruivos que parecia manusear com maestria a afiada lamina que segurava. Guiado por sua bravura e justiça, o semideus gira quase que em resposta ao contra-ataque do Cão Infernal, rasgando seu rosto e dilacerando sua carne. Impossibilitado de continuar, a criatura se contorce e em seguida, explode em pó dourado.

O semideus observava aturdido seu feito, ou talvez, estivesse esperando algo mais. Ledo engano. A luta já fora decidida e o inimigo, derrotado. O filho de Nêmesis reunia forças para se manter de pé, mas mesmo assim lutava para chegar ao portão que lacrava a arena.

- Hmph. – Soltava.

Em meio a tropeços, o semideus finalmente chega ao lado de fora da arena. Recolhendo seus pertences, caminha sorrateiramente até a enfermaria onde muitos assim como ele, deveriam estar esperando o devido tratamento.

- Jin! – Ouve ao longe.

Seus músculos contraiam-se automaticamente ao ouvir aquela estridente voz sibilar aos seus ouvidos, causando uma dor imensurável aos seus nervos. Tamanha era a dor que o pobre Jin já não podia organizar seus pensamentos. Mas que outra escolha teria se não atender ao chamado? Virando-se para o lado em que a voz o pegara de surpresa, o jovem surpreende-se ao deparar-se com a estranha criatura que se opusera a lhe parar em meio a sua ida a salvação. Ao contrário do que você acaba de imaginar, a criatura não se parecia nada com aquilo que Jin outrora havia enfrentado. Pelo contrário. Na primeira observação o mesmo poderia ser facilmente confundido com um humano, se não fosse pelo simples fato de possuir pés peludos e cascos.

- Ah, você... – Suspirava Jin, em sinal de desapontamento.

O sátiro sem entender prosseguia, sem quaisquer questionamentos.

- Tenho algo especial para você. – Numa pausa despretensiosa, o sátiro tomava formas para começar o seu discurso. – Pelo que se tem notícia, Hefesto está a recrutar semideuses para recuperar certos itens roubados por alguns ciclopes. Não se sabe ao certo onde as mesmas se encontram, mas acho que deva começar pelo Bronx, até onde eu sei está ocorrendo uma série de “incidentes” naquela região. Seja rápido, nesta busca você não estará sozinho, outros semideuses também aceitaram a missão. Argos estará esperando por vocês ao pôr-do-sol, mas confesso que poderia tomar um caminho um tanto “mais rápido”, se é que você me entende.

Jin nem reparara o tom tipicamente sarcástico que o sátiro usara, mas sabia muito bem o quão importante essa missão seria. Mas antes o mesmo sabia que deveria tratar seus ferimentos ou suas chances de voltar vivo estariam seriamente reduzidas.

- Tudo bem, diga-me para onde tenho que ir. Aceito a missão.

Ouvindo atenciosamente as recomendações do sátiro, Jin segue em direção a enfermaria. Não demorava muito e Jin já se sentia bem revigorado para partir para o seu novo desafio. O semideus não sabia o que esperar daquela aventura, mas tratando-se de um pedido do próprio deus das forjas, nenhuma precaução deveria ser ignorada.

Chegando ao seu chalé, Jin entra como um raio, guiando-se pelo seu extinto entre as várias camas que se posicionavam uma ao lado da outra em meio ao chalé. A decoração do chalé de Nêmesis variava entre estátuas da deusa, balanças e outros artefatos que representavam a grandiosidade da deusa da Justiça, do destino e da vingança. Usando de movimentos ágeis, Jin trocava-se velozmente enquanto reunia todo o equipamento que iria precisar. Em pouco tempo tudo estava pronto e tomando coragem, o filho de Nêmesis sai de seu chalé em busca do confronto ao seu destino.

Tomando cuidado para não ser visto, Jin esgueirava-se sorrateiramente por entre chalés e instalações de treinamento que compunham o acampamento. Toda a discrição seria necessária para que ninguém o seguisse. Não demorava muito até que o semideus chegasse ao local em que fora guiado pelas recomendações do “bode” que encontrara há algumas horas.

- Argh!

Um terrível cheiro de estrume e comida estragada invadia as narinas do pobre Fallen, que recuava quase instantaneamente. O cheiro forte quase era capaz de induzir seu vômito, mas tampando seu órgão olfativo com o auxílio de uma das mãos, o semideus prosseguia a procura do meio de transporte que o ajudaria a chegar em segurança ao Bronx. Após caminhar mais alguns metros, Jin finalmente percebera onde estava. Coxos, celas e estrume. Um estábulo claro. Aquele lugar trazia boas lembranças do lugar do qual viera ao menino, lembranças que tinha a certeza que jamais retornariam. Uma esfera de monotonia e solidão quase tomara o coração do garoto, mas o mesmo sabia que havia algo mais importante a ser resolvido e não havia tempo para contratempos. Tomando de um pégaso aleatório, o garoto prepara-se para dar início ao vôo que o levaria ao lugar desejado. Mesmo nunca tendo montado em uma espécie de cavalo alado, Jin manuseava as rédeas com maestria, guiando o cavalo até a parte externa do estábulo. Reunindo ar em seus pulmões, o semideus dá os comandos ao eqüino que tomando impulso lança-se ao ar, carregando consigo o filho de Nêmesis.

As primeiras horas de vôo pareciam completamente tranqüilas, com o auxilio de ventos calmos e pouca neblina. Mas a sorte do pobre rapaz estava para mudar. De uma hora para outra, o céu antes calmo agora se tornara um verdadeiro pandemônio, fazendo o filho de Nêmesis repensar seriamente na escolha que fizera. Maldito sátiro, resmungava o garoto envolto por seus próprios pensamentos. Segurando com firmeza as rédeas do animal, Jin mergulha na direção do solo. Para um humano comum tal ação descreveria um fim trágico, mas para um semideus aquilo representava o que poderíamos chamar de “risco necessário”. A velocidade aumentava à medida que se aproximavam do solo, não havia escapatória. Porém, brandindo suas asas o pégaso despenca com louvor ao chão, utilizando-se de um pouso perfeito e viril. Assustado, Jin salta das ancas do cavalo.

- Uffa, foi por um triz. – Dizia o jovem, afobado.

Uma pausa para respirar. O vôo fora cansativo, e atenção fora tanta que o semideus se esquecera totalmente do tempo. Elevando seu pulso até a altura de seus olhos, o semideus observava o pequeno mecanismo que envolvia seus pulsos. O mesmo era composto de dois ponteiros ligados por um mesmo centro, que pareciam estar sincronizados. Já são quase oito horas, refletia Jin. Recuperando seu fôlego, o semideus retoma seus pertences antes presos a cela do cavalo. O local o qual estavam agora, não parecia nada com a tão sonhada Nova York dos filmes que vira quando criança. Casas destruídas, pedaços de lataria, carros abandonados. Num grito desesperado, o jovem de cabelos ruivos procura respostas para toda aquela bagunça.

- Olá! – Gritava. – Tem alguém ai?

Sem resposta, Jin continuava a caminhar por entre as escuras e monótonas ruas que compunham o Bronx. Quieto demais pensava o garoto. Quase de surpresa, um ensurdecedor barulho do tilintar de metal ecoava sobre o Bronx. Mais um e mais um. Quem seria o causador de tamanha desordem? Dando continuidade a sua caminhada, o semideus olhava atentamente cada canto, cada beco e cada detalhe. Manter a calma seria algo decisivo, mas nada que suas raízes não resolvessem, pois afinal o equilíbrio fazia parte de sua doutrina. Calmamente, o filho de Nêmesis levava suas grossas mãos até a bainha de sua espada, retirando-a. O brilho produzido com o contato da luz do luar com a afiada lâmina da espada era quase hipnotizante.

- Ora, ora. O que temos aqui...

Ecoava uma estranha voz da profunda escuridão que protegia os becos do Bronx. Seguido de mais um tilintar de metais, uma figura sombria e extremamente gigantesca deixava o local de onde espreitava. Se não fosse pelo seu tamanho, poderia ser facilmente confundido com um humano gordo. Espera. Havia algo mais. Seu rosto não estava completo. Guiado por apenas um globo ocular que compunha sua visão, a figura monstruosa fitava atentamente o semideus. Uma leve expressão sarcástica podia ser percebida com a estranha combinação dos movimentos da boca e do único olho que a criatura possuía. Ciclope, sussurrava para suas próprias idéias.

- Eu esperava algo com um pouco mais de “carne”, mas acho que não posso deixar esse pequeno petisco escapar, não é mesmo?

Quase enjoado, Jin balançava sua cabeça repetitivamente. A idéia de ser engolido ou morto por aquela criatura não passava nem por um centímetro por sua garganta. Sabia que deveria fazer alguma coisa, pois morrer definitivamente não era uma opção.

O ciclope avança sobre o corpo do garoto. Num movimento ágio e corrido, Jin arranca o bonito colar que carregava no pescoço e eis que no mesmo instante, o mesmo transformava-se num formoso e indestrutível escudo de prata. Assustado com o que o garoto acabara de fazer, o ciclope brande um enorme martelo que acabara de arrancar de sua cintura. Ainda mantendo a calma, o filho de Nêmesis avança numa corrida insana até o ciclope, que parecia não acreditar no que estava vendo. Mas de nada valeria a coragem do semideus. Em questão de segundos eis que o mesmo lançado como uma simples pedra contra uma das grossas paredes de concreto que formavam a base das casas humildes do Bronx. A força do golpe do ciclope era quase esmagadora e talvez, se não fosse o resistente escudo que o garoto carregava, teria sido mortal. Jin mal podia sentir seus ombros, a dor era imensurável. Aquele seria o fim do destemido justiceiro? Não. Sua força de vontade era maior. Jin acreditava que sua existência tinha um propósito, ele tinha o dever de levar a justiça a aqueles que espalhavam a desonra. Força e fúria pareciam brotar do interior do seu ser, e o semideus aos poucos se recuperava. Num tom ríspido e expressão de desdém, o ciclope mantinha uma pose vitoriosa.

- Veja bem, achou mesmo que poderia me derrotar? – Pausava o mesmo, para uma gargalhada. - Brevemente os ciclopes terão poder absoluto e vocês, deuses e semideuses irão perecer perante o nosso poder!

Uma expressão irônica marcava o belo rosto do menino, que apoiado sobre a mesma parede na qual fora jogado, observava minuciosamente cada detalhe que compunha a estrutura repugnante do ciclope. O mesmo parecia não importar-se com a recuperação rápida do garoto, muito menos parecia surpreendido.

- O que foi garoto? – Retrucava. – Terei de lhe matar para poder arrancar toda essa sua coragem?

Nada que a criatura pudesse dizer ou fazer parecia mudar a expressão rude que o garoto tomara para si. Agora apoiado só por suas pernas, ele andava vagarosamente na direção do ciclope que o encarava. Não era uma distância muito grande até que o menino pudesse ficar novamente cara a cara com seu inimigo. Poderia estar dando um próximo passo para a morte, mas sabia o que deveria fazer. Estava no seu sangue, no seu coração. Num movimento involuntário, Jin avança sobre o inimigo vorazmente, iniciando uma dança furtiva e perigosa. Sem nada entender, o ciclope toma para si novamente seu martelo preparando um novo ataque fulminante. Em resposta ao contra-ataque da criatura, Jin mune-se com o anel que havia trago consigo. O mesmo era feito de um material puramente dourado e cintilante; em seu centro, um enorme rubi lhe era acrescentado. Se bem conhecia o efeito daquele item, a façanha iria lhe conceder certos privilégios para lançar um ataque mortal ao ciclope. Sem demora, Jin aponta o anel na direção dos olhos do ciclope que parecia imóvel perante o semideus. Deu certo, pensava o garoto. Ativando o bracelete que havia trago consigo, ele lança três dardos na região superior do ciclope, atingindo em cheio sua visão.

O ciclope urrava de dor. Desesperado, ele parecia contorcer-se de dor embora não estivesse caído ainda. Jin não parecia satisfeito, correndo contra o tempo, ele brandia sua espada na direção da perna do ciclope. Em questão de segundos a lâmina atravessa fulminantemente a grossa carne do gigante, tombava perante o filho de Nêmesis. Ainda assim, o semideus não parecia satisfeito, era sua única chance de encontrar a localização das peças roubadas da forja de Hefesto. Há passos lentos, Jin aproximava-se com cautela do rosto manchado de sangue e sujeira do ciclope que gemia em ódio e dor. O semideus temia que tivesse exagerado um pouco, mas mesmo assim desafiava-se a lançar uma pergunta ao ciclope:

- Acho que toda aquela pose não passava de palavras, não é mesmo? – Falava em tom irônico. – Contudo preciso da sua ajuda.

Mesmo sofrendo, o ciclope ainda reunia forças para o que poderia ser sua última gargalhada.

- Acha mesmo que eu irei lhe ajudar garoto? Sou um ciclope, não um traidor. Eu posso morrer aqui, mas existem outros como eu que lutarão por nossa causa. Vocês são vermes, assim como seus progenitores!

Tais palavras apenas supriam ainda mais a raiva que o jovem guardava dentro de si que mantinha a calma a todo o momento. Com sua espada ainda em mãos, só havia algo que poderia fazer. Brandindo sua lâmina aos céus, Jin sussurrava as últimas palavras que o ciclope iria ouvir.

- Riposa ... in pace.

Deixando que a morte carregasse aquela criatura, Jin deixa que a espada desça até o pescoço da mesma que explode quase que instantaneamente deixando apenas um grande punhado de poeira dourada que demarcava aonde segundos atrás um grande pedaço de carne havia estado. A justiça havia sido aplicada. Mas aonde aquela batalha implacável o havia levado? O que deveria fazer agora?

Devolvendo sua espada de volta a bainha, Jin procura vestígios de sua recompensa. Nada além do grande martelo que o ciclope carregava... Espere! Aproximando-se cautelosamente, o semideus tateia um médio objeto escondido por entre os morros de pó dourado. Tinha a forma de um pequeno interruptor, seria aquilo a fonte para que o mecanismo que Hefesto estava a criar funcionasse. Teria ele achado a peça-chave para o sucesso da missão?


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Última edição por Jin Fallen em Qui Set 27, 2012 5:14 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Leon Kennedy Qui Set 20, 2012 11:50 am

Devido ao grande calor que fazia no acampamento, mesmo sendo inverno, muitos dos campistas se deliciavam em um refrescante banho de mar. Eu não fazia parte desse grupo, pois não gostava muito do mar e estava me sentindo atordoado, isso porque o calor intenso me fazia mal. Mantinha-me deitado em minha cama, no chalé referente a minha mãe, Hécate, a Deusa da mágia. -Que calor insuportável é esse. Assim eu vou derreter. Acho melhor eu tomar banho para me refrescar. Levantei-me da cama e fui até o banheiro. Tomei um banho bem demorado, ficando horas de baixo do chuveiro. -Que delicia. Meu corpo era tomado por uma sensação refrescante, enquanto pensava no que fazer após eu terminar meu banho.

Eram mais ou menos umas 3:00 da tarde, eu estava lendo sentado em minha cama quando comecei a escutar um falaório fora do chalé. -Mais que bagunça e essa que estão fazendo lá fora. Dei um pulo da cama e corri até o lado de fora. Lá eu via varias pessoas correndo até a casa grande, sem entender nada parei um filho de Apollo que estava voltando de lá. -Ei filho de apollo. O garoto se virou para mim tomando um susto, pois eu não tinha muito o habito de falar com quem eu não conhecia muito bem. -Diga filho de Hécate, o que queres comigo? Olhando serenamente para ele, perguntei. -O que está acontecendo. Olhando para mim, o garoto respondeu o mais resumidamente possível. -Está acontecendo um ataque em Nova York, estamos sendo mandados para lá na intenção de pararmos com o ataque de algumas criaturas. Acho melhor você se preparar para ir nos ajudar. Mantendo minha calma aparente fui logo agradecendo pelo recado. -Obrigado. Eh pode deixar que vou me preparar o mais rápido possível. O filho de Apollo saiu correndo dali seguindo em direção ao seu chalé, enquanto eu corri para dentro novamente indo até minha cama, onde se encontrava meus objetos. Troquei de roupa, vestindo uma bermuda e uma camiseta mais refrescante, e peguei meus itens de patalha, os quais eram, meu cajado e minha corrente. Enrolei ela em meu tórax, do ombro esquerdo até a parte inferior de baixo do meu braço direito, em uma posição diagonal. Meu cajado, estava preso na corrente bem nas minhas costas. -Hora de ir. Equipado, corri até o local onde estava a van de Argos, o motorista do acampamento.

Dentro da Van, muitos campistas falavam juntos, não dava para entender ninguém naquela bagunça toda, mas eu me mantinha calado durante a viajem inteira. Não gostava muito de falar sem necessidade. Meu pensamento estava somente no acontecimento em New York. Já eram umas 4:30 quando o carro parou em um bairro. Fomos instruidos a ficar atentos, pois aquela altura poderiamos ser pegos de surpresa a qualquer momento. Observei varios dos campistas se separando um dos outros, alguns até fazendo dupla para não morrerem facilmente. -Acho melhor eu ir sozinho mesmo. Comecei a caminhar para longe do carro, seguindo rumo a uma viela ali perto. -Acho melhor eu usar uma ajuda, não to afim de morrer aqui. Empunhei meu cajado com a mão direita e deixei que meu dimon saisse de meu corpo, transformando-se em um cão para farejar alguma criatura por perto. Andei pelo bairro durante vários minutos, mas não achei nada. -Será que estou no local certo?! O calor ainda estava muito intenso, e cada vez mais me sentia cansado. Resolvi ir até uma pequena loja de bebidas ali perto. Meu dimon ficou de guarda na porta enquanto eu falava com o caixa da loja. -Olá meu senhor, será que pode me arranjar uma garrafa de água? Olhando para mim ele respondeu. -Sim meu jovem, só um momento. O senhorzinho saiu de perto indo até a geladeira, pegou a água e voltou até mim com ela na mão. -Aqui está meu jovem, é apenas dois dólares. Peguei a garrafa e agradeci ao caixa deixando o dinheiro sobre o balcão. -Obrigado meu senhor. Sai do local bebendo minha água e e ficando ao lado do meu dimon.

Meu dimon ainda estava em forma de um cão e farejava alguma coisa. Estavamos em uma viela, longe da loja onde haviamos parado para beber água. -O que é isso? Esses ruidos, esse cheiro de enxofre. Dicks, pode me dar uma forcinha? Dicks era como eu chamava meu dimon, e ele começava a latir repentinamente em uma direção. Virei-me até a mesma com meu cajado na mão direita, e comecei a caminhar com passos lentos até lá. Ouvia um grande estrondo, como se algo houvesse acertado varias latas de lixo ao mesmo tempo. Dicks começou a correr entrando em uma esquina, enquanto eu, ao vê-lo correr fiz o mesmo. -O que foi Dicks? Fui pego de surpresa pela criatura a minha frente. Um cão negro, que soltava fumaça pela boca e tinha os olhos da cor de fogo. Ele estava a minha frente enquanto Dicks latia para ele. -Droga, nada bom, nada bom. Comecei a dar pequenos passos para trás me afastando daquela criatura. Será que eu morrerei? Já está na minha hora? Se depender de mim, a resposta será não!!

Senti um frio na espinha, uma palpitação no coração e talvez um pouco de medo. Não sabia se ficava e lutava ou saia correndo. Mas se eu fizesse um dos dois, o cão provavelmente viria ao meu encontro. Então tomando folego e me acalmando, tomei minha decisão. -Senhor Dicks, hora da luta!! O cão infernal começou a caminhar em minha direção enquanto eu dava alguns passos para trás. Em um movimento feroz, ele rapidamente começou a correr em minha direção. Se ele pulasse em mim eu estaria em grande perigo, mas então tive uma ideia que iluminara minha mente em um flash. Olhando para o senhor Dicks a minha frente eu disse. -Senhor Dicks! Leão!! Em um movimento repentino, meu dimon se transformou de um cão para um grande leão feroz, e assim que o cão infernal saltou em minha direção, senhor dicks o interceptou no ar se agarrando nele. Os dois se enroscaram rolando no chão enquanto eu dava alguns saltos pequenos para trás me afastando um pouco deles. Olhando para eles eu dei um grito rápido para o senhor Dicks. -Senhor Dicks! Pássaro! Aquele comando fora dado para que meu dimon se afastasse do cão, deixando-me livre para um ataque. Aproveitando que o cão estava caido no chão, disparei três esferas mágicas em seu flanco, saidas do meu cajado. Mas o meu ataque não fora muito forte ao ponto de feri-lo gravemente. Meu dimon estava sobre minha cabeça em forma de pássaro. O cão infernal se levantara do chão e começava a correr em minha direção novamente. Um salto, um comando e um cão novamente caido no chão. Assim que ele saltara em minha direção, dei a ordem ao senhor Dicks para que ele se trasformasse em um gorila enquanto estava no ar, deixando-se cair sobre o corpo da criatura. -Isso mesmo senhor Dicks. Agora volte para um pássaro. O em um movimento rápido, meu dimon começou a voar novamente pairando a uma certa altura sobre o cão. Disparei mais uma vez três esferas magicas no cão, o machucando mais um pouco. Ele se levantou do chão, mais lentamente, e voltou a me atacar, correndo em minha direção com uma ferocidade inexplicável. Rapidamente, dei um novo comando ao meu dimon. -Senhor Dicks, gorila novamente. Senti um calafrio repentino, agora sim eu iria morrer se eu ficasse parado. Assim que senhor Dicks pulou em cima do cão, o mesmo entrou nas sombras escapando do ataque. Para me atacar, ele saiu das sombras com um salto e sua boca cheia de dentes afiados vindo em minha direção. Foi com puro reflexo que consegui me esquivar. Dei um salto para esquerda com toda força e velocidade que eu havia. O cão acabou passando direto, batendo com o fucinho bem na parede que estava antes atrás de mim. -Acho que não consigo mais fazer isso. Um grunhido forte foi dado pela criatura, a parede, veio abaixo em cima dele, enquanto eu, com meu cajado na mão, disparei mais uma vez minhas esferas magicas em sua direção. O cão ainda se mexia, com muita dificuldade, mas foi o suficiente para sair de baixo dos escombros. Meu corpo já estava exausto, tremendo e quase não conseguia me movimentar. O cão, estava cambaleando, quase caindo no chão, mas ainda queria me atacar. Olhei para meu dimon, que estava a três metros de mim, e dei um novo comando. -Senhor Dicks, acabe com isso. Rinoceronte. Ele se trasformou e deu um impulso correndo em direção ao cão. Mais uma vez, a criatura recebera um golpe intenso em seu flanco, lhe impulsionando contra a parede, fazendo-o adentrar em um prédio. -Isso! Esfoçando-me, levantei do chão, fui até o cão infernal, que agora quase não tinha forças para se levantar, e trasformando meu cajado em uma espada, dei o golpe de mizericordia em sua cabeça. -Morra!! Foi uma sensação de alivio a qual eu senti, ao sentir a lâmina de minha espada sendo fincada no crâneo da criatura. -Finalmente, tudo acabou! O cão se desfez em pó, deixando no ar o forte cheiro de enxofre. Olhando para meu dimon, eu disse. -Vamos embora. Vire um cavalo, estou cansado de mais para andar. Não queria continuar ali, esperando para ser atacado por um novo monstro, minha parte eu já fizera e tentar encontrar mais outras criaturas no estado em que me encontrava, seria suicidio. Fiquei então na retaguarda, observando as pessoas que precisariam de minha ajuda.

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Mensagem por Robert E. Leviossa Qui Set 20, 2012 4:45 pm

Tonight... The Bloodshed will be... Interesting...
Após muito tempo sem fazer algo de útil, algo aparece em mãos para ser feito, numa bela manhã no acampamento, Robert fazia o que ele adorava e fazia de melhor, dormir, o rapaz era bastante ignorado pelo seus irmãos, principalmente por ser o mais calmo e frio do chalé. Este começa a despertar lentamente com seus cabelos brancos a frente deu rosto o cobrindo-o completamente, o jovem não gostava muito de mostrar seu rosto aos seu irmãos, tampouco para outros, este caminhava com suas roupas para o banheiro calmamente onde toma seu banho, escova os dentes e põe seu traje e sua máscara cobrindo o lado esquerdo de seu rosto apenas deixando suas orbe cinza direita a mostra e parte de sua sobrancelha. Este se retirava do banheiro calmamente indo ao refeitório pegar uma coke diet para este e voltando ao seu chalé com a latinha em mãos, este adentro o chalé e indo em direção ao seu guarda-roupa, retira sua máscara e bebe a Diet Coke tranquilamente e bem calmamente abrindo a porta do móvel, observando sua espada jogada perto das roupas, suas luvas ao lado das botas e um colar que não usara a tempos pendurado perto do espelho, este pega ambos os 3 colocando sua espada presas nas costas, e seu cordão por baixo de seus trajes, após isso se retira procurando algo o que fazer no local. Quando saia do chalé este escuta um pequeno barulho, e quando olha para cima vê Delyus, vindo em sua direção com uma cara feliz e completamente travessa pousando em seu braço, como era filhote não pesava muito. O mesmo ficou caminhando com Delyus em seu ombro pelo acampamento a procura de algo decente a se fazer, até que um campista vem até este, dizendo ser filho de morfeu também e que começa a falar com ele:
- Quíron deseja falar imediatamente com você... Vá até ele e boa sorte... irmão... Se é que posso lhe chamar de irmão...
Este ficou vendo seu irmão se afastando rápidamente dele, não se sabia por que de ser o único filho de Morfeu que era odiado por todos os outros, talvez por sua personalidade fria de mais, mas ele ignorou por este momento e se dirigiu rapidamente aos aposentos de Quíron. Chegando lá, Quíron olhou para o garoto e começou a explicar toda a situação que ocorreu com Hefesto, que acabara sendo roubada por uma horda de monstros e falou para que eu fosse para NY, recuperar os itens que haviam sido roubados e os devolver a Hefesto com urgência. Este bocejava enquanto Quíron explicava e fez um sinal positivo com o Polegar com os olhos ainda meio cerrados pelo sono, e sai de seus aposentos calmamente indo em direção ao estábulo. Chegando lá, este começa a observar os pégasos que se encontravam lá, este sobe em cima de um e pede para que Delyus se segure firme em seu ombro, após isso, peço para que o cavalo alado levante voo e se dirija rapidamente, mas não tão rapidamente para New york. Na viagem, o rapaz ficava a observar a paisagem da altura que o Pégaso estava, era uma paisagem que podia entediar a viagem completamente, mas como não havia nada mais a se fazer, tinha que ficar observando a paisagem, até que o mesmo começa a pensar em bolar um plano de ataque para quando chegar lá ficar pensando no que fazer, um passo a frente é sempre melhor que ir de cara limpa. Este fica pensando sobre alguns passos a dar quando chegar em new york, este se via próximo de lá, mais uns 30 min de viagem ele chegaria lá. 30 min depois este chega a cidade a sobrevoando calmamente se dirigindo para o local onde está ocorrendo os ataques em NY, este pede para o Pégasus passe num voo rasante bem próximo ao chão num beco completamente escuro e depois se esconda para caso eu precise dele novamente, chegando no beco eu salto do pégaso caindo ao chão me agachando e vendo-o voar em direção as núvens se camuflando . O rapaz começa a andar calmamente pelo beco escuro tentando não ser visto, retirando a espada da bainha com calma e observando as ruas do recinto para ver o que estava ocorrendo ao certo no local. Não se passava 5 minutos e este via ciclopes transitando pelas ruas como se aquilo fosse super normal, este balançava a cabeça com um sinal negativo e ficava observando aquilo até que um dos cyclopes nota uma pessoa com uma calça branca e no final negro, um casaco branco todo trajado com detalhes em roxo no casaco e na calça e uma máscara, é, ele havia notado o Robert, nada de se admirar, uma hora ou outra teria de ser notado. O Ciclope vem correndo na direção de Robert, que estava na frente de um prédio parecendo ser abandonado, este mandou Delyus voar para um lugar seguro, que era o teto de uma casa logo ao lado e ficou observando a possível luta. Vendo o cíclope vir na sua direção com tudo este começa a soprar pelos buracos de sua máscara um gás de morfina, fazendo com que o Ciclope teja a visão balançada e ficando um pouco tonto e vendo 3 ou 4 réplicas de mim inexistente em sua visão, então este simplismente pula para o lado deixando o Ciclope ir com toda sua força de encontro ao prédio batendo com tudo no edifício e voltando um pouco tonto pelo impacto e pelo efeito da morfina quebrando a parede do prédio, este se aproveita disso e faz um corte superfícial no peito do Ciclope, não tendo muito efeito, e este dá uns pulos para trás aproveitando-se da velocidade extra que seu cordão o garante. Após o Ciclope se recuperar da tontura e recuperar sua visão voltando-a ao normal, depois disso o mesmo voltou contra Robert com força total, este tentou se defender colocando sua espada na frente , porém foi inútil, o monstro havia arremessado a espada longe com o braço e me jogado longe junto caindo no chão depois de 10 metros com a espada 1 m de mim. Este se levanta rapidamente sem dizer nada apenas o observando com suas frias orbes cinzas, após levantar corre até a sua espada e a empunha e volta a ficar parado esperando o monstro realizar seu ataque. Quando o mesmo realiza-o e volta a vir para cima do rapaz, este desfere um golpe com a espada em seu braço esquerdo fazendo um corte grande escorrendo bastante sangue, porém o braço direito do monstro acerta o estômago de Robert o arremessando contra uma parede que quando o rapaz se colide o impacto fora tão grande que a parede ficou rachada, este se levantando bastante lentamente com dores na coluna e no estômago graça aos ataques, levanta segurando a sua espada mas quando ele olha em direção ao Ciclope este o via em sua frente e o agarrando pelo pescoço com suas duas mãos, sufocando o garoto. Delyus vendo aquilo não conseguiu ficar mais parado, voou em direção a luta, parou na telha de outra casa e arremessou uma esfera de chamas nas costas do monstro fazendo o gritar de dor pelas queimaduras mas ainda segurando o rapaz que estava tendo o risco de ter seu pescoço quebrado, logo ele lembra rapidamente das suas luvas, e as encosta nos braços do monstro e usando o poder delas fazendo com o que o Ciclope ficaste sonolento e logo adormece-se largando o rapaz que cai no chão sem ar e o cíclope no chão dormindo, após isso este começa a tossir e finalmente resolve falar algo:
- Cof... Cof... Maldito... Cof... Cof... Pagará por isso, e caro... Cof... Cof...
Então o garoto se levantou empunhando a espada ainda meio fraco e sem ar e tossindo bastante, mas encontrou forças e foi até o Ciclope aproveitando de estar dormindo e finca a sua espada no crânio do monstro, o levando a uma morte tranquila e rápida, por estar dormindo e não sentir a dor de uma espada atravessando seu crânio. Após isso, Robert cai sentado no chão aliviado e acena para o Delyus com o polegar levantado e com um olhar sereno e calmo, o Dragão vem até este feliz e pousa ao seu lado com sua cauda balançando um pouco demonstrando que está feliz. (Écompareiumcachorroaumdragão.) Após isto este nota perto do Cyclope caido e morto algo brilhando dourado, quando este chega perto, nota que ali havia uma Braçadeira de esteira, um dos itens roubados de Hefesto, este resmunga pegando a Braçadeira e a guardando e olhando aos redores vendo 2 famílias assustadas com o incidente, então este se aproxima deles e com o olhar pede para que eles vão embora que ele ficaria observando o local para manter a segurança deles, o menino toca o braço do rapaz e o agradece pela ajuda e vai embora com seus famíliares, Robert sorri por debaixo da máscara, mas depois volta a ficar frio pois o seu trabalho não havia terminado ali, tinha que socorrer mais pessoas indefesas naquela mesma situação.


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Mensagem por Adan Evans Sex Set 21, 2012 6:58 pm



Chegada e saída.





Por fim, o longo voo cessou, e ambos, campista e pégaso pousaram no acampamento, o cansaço de ir a Nashville e depois o Empire State deixara Adan um pouco irritadiço quanto ao sono que tinha, mas como de praxe, não descontava em ninguém.
Levou o equino de volta aos estábulos, e deixou que este se alimentasse e bebesse água, fez um afago no focinho do mesmo como agradecimento e então começou a caminhar novamente para o chalé de Hefesto, mas sua tranquilidade duraria muito pouco. Um alvoroço se fazia e campistas corriam armados para a colina, mas a certeza de um ataque no acampamento, Adan tinha, já que os sinos não estavam tocando.
— Fique aqui, DK, é mais seguro pra você. – disse ao filhote de gorila enquanto o encaminhava para o seu beliche dentro do chalé. Parou um dos seus irmãos o mais rápido que pode e o interrogou sobre o que estava a acontecer, e no ter de um suspiro calmo, seguiu com esse para a van já quase lotada de Argos, que assim que Adan entrou, arrancou com a mesma no sentido de Nova York.
Adan aproveitara para descansar na viagem o que podia, enterrou o boné nos olhos e cruzou os braços com seu irmão menor ao lado, não houve sonho, não houve visita ou predizer em sua mente, apenas o sono que não vira chegar ou passar, despertando quando a porta da van era aberta, e os outros campistas irromperam aos brados e já armados contra os ciclopes e dracaenaes, e as massas negras de pelos que eram aqueles cães infernais. Demorou-se mais um pouco, e então seguiu para fora observando tudo a volta naqueles passos lentos e um tanto quanto cansados, até que um dos ciclopes golpeou o irmão que lhe servira de informante também naquele meio, foi então que o sangue fervilhou dentro do filho de Hefesto, e este sacou suas espadas curvas feitas de pura prata sagrada, direcionou-se rapidamente para o ciclope, e agora faria este parecer migalhas ao que golpeasse. O caolho não vestia muito mais do que uma tanga, e trazia um tacape, o qual balançava frenéticamente tentando acertar os campistas a volta, e Adan, logo estava perto o suficiente desse para lhe desferir um golpe certeiro, quando o monstro o percebeu, e socou em resposta jogando o campista para trás. Bufou, aquilo havia doído um pouco e tal monstro pagaria pelo seu feito. Irrompeu uma segunda vez contra este, mas agora fazendo curvas e outros movimentos táticos de forma a confundir aquele único olho que o investigava o mais rápido que podia, mas não o suficiente para o corpo responder da mesma maneira, e foi onde Adan deslizou por baixo das pernas do mesmo e golpeou com Agnis e Rudra de forma maestral a deter os movimentos daquela coisa enorme um pouco mais. O ciclope urrara, e por instinto forçara mais de um campista – inclusive o devoto de Hera – a se afastar um pouco para não ser golpeado por aquele tacape, e não bastasse, agora este pegava um carro pelo seu eixo e arremessava no centro da batalha, alguns tentaram conte-lo, mas era inútil contra sua força e peso descomunais. As costas do monstro ficaram então a mostra para o rapaz que não pensou duas vezes para virar suas laminas e lançar-se naquela direção. Cravou ambas nas costas do monstro e rasgou até que estas saíssem por si, e então, juntando as laminas pela empunhadura, as girou em fúria fazendo retalhos por entre o sangue e as chamas do monstro que agora se transformava em pó.
Adan olhou para tudo aquilo, e os monstros já estavam quase contidos, o cansaço o dominava, e o obrigou a recolher suas armas. No meio do pó dourado, algo brilhava, e o filho de Hefesto não hesitou em alcançar o item, que agora era sua posse. Uma das engrenagens especiais do pai. Riu-se um pouco daquilo, e voltou para a van enquanto os outros campistas não terminavam.










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Mensagem por Hefesto Sex Set 21, 2012 7:02 pm

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Mensagem por Caleb Di Laurentis Sáb Set 22, 2012 1:15 am



“Hefesto foi roubado!” Diziam as vozes no chalé de Hécate, todos estavam extremamente agitados tentando imaginar como um Deus poderoso como Hefesto havia sido vitima de tal proeza. Várias bocas repetiam a mesma pergunta: “O que teria sido forte o bastante, ou esperto o bastante para conseguir enganá-lo?”.
Caleb ouvia tudo em silêncio, acariciando seu cão de três cabeças, Triskle, enquanto seu Dimon, na forma de um gato preto, dormia em seu colo. Em sua mente imagens fantasiosas sobre o furto corriam sem freios. Imaginava Hefesto amarrado e amordaçado enquanto criaturas grandes e risonhas apontavam seus dedos para ele, rindo até ficarem sem fôlego. As mesmas criaturas levavam souvenires do Deus das forjas para os filhos, onde entregariam colocariam as mesmas em exposição e contariam histórias envolta da fogueira. “E ele ficou lá, amordaçado e preso enquanto a gente...”
Seu devaneio foi interrompido pela voz estridente de sua meia irmã, piscou algumas vezes para se livrar da imagem cômica que ainda passeava em sua mente, e se viu como o centro da atenção. Todos seus meios-irmãos olhavam para ele, o que o fez se sentir instantaneamente desconfortável.
_ Me desculpe _ Disse, pigarreando para limpar a voz _ Poderia repetir o que disse?
Acostumados com sua imaginação fértil, os semideuses que o encaravam simplesmente soltaram suspiros e muxoxos enquanto balançavam a cabeça.
_ Eu disse que você foi convocado para recuperar os itens do Hefesto. Argos vai levar um grupo de semideuses com uma van, e ela vai sair daqui a alguns minutos então é melhor se apressar.
Arrumou-se apressadamente, vestindo sua calça jeans escura o par de botas negras que havia ganhado de aniversário, uma camiseta roxa sem estampa e um longo, e também negro, sobretudo. Deixou Triskle sobre sua cama, explicando para ele que a batalha seria feia demais para um filhote sem treinamento, só então pegou seu equipamento, o cajado comprido e o grimório de feitiços. E então saiu para fora do chalé e correu, assoviando para que seu Dimon o seguisse, em direção a van.
~*~*~*~*~*~*~*~*~*~
Vários semideuses espremiam-se na van, enquanto a criatura fazia com que a mesma atingisse a velocidade máxima pelas ruas de Nova York, por isso todos soltaram suspiros aliviados quando a mesma parou no local indicado e fez com que todos saltassem rumo aos monstros. Foi explicado, enquanto eles ainda estavam no automóvel, que pouco tempo depois do roubo, várias criaturas surgiram no bairro do Bronx carregando as peças roubadas e deixando um rastro de destruição por onde passavam.
A noite se mostrava linda quando o filho de Hécate se aproximou do “Bronx Zoo”, o maior zoológico metropolitano do país. A lua prateada deixaria a noite perfeita por uma caminhada a beira da praia, mas, infelizmente, não era isso que ele poderia fazer. Fazia algum tempo que ele seguia as pistas que indicavam o caminho escolhido pelo ciclope, entre elas portas de carros amassadas, pegadas imensas na lama e vidraças destruídas. Passou, então, pelos grandes portões (que agora estavam amassados e arrombados) e se preparou para o combate.
O zoológico era puro caos. Animais agitados gritavam a plenos pulmões, enquanto outros choramingavam e se debatiam contra os vidros de segurança ou as grades de proteção. Caleb queria que eles parassem de fazer tanto alarde, ou poderiam acabar sendo feridos tanto pelo ciclope quanto por eles mesmos, mas, para que isso acontecesse, ele sabia que teria que se livrar do monstro, afinal, animais conseguiam ver através da névoa e sabiam que aquela criatura estava longe de ser inofensiva.
Um grito de horror pode ser ouvido, provavelmente vindo do guarda do zoo. O feiticeiro correu pelo zoológico, vendo que vários postes de iluminação haviam sido arrancados, até encontrar a dona do grito. A humana estava caída no chão, seus cabelos loiros haviam escapados do boné verde e agora a cercava, dando-lhe uma aparência quase angelical. Seu rosto era tranqüilo e calmo e indicaria que ela estava dormindo, mas ela não estava. A mulher estava morta. O sangue escorria pelo ferimento causado pela barra de ferro, que provavelmente havia sido retirada de alguma jaula, ainda cravada no seu abdômen, manchando a camiseta branca e atingindo o chão formando uma poça escarlate ao redor da bela humana que não devia ter mais de 25 anos.
Era um fato triste, mas ficar abalado com isso somente faria com que ele se desconcentrasse durante a batalha, fazendo com que ele cometesse algum deslize que acabaria por levá-lo para o mesmo lugar que a humana havia ido: O reino dos mortos. Não, ficar triste não adiantaria de nada e foi por isso que ele se obrigou a levantar do chão e seguir rumo ao monstro.
Seguiu até o bosque que ficava no coração do zoológico, onde encontrou o ciclope (que devia ter aproximadamente 2,40 de altura e incontáveis quilos de músculo e gordura) batendo uma ferramenta brilhante contra as arvores. “É hora de agir” Pensou o rapaz, segurando suas armas com ainda mais força enquanto se aproximava silenciosamente. Apertou o grimório na mão esquerda e sussurrou a palavra mágica:
_ Caligine!
O nevoeiro começou a tomar forma na escuridão da noite fazendo com que fosse impossível de se enxergar qualquer coisa. Mas o feitiço não afetava em nada o filho de Hécate que possuía uma visão excelente quando a noite reinava. Foi capaz de ver o desespero da criatura quando a mesma se encontrou presa na névoa.
Apontou o cajado para o ciclope, que em desespero se chocava contra as arvores, tentando sair do bosque, conjurou as esferas de energia púrpura e disparou contra ele, fazendo com que elas explodissem ao entrar em contato com a pele amarelada do seu peito. A besta rugiu de agonia enquanto, e se virou para a direção do semideus.
Seguindo seu instinto ele partiu contra o filho de Hécate, agitando os braços a esmo, tentando acertá-lo. Mas, devido aos movimentos rápidos e a visão aguçada, o mesmo não era atingido por nenhum deles. A névoa se agitava com os movimentos do ciclope, que continuava a resmungar incapaz de formar palavras com sua baixa inteligência.
Se concentrou no cajado e o transformou em uma espada, mas antes que pudesse atacá-lo foi recebido por um ataque. Em um dos movimentos aleatórios o ciclope havia conseguido acertar o feiticeiro, que ao se focar na transformação do cajado foi pego desprevenido. A grande, e calejada, mão do monstro atingiu a face de Caleb, fazendo com que o mesmo ficasse zonzo e soltasse um grito de dor e surpresa. Ao ouvir tal som a criatura conseguiu se orientar e atingiu uma série de socos, finalizando com um golpe dado com as costas da mão que fez com que o semideus voasse longe, caindo contra as arvores.
Sua visão estava turva e sua boca provava o gosto do sangue, e ele ficou ali, sentado contra as arvores, feito uma boneca de pano. Conseguiu ver que seu Dimon estava na forma de uma pantera e atacava com empenho aquele que havia ferido seu dono. Ainda caído e zonzo viu o efeito do seu feitiço perder o efeito. A névoa se fora.
Caleb tinha que fazer alguma coisa, ou poderia sair da batalha bastante ferido, isso é, se conseguisse sair da batalha vivo... Cerrou os dentes e se levantou com algum esforço, sua espada havia desaparecido, provavelmente longe dele distante dele, o que significava que ele teria de lutar apenas com seus feitiços. Não desanimou, correu até o ciclope no exato instante em que seu Dimon-pantera conseguia fechar sua mandíbula na perna dele. O grito da criatura fez Caleb sorrir, aquele maldito iria pagar por tudo que havia feito. Abriu o grimório, visando aumentar o poder do feitiço que lançaria, e então fez três círculos com a mão direita, mirando no monstro que continuava a ser atacado pelo Dimon.
_ Procellae!
O vento frio da noite começou a aumentar e girar na frente do bruxo, criando um pequeno redemoinho que girou aumentando de tamanho e força até que um grande furacão tomou forma e foi atirado contra o monstro no exato momento em que o Dimon se transformava em um corvo e voava para o ombro de Caleb.
O poder destrutivo do furacão atacou-o com toda força, prendendo-o por algum tempo em um carrossel de ferimentos e ataques cortantes. Quando o furacão se foi, era possível ver inúmeros cortes no corpo do quase gigante, onde seu sangue escorria preguiçosamente seguindo as curvas do seu corpo e cedendo a gravidade. Alem disso, o filhote de Gaia parecia estar zonzo, o que facilitou para outro ataque do Dimon, voando, ainda na forma de corvo, para o rosto do monstro e atacando com suas garras o pequeno olho castanho dele. A criatura urrou de dor, conseguindo acertar um tapa no Dimon, machucando uma de suas asas.
Havia passado da hora de acabar com ele, Caleb sabia disso, por isso posicionou-se em frente a ele e leu o outro feitiço enquanto se curvava para o solo e o tocava com a mão livre:
_Venenum propinare hederam.
O chão começou a tremer e dele raízes grossas surgiram, se enroscando no pé do ciclope cego, o caule da planta também cresceu, se enrolando nele como uma jibóia que possuía espinhos. Quanto mais forte era o aperto, e mais profundo se cravava os espinhos, mais alto ele gritava. Surgindo próximo ao rosto dele três flores roxas nasceram, parecidas com orquídeas, e delas um gás com um perfume adocicado foi expelido. Alem do casulo verde, o gás que era uma mistura de sonífero e veneno prendia e incapacitava-o, facilitando o movimento final que Caleb faria. Quando o gás fez efeito, segundos depois, o semi-gigante tombou. Dormindo enquanto seu coração começava a pular batidas, sofrendo o efeito do veneno.
Caleb podia se sentir um pouco mais frágil, depois de gastar tanta energia conjurando todos aqueles feitiços. Mas isso não era o suficiente para derrubá-lo. Caminhou até a espada que repousava sobre uma pedra qualquer, empunhou-a e desferiu o golpe final contra a garganta do monstro interrompendo um ronco alto e grave.
Puff. A criatura explodiu em uma nuvem de pó dourado, que voou para longe na noite. Desaparecendo em pouco tempo, voltando para o tártaro. Fez uma pequena prece para sua mãe, agradecendo o sucesso da batalha. Encontrou seu Dimon encolhido sob uma arvore, e o absorveu para dentro de si, visando curá-lo. E então seguiu seu caminho até a van, pela noite enluarada. O grimório guardado no bolso fundo do sobretudo, o cajado servindo como uma bengala improvisada (dando apoio quando sofria de alguma tontura). O item de Hefesto, um combustor das forças, sendo puxado em um carrinho, que servia para levar a ração para as os animais.
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Mensagem por Aahron Mohr Dom Set 23, 2012 10:17 am


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Siempre




Parei para pensar, enquanto assistia o movimento da peça sobre o tabuleiro. Via-me em uma encruzilhada, e não havia um sequer movimento que pudesse me salvar do III Xeque. Elevei meu braço até a altura da mesa, e procurei pela peça. Enquanto a movia com a ponta dos dedos, a raiva consequência da derrota me consumia, e a coloração do meu cabelo negro parecia acompanhar a ação. Meu irmão logo percebeu o que estava por vir, e se afastou antes que eu lançasse a torre em sua direção, ela rasgou o ar e ganhou velocidade antes de se chocar contra a parede. Insatisfeito, deslizei as mãos por debaixo da superfície de madeira e as joguei para cima. O impacto faria a mesa rodopiar e se chocar contra o chão. Meu familiar ria, enquanto outro de nós se aproximava com um tom de quem já sabia o que tinha acontecido, mas parecia querer outra coisa.

- Moh? Já te avisei, brô! Para de jogar tudo pro alto quando perde no xadrez! - Totti disse isso enquanto se abaixava para pegar uma peça no chão. - Aliás, vai precisar de todas as suas energias... Quíron mandou chamar todos os campistas desocupados para ir ajudar no Bronx, algo haver com Hefesto. Só lembrei de você, pois eu e Dimo temos uma missão hoje a noite.

Eu mal havia chegado, e ele já tinha aquele olhar que eu poderia dizer como o "de sempre" quando me pedia algo. Me levantei, e arfando, tomei o cuidado de deixar meus cabelos negros novamente.

- Como se eu tivesse opção, não é?

Deixei os dois rindo, e segui para o nosso chalé, não muito longe. Antes de ir me encontrar com Quíron, e seguir com Argos em sua vã até o Bronx, peguei todos os meus pertences e enfiei-os em algum bolso, se não em outro ponto mais apropriado.


// ... //


Dentro da van, os campistas pareciam em demasiado animados para aquela ocasião. Pensava comigo que para precisarem da ajuda de todos os campistas disponíveis, deveria ser algo... grande. Outros já pareciam nervosos, e como sempre aqueles que como eu procurava se isolar, mesmo apertados como em uma lata de sardinha, olhando para o que tinha do outro lado da janela. No meu caso, não era nenhuma opção própria, só o fato de não saber como é se enturmar. No pouco tempo em que estive no acampamento, só conversei com aqueles que viviam comigo no chalé de Íris. Isso me fez pensar naqueles que havia deixado para ficar em seguro...

- Meu velho...

O carro parou, e o meio sangue perto da porta a abriu e desceu. Os demais o acompanharam, e entre esses estava eu. O que teria de enfrentar estaria na próxima esquina...

// ... //

Pude ver um dos restantes montes de monstros, composto por cães infernais e alguns ciclopes, mas que com os contínuos e efetivos golpes dos campistas pareciam cair. Me afastei, e caminhei pelas ruas do Bronx, esperando só algum sinal que nos mandasse seguir de volta, quando derrotassem todos os monstros. Eles não iriam precisar da minha ajuda, e eu não estava muito afim de enfrentar algum oponente forte. Passei por um ou dois becos, procurando não perder a localização da van, mas manter-me afastado da batalha. Senti algo se chocar contra minhas costas com tamanha força que me jogou para fora da ruadela. Me virei, e um ser gigante de um único olho avançava contra mim, vestindo uma tanga que dava a impressão de que iria escapar a qualquer momento, e carregando um pedaço de madeira liso, provavelmente o usando como um taco. Ergui o anel em meu dedo, e este transformou-se em um báculo, que por sua vez atraiu luz do espaço para si, projetando-a como em um escudo, e parando a investida do ciclope. Puxei a mirrorblade da bainha, e saltei contra o monstro que ainda recuperava seu equilíbrio. Deslizando a lâmina da espada por sobre seu pé, abri um longo corte que o fez agonizar, e me afastei. O gigante tentou correr, mas cambaleou, dando a impressão de que as dores o impediam de andar. Tapeou a traseira de um carro, e esse voou em minha direção. Saltei, vi minha vida por um triz, e decidi não tentar um combate frontal, acreditando não ser capaz de detê-lo dessa forma. Com o báculo em uma mão, e a mirrorblade em outra, absorvi toda a energia luminosa que consegui e me afastei do ciclope, mirando seu único olho no meio da testa, e disparando dois raios de luz bem no meio deste. Aquele vindo do báculo acertou a testa, chamando a atenção para mim, e o de minha espada foi mais certeiro, atingindo o alvo com tamanha precisão que fez-o urrar de dor. A forma como atingia tudo ao seu redor, e mancava aleatoriamente deixando um rastro de destruição deixou claro sua falta de visão, e vi ali minha oportunidade. Não teria muito tempo, e por isso disparei em uma corrida por volta daquele prédio, indo parar nas costas daquele gigante. Meu báculo voltou a sua forma de anel, e então pude agarrar a mirrorblade com as duas mãos. Voltei a correr, a agressividade me dominava no percurso, dando um tom vermelho sangue a meus cabelos, e usando o que sabia sobre o Parkour saltei sobre os carros, parando por cima deles, e ganhando altura até estar próximo o bastante para um último salto, contra a coxa do ciclope, trespassando a carne com a espada de tal forma que me mantinha sustentado enquanto segurasse seu cabo. O monstro caiu, e passou a mão por detrás de seu corpo, atingindo-me com um tapa que me jogou contra a janela de uma lanchonete, aliás, dentro da lanchonete. Perdi a espada, que voou em uma outra direção, e assisti o terror do monstro que não conseguia levantar com o pé ferido e a perna inutilizada, mas não sabia se ele chorava ou urrava tão alto que por um momento me amedrontou. Minhas costas doíam. Sem minha principal arma, recorri a adaga de bronze que recebi quando entrei no acampamento, e saí da lanchonete pela porta, sem forças para saltar a janela. Lá fora, o monstro gemia de dor, e parecia aterrorizado, agora que não conseguia levantar e caía após toda tentativa, sequer atacava o resto dos carros a sua volta. Me aproximei pela lateral, silencioso, e atrás de um carro, esperei por outra de suas quedas, e fui contra sua garganta, usando das forças restantes para rasgar sua pele de todas as formas possíveis com a pequena adaga. O monstro urrou e tentou me agarrar, tarde demais, porque quando senti seus dedos tocarem meu corpo, ele fraquejou, e em seu lugar estava pó. No meio de tudo, algo brilhou, e pude ver uma bobina de ignição. Agarrei para mim, e fui atrás da espada presente de minha mãe. Com ela em mãos, voltei para a van, tomando cuidado com a dor nas costas e levando a bobina comigo.

Habilidades, armas.:



// ... //
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Mensagem por Hefesto Dom Set 23, 2012 10:34 am

AVISO!:
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Mensagem por Jane A. Pervensie Dom Set 23, 2012 2:33 pm

Well, you can tell Jesus... ☠
THE BITCH IS BACK, BABY, AND SHE'S ON HER WAY TO THE PROMISE LAND!

Dois cortes, rápidos um giro, desviando de um ataque imaginário e um golpe certeiro no pescoço com a foice tornaram o boneco de treinamento a minha frente em uma figura decapitada, e que, agora começava a enegrecer devido as trevas naturais de meu corpo. "Que se dane" Pensei, preparando-me para dilacerar o próximo boneco, quando escuto uma voz me dirigir a palavra - Jane Pervensie... - me virei para encarar o sátiro que me olhava meio amedrontado e abobalhado - Quíron deseja lhe ver... Há um problema em Nova York... Alguns monstros roubaram artefatos perdidos de... - o homem-bode não havia terminado sua frase e eu o interrompi.

- Só há um Deus para qual trabalho, e a não ser que o artefato perdido seja de Érebus, não se incomode em me pedir por ajuda - respondi friamente voltando ao meu treino. Sem desistir, o sátiro voltou a falar - Filha de Quione...

- Não me chame assim! - Gritei, tacando em um surto de raiva, minha adaga envenenada bem no meio da testa de um boneco do lado do sátiro, o mesmo olhou assustado para o projetil que por pouco não atingiu-lhe o pescoço, passando certeiro pela sua lateral. Respirei fundo finalmente me acalmando - Mesmo agora, na morte de meu pai, as incessantes missões não me deixam em paz... Pois bem... Diga a Quíron que estarei a caminho. - retirei a adaga da cabeça do boneco, guardando-a na liga preta sob meu vestido, e segurando a foice, mantendo-a próxima de mim enquanto e virava para deixar a arena - Suponho que Argos já esteja com sua van preparada para o caminho?

-S-sim senhorita - o sátiro respondeu gaguejando, ainda assustado com o incidente da adaga. Eu sorri. Melhor assim mesmo. Não falei com ninguém na van, não tinha tempo nem paciência para fazer amiguinhos no momento. Francamente, mal eu saía de uma missão e já era convocada para outra. Era como se não tivesse mais vida... Dei um suspiro longo, recostando minha cabeça sobre a janela do carro, e como sempre acontecia quando eu me encontrava em meio de transportes, adormeci instantaneamente.

Fui acordada com um rosnado furioso, uma pancada forte na lateral da van fez a minha cabeça por pouco não bater fortemente contra o vidro. Olhei a minha volta, todos já haviam saído, e dito pelos barulhos, gritos e rosnados, uma batalha estava sendo travada naquele momento entre monstros e semideuses. "Tanto melhor" pensei. não estava com cabeça para semideuses revoltados, muito menos para ter que deixar alguém sair vivo de uma luta contra mim. Evitando um novo ataque, e ter a van arremessada longe comigo dentro, saí de dentro do veículo já girando a foice ameaçadoramente caso algum monstro espertinho planejasse me atacar enquanto eu deixava o carro. Quem sequer tentasse viraria picadinho.

-Olha olha, o que temos aqui... Ciclopes... - olhei para o amassado na lateral da van que um deles fizera e dei um sorriso debochado - Sinceramente... Achei que fossem mais fortes... - Escutando isso, ambos rosnaram um partindo para cima primeiro com o ataque mais óbvio que se podia esperar: O ciclope brandiu o porrete em direção a minha cabeça. Já prevendo esse ataque, me abaixei, deixando a arma dele passar rente ao topo de minha cabeça mas sem sequer mover um fio de cabelo. O monstro pagou pelo ataque óbvio. Um corte em sua perna o fez recuar dois pessoas antes de tentar o próximo movimento, já o outro, igualmente desprovido de inteligência , viu uma brecha em minha defesa enquanto eu atacava e tentou um golpe contra minha barriga. Cordas trevosas que eu mesma criara, lançaram-no longe de mim para junto de seu irmão. - Isso é tudo que vocês tem? - Perguntei com um riso debochado.

Algo me disse que eu não deveria provocar tanto, mas como sempre, eu decidi ignorar. Também não foi um dos meus movimentos mais brilhantes. Os ciclopes embora feridos estavam mais enfurecidos do que nunca e agora ambos partiam juntos para o ataque. Girei a foice em minhas mãos, mas a arma do primeiro ciclope parou-a no ar. Olhei para o céu azul claro. O sol ainda não havia se posto, e minha foice não se encontrava em sua plena força. O outro ciclope aproveitou de minha distração e arrancou a foice de minhas mãos atirando-a longe de mim. - Droga! - Murmurei ao me ver afastada da minha arma preferida. Minha mão foi imediatamente em direção ao meu braço que sempre carregava o bracelete de topázio, ou pelo menos o que parecia um bracelete de topázio. Retirei-o do braço fazendo o mesmo tornar-se imediatamente em uma corrente negra. assim que toquei-a foi como se tivesse reencontrado algo que havia perdido de minhas mãos, eu era tão boa manuseando-a quanto era com a foice, ambas as armas de necromante quando empunhadas por mim assemelhavam-se a uma extensão do meu corpo tamanha era a sincronia de meus movimentos.

Os ciclopes foram novamente jogados para trás, só que dessa vez não voltaram a me atacar, ao invés disso entreolharam-se, e como se estivessem se comunicando telepaticamente, ambos correram em direção aos objetos roubados e saíram correndo em disparada. - Arghhh criaturas irritantes - resmunguei tentando pensar no que faria em seguir. Ambos os ciclopes eram grandes e velozes, uma passada deles equivalia a praticamente cinco minhas, se eu ficasse ali sem fazer nada ou tentasse correr a pé certamente os perderia de vista. Relanceei então para um carro estacionado a minha frente, um porche preto (nossa, como eu amo Nova York) e com um sorrisinho percebi exatamente o que devia fazer. Uma chave negra apareceu em minha mão, moldando-se exatamente ao necessário para abrir a porta do carro. Girei a chave uma vez, perfeitamente e a mesma se abriu. - Impecável... -sussurrei ainda sorrindo de canto dos lábios grata por ter os poderes que tinha.

E então começou o que vocês podem imaginar ser uma perseguição praticamente cinematográfica, eu conseguia, milagrosamente mesmo não tendo ainda tirado a minha carteira de motorista, costurar o transito para perseguir os ciclopes que por sua vez, não eram nem sequer vistos pelos mortais que desviavam toda sua atenção para mim. Avancei um sinal vermelho, passando por um cruzamento que poderia muito bem ter me matado. Vários carros frearam bruscamente causando uma grande confusão no transito, um outro carro preto havia batido num poste, nada demais, só a lateral, mas foi o suficiente para os ciclopes acharem que eu havia batido o carro no acidente de transito que eu mesmo criara. Nossa, como eram idiotas, nem sabiam distinguir um carro preto de outro.

Saí do veículo correndo ignorando as pessoas que gritavam comigo desde xingamentos até "vou ligar para a polícia" ou "você vai ter que pagar os danos feitos ao meu carro". Eu tinha certeza de tê-los visto entrar em um shopping por ali, quer dizer, não era bem um shopping mais para uma galeria velha e abandonada. Tanto melhor. - Não têm mais por onde fugir, me deem logo o que roubaram e terão uma morte rápida... - disse aos monstros que me encaravam ferozmente e voltavam a rosnar para mim. Dei um suspiro teatral - como queiram... - Eles pularam se jogando em minha direção para o que planejavam com certeza ser um ataque duplo, e fatal, um deles manuseava a minha foice, nem de longe tão bem quanto eu, mas só de olhá-la nas mãos do monstros a ira cresceu em mim tão rápido quanto o fogo se alastra na gasolina. Oito arcos trevosos surgiram ao meu redor sendo lançados contra as criaturas. assim que tocaram em suas peles ou algo ao redor, os mesmos explodiram. O chão da galeria tremeu, e eu podia sentir o teto e as paredes velhas vibrando prestes a desabar. Os ciclopes estavam caídos a alguns passos de mim, incrivelmente protegidos da explosão por suas peles resistentes ao fogo, mas ainda assim severamente machucados pelas trevas. Retirei a foice da mão de um deles juntamente com os demais objetos furtados e com um único golpe cortei-lhes a cabeça, virando-me para deixar o tal local.

O prédio foi caindo assim que saí dele, como em uma cena dramática de um filme, e que tudo explode mas o personagem principal não é ferido... basicamente isso. Olhei ao meu redor contabilisando meus feitos do dia. 1 - Causei um acidente em massa em plena Nova York, 2- Explodi um prédio abandonado, 3 - Matei dois ciclopes de uma vez e... Ah é, 4 - Completei minha missão. "Melhor do que o esperado como sempre" sorri.
Poderes e Armas Utilizadas:


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Mensagem por Hefesto Dom Set 23, 2012 2:40 pm

Evento Trancado!


Os campistas por fim tiveram sua vitória sobre os monstros do Bronx, e Argos já bozinava para os mesmos retornarem para a van e voltarem para o acampamento.
Os campistas que chegaram de pégaso, tentaram chamar os equinos, porem estes não baixavam voo por nada relinchando e distanciando-se aos poucos como se tivessem medo de algo.
Não bastasse a horda de ciclopes mais cedo, agora ouviam um forte rugido estremesser a rua, e o Leão de Neméia surgia, observando os quatro como pedaços de bife e se preparando para atacar. Pouco a frente dos mesmos, haviam quatro bastões pequenos feitos de prata com um H marcado no mesmo.


Todo e qualquer post não autorizado a partir desse momento, será deletado.
As recompensas foram dadas pela quantidade de peças recuperadas e desempenho geral dos players.
Cada campista receberá como recompensa 300 exp, 600 dracmas e um peitoral (armadura) de aço, semi-indestrutivel, que mediante MP poderá ser substituido pela mesma peça para pets. Aos que usaram mascotes, podem adicionar 100 xp a eles e me mandem MP para atualizar.

Itens Recuperados:


Aos quatro campistas dos pégasos.:
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[EVENTO —  A MANUFATURA] O Bairro do Bronx. Empty Re: [EVENTO — A MANUFATURA] O Bairro do Bronx.

Mensagem por Jake M. Silverkin Qui Set 27, 2012 4:53 pm


[EVENTO —  A MANUFATURA] O Bairro do Bronx. 4ndk3
(J)ake Marvelous Silverkin
the sleepy chubby.

O cochilo não durou pouco. Em alguns minutos, a buzina da van de Argos ecoou pelo local, e Jake levantou-se. Bast estava abaixo do semideus, acordando. Adormecera nos seios da súcubo, para variar. Não estava completamente recuperado de seus ferimentos, e encontrava-se bastante cansado, mas acostumava-se com a dor lancinante em seu braço.
Já estava na sua hora de partir. Colocou dois de seus dedos nos lábios e assoviou, chamando o equino alado que lhe trouxera até o local. Mas o animal não aparecia. Jake havia notado outras pessoas chamando sua carona, mas sem sucesso também. Os animais continuavam voando.
Em um momento, ouviu um barulho semelhante a um rugido. Seus olhos seguiram a direção que viera o barulho e se arregalaram. Um leão colossal, lindo e majestoso, olhava para os semideuses restantes no local. Argos já havia sumido com sua van lotada, deixando-os sozinhos. Silverkin sorriu hesitante para o felino gigante. Um leão de Neméia, ali? Como? Não procuraria a resposta no momento. Percebeu um objeto cilíndrico prateado ao seu pé, com a letra H gravada no metal. Fechou os olhos e abriu o sorriso, agradecendo a Hefesto. Aquele ''H'' era certamente sua marca. A curiosidade de saber o que aquele objeto faria imediatamente começou a atormentá-lo.
Abaixou-se e apanhou o objeto, que imediatamente tornou-se uma arma redonda: um chakram. Era feito de prata, como o cilindro anterior, e possuía fio nas extremidades. Seu punho encaixava-se perfeitamente na mão do filho de Hipnos, que diante do peso maleável, girou a arma com a palma da mão e os dedos. Os outros combatentes também pareciam ter ganhado um cilindro. Somente Bast havia ficado sem uma arma nova, porém, aquilo era entendível, visto que a súcubo só o acompanhava.
Antes que pudesse se comunicar com os outros, o felino começou seu ataque, sem avisar com um segundo rugido. Havia partido para cima de um garoto empunhando uma foice que, com um reflexo invejável, realizou um mortal contrário e ergueu a foice, bloqueando uma patada que seria fatal com o cabo da arma tenebrosa.
O reflexo mental de Jake foi igualmente veloz. Expandiu sua mente até o garoto da foice, um outro garoto e uma garota empunhando um arco e aljava. Dis... distraia o animal, disse sua voz na mente do ceifador. Deixou sua mente trabalhando por mais alguns segundos e fixou seu olhar em um ponto atráves da juba do leão: suas orelhas. O nome do segundo garoto chegou à sua mente no momento em que lhe ia enviar uma mensagem: Ataque este ponto, Jin, comunicou-se com o menino, projetando em sua mente a imagem das orelhas do felino. Sentia pena do animal. Sempre gostara de leões, e o único que havia visto salvara sua vida. Mas sabia que o leão de Neméia era diferente.
Jake não precisou se comunicar com a arqueira. Viu a menina subindo as escadarias de emergência de um prédio pelo canto dos olhos, e sabia o que ela faria. O plano de ataque dela era melhor que o de Jake.
Finalmente, o mentalista virou-se para sua súcubo. Mentalmente, disse para sua parceira se afastar. Não queria vê-la machucada, e não estava desprovido de ajuda. Tinha três semideuses a seu auxílio, e Bast não seria necessária. Com um pequeno gemido, a súcubo abriu as asas coriáceas e alçou voo para outro quarteirão, onde se esconderia até o fim da batalha. Jake enviaria comandos em caso de necessidade.
Girando interminavelmente seu chakram, encarou o Nemeniano. Não o olhava nos olhos, porém fitava-o com uma intensidade enorme. Na mão livre, acumulava energia para seu futuro ataque. Seus olhos selvagens percorriam o campo de batalha rispidamente. Viu a garota retesando sua flecha, o semideus da foice provocando o felino, como pedido por Jake e Jin, procurando a oportunidade certa para iniciar seu ataque.
O filho de Hipnos impulsionou um dos pés no solo e disparou em um ímpeto, realizando uma finta no meio do percurso. Ergueu uma de suas pequenas mãos e a abriu, evocando suas bolhas.
— Dream Knock!
As esferas de sabão percorreram um caminho sinuoso até o enorme felino. Fujam se precisarem, disse com doçura na mente dos outros lutadores. Não foi necessário. O movimento das bolhas irritou o felino, que até um momento estava sendo distraído pelos outros garotos. O leão partiu contra o ataque de Jake, estourando as bolhas com sua enorme pata. Surtiria efeito em breve, Silverkin sabia. Porém, antes que recuasse e iniciasse um novo movimento, o Nemeniano estendeu suas enormes garras, executando um ataque no semideus.
Por pouco, parte de seus órgãos não foram retirados. Por conta da finta ainda em execução, o ataque do animal não surtiu tanto efeito, mas rasgou a pele da barriga do garoto em quatro tiras ensanguentadas, que despencou no solo, atordoado pela dor incandescente do ferimento.
Tirou das profundezas do Tártaro toda a força e ódio para levantar-se, ensandecido. Eu vou matar você, pensou com raiva, esquecendo estar em ‘’ligação’’ com os outros membros do grupo. Fechou os olhos, concentrou a energia em um ponto acima destes e os abriu. O repuxo no estômago anunciava a chegada de mais uma de suas habilidades. De repente, sabia toda a estratégia impulsiva da fera que enfrentavam. Atacar, atacar e atacar. E foi então que Jake notou o porque: Não havia espaço para a defesa, pois nesta área, a natureza do leão de Neméia já havia se adiantado, e isso era um problema para todos. Os outros semideuses já deviam saber. A pele da fera colossal era dura como pedra. O leão atacou novamente, mas Jake ergueu o braço da espada, girando a lâmina circular na mão. O fio do metal colidiu com as garras do felino, evocando fagulhas de luz.
— Você é um saco.
O garoto pousou seus olhos em um lugar próximo a Jin, e desapareceu em um feixo de luz, deixando um rastro de fumaça azul onde estivera. Sua cabeça girou de uma forma nauseante, até estabilizar-se novamente. Os pés de Jake tocaram o chão de forma impactante, deixando o mesmo rastro no ar. Seus sortilégios mascarados pelo semblante imperturbado finalmente mostraram-se evidentes quando o garoto percebeu que suas bolhas soníferas finalmente surtiam efeito, mas não como esperava. O leão caminhava lentamente em direção aos garotos, com notáveis passos levemente cambaleantes. Era a chance de Jin. Vá e faça, pediu mentalmente ao garoto, incentivando-o com um tom alegre na voz que não existia em sua face no momento. Recuou uma série de passos enquanto via Jin partir contra o adversário, fintando da direita à esquerda e da esquerda à direita, visando confundir o inimigo ainda mais. Jake desviou seu olhar para o rosário pendendo em seu bolso. Após usá-lo contra o cão infernal, havia guardado o objeto e esquecido este em suas vestes.
Puxou-o com ansiedade e o envolveu no pulso o mais apertado que pôde. Girou o chakram na mão novamente e partiu contra o leão. Jin já estava no dorso do monstro, segurando-se firmemente aos espessos cabelos que cobriam sua cabeça. Estava desarmado. Aquilo irritou Jake, mas não o enfureceu. Apertou seus passos, aproximando-se de Jin e realizou um salto. Naquele exato momento, uma das mãos de Jin se soltou, e foi o momento certo para Jake lhe entregar o chakram que carregava e cair no chão. Suas costas rasparam no asfalto, machucando-o do começo da nuca às costelas. O filho de Hipnos sentia sua pele queimando. Lágrimas de dor brotavam de seus olhos apertados, mas a força de vontade tornou a erguê-lo. Desarmado e carregando consigo somente seu rosário, o semideus repensou todos os poderes que lhe foram dados.
Foi quando uma ideia invadiu sua mente. Procurou a garota das flechas, ansioso, e ao achá-la, estendeu sua consciência até a mente da menina: Fique atenta, mire bem nele e não o perca de vista. Terão dois deste em segundos. Concentrou-se na silhueta do animal, reproduzindo-a em sua mente e imaginando-a cem vezes mais real. Foi quando ouviu um segundo rugido arrasador. Seu ilusionismo funcionara. Pelo semblante de Jin, o garoto não esperava tal aparição, mas o garoto da foice continuou com a face imóvel, despreocupado. Sua ilusão cumpriu o que Jake ambicionava: chamou a atenção do leão de Neméia, que ao olhar para seu reflexo, viu ali um rival com quem disputar seu território. Uma batalha entre feras se iniciou.
Os dois leões trocavam rugidos, até a ilusão do mentalista simular um ataque, botando-se de pé e movendo as patas dianteiras de forma ameaçadora. O verdadeiro leão imitou o movimento, dando a chance da garota de atacar.
Um casal de flechas rasgou o ar, silvando teimosamente, até penetrarem na barriga do leão, de forma surpreendente. O som do impacto foi como uma dança entre metal e pedra. Jake espantou-se.
A dor de ser penetrado coagiu o leão a rugir ruidosamente, abrindo caminho para mais uma flechada. E assim foi feito. Uma solitária seta gritou pelo vento, entrando de forma súbita na enorme boca do leão de Neméia. Empolgado demais para agradecer, Jake continuou acompanhando a luta entre clones até ser interrompido pelo grito de Jin. O garoto havia caído do dorso do animal.
O filho de Hipnos foi ajudá-lo, percebendo no caminho uma ferida em uma das orelhas do felino. O animal parecia não ter percebido a lesão, devido a dor dos ataques anteriores, mas o sangramento o levaria a perceber. Em alguns segundos, a ilusão de Jake desaparecia.
— Vamos, levante-se. — disse, entregando a mão para ajudar o garoto caído a levantar. O ceifador distraía o animal novamente, com facilidade, girando o corpo usando como impulso o peso de sua lâmina, que cortava o ar com selvageria. Não havia sangue naquela contenda entre os dois, somente fagulhas, até que o adversário do grupo irritou-se com toda a agitação sobre ele e desferiu uma rajada de ataques com suas garras no garoto da foice. Milagrosamente, o companheiro de batalha não saiu gravemente ferido, mas haviam cortes por todos os lados de seu corpo, especialmente nos braços. Jake admirava o poder defensivo de uma lâmina obscura como a foice e a atitude do menino.
A respiração de Silverkin seguia um ritmo intermitente. A tensão da batalha o deixava empolgado.
Ao perceber que o leão atacaria seu colega novamente em segundos, Jake teleportou-se para a frente do animal, suspendendo o ataque com seu rosário de ouro. A pata do felino chocou-se com uma massa cósmica que revigorou o filho de Hipnos, dando-lhe a oportunidade de iniciar um novo ataque. Ativou eco de ritmo e passeou por um percurso em volta do oponente, multiplicando sua imagem, como um rastro. O ceifador atacou sem precisar de um incentivo, aproveitando-se da confusão do leão de Neméia e atacando-o com toda sua potência. Jake via tudo como se fosse um filtro de bullet time: Os movimentos do garoto ceifador não pretendiam machucar o animal, e sim, atrair sua atenção para sua lâmina. E foi então que um novo casal de flechas interrompeu a falsa peleja e penetrou os dois globos dos olhos do leão. O Nemeniano rugiu o mais alto que pode, deixando metade da consciência de Jake espiralando-se no vento. O golpe final foi uma saraivada de setas que, segundo a imaginação do filho de Hipnos, destruíra grande parte das tripas da fera maldita.
O pequeno loiro sorriu, aliviado, e procurou comunicar-se com Bast. Venha, Bast. Vamos pra casa, antes que algo maior aconteça.





notes post repetitivo pra caramba, na minha opinião, mas tá ae. -q
tagged ninguém.
music aqui.
credit thai_ss @ Terra de Ninguém.

Itens levados:
∘ Rosário de Ouro [Um amuleto, denominado como rosário, que possui 108 contas - representando os pecados da humanidade. Esse rosário pode absorver qualquer energia que tenha como fonte um ser vivo - energia cinética, impacto, energia psíquica etc - e que seja direcionada a qualquer uma de suas contas. Essa energia pode ser armazenada ou direcionada para o portador do rosário, recarregando sua energia de acordo com a definição do narrador][Virtualmente Indestrutível][O Fantasma da estrela de Virgem]

Poderes usados:

Eco de Ritmo (Level 1) — O lutador é capaz de criar ecos de sua imagem no ar, como uma ilusão, ao se movimentar. Essa habilidade é capaz de confundir os inimigos se usada corretamente. Gasta 2% de mp para ser usado.
Dream Knock (Level 5) — O usuário atira uma grande quantidade de bolhas com as mãos, que ao atingir o inimigo, farão sua mente ser desligada, fazendo-o dormir por três turnos. Gasta uma quantidade média de mp, a quantidade exata fica a cargo do narrador responsável.
Nível 5. Telepatia Intermediária: Agora você consegue controlar melhor, podendo escutar os pensamentos dos outros, porém algumas tentativas podem ser falhas. Pode também mandar pequenas frases ou imagens na mente do outro. (Passiva)
Nível 4. Teletransporte iniciante: Capacidade de transportar o corpo para uma distância de 5 metros. Tem de ter em mente o local para onde vai, pois se for teletransportar-se sem saber para onde vai pode ficar preso em uma parede ou objeto e morrer automaticamente. Teletransportar para locais perto não gasta tanta energia quanto se teletransportar para o limite dado. O tempo do teletransporte pode durar de 5 a 10 segundos, ou seja, o tempo em que você desaparece e reaparece.
Nível 5. Ilusionismo iniciante: Consegue causar pequenas ilusões, no máximo duas, de você mesmo ou de um objeto ou animal. Dura apenas três turnos.
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Mensagem por Robert E. Leviossa Qui Set 27, 2012 5:07 pm

Now... The lion will die in our hands...
Pois bem a missão havia terminado, todos os itens haviam sido entregues a Argos para que leva-se os a Quíron. Os semideuses que vieram na van começavam a adentrá-la depois de a van chegar no recinto, eu ficava observando-os entrar e na mesma hora tentava chamar minha montaria, porém foi inútil, pois o cavalo não queria descer, e via mais 3 semideuses, tentando fazer o mesmo, porém ambos os esforços foram inúteis também, as criaturas aladas não queriam descer e aparentavam estar amedrontadas por algo ali no recinto. Sua coluna e parte do tórax ainda estavam bem doloridos, mas nada que este não pudera ignorar com uma batalha, e era o que estava prestes a acontecer, após ouvir Argos sumir rapidamente com os outros campistas e com a vã, um rugido ecoou pela cidade "abandonada", se perguntava o que poderia ter causado este rugido, então surgiu um leão de neméia em frente a nós 4, este guardou a espada na bainha e mandou imediatamente Delyus se retirar do local indo para o prédio mais alto possível e fica-se lá e qualquer coisa se esconde-se. O rapaz ficou olhando dentro dos olhos do leão sem mostrar qualquer tipo de medo, sua personalidade fria fez com o que o leão começa-se a odiá-lo por não sentir terrou ou medo do mesmo, este depois notou algo perto de seu pé e dos outros 3 também, os únicos que não haviam recebido era a succubus do garoto mais gordinho, este ignorou qualquer reação alheia e deu um "chute" jogando o cílindro para cima (como se fosse uma embaixadinha...sei lá como escreve) fazendo o mesmo parar em sua mão, no que encaixa em sua mão, instantâneamente virou uma foice, adorou o cilíndrico que acabara de se tornar uma foice, mas não havia muito tempo para admirar a arma, o Leão o observava com fome, estava na hora de por a arma em prática e ver o quão boa ela é. Um segundo rugido ecoou no local e este via o felino se dirigir para cima do mesmo, sem pensar muito deu um mortal contrário e segurou a foice pelo cabo fazendo com que o felino acerta-se a patada no cabo, parando o golpe que poderia custar a vida do filho de morfeu, é a arma não era de um material muito ruim não, suportar um ataque de um leão de neméia não é para qualquer material. Após o ataque do leão o semideus começou a ouvir um zumbido em sua mente e depois uma voz ecooando na sua mente dizendo: "Dis... distraia o animal" Pelo visto este já havia arranjado algo a fazer, vendo o Leão na sua posição inicial este correu para cima do leão girando a foice na sua mão direita, e depois a parando desferindo um golpe da na diagonal sem sucesso, pois o leão havia saltado para trás e começara a iniciar um ataque, o confronto entre os dois de defesa e ataque ao mesmo tempo, dava para ser acompanhado junto com as faíscas deixadas pela foice e pelas garras do felino, via um outro garoto que provavelmente iria se preparar para atacar também. Porém no meio tempo em que os golpes entre o leão e os meus golpes estavam sendo desferidos e faíscas sendo lançadas pelos ares, começou a sentir uma energia além do normal sendo acumulada por um dos garotos, este notou que havia um plano, qual seria ele não fazia a mínima ideia, mais jaja iria usá-lo, então continuei duelando com o leão para ganhar tempo para o garoto gordinho. Após este fazer uma finta no meio do percurso que este estava realizando para provavelmente ativar seu plano, então o garoto começara a "lançar" bolinhas de sabão sobre o Leão e este começou a pensar: Bolinhas de sabão? Ele quer brincar com o leão ou algo do tipo? Mas que merda foi essa?... Pensou este observando o plano do garoto, então em sua mente novamente ecoou uma voz, só que desta vez com doçura e, provavelmente era do mesmo garoto gordinho: " Fujam se precisarem. " Este ignorou completamente a voz que ecoou na mente dele, e mesmo assim não foi necessária já que as bolinhas de sabão surtiram o efeito que o garoto queria, atrair o leão, este notou o "gatinho" zangado e indo para cima do garoto goridnho, este não fizera alguma reação ficou apenas acompanhando tudo aquilo com seu olhar frio e calculista. O Bichano começara a destruir as bolinhas com aquela pata gigante e avançando contra o gordinho, não houve efeito algum e este continuava achando aquele ataque inútil, e em questão de segundos, antes que o gordinho houvesse alguma reação, a pata do leão avançou contra seu tronco utilizando suas garras, o que acabara fazendo um corte na barriga do gordinho, ele havia dado sorte, poderia ter atingido seus orgãos, mas acabou que foi apenas um arranhão de leve. Após o ataque o bichano, o garoto despencou no solo, agonizando de dor, Robert abaixou sua cabeça e começou a balança-la negativamente após o acontecimento, não havia nada a comentar sobre esta ação patética. Este depois olhou para o gordinho e notou que este estava diferente, ódio borbulhava na sua corrente sanguínia, este era bom em notar isto, depois em sua voz ecoou uma voz completamente diferente da que ele havia ouvido: " Eu vou matar você." Este riu num tom irônico ao ouvir isso e depois olhou para o leão e estreitou o seu olho direito e vendo o leão atacar novamente, só que dessa vez colidiu com alguma arma que o gordinho usara formando fagulhas no ar e este voltando um pouco. Após isso só deu para notar um feixe de luz e uma fumaça azul pelo caminho que havia percorrido e parando perto do outro garoto, Robert continuou imóvel apenas observando tudo. Após isso ele olhava o leão estreitando mais ainda seu olho indo na direção deste, mas com passos mais lentos, e cambaleando.. Era aquele o poder das bolhas daquele garoto? Se fosse ele não é tão inútil quanto eu pensava. Então este começou a ignorar tudo ao seu redor se preocupando consigo mesmo, após as ações dos jovens, então novamente este teria de destrair o leão, e faíscas voltaram a aparecer enquanto ambos duelavam, mas o leão aparentou estar com raiva e começara a atacar mais depressa, então numa esperança de defesa este continua se movimentando, mas foi inútil, as patas do leão atravessaram sua defesa o fazendo cortes nos membros inferiores, superiores e no tronco, o deixando em um estado lamentável, sangrando bastante, mesmo assim este não esboçou uma reação de dor apenas ficou observando o leão esperando o golpe final, mas então o gordinho se intrometeu na luta usando seu rosário, me aproveitei disso e então fechei meus olhos começando a dormir mas ainda estando conciente na luta, utilizando minha capacidade de lutar dormindo e minhas capacidades de cura e aumento de 10% na força enquanto estivera dormindo, sua foice estava pingando com o sangue do semideus que estava completamente irritado com tudo aquilo, então uma oportunidade de ataque surgira, mediante a destração do leão e vendo que haviam vindo na direção dos olhos do leão 2 flechas (Sim, estou dormindo, mas ainda consigo lutar ou notar algo.) e este prepara o ataque mas não com a intenção de ferí-lo , mas atrair a atenção para a lâmina da foice escondendo as flechas após seu ataque o atingiram em cheio, por final o leão deu seu rugido e mais uma saravada de flechas o perfurando. Notando a morte do leão, este continua deixando seus poderes ativos, prende a foice em suas costas e chama o Pégaso para que vá logo para casa em segurança e chamando Delyus juntamente ignorando completamente os outros semideuses.
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Mensagem por Jin A. Fallen Qui Set 27, 2012 5:23 pm


Final Battle: The Nemean Lion

Death can sometimes be the beginning and end of a life


Já recuperado do último prejuízo que levara do ciclope já morto, o jovem Fallen caminhava há passos lentos por entre as ruas do Bronx. Por mais embaraçoso e constrangedor que isso possa parecer, o mesmo nem mesmo sabia aonde havia deixado seu corcel. Mas quem poderia julgá-lo? Havia acabado de cruzar com o humanóide de 3 metros e sobrevivido! Para ele tudo parecia exatamente igual. A não ser... Espera! Poeira dourada? Ali? Se o garoto bem se lembrava, o local no qual havia matado o ciclope tivera ficado há muitos metros atrás. Nenhuma explicação lógica o suficiente passava pela cabeça do garoto que analisava minuciosamente todo aquele caos. Usando de seu bom faro e senso crítico herdados de sua mãe, Jin procura algo que pudesse lhe dar pistas sobre o ocorrido ali. Após minutos de procura detalhada, nada. Só havia uma coisa que o semideus poderia fazer naquele momento, continuar a caminhar. Ainda há passos lentos, o jovem esgueirava-se por entre os diversos becos que compunham o antigo Bronx. Oculto pelas sombras que se prolongavam em razão aos médios prédios gradativamente enfileirados, o filho de Nêmesis vagava sorrateiramente sem nem saber por onde estava indo. Uma parada brusca e mais pó dourado. O que aquilo significava? Mais mortes?

- Mas quem poderia... – Uma breve pausa. – Espera. O cascudo disse que eu não estaria sozinho nesse fim de mundo, talvez haja outros campistas aqui ainda.

Lançando-se mais uma vez ao desconhecido, Jin percorria cegamente as ruas vazias do Bronx, a procura de um alguém que pudesse tirá-lo dali. De tanto caminhar o mesmo já não percebia que corria em círculos e pela segunda vez, o semideus experimentava da obscuridade que o ódio trazia.

- Merda, por quanto tempo mais ficarei aqui... – Dizia Jin já não contendo seus impulsos.

Como uma voz melodiosa que ecoava em sua mente, o filho de Nêmesis pela primeira vez ouvira algo que realmente valesse à pena. Vozes de diferentes tons e timbres falavam uma pós outra, e Jin parecia duvidar da sorte que acabara lhe alcançando. Seria aquilo um delírio? Pensava, duvidando de sua própria sanidade. Uma curiosidade ironicamente divina aguçava seus sentidos e involuntariamente, o semideus caminhava duvidoso a trilha de sons que chegavam até seus ouvidos. Após alguns metros mais de caminhava, o mesmo chega até o que suspeitava ser uma pequena rua. A luz do luar a invadia fielmente, revelando sombras e silhuetas bem familiares ao semideus. Se ainda tivesse a capacidade de contar, três corpos perfeitamente alinhados em um circulo imperfeito se entreolhavam. Vestidos com roupas nada combináveis, os mesmos detinham em suas mãos armas de combate, logo, não eram apenas mortais. Semideuses, Quíron diria. Aproximando-se lentamente do pequeno grupo, Jin segurava com firmeza sua espada, afinal não sabia o que poderia vir.

- Olá. – Saudava. – Se estão aqui, deveras ser por causa da missão dada por Hefesto. Então, alguma idéia de como poderemos sair daqui?

Não havia necessidade de resposta. Toda e qualquer fala haviam sido abafados por um forte rugido que invadia a mente do pobre Fallen, que franzia seus cenhos em resposta a todo aquele barulho. O que teria sido aquilo? Fortes passos pareciam desconcertar o solo, emitindo uma vibração sísmica quase infernal. Apertando seus dedos fortemente contra a bainha de sua espada, Jin esperava o pior. Pobre Fallen, não esperaria muito para descobrir o que teria de enfrentar. Erguendo-se do nada, uma feroz criatura sucumbia à superfície fitando a todos os semideuses que respondiam surpresos aos olhares sanguinários da criatura. Deixando seus enormes dentes à amostra, a criatura parecia querer deixar que o medo invadisse a mente dos semideuses, porém Jin parecia conformado com a situação. Seu corpo e mente estavam equilibrados e criatura alguma poderia mudar esse fato. A mesma vontade de fazer a criatura em pedacinhos parecia espalhar-se por entre os corações de todos que encaravam a criatura com destemor, visto que todos ali presentes se equipavam para a batalha.

Enquanto tomava força para saltar sobre a criatura, Jin se vê assombrado por uma voz que pairar por sobre sua mente. Ataque este ponto, Jin. Magicamente a visão do semideus parecia focar-se em um ponto inusitado do leão. Deveria o menino confiar no desconhecido? Enquanto refletia, Jin parecia não importar-se com a batalha que por sorte do mesmo, estava sendo segurada por dois outros semideuses que chamavam a atenção do leão. Mas onde estava o outro? Girando uma espécie de arco em sua mão, o menino de cabelos castanhos encarava seriamente o leão que parecia devolver os olhares. Com o auxílio de sua outra mão e a recitação de algumas poucas palavras, o garoto lançava médias bolhas sobre o corpo do leão. Mas rasgando o ar com suas garras o leão evitava quaisquer contratempos com o ataque do garoto, e irritando-se partia em um ataque direto ao garoto. Rasgando mais uma vez os céus, o leão lançava um ataque furtivo ao garoto que parecia não conseguir desviar levando em cheio os danos do ataque. O filho de Nêmesis não acreditava no que acabara de ver. Palavras não descreviam a força daquele golpe. Assustado, Jin aproximava-se rapidamente do “amigo” para prestar os socorros necessários, porém provando de uma recuperação incrível o outro semideus levantava-se com fulgor e velocidade. Fechando seus olhos, o mesmo estar focando-se. Instantaneamente o leão desviava seu olhar dos semideuses. O que estaria acontecendo?

Jin mirava mais uma vez no ponto indicado pela estranha voz de poucos minutos atrás e focalizando-a em sua mente, partia numa corrida quase impossível na busca de uma localização no intuito de iniciar um ataque furtivo. Porém o leão parecia não querer colaborar muito, visto que o mesmo mudava de posição a todo o momento. Sentindo algo o segurar pelos ombros, Jin parava abruptamente olhando para trás. Mas como... , pensava. O semideus não acreditava no que estava vendo. O menino que há pouco quase morrera, estava ali, na sua frente. Mais uma vez ecoando em sua mente, a mesma voz que outrora havia falado com o semideus, tornava a sussurrar. Vá e faça, dizia. Não precisava de muito para entender o que realmente estava acontecendo. A voz que falara ao seu ouvido era a mesma do garoto que havia caído. Focando mais uma vez no ponto indicado, o filho de Nêmesis preparava-se para saltar sobre o leão. Iniciando mais uma corrida mortal, Jin mirava cegamente num pequeno e quase oculto local atrás das curtas orelhas da criatura enorme.

Estava tudo certo para sua grande ação heróica, porém mal sabia o filho de Nêmesis que corria para sua morte. Visando pendurar-se nas jubas do leão, Jin salta e por sorte agarra a pelagem dourada da enorme criatura que se mexia constantemente. Esforçando-se para escalar, Jin já podia avistar o lugar onde deveria tocar. O leão parecia não se limitar mais a um confronto ilusório e partia em um novo ataque os semideuses, erguendo suas enormes patas contra os mesmos. Jin sabia que precisava ajudar. Uma nova mensagem chegava à mente do filho de Nêmesis que estendendo suas mãos no ar, agarrava uma arma familiar. Brilhando sob a luz do luar, um enorme arco circular pendia nas mãos do semideus. Já tinha o que precisava. Escalando mais alguns metros, Jin mirava no local que determinaria a vitória naquela missão, porém mais uma vez a sorte estava se opondo ao seu caminho. Cortando o ar, uma rajada de flechas parecia tilintar sobre a resistente pele do leão. Uma mistura do choque de pedra e metal pairava sobre o ar, porém o ataque parecia estar tendo efeito sobre a enorme criatura que rugia ferozmente. Pego de surpresa, Jin cambaleava sobre o dorso do mesmo e dessa vez não havia escapatória. Livrando-se dos grossos pelos que segurava devido à força dos movimentos do felino, o semideus mergulha numa queda quase mortal em direção ao chão. Sua vida toda passava como flashs perante seus olhos. Todos temos que morrer algum dia. Jin morreria, seus companheiros morreriam, mas para sorte dos mesmos, não seria naquele dia. Milagrosamente asas enormes cresciam há uma velocidade impressionante às costas do filho de Nêmesis, que parecia surpreso com o que acabara de fazer. As asas batiam involuntariamente, diminuindo a velocidade da queda, mas antes mesmo que Jin pudesse gozar de bom grado com que acabara de fazer ou mesmo chegasse ao chão, às asas desapareciam num passe de mágica. Dessa vez com um pouco de sorte, a distância entre o ar e o chão não era muita. Caindo apoiado em suas pernas, Jin observava a aproximação do semideus que falara em sua mente há pouco. Estendendo sua mão até o filho de Nêmesis, o mesmo o ajudava a levantar. Ao mesmo tempo, os dois levavam sua visão até os demais semideuses que com bravura e valentia continham o leão. De uma hora para outra, mais uma chuva de flechas recaia sob a barriga do leão fazendo-o tombar. Boquiaberto, Jin observava o que a menina de cabelos negros acabara de fazer.

Num suspiro quase tranqüilizador Jin concluira que desta vez, tudo estava acabado e finalmente havia chegado a hora de retornar ao acampamento. Reunindo-se com os outros companheiros, o semideus esperava Argos com sua van enquanto olhava para os céus agradecendo sua mãe, por ser um semideus.



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Poderes usados:

♣ Senso Crítico Iniciante — o seu senso crítico é mais aprimorado que o dos demais campistas. Porém, por estar em um level iniciante, ainda não consegue mudar a opinião dos outros.

♣ Ser Noturno — Nêmesis pertence a família dos deuses trevosos. Assim, todos os filhos da deusa têm o seu poder aumentado durante a noite.

♣ Balança Interna] — O campista contém a capacidade de equilibrar os seus sentimentos. Assim, eles estarão sempre equilibrados quando você quiser. Porém, não há como aumentar a raiva, a fúria, a felicidade ou qualquer sentimento.

♣ Voo Iniciante As suas asas aparecem e somem voluntariamente. Por estar em um nível iniciante, você consegue voar somente até três metros do chão, e durante trinta minutos. As asas são brancas e belas, aprimorando ainda mais a sua beleza.
Jin A. Fallen
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Filhos de Nêmesis
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Mensagem por Yulia Nikolaev Qui Set 27, 2012 8:10 pm



In the jungle, the mighty jungle
The lion sleeps tonight




A amostra grátis do inferno parecia ter acabado. Porém tão certo de que nosso destino é casado com o perigo, o circo do terror não havia chegado ao seu grande final. Depois de verificar que os humanos, ao menos a maioria, já estavam longe daquela rua perigosa, aproximei dos outros quando tudo parecia ter finalizado. Vi alguns campistas indo para a van de Argos, alguns mais machucados do que outros, mas com uma expressão de vitoria acalentadora em seus rostos. Não pude evitar um suspiro baixo e longo para depois afastar em passos despreocupados para uma área menos movimentada. Olhei para o alto e assoviei e escutei outros chamados perto de mim, os campistas que haviam de pegasos estavam chamando a sua montaria alada... Mas não era difícil ver que algo havia de errado. Eles não desciam, batiam as asas de forma agitada e relinchavam nervosos.

Franzi o cenho sentindo um frio percorrer minha espinha, era como um mau pressentimento. Recuei alguns passos por puro instinto, um... Outro... E então congelei no lugar. Havia sido um rugido forte e feroz. Busquei com meus olhos a origem daquele som sinistro apenas para os arregalar quando por fim descobri que era provavelmente um dos piores pesadelos dos semideuses. Era um leão enorme e de olhos com intenções assassinas mescladas com uma selvageria que por alguns segundos me congelou no lugar. Era o Leão de Neméia! Deuses, Hera! O que estava acontecendo ali?! Tive de piscar forte e várias vezes para acreditar no que estava a minha frente e quando finalmente minha mente processou o que estava se passando. Aquele leão não era como outro qualquer, sua pele era revestida por pêlos impenetráveis. Para derrotá-lo era necessário acertar certos pontos vulneráveis de dificílimo acesso. Não era impossível, não era impossível! Repetia em minha mente enquanto tinha a melhor atitude que conseguia pensar. Olhei ao redor rapidamente e só então notei o bastão perto de mim, naquele momento era só uma das coisas esquisitas acontecendo naquele dia, mas ao ver o H naquele pedaço de metal meus olhos se abriram em uma segunda surpresa. O peguei e como um desejo interno o bastão havia se tornado uma aljava com flechas negras dentro. Quantas? Não tinha tempo para saber, mas era uma porção mais que suficiente. Coloquei a aljava em minhas costas e rapidamente busquei um ponto alto para poder me posicionar. Havia apenas uma forma que eu poderia atacar naquela situação, usando uma de minhas melhores e mais aprimoradas habilidades: a arquearia.

Subi por uma escada de incêndio até parar no segundo andar, alto o suficiente e não muito longe para perder a batalha de vista. Abri minha mão invocando novamente o meu arco longo, conhecido por todos os meus outros irmãos. Respirei fundo para acalmar o meu coração, calma e concentração era indispensáveis nesse momento, não podia me abalar ou desesperar, não quando havia companheiros meus duelando lá embaixo contra uma das feras mais difíceis da história mitológica. Estiquei meu braço esquerdo pescando uma das flechas novas e peguei uma, armei no arco e retesei o cordão. A batalha que ocorria era desumana. O Leão de Neméia atacava sem cessar um dos garotos, o mais quieto e de olhar frio, apesar dele segurar os golpes com uma foice isso fazia com que eu não tivesse uma mira aberta o suficiente para atirar sem ter medo de ferir um de meus parceiros.

Meu coração saltava para a garganta toda vez que um deles era machucado. Por várias vezes abaixei o arco em busca de coragem para continuar ali, não descer e tentar ajudá-los em uma batalha na linha de frente. Mas seria inútil, quase um suicídio talvez já que era muito mais útil ali encima. Ao que parecia, o pequeno filho de Hipnos estava dando um bom líder e guerreiro. Podia sentir a conexão mental entre os meus outros parceiros revelando que ele era um mentalista, era a explicação mais lógica. “Preciso de uma abertura!” Pensava de forma aflita, nunca achava uma visão boa o suficiente para atirar. Quando vi o garoto saltar no felino em uma coragem que ele não aparentava ter, achei que fosse um louco mais suicida que eu, mas a idéia dele era perfeita para a situação. O ouvido possuía um ponto de equilíbrio interno, se o filho de Nêmesis o atingisse aumentaria nossas chances! Mas isso também apenas atrapalhava a minha visão! Meu braço começava a pesar por mantê-lo na mesma posição, apenas aspirando por uma chance, uma mísera chance. Podia sentir meu corpo agitado, apesar de estar parada, a adrenalina percorria cada célula de meu ser, meu orgulho transbordava me mantendo em pé ali, apenas aguardando.

Foi então que finalmente as coisas começaram a virar ao meu favor com um sussurro vindo em minha mente: “Fique atenta, mire bem nele e não o perca de vista. Terão dois deste em segundos.”. Não tive dúvidas de que fora o filho de Hipnos que havia falado. Obediente, deixei meu corpo melhor posicionado e meus olhos afiados, em um brilho especial que denunciava a psicometria. Essa iria permitir que eu pudesse ler melhor ainda os movimentos do leão, podendo assim melhorar ainda mais a minha mira. Seria difícil de errar, não impossível, por isso mantinha minha respiração estável e prestava atenção a tudo ao mesmo tempo em que me concentrava em meu inimigo. Não podia errar, não iria permitir-me errar. Assim que vi o outro leão aparecer, perdi o ar por alguns segundos, minha mente sendo traída pela ilusão criada e por um momento preocupando-se com um possível inimigo. Mas quando este, maior e mais perigoso começou a ameaçar o outro, ao qual eu tinha em mira, percebi que era uma arte do mentalista. Rapidamente relaxei o braço e pesquei outra flecha, armando duas em meu arco e retesando com um pouco maior de força para manter as duas com igual intensidade. Voltei a minha concentração original, apenas aguardando com paciência e frieza similar ao de meu outro companheiro.

E então a oportunidade veio como uma benção. A ilusão se ergueu e como um espelho o leão de neméia se ergueu em competição. Tudo se passou em questão de segundos. Vi o que ele ia fazer apenas pela flexão de seus músculos, mirei a ponta de minhas flechas e quando vislumbrei a oportunidade soltei meus dedos dando liberdade as flechas de rasgarem o ar com uma velocidade feroz. O rugido de dor que o leão soltou acalentou meu coração e fez meu sangue se agitar mais ainda. Havia acertado! Porém, sem me deixar levar pela onda enganadora da vitória, controlei-me mais uma vez e tão rápido quanto possível pesquei outra flecha com minha mão esquerda o armei e retesei o cordão em questão de segundos. Mais um movimento de músculos na cabeça que denunciava o rugido e aquela flecha encontrou o seu destino dentro da boca felina cheias de dentes afiados. Os ataques haviam surtido finalmente o efeito e a batalha pareceu ganhar um novo vigor. A confiança era compartilhada por todos nós, naquele momentos guerreiros que lutavam por suas vidas.

Mas isso não a tornou menos sangrenta. O garoto de Nêmesis havia caído do leão e o Ceifador tinha lançado-se novamente como uma torre do xadrez, protegendo aos outros com sua imensidão de força. Peguei novamente duas flechas e as armei rapidamente no meu arco. Porém novamente minha visão já não era tão ampla como antes, não poderia acertar aos meus companheiros, era impensável essa possibilidade. Mas também não os podia deixar morrer. Suor escorria por minha fronte, apesar de tentar manter minha respiração controlada para não afetar a concentração que eu podia reunir naquele momento. Sinceramente, não era tanto quanto eu almejava. Tive de aguardar novamente, cada batida em meu coração parecia ser simultâneo a cada golpe que acontecia lá embaixo. Apenas uma brecha, apenas uma chance, era isso o que eu implorava em uma oração silenciosa. E quando ela veio um sussurro escapou de meus lábios “Por Hera” e sem perder a chance liberei meus dedos.

Havia momentos em nossa vida que as coisas aconteciam em câmera lenta. Esse era um desses. Observei com olhos afiados o percurso de minhas flechas. O que aconteceu em milésimos de segundos parecia uma eternidade. Já não respirava, já não pensava. Apenas observava o projétil longo e fino deslizar pelo ar em um caminho que eu planejara... Até acertar os globos oculares do leão. Foi como se um peso deixasse meu corpo que ficara tenso a tal ponto de meus músculos doerem. Sem me permitir ser tomada por essa leva de euforia, meu braço quase que automaticamente buscou mais flechas. O leão estava em minha mira, exposto e ferido. A cada flecha que estava sendo armada, o destino era os pontos fracos de meu inimigo. Uma atrás a outra, o mais rápido que eu conseguia e poderia fazer diminuindo as chances de erros. Barriga, boca, olhos, focinho... Tudo estava preso em minha visão, meus alvos, nossa vitória.

Meu peito pareceu explodir junto com o leão quando este finalmente se transformou em pó. A tensão ainda jogava em meu corpo adrenalina e um cansaço maior do que havia realmente feito. Quase sem forças, cai sentada no chão de metal, respirando de forma descompassada, deixando esvair toda a angústia e medo que havia sentido enquanto me mantinha ali, de pé, enfrentando a um inimigo enquanto via meus companheiros serem atacados. Meu estômago finalmente embrulhava, a fraqueza me fazia quase rir do que tinha acontecido. Eu havia acertado flechas em um leão de neméia. Quem iria acreditar? Respirei fundo, olhando para os lados e finalmente começando a me erguer novamente, levemente recuperada do meu pequeno surto. Havia olhado para o céu, agradecendo mentalmente a Hera já que havia dedicado aquela saraivada de flechas a ela, consequentemente a minha vitória.

Finalmente havia acabado... Ou assim eu esperava.



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Mensagem por Hefesto Qui Set 27, 2012 8:28 pm

Evento encerrado!
Quatro posts incriveis que prenderam minha atenção deixando ansioso pelo fim desse evento.

Recompensas:

♦ 600 xp
♦ 1500 dracmas
♦ Bastão da quita essencia [Bastão feito de prata sagrada, que se transforma em uma ÚNICA arma, que provem sua forma da personalidade e essencia do usuário. É indestrutivel, e seu peso e tamanho se adaptam a quem usa. (deve-se colocar como observação o tipo de arma em que se transforma).]
_______________________________________________________________

Yulia:
♦ 1080 xp
♦ 2400 dracmas

Motivo: Habilidades de devoto usadas.
______________________________________________________________

ATUALIZADOS!
Hefesto
Hefesto
Deuses
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