Dinamica — Tony Stonem

Tudo era um tom de cinza e uma nevoa que se dispersava e trazia tudo à frente e aos olhos do filho de Macária, ver-se em uma caverna fria a onde um item procurado estava apenas à frente do mesmo, uma perna mumificada.
Uma voz ecoou docemente nas profundezas da caverna de maneira sedutora.
— Quer isso? Então vai ter que me obedecer. Existe um lugar no qual eu quero que leve algo pra mim, onde, quando e o que, você saberá na hora certa. Agora ande, acorde e vá dê uma vez, isso se puder sobreviver. – dizia aquela voz macia seguindo-se de uma risada avassaladora. Nos próximos minutos, o campista apenas fora instruído de ir até Nova York e aguardar por mais.

Dados Iniciais:

Drugged in the emotions of life

Uma porcaria de uma múmia sem falar que tinha muita névoa no local nem quando fumava aparecia tanta fumaça assim sentia um vento frio percorrer por entre minhas espinhas, porra o que estava acontecendo comigo? Perguntas sem sentido passavam por minha mente.

Uma múmia? Não acreditava que apareceu em meus olhos, o fêmur dela brilhava de uma forma que deixou meus olhos estufados, como alguém sabia que coisas anormais como esta me dava prazer? Porém como tudo não vem fácil nesta desgraça de vida, uma voz falava que eu tinha que fazer certas coisas e ir para New York se quisesse o que comecei a almejar.

Acordei todo suado em minha cama, não vestia quase nenhuma roupa não me importando com os companheiros de chalé, visualizava minha volta em busca de algo interessante.

— Ir se ferrar essa voz não quer, não é mesmo? — Sussurrei enquanto vestia minha camiseta preta cavada com uma caveira branca. Minhas calças eram jeans negras aderentes as minhas pernas e desbotadas. Por fim coloquei meu casaco negro, que virava uma capa que me protegia, em meu dedo indicador direito estava o meu anel que se transformava em uma foice. Pendi minha aljava nas costas e meu arco por entre meu corpo.

Não queria incomodar aquele centauro irritante, tragava o cigarro com força meu coração palpitava, meus pelos se arrepiavam com o leve frio momentâneo. Subi em um pégasus negro que por sentir minhas emoções ou sei lá por que me levou até a cidade que eu precisava ir.

Equipamentos Levados:

O pegaso chegou um tanto quanto cansado a cidade de New York, e depois de deixar o campista, o mesmo alçou voo e desapareceu na penumbra. Uma pesada presença deixou o filho de Macária um tanto quanto aturdido, e enebriou sua mente de forma a fazer o mesmo caminhar até a Times Square e parar no meio da multidão.
Um vulto negro passava despercebido pelas pessoas que iam e vinham por aquele lugar, e depois de esbarrar sobre Tony, deixou um pedaço de pergaminho na mão do mesmo contendo uma mensagem em grego antigo, e logo depois de cumprir sua missão, o vulto se desfazia em sombras. O transe terminava, e agora Tony tinha o pergaminho em mãos para ajudá-lo em sua busca.

Pergaminho com a mensagem:

Dados da missão:

Drugged in the emotions of life

Depois que cheguei à Nova York senti alguma coisa estranha, via um monte de pessoas andando em alta velocidade para diferentes lados, não sabia ao certo em que local estava da cidade.

Não conseguia entender o que estava acontecendo mas algo ou alguém trombou em mim me entregando um pergaminho, segundos depois ela se desfez em sombras. O transe acabou abri o papel lendo o que estava escrito nele.

Xinguei, ao ler o enigma não sabia quem era o desgraçado que me controlava, depois de se acalmei consegui entender, precisava ir até a Estátua da Liberdade. Meu azar era grotesco que o cavalo alado tinha sumido na penumbra.

Olhei para o céu girando visando todas as direções conseguia ver o monumento, apenas sai em disparada até ele, corria, andava, chegava a ficar cansado parando em pontos estratégicos para respirar e descansar.

Um garoto andava de skate, faltava um bom tanto para chegar, pulei chutando a barriga dele, ele caiu batendo a cabeça no chão. Subi no skate aumentando a velocidade com as forças da minha perna continuei meu caminho.

Que porra que poderia estar fazendo tudo isso? Meus pensamentos eram tão agressivos que piscava e suspirava. Sentia falta do meu cigarro que tinha se acabado há tempos. Meu vício não podia me atrapalhar mais, não por hoje.

Equipamentos Levados:

O enigma não pareceu lá muito complicado para a prole de Macária, que seguiu sem grandes surpresas para a Estátua da Liberdade num skate roubado, alguns policiais começavam uma ronda mais precisa a procura, mas nenhuma intervenção vinha a se fazer direta sobre o mesmo.
Na chegada ao monumento, a mesma voz dos seus sonhos vinha a cutucar a mente do rapaz como uma caricia de quem pede manhosamente. “Foi rápido em encontrar, mas agora precisa se esforçar... Vai meu tesouro encontrar?” – disse a voz e depois deixou escapar uma risada leve entre dentes. O ar por um instante pareceu mais pesado, e algo em nada leve vinha caminhando da parte de trás da estátua, um ser de aproximadamente três metros de altura, bastante corpulento, e ao que viu o campista, não hesitou em disparar contra o mesmo mugindo exasperadamente.

Dados da missão:

tags: #missãoexterna
Post: 003
Música: people shit ▬ slipknot
Créditos: Elena Gilbert @ Mystical Falls

A massa enorme de pelo e músculos disparava para cima do campista sem pensar ou hesitar, bufava morte e buscava sangue nos negros olhos enormes. A onda de energia negra vinha contra o minotauro, mas esse só fez questão de fechar o punho direito e afastar a mesma de uma vez tendo um breve corte, mas nada que lhe fosse realmente grave. O golpe seguinte do rapaz, era um pouco mais efetivo, mas ainda nada o suficiente para ceifar a vida do minotauro, que agora sangrava um pouco. Ainda com o punho fechado, abateu o campista a sua frente o lançando para a direita na direção da estátua. Era melhor o rapaz pensar logo, já que o bovino, no mesmo ímpeto de um bárbaro, se lançava contra ele mais uma vez.

tags: #missãoexterna
Post: 004
Música: people shit ▬ slipknot
Créditos: Elena Gilbert @ Mystical Falls

O bater de asas veloz levava tal campista ao seu objetivo sem demora, uma vez que a falta de Tony fora dada e sua localização mais próxima obtida, uma campista fora mandada para o trazer de volta... Na lateral da Estátua da Liberdade, ela poderia ver claramente a luta que ainda era sequenciada pelo minotauro e o filho de Macária, que parecia em maus lençois quanto a criatura.

[...]

O Minotauro estava a observar o campista e caminhar para o mesmo ainda no intuito de acabar com a vida do mesmo sem pestanejar, mas o filho de Macária fora mais esperto do que a criatura contara que ele fosse, um doce aroma de maracujás invadia as narinas enormes e entorpeceu o mostro por uns minutos, e então, o golpe era enviado contra o pescoço do corpulento, que ao retornar a si, o corpo lançava-se para o lado atingindo parte da cabeça do mesmo e partindo-lhe a orelha ao meio, além de um pedaço do chifre, o que enfureceu ainda mais a "bola de pelos". Este, levantou brutalmente os punhos e depois direcionou-os contra Tony, visando esmagar o mesmo, e em seguida, investiu ainda para onde o campista se encontrava para atropelar o mesmo.

He is Missing.

Estava desesperada. O porquê? Meu irmão não se encontrava no Acampamento Meio-Sangue. Eu não tinha a menor ideia de onde ele estava ou com quem estava, muito menos o que tinha levado ele a fugir do local. Talvez fosse para se encontrar com uma garota, talvez não. A verdade era que aquilo não importava, eu apenas queria encontrá-lo e trazê-lo em segurança de volta ao acampamento, antes que aquilo desse problemas maiores a ele. Na verdade, naquele exato momento eu estava no chalé de Macária, procurando uma roupa decente para sair àquela hora. Selecionei uma calça jeans preta, uma regata branca juntamente com uma jaqueta de couro marrom e um par de bota marrons, a fim de combinar com a jaqueta. Vesti todas as minhas roupas e calcei meu par de botas ligeiramente, querendo sair logo dali. Andei até uma mesinha que ficava ao lado de minha cama bagunçada e peguei alguns itens de batalha, caso eu necessitasse. Peguei meu totem em forma de libélula, já como uma espada, e o prendi na bainha do lado direito de meu corpo. Coloquei meu cordão com uma delicada pena de pavão em torno de meu pescoço, ajeitando-o para que ficasse reto. Como último item, peguei meu manto negro e o deslizei por cima de minha cabeça, me sentindo mais segura. Dei uma última olhada no espelho para fazer um rabo-de-cavalo alto, só então suspirei de satisfação e andei para fora do chalé, fechando a porta atrás de mim.

No momento que saí do chalé de Macária, corri o mais rápido que pude para pegar um pégaso branco que estava a uns bons metros longe do local onde eu podia dormir feliz. Enquanto corria, pensei no que Quíron havia me falado. Ele tinha me dito que havia uma grande possibilidade de Tony estar em algum canto na Estátua da Liberdade, porém ele não tinha a mínima ideia do porque e nem quis me falar como ele sabia disso. Apenas deveria confiar cegamente em suas palavras. Estava pensando em mais algumas coisas fúteis, até que percebi que o pégaso já se encontrava diante de mim. Parei de correr e respirei fundo, recuperando o fôlego. O cavalo alado relinchou e bateu três vezes uma das patas dianteiras no chão, e então vi que ele já estava ficando impaciente. Revirei os olhos.
- Você parece ser tão apressado quanto eu. - Mas então sorri. - Talvez iremos nos dar bem juntos.
Sem esperar mais nem um segundo, pulei em suas costas, levando pouco tempo para me ajustar em seu belo corpo. Com as duas mãos, segurei em sua crina, respirando fundo.
- Ok, vamos lá!
O pégaso relinchou outra vez e começou a correr, abrindo suas esplêndidas asas e levantando voo. Olhei para trás, querendo saber o que aconteceria ao voltarmos. Reconhecimento? Esperava que sim.

Parecia ter se passado horas, de tão agoniada que eu estava para encontrar o Tony de uma vez, até que avistei a Estátua da Liberdade e soltei um pequeno sorriso. Afaguei uma orelha do pégaso e falei baixinho.
- Vá para a lateral, por favor.
E assim o cavalo alado o fez. De início, não sabia direito onde meu irmão se encontrava, mas quando o pégaso foi para o local que pedi, a cor pareceu sair de meu rosto. Tony estava lutando sozinho contra um minotauro, e aquela batalha estava, decerto, terrível para a parte dele. Automaticamente retirei minha espada da bainha com a mão direita, segurando-a firmemente, pronta para matar aquele monstro.
- Querido, vá para a batalha.
E ele me levou. Quando chegou lá, ficou pairando um pouco acima da cabeça do monstro. Preparei minhas defesas e disse um "obrigada" ao animal alado. Fiquei de pé em suas costas e saltei de cabeça para baixo, juntando as mãos contra meu corpo a fim de descer mais rápido. Ao ficar perto do chão, ergui minhas mãos para perto da cabeça e, com o impulso da queda, dei uma cambalhota no chão, ficando em pé logo em seguida, sendo que eu estava atrás do minotauro. Segurei minha espada mais forte, corri atrás dele e, na primeira oportunidade que eu obtive, tentei enfiar minha espada na parte de trás de suas pernas, rolando para o lado e correndo em direção ao meu irmão, gritando para ele.
- CARA, O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?
E, antes que ele pudesse responder, dei um mortal para frente e fiquei ao lado dele, emitindo uma aura para que o ajudasse a se concentrar mais ainda na batalha, estando ao mesmo tempo atenta a qualquer novo movimento do terrível monstro.