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Externa — Convite para o Jantar.

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Externa — Convite para o Jantar. Empty Externa — Convite para o Jantar.

Mensagem por Hefesto Seg Out 29, 2012 8:30 am

Formas inusitadas das coisas ocorrerem em missão não deveriam ser surpresa para nenhum semideus, ainda mais da forma como estavam atualmente.
Um deslize em missão e estes foram capiturados por um grupo de lestrigões famintos, que enjaularam os campistas.
Um filho de Hermes fora esperto o bastante para pegar as chaves que os trancafiavam, porem a sorte não estava com ele, uma vez que foi pego e feito de almoço. Agora a tarde caia e os lestrigões discutiam quem iriam comer primeiro, mas ainda havia uma chance para os campistas escaparem. Lutar estava fora de cogitação, visto que eram muitos.
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Mensagem por Jane A. Pervensie Ter Nov 06, 2012 8:02 pm


everybody just needs to give me a break sometimes
Ice Princess
Being a diva, it's just not at easy as everybody thinks

Uma porta se abriu deixando uma fresta de luz do luar entrar no chalé escuro da Deusa da Boa Morte, permitindo a entrada um garoto familiar aos meus olhos - Finalmente! Eu pensei que você não ia voltar pro chalé nunca mais - O garoto olhou para mim completamente confuso. Certamente depois de nosso esbarrão tenso de hoje mais cedo, ele não esperava que eu fosse vê-lo tão cedo, e no entanto lá estava eu, sentada em cima de sua cama trajando minhas roupas de batalha com minhas armas junto de mim. Ele abriu a boca para dizer o que penso que seria um discurso de "eu tenho uma namorada". Revirei os olhos - Não seja convencido, não estou aqui para isso - disse. Se a situação não fosse tão grave eu poderia rir da expressão dele.

- Quíron foi falar comigo agora a pouco. Sabe a missão que a Deme estava? Ela não conseguiu completar, ela está em perigo - Assim que eu disse isso a expressão do garoto se alterou, fazendo linhas de preocupação surgirem em sua testa. Imediatamente percebi que fizera a coisa certa em pedir ajuda a ele. Tentaria ir sozinha mas o velho centauro insistira que essa era uma missão para dois já que nem Demetria, a mais poderosa filha de Afrodite do acampamento, e que devia estar em um nível próximo ao meu, havia conseguido. Mas se era para pedir ajuda a alguém - pensei - teria de ser alguém que realmente se importasse com ela.

- Eu procuraria a Bridget ou a Marie mas elas estão em missão e eu não tenho mais a quem recorrer pra ajudá-la - minha voz assumiu um tom baixo e triste que tive que tomar muito cuidado para não transformar em choro. Tentei deixar minha voz novamente séria - Eu sei que isso é estranho, acredite em mim... - eu me levantei para encará-lo nos olhos, qualquer resquício de tom sarcástico que havia em minha voz no início da conversa havia desaparecido agora - Mas ela é como uma irmã para mim... - as palavras que se seguiram saíram de meus lábios com relutância - Eu preciso que você me ajude

_________//__________

Sem parar para pensar nas consequências, sem sequer pensar que aquilo poderia de alguma forma ser uma armadilha saí correndo em direção à filha de Afrodite que se encontrava deitada no chão. Seus cabelos dourados espalhavam-se emoldurando seu rosto e seus olhos azuis hipnotizantes estavam fechados. Ajoelhei-me ao lado da garota pegando sua mão - Ela está...? - Uma voz masculina perguntou ao meu lado. Logan Montecarlo, filho de Macária e atual namorado de Demetria observava a cena, sem expressão. Eu não conseguia decidir se ele estava com raiva ou triste, provavelmente os dois só que, como eu, estava atordoado demais para demonstrar qualquer emoção - Ela tem pulso. - respondi, minha voz refletindo claramente o alívio em meus pensamentos. Deme não está morta. Ela está bem e viva, só precisamos levá-la de volta.

- Eu vou matá-los - Ele disse seriamente, seus olhos cor de carvão brilhando de fúria, como se fogo crepitasse por trás de suas íris negras. Ele deu um passo para frente, prestes a entrar no local e matar qualquer um que estivesse lá dentro. - Não você não vai - eu disse, segurando seu pulso e forçando-o a se virar para me encarar - Você está vendo a Deme? Ela está inconsciente e precisa de tratamento. Temos que levá-la de volta ao acampamento. Agora! - coloquei ênfase na última palavra encarando-o seriamente. Ao contrário de mim ele não tinha a capacidade de colocar seus sentimentos de lado em uma missão. Eu precisava mostrá-lo de algum jeito que aquela não seria a saída.

-Então você volta com ela! Não vai demorar muito até que não reste nenhum deles.- Seus olhos faiscaram de ira, e eu podia pressentir que ele estava prestes a fazer a coisa mais estúpida que podia, e me atacar. No momento ele não se importava com outra coisa que não se vingar pelo que haviam feito com Deme. O clima ficou frio, meus olhos reluziam como esferas glaciais - Eu não ousaria se fosse você...

Mas não tivemos tempo para começar uma briga. Antes que qualquer coisa pudesse acontecer, um enorme grupo de lestrigões invadiu o local. Eu e Logan nos preparamos para a batalha mas nossa atenção foi voltada para Demetria. A filha de Afrodite havia sido erguida do chão nos braços de um dos monstros. Eu e o filho de Macária ainda estávamos completamente tontos com o que havia acabado de acontecer. Já estávamos prestes a lutar entre si quando essas criaturas chegaram como se tivessem aparecido do nada. Tentamos correr para salvá-la mas estávamos um segundo atrasados, dois dos vários monstros que nos cercavam nos atingiram na cabeça levando-nos a inconsciência.

_________//__________

Acordei tonta, a poeira no ar fazendo-me tossir compulsivamente. Minha visão estava embaçada e minha cabeça doía como se eu estivesse de ressaca. Olhei para o lado aonde um garoto segurava a mão de uma loira. Tentei levantar e ir até eles, mas a dor de cabeça não me permitiu, e voltei a cair no chão sendo forçada a engatinhar até os dois - Logan? - chamei - Logan, acorde! - sacudi seu ombro, fazendo-o abrir os olhos depressa instintivamente. O filho de Macária também começou a tossir – Jane? – ele pareceu surpreso, e olhou ao redor - Aonde estamos? - ele perguntou.

Balancei a cabeça negativamente, mordendo o lábio de nervoso - Não sei, mas isso não parece nada bom... - E eu não poderia estar mais certa. No exato momento em que disse isso um lestrigão chegou trazendo outro semideus, que esperneava tentando lutar. Ele parecia mais novo do que nós, talvez um ou dois anos, não muito. O monstro abriu a porta da cela apenas por tempo suficiente para jogar o garoto lá dentro conosco enquanto resmungava alguma coisa sobre malditos ladrõezinhos de Hermes. Pensando rápido, resolvi fingir que ainda estava inconsciente, pelo menos até descobrir o que eles queriam. Logan parecia querer falar alguma coisa mas levou a mão a cabeça fechando os olhos com força o que me levava a pensar que sua dor de cabeça não o permitiria fazer qualquer coisa por enquanto. Entreabri os olhos certificando-me de que os monstros não estavam mais olhando para nós e virei para o garoto perguntando "você está bem" sem fazer som algum. Por sorte ele não era ruim em leitura labial e assentiu com a cabeça.

Os monstros pelo visto achavam muito mais interessante sair discutindo sobre como iam nos cozinhar do que ficar realmente olhando para nós. Pouco a pouco eles se dividiram em grupinhos e se espalharam para procurar o que eu tinha praticamente certeza de serem "condimentos". Assim que tive certeza de que nenhum deles estava nos ouvindo virei-me para Logan - E agora, o que fazemos? - Perguntei exasperada. Ele não era exatamente a melhor pessoa para pedir por ideias mas com quem mais eu podia contar? Minha melhor amiga estava inconsciente, provavelmente havia sido deixada assim por um feitiço, pois esta não acordava, e a única outra companhia era um novato filho de Hermes que não parecia possuir nenhuma habilidade especial nem tampouco trazia consigo uma arma.

-Não é óbvio? - o garoto disse parecendo furioso - Arrancamos essa grade fora, matamos esses - ele falou uma palavra não tão legal - e damos o fora daqui. -Respirei fundo. Quando que eu conseguiria colocar o mínimo de razão na cabeça desse garoto, eu não fazia a menor ideia - Lutar? - disse, mas ele me interrompeu. - Matar, na verdade. – Revirei os olhos ignorando seu comentário - Essa é sua ideia brilhante? Logan, mesmo que conseguíssemos vencer todos eles e nos salvarmos não tem jeito de conseguirmos fazer isso com uma garota inconsciente e um novato... - O filho de Hermes protestou, claramente indignado por ser chamado de novato. Eu e Logan o ignoramos. -Você tem uma ideia melhor? - O filho de Macária perguntou furiosamente- Não podemos nos teletransportar nas sombras carregando eles nem muito menos ficarmos intangíveis. Não temos o charme da Deme e... - ele se virou para o filho de Hermes - Qual é seu nome mesmo? - O garoto resmungou um "Peter" e Logan continuou seu discurso - até aonde sabemos ele não tem poder nenhum...

- Gente... - Peter começou a falar, mas eu atropelei-o antes que ele pudesse dizer qualquer coisa - É exatamente aí que quero chegar! Desse jeito não há como lutar! Tem que ter outra saída! - exclamei nervosa, tendo que controlar minha voz para não falar alto demais. - Pessoal... - Jake começou a falar de novo mas dessa vez foi Logan a interrompê-lo -Não tem outro... - Gesticulei com a mão para ele baixar o tom de voz, o estresse do garoto assim como o meu, o impedia de falar baixo. Ele respirou fundo agora com uma voz mais contida - Não tem outro jeito Jane. - ouve uma pausa tensa antes de ouvirmos a voz do filho de Hermes nos chamar novamente- Pessoal... -Dessa vez eu e o Logan nos viramos para ele perguntando em uníssono -OQUE FOI? - Ambos com cara de quem iam matar o garoto se dissesse mais uma palavra - Consegui pegar a chave - ele disse para o nosso espanto. Eu e o filho de Macária nos entreolhamos, claramente surpresos, a pergunta não foi dita alto, mas estava clara na expressão dos dois "como você fez isso?" - Não subestime o que um filho de Hermes pode fazer quando quer roubar alguma coisa - ele exibiu um sorriso travesso.

Não tivemos tempo para fugir. Não tivemos sequer tempo para agradecê-lo. Na mesma hora um lestrigão passou por ali, acompanhado por dois outros- Ali! Aquele pestinha de novo tentando sair! É melhor mesmo que ele seja o primeiro antes que acabe roubando a nossa comida para ele – Um dos monstros o agarrou e o puxou. A chave que estava na mão do semideus caiu no chão ao seu lado enquanto ele era erguido dali. Vi a expressão de Logan endurecer e as trevas ao nosso redor ficarem mais fortes. Mais lestrigões vieram, ansiosos pro jantar. O primeiro, que estava segurando o filho de Hermes colocou as mãos de cada lado do seu rosto. Todos percebemos o que estava prestes a acontecer. O filho de Macária se preparou para se levantar e lutar, revoltado, Demetria ainda estava completamente apagada. Se nós lutássemos naquela hora poderíamos até nos safar mas eu tinha certeza de que não conseguiríamos salvar ambos o filho de Hermes e a filha de Afrodite. Então eu fiz a única escolha que poderia fazer para evitar esse confronto. Temporariamente congelei Logan. O necromante, completamente pego de surpresa nem sequer se defendeu. O que veio a seguir foi tão rápido quanto doloroso. Vi de relance uma lágrima escorrer dos olhos do filho de Hermes pelo que seria o seu fim. 

Eu já devia saber o que esperar para quando descongelasse o garoto, mas este tinha um gênio ainda pior do que eu pensava. Seus olhos negros estavam fixos em mim como se este estivesse prestes a liberar uma tempestade de trevas escondidas. O garoto deu um passo a frente - Vadia - Ele disse mirando um soco em meu rosto. Imediatamente fiquei intangível, meu corpo tornou-se como se constituído apenas por sombras e seu braço me atravessou a cabeça como se ele tivesse tentado socar um fantasma - Muito vadia. - ele disse. Um sorriso involuntário surgiu em meus lábios - Mas isso você já sabia mesmo antes de ser congelado... - teria brincado mais se ele não estivesse no modo 'eu vou te matar'.

Tentei manter a minha expressão mais séria possível - Logan pensa bem, eles estavam todos reunidos aqui. Lutaríamos contra todos e ainda teríamos que proteger ou carregar a Deme o que seria impossível fazer enquanto lutando... - mantive meus olhos fixos nos dele, azul gelo contra preto - Se eu deixasse você lutar, sem dúvida nenhuma, ela morreria. Você pode ser a pessoa mais teimosa do mundo mas até mesmo você tem que reconhecer a verdade em minhas palavras. Se a escolha for a minha melhor amiga ou um garoto que eu conheço há menos de dez minutos eu escolho ela. Eu sempre escolherei ela, e pensei que você também fosse assim - dei um passo para a frente voltando a ficar tangível - Foi por isso que te escolhi para essa missão. 

Por mais teimoso, irritante, impulsivo e arrogante que fosse, eu estava certa quando pensara que Logan faria tudo por Demetria. Após ouvir meu pequeno discurso sua expressão se atenuou, ele olhou para a garota desmaiada no chão a nossos pés e uma lágrima escorreu por seu rosto. Minhas palavras o haviam atingido mais do que qualquer poderes que eu poderia ter usado. - Espero que já tenha formado um plano melhor do que lutar, vadia. – Essa frase fez um sorrisinho brotar em meus lábios. Aquele tipo de sorriso que, como muitas pessoas já me disseram, só aparecia quando anunciava problema.

Contei-lhe o plano, o narrando detalhadamente. Insisti em revisá-lo três vezes sem confiar muito que o garoto poderia segui-lo sem estragar tudo, e então começou. Logan pegou a chave que o filho de Hermes havia afanado e posicionou-se perto da porta, enquanto isso eu aproximei-me das grades chamando a atenção do lestrigão que observava o filho de Macária, desconfiado - Ahhh - dei um grito, jogando-me ao chão e fingido morrer de dor - Acho que eu quebrei o tornozelo... - Isso pareceu chamar a atenção do lestrigão que se levantou me observando intrigado - Se isso continuar assim estilhaços de ossos poderão se espalhar pelo meu sangue, e provavelmente não terei um gosto tão bom - falei como se lamentasse se esse fosse o caso. Eu não era nenhuma filha de Dionísio mas a minha atuação era no mínimo OK e eu colocava em minha voz, um sussurro frio, herdado de minha mãe que era capaz de convencer e confundir quem quer que me escutasse. Não foi diferente nesse caso. O monstro pareceu preocupado e chamou seus semelhantes, por nomes tão esquisitos que não me lembro, para dar uma olhada no machucado.

Assim que percebi que o lestrigão estava distraído o suficiente, toquei discretamente o cabelo, o que era um sinal para Logan parar o que estava fazendo e ir para a segunda parte do plano. Continuei com a minha atuação de tornozelo quebrado enquanto Logan colocava minhas luvas de invisibilidade nas mãos de Demetria e depois usando seus poderes, ele próprio ficou invisível. Discretamente o filho de Macária virou a chave na porta abrindo-a sem que os monstros notassem. - Os semideuses fugiram! - bradou um lestrigão apontando para a cela na qual aparentemente só estava eu. - Vão buscar os outros! - Outro falou enquanto se aproximava de mim, o rosto feroz- Você tenteou me enganar mocinha e por isso paga... - Antes de terminar sua frase, ele me tocou visando matar-me como havia feito com o filho de Hermes só que assim que seus dedos tocaram a pele de meu braço, seu corpo todo se congelou. Mais quatro lestrigões observavam a cena assustados e partiram para cima de mim no momento em que Logan voltou a ficar visível. Respirei fundo lembrando de todo meu treinamento para acumular energia nas mãos, e enviei-as para frente num pulso sombrio. O outro necromante fez o mesmo fazendo os quatro lestrigões caírem ferozmente para trás batendo a cabeça no concreto.

O garoto pegou Demetria no colo,o efeito da invisibilidade das luvas passando tão rápido quanto surgira. Corremos corredor a dentro finalmente reparando aonde estávamos presos, era como uma espécie de porão abandonado que lembrava os refúgios subterrâneos de uma casa. Provavelmente havia sido usada para esconder refugiados durante a guerra civil. Subimos as escadas finalmente chegando a sala de uma velha casa abandonada, e com um chute na porta da frente,libertamo-nos correndo pelo jardim - Agora! - Sussurrei para o filho de Macária, temendo que os outros monstros cessassem a procura pelos supostos semideuses foragidos e nos encontrassem. Entendendo rapidamente a mensagem o garoto levou as mãos a frente do corpo falando baixinho alguma coisa que se assemelhava a uma prece, um tipo de invocação. Como que saidos da terra, surgiram três cães infernais. Logan montou em um, ainda com Demetria no colo, e eu em outro. O outro cão ficou mais atrás para um tipo de escolta e seguimos em frente abandonando aquela casa dos terrores.

Com a ajuda dos cães infernais conseguimos nos distanciar bastante e bem rápido. Já estávamos quase perdendo a casa de vista quando eu parei. Logan parou também me olhando sem entender nada - Vamos voltar - eu disse. O garoto levantou uma sobrancelha para mim como se achasse que eu havia finalmente enlouquecido - Deme está salva, não temos que fugir assim - disse. Eu embora não deixasse transparecer, estivera o tempo todo tão furiosa quanto o garoto, e agora que pensando melhor, não fazia mesmo sentido continuar com o plano de fuga assim. - Você é biboplar, ou...? - Ele começou a perguntar, fazendo um sorriso divertido surgir em meu rosto - Qual é o problema Montecarlo? Está com medo de enfrentar alguns monstros? - Foi isso tudo o que bastou para o filho de Macária concordar em fazer o que ele quis fazer o tempo todo, dessa vez sem arriscar a vida de sua amada. Ele ordenou aos cães que ficassem de guarda e não deixassem nada acontecer a ela e nós dois partimos de volta a casa na qual por tanto tempo fomos confinados.

Ansiosa para uma luta e sem querer ter que ir correndo de volta, mentalizei o jardim da casa aonde ficamos presos, fechando os olhos por um breve instante. Assim que os abri, eu já estava de volta àquele lugar, tendo sido transportada pelas sombras. O filho de Macária fez o mesmo, aparecendo em seguida do meu lado. - Ali estão eles! Peguem-nos! - Um lestrigão gritou para os demais trazendo mais 14 lestrigões a nosso encalce. 5 deles gritavam ferozmente brandindo suas armas rudimentares, eles eram provavelmente aqueles que eu e Logan havíamos atingido pois pareciam especialmente ansiosos para nos matar.

Suponho que algumas pessoas ficariam amedrontadas, começariam a chorar, gritar ou tentar correr quando se deparavam em uma situação na qual 15 monstros querem te fazer de jantar e você tem somente uma pessoa para te ajudar nessa batalha. Mas eu tinha perfeita consciência do que era capaz. Virei-me para Logan com uma expressão que Bridget rotulara como "bitch desafiadora". - Observe e aprenda Montecarlo.... - disse com um sorrisinho de canto dos lábios e saí correndo em direção ao grupo de lestrigões. Levei minha mão ao braço agarrando rapidamente meu bracelete que se transformara automaticamente em corrente e lancei-na fazendo-a envolver-se no monstro mais próximo e puxei-a com força. 

A criatura presa pelo pescoço não teve escolha senão curvar-se dando-me exatamente a oportunidade que eu queria. Saltei sobre sua cabeça repetindo o salto só que dessa vez conjurando uma pequena esfera de vácuo sob meus pés para me dar impulso. Fui para a frente subindo metros acima daqueles que lutavam lá embaixo. Puxei a corrente fazendo-a ao mesmo tempo que decapitava o lestrigão, voltava para mim envolvendo-se em meu braço e tornando a ser um bracelete.

Cheguei finalmente a altura máxima proporcionada pelo salto, minha figura emoldurada pelo sol nascente, os cabelos negros chicoteando ao redor de meu corpo claro como a neve. Os olhos azuis que pareciam ser constituídos de gelo faiscavam poderosos, enquanto os lábios róseos antes contraídos em um sorriso, agora apresentavam a expressão séria e vingativa que se assemelhava a de uma Deusa em fúria. A beleza dessa imagem era inegável e fatal. Os lestrigões que antes preparavam-se para lutar agora me encaravam abobalhados sob o efeito dos encantos de uma filha da neve. 

Doze espadas feitas de gelo surgiram ao meu redor, sendo feitas a partir de somente umidade presente no ar congelada mentalmente por mim. As espadas rodopiaram a minha volta por um instante enquanto ganhavam impulso e em seguida partiram para os monstros. No total seis deles foram atingidos, sendo dois superficialmente, e os outros quatro, morreram instantaneamente, tendo seus corações perpassados pelo gelo. Minha queda foi suave, amortecida por uma névoa branca. Pousei no chão, orgulhosa e tão levemente quanto um floco de neve no inverno.

Logan era bastante impressionante em batalha, não que eu fosse algum dia admitir isso. O garoto praticamente invocara um jardim assassino matando com esses mesmos golpes 5 dos restantes. Os demais, já haviam sido feridos ou pelas minhas espadas de gelo ou pelo jardim de Logan. Mas ainda em fúria e sedentos de vingança, nós não paramos. O garoto virou-se para mim desafiando-me a lutar, dentre as provocações duas palavras se destacaram em meus ouvidos. "Medo" e "menininha" - Medo? - eu disse soltando uma risada enquanto fazia aparecer em cada uma de minhas mãos uma espada e com movimentos ágeis como os de uma gata, esfaqueando o lestrigão a minha frente. O mesmo tentou desviar-se dos meus ataques mas estava demasiado tonto para fazer qualquer coisa. Não demorou para que ele caísse no chão aos meus pés agora transformado em pó. - Acho que não preciso falar mais nada não é? - retruquei enquanto começava um duelo contra o outro monstro mais próximo,o que claramente não era nenhum desafio visto que este não conseguia mais enxergar um palmo a frente dos olhos - E a propósito... - disse dando o golpe final na criatura - Não me chame de menininha.

Logan também finalizava os demais, matando dois que também se encontravam em estados similarmente ridículos. O último deles nos olhou assombrado enquanto, juntos, aplicamos-lhe o golpe final. A espada de gelo desapareceu de minhas mãos enquanto eu levantava o olhar para o filho de Macária rindo de um misto de alívio e genuína satisfação trazidas pela tão doce vingança. A feição assassina de Logan se desfez ao ouvir a minha gargalhada e este a acompanhou, asrisadas ainda meio ofegantes pelo uso de poderes tão fortes em batalha. - Quer saber de uma coisa? Não somos uma péssima equipe afinal de contas - lancei-lhe um sorriso antes de dissipar-me nas trevas reaparecendo novamente ao lado da semideusa filha de Afrodite. O filho de Macária reapareceu ao nosso lado pouco instantes depois, e os três fomos de volta ao acampamento.

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Jane A. Pervensie
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Externa — Convite para o Jantar. Empty Re: Externa — Convite para o Jantar.

Mensagem por Logan Montecarlo Ter Nov 06, 2012 8:33 pm

Código:
[color=#583c7d]Logan[/color]
[color=#68B8CC]Jane[/color]
[color=#B4C916]Monstros[/color]
[color=#ED008E]Deme[/color]



Is a good day to kill for love



# Prologue
Where is my love?;

Lugar: Chalé de Afrodite;
Clima: Ameno;
Período: Madrugada.

E
ra noite; como típico do período noturno, o manto negro e soturno de Nyx acobertava a abóboda celeste junto do véu estelar de Astela. O seco luar dourado acompanhava o pálido brilho prateado dos restantes astros celestes. E, claro, o maior fã da noite estava em pleno movimento. — Minha linda? — murmurou novamente, junto à entrada; como anteriormente, nenhuma resposta.

Apesar de práticas sexuais serem proibidas no Acampamento, o chalé de Afrodite possuía quase um passe livre para tais atos; logicamente, seus parceiros também. Suspirou, dando as costas ao lar da namorada; abaixou a cabeça e, descendo os degraus, topou com um outro corpo. — Ai, droga. Escuta, eu... — Ele já não precisou escutar muito mais para reconhecer a dona da voz. — Jane. — chamou-a, recordando-se de certa noite juntos. Como se estivesse surpresa, ela gaguejou por um instante. — Lo-Logan? — Os dois se entreolharam, ainda que na penumbra; os dois necromantes, perigosamente próximos um do outro. — Eu só vim... ver... ér, uma menina. — explicou-se; não que fosse necessário, já que nada mais tinham em comum, a não ser certa pessoa querida por ambos.

— E eu a Deme. — revelou, sem nem pensar duas vezes com uma expressão talvez séria demais. — Ah... Bom, ela foi chamada para uma missão aí de emergência. Não sei bem direito, mas partiu há pouco tempo. — Ele assentiu, acreditando em suas palavras. — Sim, sim. Obrigado. E bom encontro. — despediu-se, voltando para seu lar. — Não é um en... O.k., pode ser. Enfim, tchau. Boa noite. — desejou ela, acrescentando quase que forçadamente as últimas palavras. Ele respondeu com dois dedos juntos erguidos acima do corpo. A importância dessa esbarrada? Nenhuma; ou será que não?





# Chapter One
A reencounter;

Lugar: Colorado;
Clima: Frio;
Período: Início de noite.

M
esmo com o medo da perda, Logan ainda possuía um pouco de raciocínio e não se jogou diretamente na sua namorada, ao contrário de Jane; ainda assim, era difícil conter o impulso de movimentar cada músculo de seu corpo em direção à jovem estatelada no chão. Sentia vontade de tomá-la em seus braços, de fitar-lhe nos olhos, de beijá-la na boca; sentia vontade de sumir com ela dali, acabar com todo o sofrimento dos últimos cansativos dias, dizer que a amava. Entretanto, sabia que não poderia perder a compostura, considerando a mente conturbada que tinha; se seu lado sombrio despertasse, com certeza não gostaria de estar perto. — Ela está...? — indagou a Jane, que correra como uma cadela no cio até a amiga; então, Montecarlo se aproximou das duas, com o semblante vazio. Recebeu uma resposta evasiva, não deixando-o tão acalmado como gostaria.

— Eu vou mata-los. — rosnou o menino entre dentes; o poder misturava-se com a raiva vidente nas orbes sombrias. Adiantou-se, encarando o galpão com enorme fúria. Nisso, a filha de Quione pareceu hesitante; não poderia deixar tudo o que fizeram até agora ruir por água abaixo apenas por conta de um capricho proveniente do temperamento explosivo do “ficante ocasional”, como preferia se referir ao amado da filha de Afrodite. — Não, você não vai. Você está vendo a Deme? — inquiriu, apertando o pulso dele e, consequentemente, o forçando a virar-se a si. — Ela está inconsciente e precisa de tratamento. Temos que leva-la de volta ao acampamento agora! — Não que aquilo o ajudasse a ficar mais calmo, como era de se prever.

— Então você volta com ela. Não vai demorar muito até que não reste nenhum deles. — ameaçou, deixando claro que seria capaz de realizar qualquer ato impensável; ele queria apenas uma coisa: vingança. Claro, não seria necessário muito tempo para ele se preparar – com rapidez, poderia ativar o casaco, o anel e o bracelete, sem contar com a proteção do manto que confundia sua silhueta com a da penumbra ao seu redor.

Como se fosse uma reação de suas palavras, a temperatura caiu; e Logan já convivera o suficiente com Jane para saber que ela acabara de cair numa isca. — Eu não ousaria, se fosse você. — O clima de tensão pairou no ar; contudo, nada puderam fazer, pois gigantes apareceram repentinamente. Considerando as condições, até Logan conteve sua ânsia de batalha contra “o cubinho de gelo” para se lutar contra o inimigo comum; infelizmente, não pode destruí-los no ato, uma vez que a vida da namorada corria perigo. Quando a jovem desmaiada fora erguida e jogada acima do ombro de um dos monstros, eles tentaram reagir; mas foram interceptados por um golpe qualquer que os levou à inconsciência.





# Chapter Two
Captured with three person;

Lugar: Galpão;
Clima: Frio;
Período: Noturno.

O
chamado adveio de um esboço de grito cujo provinha da sua “companheira de missão”; rapidamente, como fora treinado, abriu os olhos, e seu sangue foi invadido por uma torrente de adrenalina. De início, só pode perceber que segurava e era segurado; pelos ombros, Jane o acordara enquanto ele estava de mãos dadas com a amada, talvez por coincidência (não que ele acreditasse em coincidências). — Jane? — deduziu; perscrutou o olhar ao redor e viu somente caixas, lestrigões e mais caixas. — Aonde estamos? — questionou; a mordida no lábio próprio lábio fora suficiente para ele entender que o conhecimento da jovem era tão vasto quanto o seu.

— Não sei — disse-lhe, confirmando a suposição de Logan. —, mas não parece nada bom. — Realmente, não era necessário ser nenhum gênio para supôr aquilo. Ele tentou absorver as informações, mas a pancada ainda surtia efeito em sua caixa craniana. Ouviu um esperneio ao longe, distante demais deles (embora pudesse estar bem perto, considerando que o filho de Macária não conseguia raciocinar direito) para que fosse de considerável ajuda. Trinco de chave, baque, trinco de chave, murmúrio baixíssimo; os últimos sons antes de Montecarlo apertar de maneira mais convincente os dedos da loira.

Demorou para que ele voltasse ao seu melhor estado e o fez acompanhado de piscadas subsequentes. Quando via tudo novamente, perscrutou o ambiente com um olhar analisador e percebeu que as enormes formas monstruosas estavam agrupadas, indo e vindo sem muita organização; Jane pareceu notar isto também e lançou a pergunta mais feita em situações de perigo. — Não é óbvio? Arrancamos essa grade fora, matamos esses merdas e damos o fora daqui. — Seus olhos semicerrados estavam focados no maior deles, talvez o líder, mas seus ouvidos captaram o suspiro da filha de Quione. — Lutar? — arguiu ela; corrigiu-a: — Matar, na verdade. — Ela terminou sua explicação, retirando um protesto silencioso do novato e aumentando a fúria do “esquentadinho” ali. — Você tem uma ideia melhor? Não podemos nos teletransportar nas sombras carregando eles nem menos ficarmos intangíveis. Não temos o charme da Deme e... — Interrompeu-se, virando-se para o filho de Hermes. — Qual é seu nome mesmo? — Aguardou a resposta, antes de prosseguir — Peter. — murmurou o outro. —, até aonde sabemos, Peter não tem poder nenhum. — O marotinho tentou chamá-los, mas novamente o crescimento de discussão cresceu entre os dois, Macária e Quione. Ambos argumentaram com os tons de vozes a serem exaltados. Quando finalmente Peter teve vez, comunicou algo surpreendente; surrupiara a chave. Infelizmente, os deuses não conspiraram com a fuga.

Um monte de banha apareceu e esbravejou; planos por água – e sangue – abaixo. As trevas pareciam ser fortalecidas na medida que a morte do pequenino chegava, assim como o bando esfomeado. Outra morte não iria acontecer; não deixaria o jovenzinho morrer. Apoiou-se nos braços e... nada.





# Chapter Three
A fuckin' bitch;

Oponente: Jane;
Estado Físico: Em recuperação;
Estado Psicológico: Furioso.

A
s duas esferas negras estavam fixas na filha de Quione, o que era mais do que lógico; não por sua beleza, ou qualquer resquício desta, mas por conta de uma artimanha utilizada por aquela morena dominadora de gelo cujo último ato de sua vida – a depender da vontade do filho de Macária – fora paralisá-lo. Ou seja, ele mesmo tomaria as devidas providências para não dá-la uma morte digna dos preceitos maternos. Sim, ela liberara o seu lado negro.

— Vadia. — proferiu, fechando o punho direito e, utilizando-se das sombras para fortalecer o golpe, socou a face da nova declarada inimiga mortal. Ou tentou. Claro, ela não estúpida e muito menos lerda; sua contração imediata fora tornar-se espectral e, por efeito, a mão a atravessou. — Muito vadia. — O sorriso da garota era de brincadeira; ao menos, era corajosa. — Mas isso você já sabia mesmo antes de ser congelado... — E não era mentira, como poderiam garantir os poucos irmãos de Logan que ouviram os gemidos incessantes dela; um caso de relação carnal muito antes de conhecer a menina de sua vida, a Grimalking. Após isto, a seriedade recobrou-se na faceta feminina.

— Logan — iniciou Jane, assim, um discurso suficientemente bom para conter – ou, melhor, canalizar em outro alvo – a sede de morte que tinha a prole da Boa Morte. — Foi por isso que te escolhi para esse missão. — finalizou, tornando à tangibilidade. Ele ainda mantinha o punho parado, ali, logo acima do ombro da outra; seus olhos – negros, pretos, obscuros – perderam o duelo contra os de tonalidade fria – azul-límpido, branco, esfumaçado –, e uma lágrima escorreu pela maçã direita do rosto. — Isso — disse, recolhendo o braço e voltando para perto da enamorada. — não muda o fato de você ser uma vadia. — Fitou o semblante dorminhoco da garota de seu coração e fuzilou a descendente de Quione. — Espero que já tenha formado um plano melhor do que lutar, vadia. —





# Chapter Four
Escape Rope;

Adversários: Cinco Lestrigões;
Estado Físico: Recuperado;
Estado Psicológico: Tranquilo.

T
udo iniciou-se quando o homem recolheu a chave esquecida entre seus dedos e foi para perto da porta. Jane, a falsa atriz, começara sua encenação aos poucos. O próprio garoto, talvez por efeito de alguma habilidade da jovem, ficou tentado em ajudá-la, mas sua desconfiança prevaleceu, e ele se desfez do encanto. Logan precisava se manter atento aos fios da menina, uma vez que o sinal poderia ser feito a qualquer hora; no entanto, para não ser considerado suspeito pelos lestrigões, ficou encolhido, quietinho, como se fosse um bebê assustado. Fora no momento em que ela colocara uma mecha para trás da orelha que o filho de Macária colocou em prática o plano.

As luvas eram quase macias e davam uma aparência de serem confortáveis; portanto, colocou-as na amada com carinho e, no instante que a patricinha sumira, o fez também. Imaginava que, com a atenção voltada para o machucado feminino, não seria difícil virar a chave na porta sem receber a atenção que um prisioneiro necessita. A surpresa deles era evidente, e Logan conteve uma gargalhada de escárnio com muito esforço; contenção que não fora utilizada na explosão de massa escura, sendo esta lançada com raiva. A pulsação sombria retumbou nos quatro corpos molengas; a satisfação de ter atingido alguns dos poucos culpados pela inconsciência de Deme era visível nas órbitas vazias dele.

Assim, tomou a adolescente inerte - e, agora, aparente - em seus braços, saindo junto de Jane da gaiola de ferro. Os corredores estavam vazios, pois, provavelmente, os monstrengos esperavam achar os fugitivos lá fora. A melhor sensação de liberdade que nunca tivera fora quando uma corrente de ar fria bateu em seu rosto, pensava Logan. Ao segundo sinal de Pervensie, Montecarlo murmurou palavras estranhas e impossíveis de serem entendidas por qualquer um sem ensinamento básico na arte de invocação das trevas. — Et de tenebris vzniká zlé psy. — Em resposta, os três cães surgiram, e, montando em um dos quadrúpedes, abandonou a casa de terrores. Fim do pesadelo? Sim. Fim da vingança? Não.





# Chapter Five
Kill, and just kill;

Adversários: Todos os lestrigões;
Estado Externo: Bom;
Estado Interno: Bom.

A
repentina parada fez Logan arquear uma sobrancelha; e sua razão o fez ficar confuso. Porém, seu instinto animal fora despertado pelos argumentos provocativos da garota. Ele, rapidamente, ficou sério e realmente pensou em arrancar a cabeça da garota fora. — Medo? — questionou, incrédulo. — Esta palavra não faz parte do meu vocabulário, Pervensie. — comentou, resguardando-se para a verdadeira batalha: contra os idiotas que ficaram para trás. E ele não pouparia energia.

Acompanhado da necromante, foi abraçado pelas sombras ao seu redor; quando o toque sensível terminou, estava de volta ao galpão, próximo da entrada deste. Ali, amontoados, as monstruosidades discutiam, até quando nosso cheiro meio-sanguíneo adentrou suas narinas grotescas. Como sempre, ela deu o primeiro passo, com uma vontade tão assassina quanto a dele; logo, realizou toda uma artimanha que prendeu a atenção de todos os monstros, não sendo necessário a Logan que este tomasse cuidado com possíveis ataques surpresas. Ele mesmo assistiu à cena e ficou impressionado; porém, assim que os pés dela pousaram no chão, fora sua vez de brincar.

E como ele brincou.

Começou com uma replicação à provocação de Jane. — Veja o que é um namorado em fúria. — arguiu; um trêmulo brilho vermelho pareceu dominar os olhos de Logan, porém ele logo piscou, e o efeito se dissipou. Assim, não demorou muito para, com a vontade da mente, uma neblina formular-se próximo aos monstros; como se fosse uma tréplica, o sol sumiu por dentre as nuvens do céu, fortalecendo toda a escuridão que corria como o sangue no íntimo do filho de Macária. Sem pensar muito, ele rasgou a camisa que vestia e tocou a estrela de seis pontas gravada no lado esquerdo do peito; assim que percebera que não poderia ser tocado por ninguém, correu para o meio dos monstros sem nenhuma outra proteção.

— Veni spiritus abyssi — disse, pousando uma palma da mão no chão. —, dimittam, ascendit, sidereaque captiuos — prosseguiu, erguendo a outra para o céu. —, disperdant nos, tenebris dominorum. — pronunciou Montecarlo. E, ao seu redor, brotaram o que chamava de "Jardim da Morte", composto por tonalidades vermelhas, negras e roxas. Sem se importar com os golpes advindos de rudimentares armas, urrou: — Succumbere eos, mea petalis! —

O que se seguira fora de difícil explicação. As flores se soltaram da terra, se lançaram ao ar e se agitaram como num furacão ao redor do semideus; o resultado fora devastador: cinco monstrengos caíram mortos ao chão; três estavam cortados em várias partes do abdômen; e dois não conseguiriam difenciar um polvo gigante de um esquilo-voador.

Mais do claramente satisfeito, o serial killer ajoelhou-se no meio dos corpos. Ele ofegou e, retirando o anel da mão esquerda, invocou sua foice. — Venha, menina — sussurrou, erguendo a cabeça abaixada e cruzando os olhares de tons distantes com ela. —, ou está com medo? —

Riu-se do jeito bobo dela de falar, cortando a cabeça do monstro mais próximo com um golpe transversal e encerrando os suspiros de outro cujo corpo já estava ensanguentado. Para ele, movido pela provocação, animação e loucura assassina, tudo era assim, quase fácil. O último tivera sua alma ceifada pelos dois companheiros, que reapareceram junto da filha de Afrodite momentos mais tarde. - Eu ainda faria melhor sozinho, menininha. - provocou uma última vez. E então se calou, aproveitando a viagem de volta junto da amada.





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