Primeiras aventuras - u-u
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Primeiras aventuras - u-u
Primeiras aventuras – Mike de Apolo
PS.:Bom essa é das antigas e já rodou por outros fóruns, mas espero que gostem.
"Para o poderoso vento norte,
Tranca as portas e boa sorte.
Do sul o vento benfazejo,
Do amor te traz um beijo.
Quando vem do oeste o vento,
Vêm os espíritos sem alento.
E quando do leste ele soprar,
Novidades para comemorar]
Tranca as portas e boa sorte.
Do sul o vento benfazejo,
Do amor te traz um beijo.
Quando vem do oeste o vento,
Vêm os espíritos sem alento.
E quando do leste ele soprar,
Novidades para comemorar]
- Spoiler:
Acordei com o despertador tocando em níveis altamente prejudiciais a saúde, mas eu não me preocupei, pois sempre ouvia musica alta e me acostumei.
Pulei da cama e num piscar de olhos já estava com a mochila pronta e uma roupa aleatória do armário.
Minha mãe já estava acordada arrumando o café, fui ate ela e peguei uma caneca sentando na mesa.
- Michael você arrumou sua cama? - Ela colocou uma torrada na mesa e me olhou com a cara "Responda a verdade ou vai ter problemas" complemento por não ter me chamado de Mike meu apelido.
- Eu estava atrasado mãe! - Ela fingiu estar com raiva, mas depois riu como sempre fazia todas as manhas.
- Nos moramos a menos de duas ruas da escola filho. - Ela subiu a escada e foi chamar minha Irma e meu padrasto para o café.
Na verdade ela e minha meio Irma, mas eu gostava dele de qualquer jeito.
- Ei Mike onde esta meu ipod? – Alice desceu de pijama ainda esfregando os olhos.
-Depois eu te devolvo, eu vou passar as musicas para o computador depois. - Fui ao banheiro e escovei os dentes.
- Você disse isso há duas semanas. - Alice apareceu na porta estendendo a Mao me mandando entregar.
- Opa! Estou atrasado depois nos conversamos tchau! - Fingi olhar o relógio e peguei minha mochila saindo pela porta correndo.
Fui ate o elevador e ele estava vazio a não ser por um homem com uns cinquenta anos usando roupas pretas e velhas estranhas para se estar no verão ainda mesmo sendo a Irlanda.
O homem ia para o andar térreo como eu então tentei conversar.
- Dia quente para essas roupas senhor, você e estrangeiro? - Ele virou para mim e pensei ter visto chifres, mas provavelmente era ilusão de ótica.
- Sim garoto, sou de um país bem longe, tome cuidado. - Ele disse isso com um sotaque estranho de algum país que eu nunca tinha ouvido.
O elevador parou depois disso ele saiu, mas ninguém entrou.
Demorou mais algum tempo então finalmente estava chegando à escola.
Eu estava nervoso com o que o homem disse, mas me acalmei, pois teria um longo dia.
Depois do intervalo escolar:
Estava quase morrendo de cansado, mas finalmente chegou minha aula preferida.
Entramos na aula de musica e esperamos o nosso professor entrar, mas pro meu azar era uma substituta e ela aparentemente não sabia nada de musica.
- Alunos sou a substituta do Prof. Carter, meu nome é Mary e espero que gostem da aula! - Ela pegou um espelho na bolsa e retocou a maquiagem conferindo se seus cabelos loiros estavam penteados e se não havia erros.
A aula foi um tédio total, pois ela não fazia a menor ideia do que falava.
Liguei o ipod e fiquei ouvindo musicas ate repetir duas ou três vezes.
- Bom garotada vocês poderiam me dizer o que aprenderam hoje? - Ela nem terminou a frase e todos os alunos levantaram a Mao querendo falar inclusive eu, mesmo não querendo.
- Você garotinho diga o que aprendeu. - Ela apontou pra mim e falei toda a matéria da aula em um resumo simples que ate ela entenderia.
- Vejo que o ipod no volume extremo não te impediu de entender a aula. Corei de vergonha e um pessoal ficou rindo bastante ate que Mary os mandou parar.
- Bom agora que os barulhentos foram queria que fizéssemos uma atividade no pátio vamos La! - Todos desceram, mas quando eu ia passar ela me segurou e me apertou.
- Olha aqui não ligue mais esse ipod, me de! - Eu entreguei na mesma hora e depois desci mesmo lutando contra meus pés.
Nos sentamos em bancos perto da quadra da escola e ficamos lendo algum texto sobre a historia musical, eu fiquei olhando feio para garota mais do que para o texto ate que ela percebeu e me mandou para a diretoria.
Fui andando lentamente ate o escritório que fica no segundo andar e der repente notei que estava sendo seguido.
Era um bando de quatro garotos que nunca tinha visto na escola todos com olhares selvagens e roupas esfarrapadas.
Eu parei e me virei para eles.
- Ei quem são vocês? - Eles ficaram em circulo em volta de mim então se transformaram em monstros.
Eles tinham corpo de humanos, mas listrados e peludos e seus rostos eram felinos.
- Ei que brincadeira é essa? - No fundo sabia que não era uma brincadeira, mas fiz de tudo para não ficar nervoso e chamar minha mãe.
- Somos seu pesadelo moleque! - Disse o que estava mais perto de mim.
Não gastei tempo com palavras, pois pulei e corri ente dois deles fugindo para a saída
Ouvi um rugido feroz e depois um rugido de dor, mas não parei minuto nenhum.
- Parado ai! - Um deles apareceu em minha frente do nada e mais dois vinha correndo logo atrás.
- Nem pense em tocar no garoto! - Virei para trás e não acreditei mais em meus olhos, Mary corria segurando uma espada e um chicote e logo atrás vinha o homem que eu vira no elevador, quer dizer o que pensei ser um homem, pois da cintura para baixo era meio cabra segurando um machado.
Os monstros se viraram e correram indo ate os dois enquanto um ficou em minha frente babando.
Virei e disparei a correr para o outro lado, mas o monstro apareceu novamente em minha frente.
- Não vai fugir semideus! - Ele pulou em cima de mim fincando as garras em meu peito me dando falta de ar.
Então nesse momento fiz algo vergonhoso.
Gritei o mais alto que pude o que assustou o monstro, pois as janelas quebraram explodindo para todo lado.
- Vou te silenciar de vez! - O monstro tinha pulado para longe seu pelo estava em pé sinal de que ficou tremendamente assustado.
Um grito quase tão alto quanto o meu porem não de medo invadiu o ar.
- Você rasgou minha bolsa sabe o quanto isso custou! – Mary fincou a espada no monstro perplexo que explodiu em pó.
O outro monstro tinha jogado o homem cabra no chão e pulou em cima dela jogando a espada perto de meu pé.
Rápido peguei a espada e sem pensar duas vezes ataquei o monstro transformando ele também em pó.
-Agora falta você! - Usei a espada como dardo e ataquei o monstro restante que nem percebeu a espada se fincando em suas costas enquanto ele virou cinzas.
Mary tinha um ferimento serio, mas eu soube o que fazer, coloquei minha Mao sobre o ferimento e este se curou num segundo.
- Hum, tenho suspeitas de quem este e filho. - O homem cabra havia acordado e estava ao meu lado.
- E você e um homem cabra? - Eu sei que não devia fazer perguntas ridículas, mas estava meio confuso e apavorado.
- Sou um satiro garoto, metade homem metade BODE! - Ele bateu o casco no chão mostrando que era real.
- A sim desculpe. - A garota acordou e estava rindo como se nada houvesse acontecido.
- Bom você tem que ir a filial do acampamento aqui no Brasil Daniel. -Mary me entregou o Ipod. - Desculpe te tomar, mas tive de ser convincente como professora.
- Perai como e? - Meu crânio estava estourando de perguntas.
Uma semana depois na casa do Mike:
- Filho tem certeza que vai ficar bem La? - Mamãe sorria, mas dava pra ver que estava triste.
- Sim, eu não quero nenhum perigo para vocês. - Eu tinha conversado muito com Mary e o satiro chamado Sam e eles me contaram um pouco da historia.
- Seu pai me disse que era Apolo, mas eu não acreditei. - Ela chorava. - Tiveram incidentes, mas me recusava a acreditar.
- Mãe essa historia e mesmo impossível, mas esta acontecendo, e seu eu voltar vou voltar treinado para poder defender vocês. - Eu dei um beijo na testa dela e fui me despedir de Alice.
- Ei aqui esta seu Ipod maninha! - Peguei ela no colo e devolvi o aparelho.
- Hum pode ficar, vai se lembrar de mim mesmo longe. - Ela ficou gangorreando e depois me deu um beijo na testa.
- Hum, pai também sentirei sua falta. - Era difícil ter uma conversa com meu padrasto, mas nunca o chamei de pai.
- Sim garoto você vai longe! - Ele me levantou e depois me pos no chão como se eu fosse algodão.
- Bom então ate mais – Alice e Sam me esperavam.
- Bom, então vamos sei que e difícil ir assim. - Alice abriu a porta eu entrei no banco de trás.
- Animo tem muitos semideuses e muitas aventuras a sua espera! – Sam bateu os cascos escondidos no chão do carro.
- Um falando em aventuras acho que temos companhia. – Mary olhava o retrovisor então virei e vi alo que parecia um rinoceronte cruzando a esquina.
- Bom pé na tabua! – Sam comia o banco.
-E acho que posso gostar disso. - Sorri para o retrovisor enquanto o carro acelerava.
PS.:Bom essa é das antigas e já rodou por outros fóruns, mas espero que gostem.
Michael Yew- Filhos de Apolo
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