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MvP - Logan Montecarlo

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Mensagem por Allun D. Ornios Qua Out 17, 2012 8:12 pm

Quíron convocara o filho de Macária, Logan Montecarlo, para um treinamento especial na arena. O treino começaria duas horas da tarde, e só acabaria quando o treino fosse terminado... Ou quando o garoto estivesse muito machucado para continuar.
Quando deu o horário marcado, Quíron já esperava na arena, com uma lista nas mãos. Ele esperou pelo filho de Macária e, quando este chegou, ele se aproximou. - Olá, Logan. Vamos começar o treino, ok? – Falou com um sorriso no rosto, apontando para o centro da arena. - Espere ali. Eles vão ser soltos... Aos poucos. – O centauro se retirou da arena, indo para a arquibancada. Ele fez um sinal com a mão, e dois campistas que estavam do outro lado da arena abriram uma jaula. Dela, saíram duas dracaenaes.

Lista de monstros:

Regras:
Uma semana para postar. Se precisar de mais tempo, avise;
Os monstros vão ser liberados na ordem que está ali;
A descrição deles fica por sua conta. Armas que estão usando, como são, etc, etc, etc;
É one-post;
Nunca criei uma MvP, então ela pode estar errada;
Boa sorte, espero que morra.

Apollo aqui. '-'
Allun D. Ornios
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Mensagem por Logan Montecarlo Dom Out 21, 2012 7:54 pm



Only death...



# Prologue
Break the routine;

Lugar: Ala dos Chalés;
Clima: Frio;
Período: Noite.

D
o teto do chalé de Macária, ele se embrulhou mais na capa escura que se mesclava na penumbra da noite; como iluminação, possuía apenas uma seca luz dourada que era derramada pelo plenilúnio solitário no alto do manto de Nyx, proporcionando lacunas negras em grande escala. Se os deuses noturnos gostavam dos mortais, demonstravam esse afeto por meio do esplêndido espetáculo oferecido pelo circo sombrio que erguia-se no céu; é claro que o maior adepto da escuridão não deixava por menos e comparecia ao show com tamanha alegria que até despertava dúvidas sobre a real identidade dele. Mesmo questionado, o fã número um ainda era Logan Montecarlo.

Para ele, nada havia de melhor do que aproveitar as raras oportunidades de quebrar a rotina, sentando-se no alto do chamado lar após um dia não tão dessemelhante quanto os outros: acordara com alguma virgem qualquer que, encantada pela excessiva beleza herdada por um dos únicos filhos da Boa Morte, despiu-se para si; abandonara o conforto dos lençóis sem acordar a jovenzinha para realizar sua higiene matinal; fora ao refeitório enquanto a senhorita ronronava em seu colchão, provavelmente cansada da noite não dormida; alimentara-se junto de um ou outro espírito; treinara algo entre movimentos com a foice e arquearia; almoçara ao meio-dia; estudara em conjunto de diversificados semideus, sendo professorado por um filho de Athena diferente que o da última vez; treinara, colocando os ensinamentos em prática; jantara sozinho; até que, por fim, reunira-se com os campistas ao redor da fogueira. Depois, tivera a sorte de deparar-se com aquilo; se pudesse, não desceria de lá nunca. Porém, querer não é poder e, após uma harpia ameaçar-lhe, deleitou-se na cama, relaxando o corpo e a alma.

Era em dias como aquele – em preciosas oportunidades como aquela – que ele pensava na vida; não conhecia a morte e nem fazia muita questão de conhecer, pois não saberia se o julgamento dos Três Juízes seria justo e imparcial, mas a vida não lhe parecia o exemplo de perfeição. De qualquer maneira, ao menos por enquanto, gozava dos prazeres terrenos e carnais; claro, sem se esquecer do quão difícil era viver.





# Chapter One
When everything begin;

Lugar: Chalé 23;
Clima: Ameno;
Período: Tarde.

O
s olhos púrpuros miravam a face interna de onde estivera sentado enquanto apreciava a obra-prima noturna enquanto os pensamentos divagavam longe; recebera, não muito tempo antes, um comunicado de um sátiro. Ao abrir a carta, deparou-se com a caligrafia bem feita de Quíron na famosa tinta azul provinda de uma esferográfica de estimação do centauro. O bilhete relatava que deveria se apresentar na arena, armado e preparado para um treinamento especial; contava também que fora convocado por ser considerado rebelde e transgressor do regulamento interno do Acampamento, segundo relatos de harpias. Aquelas galinhas mal formadas não tinham coragem de encará-lo, mas faziam de tudo para tornar sua estadia cada vez pior.

O horário previsto era duas horas da tarde – atrasar-se-ia o máximo possível, nem que tivesse que cumprir uma tarefa designada por Dionísio; o dia não gostar dele e ele não gostar do dia eram suas justificativas mais plausíveis. Ao reler o que fora transcrito, decepcionou-se; como se lesse mentes, o remetente escrevia: “Não se atrase e, antes que pergunte, sim, o período do dia fora escolhido de forma estratégica”. Isto apenas queria dizer que iria ser treinado de forma a não pode usufruir-se de seus dons sombrios. Pensando nisto, Logan sorriu na junção de seus lábios; ele tinha seus truques para burlar certas regras.

Saíra da vigésima terceira construção na ala dos chalés vestido de sua maneira habitual e despojada: uma camisa justa, jeans e All-Stars, todos pretos; era como uma estratégia de batalha, pois ele se sentia unido à escuridão que dominava. Assim, suas passadas foram suaves plumas brancas a encontrar as gramíneas verdejantes; mesmo os equipamentos – um anel no dedo anelar da mão esquerda; uma capa presa por um broche de caveira; um par de leques fechados e embolsados – pareciam adequar-se ao caminhar leve e à mansidão exibida pelos sinais físicos do semideus. Ao adentrar o recinto, perscrutou-o com olhos curiosos e inteligentes; procurava por qualquer indicação que desse-lhe pistas sobre o tal “treinamento especial”. De princípio, apenas visualizou jaulas; estavam parcialmente cobertas, como se estivessem assim apenas para criar expectativas. Mordeu o lábio inferior, visivelmente chateado; odiava especulações. Além das gaiolas, havia uma arquibancada ao redor em formato circular; atrás de si, a porta; à sua frente, pilastras que sustentavam o teto – no geral, a arena parecia um galpão bem grande.

Logo, Quíron se aproximou; ele tinha nas mãos uma lista e uma caneta, como se conferisse itens. Caso fosse outro imortal, Logan provavelmente o trataria com certa agressividade; o centauro, no entanto, era diferente dos outros, prestando atenção no que os olimpianos não conseguiam prestar, ou seja, cuidando de seus filhos. Montecarlo possuía uma consideração muito grande por todos os deuses – como todo semideus deveria possuir – e ainda maior por Quíron; assim, abaixou a cabeça numa reverência respeitosa. Em resposta, o quadrúpede cumprimentou-o; o meio-sangue sorriu-lhe. — Bom dia, Quíron. — Repetindo o mesmo ato que o pupilo, despenteou os cabelos deste e avisou que começaria o treino; Logan assentiu com a cabeça e seguiu o dedo indicador do quadrúpede que indicava onde ele deveria esperar. — Eles vão ser soltos… — Tal notícia pegou o filho de Macária de surpresa; não enfrentaria apenas um adversário, como de habitual. — … aos poucos. —

O responsável pelas atividades recostou-se num dos lugares livres; gritou, sinalizando a dois de seus ajudantes que já poderiam liberar o primeiro desafio de Montecarlo. O cloc do cadeado fora ouvido quando este caíra no chão; silvos, também. A sonoridade dividia-se entre o eco do impacto e um barulho irritante e contínuo provindo da gaiola. Log arqueou uma sobrancelha, confuso; tudo fez sentido quando as mulheres-cobras apareceram.





# Chapter Two
Making a fuss with snakes;

Adversário: Duas Dracaenae;
Estado Físico: Saudável;
Estado Psicológico: Animado.

A
s Víboras de Cícia silvaram novamente, colocando a língua bifurcada para fora; eram engraçadas, pois a maneira de se locomover não era debilitada por possuir duas serpentes em lugar de pernas. Uma característica marcante delas era o fato de usarem tipos variados de arma; enquanto a da esquerda brandia uma lança e girava uma rede de pesos, a da direita cortava o ar com sua cimitarra. Ao que parecia, elas não eram simples ilusões; dificilmente utilizavam-se monstros verdadeiros nos treinos, portanto notou que havia um ar de desafio por ali. “Adoro desafios”, pensou, mostrando os dentes num sorriso malicioso.

Colocou a mão direita sobre o aro da oposta e o retirou; instantaneamente, o pequeno círculo tornou-se uma foice de lâmina negra. Segurou-a e abriu as pernas, aumentando sua estabilidade e seu equilíbrio; mirou os corpos distantes, ordenando que um pulsar preto lançasse-se às monstruosidades. Era um ataque simples e fora ignorado com facilidade – elas saltaram, uma para cada lado do arco –, mas que não passava de uma distração: assim que a energia passou pelas duas, Montecarlo abaixou-se e sentiu as falanges indo de encontro ao chão. Como reação, dois cães infernais formaram-se do nada e rosnaram; um aceno de cabeça fora o suficiente para os animais atacarem a dracaena armada de uma lâmina.

Vidrando os orbes roxos na outra, esperou ela tomar alguma atitude. — E então, benzinho? — arguiu. — Não vai me atacar? Não é capaz? — Ele preferiu guardar os pensamentos, mas respondeu-a: — Ah, dona, é que eu estou realmente admirado com essa sua rede… — Manteve a calma ao pronunciar as palavras, pois necessitaria de toda a lábia e a empatia para selecionar as palavras certas. — Será que a senhora poderia, por obséquio, me dá-la para que eu possa observar melhor os detalhes? — Como se estivesse muito satisfeita, ela assentiu: — Oh, garoto, vejo que é diferente. Sabe, seus amiguinhos nem prestam atenção nas nossas armas. Eles pensam que é fácil adquirir algo de qualidade? — reclamou; e continuou reclamando, explicando como a fila de espera da loja “Utensílios qualificados anti-semideuses” era grande. Ao final, ele concordou, mantendo a tranquilidade. — É claro… Sim, a senhorita está certíssima. Então, posso ver os seus objetos? — Agradada, ela enrolou a rede na lança e jogou aquilo rasteiramente até os pés dele. — Obrigado… Obrigado mesmo. — agradeceu, sequer olhando para o amontoado abaixo de si.

Então, curvou-se e, fingindo recolher os itens, tocou o chão; repentinamente, uma gaiola ainda menor que a onde ela estivera guardada apareceu. Podia-se ver a surpresa e o medo nos olhos do monstro. — Âhn, querido, o que é isso? — Como se estivesse tão confuso quanto ela, a boca de Logan abriu-se num zero perfeito. — Eu não sei… Mas eu tenho a chave aqui. — mentiu, colocando a mão num bolso e retirando um leque; ela estava angustiada, então sabia que ela acreditaria em si. — Sim, sim. A chave. Me dê, rapaz. — O rapaz riu e jogou o abanador nela; quando já estava em na posse da “senhora”, as lâminas escondidas apareceram e a mataram.

Voltou-se para a restante, observando que seus dois canídeos ainda a entretinham num embate interessante. Aumentando o seu agradável perfume, Montecarlo indagou em voz alta: — Precisa de ajuda, bela dama? — A híbrida parou um ataque em pleno ar e considerou sua hipótese, envergonhando-se numa atração súbita. — A-a-ajuda? — gaguejou. — Bom, sabe, é que esses cãezinhos estão, ahn, me deixando cansada… — Atuando, o filho de Macária desculpou-se: — Claro, me perdoe, por favor. Eu nunca poderia imaginar que eles pudessem lhe causar algum problema. — As bochechas da garota coraram por tempo suficiente para que, absorta em devaneios românticos com o menino, fosse devorada pelos inocentes “cãezinhos”, que sumiram em uma fumaça verde-pérola.

Quíron, entretido, percebera, só então, que as duas oponentes já haviam caído. — Ér, precisa de uma pausa, Logan? — perguntou, ainda que o garoto não tivesse ferimentos externos; não querendo demonstrar fraqueza, o discípulo abaixou a cabeça e respirou profundamente o ar quente. — Não, eu… — Colocou-se numa sombra, recuperando um mínimo da energia gasta e transformando a foice num anel novamente. — Eu ‘to bem. Não precisa se preocupar. — O imortal sabia muito bem que era mentira; de qualquer forma, acenou com os dedos para os ajudantes. — Então, que comece o outro combate. —





# Chapter Three
Kissing a vampire;

Adversário: Uma Empousa;
Estado Externo: Perfeito;
Estado Interno: Cansado.

M
ais rápida do que as anteriores, logo a adversária de Logan se revelou: uma jovem linda e inocente; só poderia ser um engano. Ela possuía uma pele alva, vestia uma blusa branca e não portava armas; como aquela frágil dama poderia ser uma ameaça? Como se estivesse encabulada, ela olhou ao redor até pousar os amendoados olhos azuis no semideus. — Oi… Acho que houve algum engano, moço… — choramingou a bela, colocando um dedo entre os dentes e o mordendo. — Eu não sou nenhum monstro… — sussurrou; claro, como poderia ser? — Eu estou com medo… Venha para cá, Logan, meu herói. — Como seria um monstro, se nem ao menos seu nome ele dissera a ela?

Jogando do jogo dela, andou até poder pegar a delicada mão nas suas; ajoelhou-se, beijou seu dorso e, de repente, uma faísca de prazer perpassou o corpo feminino. — Desculpe o incômodo, mon petit. — Retirando o outro leque do bolso, ofereceu à “dama”; ela aceitou, ainda que não soubesse o porquê de fazer aquilo, colocando o objeto no bolso de seu shorts. — Ah, claro… — anuiu, pensando que a companhia deste mortal em específico poderia ser bem interessante; por que mata-lo rapidamente se poderia brincar ainda mais? Levantando-se, o descendente de italianos encarou-a no fundo de seus olhos; ah, o jovenzinho tinha belos olhos, com certeza, segundo a empousa. Ainda não era hora de se revelar, não; ainda poderia aproveitar um pouco mais daqueles toques tão gostosos em sua pele, sim.

Como que por instinto, as bocas se tocaram; inicialmente, apenas um toque suave e terno. Depois, ele precipitou sua língua para fora, explorando o interior da falsa-loira com cuidado e carinho; teria que manter a atuação, ainda que fosse nojento pensar que estava beijando uma habitante do Tártaro. Logo, as mãos dela foram à nuca alheia; as dele, na parte posterior da coxa. Ah, ele beijava tão bem… Era uma pena que tivesse que mata-lo… Talvez, se colocasse um pouco das presas pra fora, pudesse fazer alguns machucados superficiais naqueles lábios tão gostosos; adoraria provar do sangue do garoto, antes de ataca-lo. Com suas garras, começou a arranhar as costas dele; mas, evidentemente, a empousa possuía todo o controle da situação, não? Não.

Quando tocou a borda da camisa da “amante”, a mão dele foi envolta por uma aura sombria; nisso, um ferimento profundo em forma de cruz fora feito e Logan suspirou suavemente, liberando um odor inebriante. A monstra se afastou logo, golpeando a face; sentindo o líquido vermelho em suas bochechas, esperou até seu sutil ataque fazer efeito. Como resultado, quando ela tentou aproximar-se, tropeçou em seus pés; além disso, cambaleou de um lado para outro, como se usasse patins. Uma gargalhada de puro escárnio ressonou no âmbito, provinda do meio-sangue; nem esperou ela cair para matá-la, pois o leque que lhe dera anteriormente era o centro da estratégia. Com um desejo mental, o sutil adereço feminino liberou as agulhas mortíferas. — Que as trevas a corrompam. — pronunciou.

Chutou o pó dourado para longe, ofegando. — Quer parar o treino, Logan? — perguntou Quíron, visivelmente entusiasmado com a tática utilizada por ele; nojenta, mas genial. — Não. — negou. — Não, não. Vamos… continuar… — discorreu. — Andem, monstros, venham! — exclamou, mantendo-se à sombra.





# Chapter Four
Using flowers to kill;

Adversário: Cinco Kobolds;
Estado Externo: Cortado na face;
Estado Interno: Ruim.

U
ma das razões para Logan sempre preferir ficar junto às sombras era o fato de se curar com aquilo; no caso, ele apenas queria fechar os cortes abertos pelas garras de bronze da inimiga antecessora. Os ajudantes de Quíron não obedeceram o semideus de início, esperando um posicionamento concreto de seu responsável; o centauro hesitava em continuar – aquele sentimento paternal –, mas sabia que o treino estava longe de acabar. Esperando apenas os ferimentos mais graves do astuto que educava, ele anotava coisas simples em seu bloquinho; o detalhe era: Quíron apenas via os resultados externos das batalhas enquanto que a verdadeira enfermidade estava no íntimo do aprendiz.

Para Montecarlo, não havia nada pior do que ser atacado e tocado por um ser tão inferior. Beijar uma empousa; argh, essa ideia lhe dava repulsa. De qualquer jeito, fora o único modo – e talvez o mais fácil – de ganhar a batalha com um plano inusitado; quem, em toda aquela terrena face do mundo, imaginaria que o cérebro de alguém estivesse tão preparado a ponto de realizar aquilo? Assim que as cicatrizes tomaram forma – salientes sulcos de traçado irregular no semblante juvenil –, Quíron piscou um dos olhos, indicando que a abertura da outra gaiola estava autorizada.

Não queria perder tempo e muito menos parecer enfermo; pois, então, o garoto se posicionou e esperou. Ele ouvia os gritinhos e estalidos baixos; o cheiro daquelas coisinhas também e os identificou na hora: Kobolds. Quando os corpinhos irritantemente pequenos apareceram, cerrou os dentes, raivoso. Cinco contra um; uma luta desigual – portanto, teria que usar de poderes desiguais; habilidades de área seriam ótimas.

— Venham, espíritos do abismo. — proferiu, com metacarpo esquerdo colado ao chão, fazendo pequenos brotos roxos apareceram. — Libertem-se, prisioneiros estelares. — continuou, erguendo o braço oposto para cima; plantas pretas juntaram-se às roxas. — Destruam, lordes sombrios. — terminou o ritual, batendo as palmas; flores pretas, roxas e – agora – vermelhas circundavam o corpo de Logan num perímetro de quinze metros.

Os bichinhos, que corriam em direção ao “floricultor”, pararam, vendo-se em meio de um campo florido. — Sucumba-os, minhas pétalas. — comandou, num timbre rouco; repentinamente, todas as camomilas voaram aos ares e foram até onde o descendente de Macária apontou. As vermelhas desmaiaram os cinco corpinhos; as pretas retalharam a carne; as roxas mataram a essência.

Outra luta acabou; nesta, no entanto, houveram índices negativos ao semideus. Exaurido, caiu sobre os joelhos e pendeu a cabeça para frente, apoiando-se em seus membros superiores. Ofegou uma, duas, três vezes; socou o chão e sentiu lágrimas virem às cavidades oculares. — Ér, Lo… — preocupou-se o tutor. — Eu ‘to bem. Me deixa. Ainda tem mais um, não é? — interrompeu. — Eu quero lutar. Eu quero terminar isso. — pediu; pedido este que fora acatado.





# Chapter Five
Fall in love for a robot;

Adversário: Um autômato;
Estado Externo: Cicatrizado;
Estado Interno: Sem energia.

L
ogan ergueu-se com certa dificuldade; porém, a força de vontade fora maior e ele sugou todo o ar que coubesse em seus pulmões com o intuito de recuperar-se. As sombras o abraçavam e faziam ele se sentir mais corajoso, como se conseguisse trespassar outro obstáculo: chegara até ali; por que não seguir adiante? Ao se sentir disposto, olhou para frente; a porta da cela fora aberta. Dela, saiu uma mulher; aliás, saíra a mulher.

De cara, podia-se dizer que ela era a mulher mais bonita que já vira; os cabelos, cacheados, caíam em cascata para trás de seus ombros e na frente dos seios e da intimidade dela. Estava nua, sendo recoberta apenas pelo manto negro de fios capilares; a pele de bronzeado invejável parecia se adequar ao símbolo de beleza que ele tinha, assim como todos os detalhes mais sutis: desde os olhos até as pernas, tudo a aperfeiçoava. Só então, reparou que ela segurava uma espécie de jarro com muito cuidado, olhando para lá dentro com curiosidade. A mulher parecia ter sido moldada pelos deuses, o que não era mentira; parecia ser a mulher mais importante da civilização mortal, o que também não era mentira.

— Eu não queria ter aberto. — murmurou ela, num timbre ingênuo de inocência. — Não queria, não queria. — insistiu e o adolescente, até então com a mente anuviada, percebeu que a dama chorava. — Eles fizeram de propósito. — Montecarlo lacrimejava, como se a dor fosse sua; decidido a ajuda-la, forçou-se a formular algumas palavras: — Com certeza, ér, a culpa não foi sua, senhorita… — falou, deixando uma lacuna para ela preencher com seu nome. — A culpa foi sim minha. — praguejou, brava. — Se não fosse por mim, todas essas pestilências não estariam aqui. — O que ela queria dizer com essas acusações duras? — O mundo só é ruim porque eu já existi. Entenda, Logan, a morte não é só boa; ela é má, também, e a maldade da morte é culpa minha. — O que ela queria dizer com esses dizeres? — As Doenças, as Pragas, as Queres, até a primeira Empousa; tudo por que eu abri essa caixa idiota. — Seria ela… — Pandora? —

Uma risada histérica e urgente deu sua graça pelo local; Pandora, a mulher de Epimeteu, sorria de forma psicótica. — Sim, lerdo. Sou eu. — confirmou, meneando com a cabeça. — Diga-me, Logan, você já pensou em tudo o que eu disse? — Antes de responder isso, ele tinha dúvidas mais importantes a serem sanadas; por que ela estava entre os monstros escolhidos por Quíron? — Você já pensou que a morte é má? — Aquele não era o tipo de desafio físico que ele esperava; suas convicções – seus ideais – eram destruídos a cada palavra dita por ela. — Você já pensou que, com o passar do tempo, a “Boa Morte” não existe mais? — Tudo explodiu num único grito: — PARA! —

Sem pensar no que fazia, ele usou as últimas jazidas de energia; caindo no chão enquanto segurava a cabeça. Na mesma hora, cinco mãos sombrias saíram do chão e esmagaram a lataria, com rangidos metálicos; tentáculos brotaram como chicotes, açoitando e segurando cada membro da máquina. Maluco, gritava e pedia para aquele pesadelo parar. Quíron notou que o último desafio – o desafio que envolvia a mente – fora demais para alguém já debilitado emocionalmente e de dupla personalidade; o que quer que tenha dito fora perdido num eco surdo, pois o filho de Macária só focava-se em seu sofrimento. Como numa reprise do final da batalha contra os Kobolds, ele tossiu; na composição da tosse, contudo, não havia germes, bactérias ou mesmo saliva, mas havia um fluído avermelhado. Sangue saiu da garganta de Logan Montecarlo enquanto ele desmaiava.





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Mensagem por Apollo Seg Out 22, 2012 9:43 pm

Avaliada.

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Atualizo sua ficha amanhã.
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Mensagem por Hefesto Qui Nov 01, 2012 9:39 pm

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