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A lenda dos guardiões - Primeira temporada

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A lenda dos guardiões - Primeira temporada Empty A lenda dos guardiões - Primeira temporada

Mensagem por Maxwell Richardson Sáb Out 13, 2012 9:05 pm

Capítulo 1 - O despertar em uma nova realidade.


Aos poucos e com pouca energia, Arazel abria os olhos dourados, mesmo deitado sentia-se girando e mesmo acordando naquele momento, sentia-se desgastado. Além disso, após coçar os olhos para ao menos tentar se sentir desperto (o que por sinal surtiu pouco efeito), suas mãos não encontraram um lençol ou colchão, mas sim terra, e se deu conta de que estava no chão e definitivamente não era o chão de sua casa.
A rápida reação pelo susto, o fez levantar-se e acordar rapidamente e ver com mais clareza onde realmente estava, mas não o que acontecia. Ao olhar à sua volta, via-se numa formação rochosa claramente alta, cujo topo (onde estava) era relativamente plano e cercado por grades, o céu era diferente do normal, ao longo de sua extensão via-se um tom de roxo suave que enquanto subia variava para um céu alaranjado ostentando em seu topo um radiante sol de mesma cor.
Enquanto ficava de pé, tirava o excesso de poeira de seus levemente espetados cabelos azul-prateado. Sua cabeça doía um pouco, mas a tontura já estava passando, o que para seu alívio poupou-lhe de um forte enjôo.
Só aquele céu já o deixava perplexo, nunca vira uma variação de cor celeste tão diferenciada, mas essa não foi a sua maior surpresa. Apesar de que as surpresas só aumentavam, Arazel nunca deixou de ter uma habilidade natural para manter a calma e rapidamente considerou que talvez ao ver o horizonte reconheceria o local ou teria uma base pela qual poderia analisar os fatos, mas ao chegar na grade, o que viu apenas lhe tirou a calma, e o deixou mais confuso que nunca, admirado sem dúvida, mas inevitavelmente confuso.
— Um sonho... Tem que ser um sonho. — Foi o que conseguiu pronunciar em baixo tom ao ver que não estava simplesmente em algum lugar estranho longe de casa, se é que veria sua casa novamente um dia.
Reação que já era de se esperar, depois de ver que aquela, assim como as outras dezenas de montanhas em seu campo de visão não estavam firmadas no chão, mas levitavam enquanto juntas por enormes correntes e pontes. E abaixo delas, não havia chão, havia um interminável vazio que lhe deu forte vertigem.
Sem pensar duas vezes virou-se para trás novamente, sentou-se no chão apoiando suas costas na grade, agora vendo o lugar onde havia acordado e enquanto sua visão corria por todo os lugares que alcançava. Até que então, próximo de onde estava, viu algo, ou alguém, que não estava lá. Mais precisamente dois "alguéns" ainda desmaiados como ele estava. "Um sequestro?" pensou ele, mas não faria sentido, por que um sequestrador se interessaria logo nele?
Fechou os olhos e os coçou, virou-se e observou aquela surreal paisagem que estava mesmo ali, clara e nítida à sua frente e por mais que quisesse negar, aquilo não era um sonho. Era uma assustadora e inexplicável realidade.
Olhou para trás novamente, talvez aqueles outros soubessem de algo útil naquele momento. Apesar de tudo, sentia-se melhor que quando acordou e quando ficou de pé, reparou na pessoa que lá estava, desacordada. Tinha cabelo branco e liso, pele escura e bem alto, suas roupas eram leves, simples e aparentemente velhas, era um cara bem grande porém nada assustador, parecia até ser legal.
"Espere, um? Mas eu podia jurar que..." mas seus pensamentos foram interrompidos por um súbito movimento atrás dele que rapidamente se virou mas não pôde evitar um golpe certeiro no peito que quase o derrubou. Provavelmente um soco que na verdade foi mais rápido que forte, o que de mesma forma o fez efetivo. Arazel olhou e viu quem o atacara com dificuldade pois nos poucos segundos em que viu, era um vulto de longos cabelos negros e pele clara avançando para mais um ataque que ele com dificuldade bloqueou usando os dois braços. Mas seja lá quem fosse o oponente, era habilidoso, pois em um salto sumiu de sua vista e lhe deu um chute nas costas, empurrando-o na direção contrária novamente. A expressão de Arazel ficava séria, pelo visto entrara em um combate, o que significava que as coisas não estavam melhorando.
Dessa vez pôde ver melhor seu adversário, ou nesse caso, adversária. Uma garota, um tento mais alta que ele com longos cabelos levemente ondulados de cor castanho avermelhado tão escuro que para quem não reparasse bem, pareceriam completamente negros. A garota tinha a mão na cintura, nariz empinado e roupas chiques. Não parecia bem o guerreiro ou lutador que Arazel esperava, estava mais para as princesas que eles costumam salvar, e também era escandalosa como algumas.
— Você achou mesmo que ia conseguir um sequestro tão fácil?! Seu meliante de quinta! — A garota realmente aparentava estar furiosa, e até perigosa apesar da aparência.
“Mas espere, ela disse sequestro?!” no mesmo segundo em que Arazel chegou à uma conclusão até salvadora, a garota já estava voando em sua direção, mirando um chute aéreo em seu rosto.
— C-calma garota, eu não... — Mas não teve chance de terminar.
Ele sem escolha abaixou-se assustado e a princesa desgovernada passou reto inevitavelmente. Mas ela passou voando e atrás dele estava...
De repente entre os gritos assustados de ambos, Arazel num movimento desesperado esticou seu braço e conseguiu agarrar a garota pelo tornozelo antes que caísse naquele abismo sobrenatural.
— Se eu te puxar, você vai me escutar? — Disse ele, com um levíssimo sorriso no rosto.
— Vem com mais uma gracinha que eu subo aí sozinha e... — Ela olhou para baixo — Tá bem, só me puxa logo! Agora!! — E então sua fúria estérica se tornava até cômica.
Depois de estarem os dois sãos e salvos, passaram-se cerca de vinte minutos até o início de uma conversa. Enquanto admirava a surreal paisagem das montanhas levitantes, a garota suspirou.
— Ah... Que droga... — Eles se entreolharam. — Eu me enganei antes, então... —
Arazel esperava um pedido de desculpas, porém...
— Então vê se não me enche tocando nesse assunto. Enfim, eu sou Lucia, e você é... — Novamente as excêntricas reações, da agora identificada Lucia, faziam Arazel querer rir.
— Me chame de Arazel. — Lucia por um momento estranhou o nome, que realmente não era nada normal, mas esse não seria o momento apropriado para um comentário então resolveu que o silêncio seria a melhor alternativa.
Mais alguns minutos se passaram e nada além do vento emitia algum som por ali. Porém o silêncio foi desfeito de modo inesperado, que surpreendeu os dois. Um súbito barulho assustador que parecia o rosnar de algum monstro ou algo parecido. Arazel virou-se assustado, já pronto para lutar mais uma vez enquanto Lucia, depois de sentir um arrepio quase elétrico passar por sua espinha, não esperou e lançou um chute cruzado para o que quer que estivesse atrás deles.
O chute acertou de raspão, o rosto de um garoto moreno e alto de cabelos brancos, o último daqueles três perdidos a acordar, e que pelo visto tinha a pior recepção. Arazel ao ver aquilo ficou sem ação, já Lucia estava quase surtando.
— Morre zumbi maldito! morre! — Cada vez mais as conclusões precipitadas e ações absurdas de Lucia, impressionavam Arazel.
Mas estava visível a base da teoria do morto-vivo. O garoto estava de pé, porém com os olhos fechados, babando, e emitia sons estranhos como grunhidos e roncos, um sonâmbulo muito esquisito. E com toda a confusão, Lucia tornava a situação mais estranha ainda, lutando com o sonâmbulo.
Mesmo com um chute no rosto, o rapaz não acordou, movimentou o braço direito num golpe lateral do qual Lucia não teve dificuldade de desviar, e reagir com vários chutes seguidos numa velocidade surpreendente. Mas apesar disso, não serviram de nada pois ele cruzou os braços num “X” defensivo que foi aparentemente tão firme que os chutes de Lucia não foram capazes de fazê-lo sair um único centímetro do lugar. E a personalidade da princesa furiosa voltava.
— Argh! Seu filho de uma... — Antes dessa frase terminar, por algum motivos os olhos dele se abriram, mas não olhavam para Lucia, nem para Arazel, era um olhar vazio. Seus movimentos se tornaram firmes e ele posicionou o braço esquerdo para um forte soco.
A súbita reação surpreendeu Lucia a ponto de fazê-la esquecer que estava lutando e ficar parada. Arazel num pensamento rápido, saltou na direção dos dois, não seria inconsequente a ponto de se interpor entre os dois, mas foi capaz de empurrar Lucia, assim salvando os dois do ataque.
O soco do aparente sonâmbulo-lutador foi tão forte que ao não encontrar um alvo, foi obrigado pela inércia a se lançar para frente e cair de cara no chão, quase que enterrando seu rosto.
Se manteve assim por cinco segundos, levantou com força os dois braços para se levantar. Lucia e Arazel já estavam apostos para a continuação da luta, mas como tudo ali até agora, o que veio em seguida foi diferente do esperado.
— Aaah! Caraca eu odeio ser sonâmbulo! — Dizia ele enquanto cuspia e limpava sua boca.
— Da última vez eu acabei no telhado e agora isso! — Ele olhou em volta, percebendo que não conhecia o lugar ou aquelas pessoas (apesar de quase ter dado um golpe certeiro em uma delas).
— Por favor, não se assuste. — Dizia Arazel tentando sorrir e parecer calmo, visando facilitar a conversa. — qual é o seu nome? —
— Sou Riku! Desculpa mas... onde eu estou? — Arazel pensou bem antes de falar.
— Bem, Não sei bem por onde começar. Mas por mais que possa vir a pensar nisso... Você não está sonhando. — Foi o melhor que pôde dizer.



Última edição por Maxwell Richardson em Dom Out 14, 2012 11:45 am, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Fernanda Grigori Dom Out 14, 2012 11:44 am

O texto está bem escrito e elaborado. Parabéns.
Fernanda Grigori
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