♦ Chalé dos filhos de Selene.

Desde que pisara no Acampamento, a vida de Seromontis tem apenas complicado. Os pesadelos que outrora lhe assombravam agora era muito frequentes. Toda vez que dormir sonhava com coisas realmente amedrontadoras e sempre incluía o seu pai, sempre mostrava ele sendo capturado por espíritos da natureza e sendo levado. Ele não acreditava que era só um sonho, mas nada podia fazer. E tinha certeza que a fama de seu pai o deixa ria bem protegido, pois toda celebridade tem inúmeros seguranças ao seu redor.
Seromontis estava pensando no que fazer. O único lugar que o deixava sentir paz era o Chalé de sua mãe, Selene. Ele era um cara amargo, rude e egoísta, mas sabia reconhecia que sua mãe de fato fora caprichosa quando construiu aquele lugar. Tudo era simplesmente perfeito. O garoto não tinha nenhum amigo, mas tinha certeza que nenhum outro chalé que visitasse fosse tão belo. Ele sempre admirava a Lua Cheia, parecia que tinha algo mais por trás dela, era a maior de todas. Estava perdido em pensamentos, seus irmãos pouco ficavam por ali, isso o confortava, o garoto estava acostumado à solidão. Seromon tis começou à andar no Chalé, observando cada perfeito detalhe, sempre se admirava mais. Talvez em muito tempo não havia sentido tanto orgulho de ser parente de alguém.
O filho de Selene nunca pensou que fosse um semideus. Seu pai nunca lhe falava nada de sua mãe e ele tinha muita vontade de conviver com ela. Depois que foi reclamado, não mudou muito. Ele continuou sem ver a mãe, afinal, nenhum deus pode está o tempo todo com um só filho, tem suas obrigações e também os outros filhos. Os outros filhos... Era um dos pensamentos que menos gostava, Menos sabendo que aquelas meninas e o garoto eram seus irmão, ele não queria aceitar. Não se sentia parte daquilo, é como se tivesse no lugar errado, sem falar que nenhum deles ainda falara com ele, como se fosse uma aberração.
Seromontis deitou em sua cama, que já deixara com seus aspectos. Estava tudo arrumado, mas o estilo gótico era bem visível. Até mesmo o seu lençol era preto, o garoto não adorava a morte, mas se vestia com o estilo dos góticos. Isso por que ele achava bem interessante o preto, principalmente à noite quando seus poderes eram mais fortes. Seromontis estava perdido em pensamento, e por um momento sentiu falta de conversar com alguém e desejou que tivesse algum de seus irmão ali, para conversar com ele.

Seromontis estava perdido nos pensamentos que nem ao menos notara que havia alguns de seus irmãos deitados. Uma garoto levantou e logo todos estavam acordado. Ele continuou com uma face sem expressão e nada falou. Ele não gosta de ser solitário, mas é o seu jeito de ser. Seromontis olha em volta e nota que todos os seus irmãos são tão bonitos quanto ele, até mesmo os garotos. Ele sorrir. Pensava que era bonito por ser filho de um ator/modelo, mas não sabia que sua mãe também era bonita, e pelo que tudo indicava, sim.
Uma menina se apresenta e pergunta o nome, ele diz. Uma garoto lhe havia chamado a atenção, era a Arya, ela parecia mais com ele, mas não fisicamente. Ela estava mais afastada e calada, assim como ele. Ele a olhou, mas não fixou o olhar, em seguida resolveu entrar na conversa da irmão. Ele olhou para Lisbeth e sorriu de canto, revelando seus perfeitos dentes brancos. - Sim, li. - A voz dele estava um pouco rouca, mas ainda assim com o tom de sedução de sempre. Estava rouca devido ao fato de ter passado muitos dias sem falar nada. Ele olhou para ela e cora, não era muito de conversa.
Ele olhou para os outros irmãos, esperando que cooperassem. Não podia negar que sentia uma enorme vontade de ser amigo deles, mas tinha medo de depois magoá-los, era sempre o que acontecia. Ele nunca ficara com um amigo mais que uma semana. E há mais de três anos nem em uma semana teve amigo, isso porque ninguém entendia por que o garoto gosta tanto de preto, e até mesmo por que gostava de ficar exposto aos brilho da lua durante toda a noite. Essa parte ele também não entendia, mas agora sabe o por que.