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Teste para filhos de Hades - Dezembro/Janeiro

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Teste para filhos de Hades - Dezembro/Janeiro Empty Teste para filhos de Hades - Dezembro/Janeiro

Mensagem por Hades Ter Jan 17, 2012 9:37 pm

Teste para filhos de Hades!

Olá novamente, campistas. Aqui está o teste de Dezembro e Janeiro para os filhos de Hades. Como não houve teste mês passado, reclamarei até 4 campistas esse mês, o que não quer dizer que irei reclamar quatro certinho, só reclamarei se gostar dos testes.
Não basta só postar bem, tem que entrar bastante e participar do fórum, enfim, ser ativo. Ao fazer o teste, estarão se comprometendo com o PJO e comigo, terão que participar.
E à partir de agora, os que reclamarei, se sumirem por pelo menos 1 mês sem me enviarem uma mp com um motivo convincente pela ausência, excluirei do grupo sem hesitar. É isso, segue o teste abaixo:

Nome:
Idade:
Fakes (Se não tiver nenhum, deixe o campo em branco):
História do Personagem:
Narração - O dia que descobriu ser um semideus (Mínimo - 1500 palavras):

• Regras •
— Antes de tudo, organizem o post. Não sou obrigado à ler um teste bagunçado. Colorizem, posicionem, destaquem algumas palavras... Enfim, organizem do jeito que preferirem, mas organizem.
— Revisem o texto antes de postar. Boa ortografia e coerência é o essencial para um bom post, então revisem bem e corrijam os erros (se houver) antes de postar neste tópico.
— Não me mandem o teste por mp. Recusarei se receber.
— Nada de copiar o teste dos outros. Plágio é crime.
— Se quiserem reclamar, falem comigo em qualquer outro lugar, menos neste tópico. É proibido postar mensagens desnecessárias aqui.

Obs: Os resultados serão divulgados no dia 30/01!

Boa sorte!
Hades
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Teste para filhos de Hades - Dezembro/Janeiro Empty Re: Teste para filhos de Hades - Dezembro/Janeiro

Mensagem por Edward S. Taylor Sáb Jan 21, 2012 2:28 am

OBS.: Sim, minha narração, é como o livro do Percy Jackson; uma narração dos fatos, já ocorridos, e em 1° pessoa. Espero que não tenha nenhum tipo de problema.
OBS.²: Bem Hades, como conversamos por MP, você disse que eu poderia utilizar alguns dos "dons" dos seus filhos certo? Bem, talvez eu tenha usado algo um pouco forte no final, mas; relembrando, eu não quero ter esses poderes, e nem poderia, é apenas para a história mesmo. ok?
OBS.³: Sim, sim, o post ficou enorme, mas peço que leia Hades, não ficou nada tedioso, pelo menos eu acho que não. Mas se quiser mais ação, ela começa nas últimas linhas do segundo capítulo: "Ganho" olhos roxos.
OBS. Especial: Eu diferenciei bastante as cores nas falas, porque? Simples, cada cor, representa um personagem. Quando ler a narração concerteza vai entender Hades.


Nome: Eduard Fenix.
Idade: 14 anos.
Fakes: ~~x~~
História do Personagem:
Um garoto nascido em Nova York.
Sua vida não teve nada de excepcional, nunca conheceu seu pai, foi criado por sua mãe, que nunca tocava no assunto, ou na palavra: "Pai."
O garoto também, nunca ligara muito pra isso, sempre fora quieto e solitário, com manias esquisitas e estranhas, como conversar com os insetos do jardim, ou com as pinturas e quadros de sua casa.
Sua mãe era cozinhera de um restaurante, por isso, não ganhavam muito dinheiro, e o garoto sempre estudou em escolas públicas de Nova York, e foi muito atormentado, devido as suas... "manias."
É um garoto solitário, de poucos amigos, que procura ser o mais discreto, e desprincente possível. Apesar das provocações, nunca saiu do controle, procurando não arranjar mais problemas para sua mãe, além da falta de dinheiro.
Depois de alguns anos, se adaptou a escola, e pela primeira vez, sua vida parecia melhorar; Sua mãe tinha aberto um restaurante, que estava muito movimentado, o garoto tinha arrumado alguns amigos, e sua vida estava tranquila.
Mas no ano seguinte, sua mãe o colocara em sua primeira escola particular, onde um destino maior o aguardava.
Narração - :

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O dia em que minha vida, mudou

E o sinal tocou. Outro dia chato naquela escola de "riquinhos", porque minha mãe queria tanto que eu fosse pra lá? Era estranho, eu me sentia como um humano em um planeta alien, todos aqueles garotos e garotas de terno azul escuro, camiseta branca, e gravata listrada em vermelho e branco. Pra falar a verdade, eu preferia as escolas públicas de Nova York, eu não era bom com amizades, mas... depois de doze anos em uma mesma escola, qualquer um consegue fazer amigos, certo?! E outra coisa... as aulas eram extremamente chatas. Aritmética, Gramática, Narração, Física avançada, Ciência avançada, tudo aquilo já dava medo só de ler o nome, nas escolas "normais", nós aprendemos as matérias normais: Matemática, Português, Ciência, História... agora aquela escola me dava agonia, aqueles corredores de piso brilhante, os armários organizados, os alunos andando calmamente, sem o "empurra-empurra", sem as brigas, sem a correria, eu não era nada familiarizado com isso. Mas pela primeira vez naquele ano -- que mal tinha começado --, eu tive um dia... diferente, fora assustador, mas nada era pior do que a Sra. Stuart e sua Física.
-- Fenix, Fenix, Fenix! -- Rick me cutucava. O.K. Volte, meu nome é Eduard Fenix, mas quer saber? Eu detesto esse nome: "Eduard?" Não soa... estranho? Mas enfim, eu pedia que meus amigos me chamassem de Fenix, e acabou virando hábito, até meus parentes me chamavam de Fenix, tirando minha mãe, é claro. Que mãe que chama o filho pelo sobrenome? A não ser que seja uma bronca, soa estranho os pais chamando os filhos pelo sobrenome, afinal, chamar pelo sobrenome soa um pouco... esqueça.
-- Hã?! O que? -- Acordei. Me virando, olhando pra trás. Rick era meu único amigo naquela escola, eu já disse que sou ruim com amizades? Ele era um cara legal, bem esperto, vamos dizer... nerd. Estudou a vida inteira em escolas particulares, não era de se esperar menos. Tinha cabelos castanho escuro encaracolados, era um pouco mais baixo que eu, e um porte físico bem frágil, por isso era bastante "zuado" pelos Playboys da escola.
-- O professor... -- Ele interrompeu sua própria fala, piscando os dois olhos pra mim, e fazendo um movimento brusco com a cabeça, como se tivesse alguma coisa na minha frente, eu me revirei lentamente, meu pescoço doía, -- aquelas carteiras eram desconfortáveis --, e me deparei com o professor de aritmética, olhando com aquela cara de desaprovação que só ele sabia fazer... -- Muito bem Fenix, terminou seu cochilo? -- Murmurou, eu esfreguei os ante-braços no meu rosto, afim de tentar diminuir a vermelhidão de meu rosto, e olhava diretamente nos olhos daquele homem. -- Nhããã... desculpe Sr. Howard, eu estava meio cansado... só descansando os olhos,sabe? -- Falei, olhando normalmente para ele, que reamungou um: "Tsc, garoto perdido. E voltou para a lousa, explicando sobre equações que pareciam do 3° Grau do Ensino Médio. Mas já era tempos que as pessoas me achavam estranho, eu pouco me importava, eu tinha minhas manias sim, e daí? Eu também achava diferente, mas eu realmente peguei mania de conversar com as coisas, o famoso: "Falar sozinho", até comecei a me "entender" com as pinturas, eu sei que parece estranho, mas eu realmente... me sentia obrigado a fazer aquilo. Saímos da sala, afinal, o sinal tinha tocado, era hora do almoço, e você não faz idéia das coisas que ele serviam nas escolas de ricos. No Cardápio Escolar, estava incluso: Arroz branco, espagutte italiano, carnes brancas, peixes, frutas -- as mais bem selecionadas --, e sucos, e quando digo sucos, com "s", é porque tinha um monte de sucos mesmo: Maça, Laranja, Pessêgo, Uva, e outras incontáveis coisas comestíveis. Ah sim, de sobremesa?: Croassant, Sorvete Itáliano, Gelatina de sei lá aonde, mas era de um lugar chique, parecia a França.
Nôs sentamos em uma mesa, no Sudeste do refeitório -- isso porque, o refeitório era quase do tamanho de uma casa. -- Meu Deus! Porque tanta coisa assim? Ninguém come tudo isso. -- Murmurei à colheradas, comendo um pouco do espaguete, já disse que amo massas? -- Eles realmente exageram, mas assim, podem atender todos os gostos. -- Falou Rick, estranhamente, ele parecia gostar daquele lugar, como isso era possível? -- Hunf, eles só querem parecer os "bonzões", a escola "ban-ban- bâ.". -- Resmuguei, enquanto observava em volta, vários daqueles garotos metidos comendo, e na porta do refeitório, lá estava ele: O assustador, treinador Hell. Certo, preciso explicar que o nome dele é Peter, mas todos os chama de Hell, pelo simples fato da presença dele assustar até o Mike Taison -- ele tinha olhos totalmente negros, músculos gigantes, com bíceps e tríceps totalmente definidos, um peitoral que parecia de aço, e por volta de 1,80 m. Era realmente assustador, mas ele sempre parecia com um olhar mais fixo em mim, como naquele momento, que ele me olhava friamente, me encarando. Arquei as sobrancelhas, ele apenas dei um sorriso leve, bem melancólico, como de se esperar dele, e saiu dali, como se estivesse planejando minha morte. -- Qual é o problema desse cara? -- Falei, enquanto voltava a comer normalmente.


"Ganho" olhos roxos


Até agora, tudo corria bem, mais um dia naquela escola chata, mais um dia de aulas perturbantes, tudo parecia normal, mas com certeza... aconteceriam coisas que eu não esperava.
-- Certo cara, vamos. -- Disse Rick, enquanto o sinal tocava, anunciando que o horário do almoço tinha acabado. -- Essa não... -- Murmurei. -- Educação Física. -- Sim, por mais estranho que pareça, nós tínhamos aula de Educação Física logo depois do almoço, vai ver que era pra fazer os alunos vomitarem, e os professores ficarem "livres" da gente, mas, infelizmente, até hoje, nunca consegui vomitar na aula do Hell. Porque talvez ele fosse me obrigar a fazer umas mil flexões, e eu não era do tipo: "Apaixonados por exercício". Eu era mais assim: Me deixe em paz, e pronto. E isso raramente funcionava, afinal, se você não é mais forte do que os caras que tem enxêm, você pode falar o que quiser, ele vão continuar te perturbando. Mas, voltando a aula, estávamos perto do ginásio, quando o treinador Hell apareceu do nada, ao meu lado, como se tivesse saído das sombras. -- Boa sorte, Fenix. -- Disse ele, com um sorriso assustador, e uma voz sinistra, e assim, adentrou o ginásio, olhei pra cara de Rick, e ele só deu de ombros, e assim, entramos. Certo, se você não estuda nessas escolas de rico, deixe eu te explicar como é mais ou menos, um ginásio: Na verdade, existem cinco campos diferentes, todos eles de tamanhos oficiais, primeiramente, a quadra de Futsal, que é onde geralmente temos nossas aulas, ela é a única dos cinco campos, que não possui tamanho oficial, sendo quase do comprimento de um campo de futebol, e a largura também. Depois, vêm o campo de futebol Americano, enorme, com grama natural -- os coitados dos zeladores têm um trabalho danado nesse lugar --, depois, vêm a quadra de tênis, que eu acho muito grande pra uma quadra de tênis, mas enfim, me disseram que tinha as medidas oficiais, e não dá pra discutir com o treinador, então: A quadra têm as medidas oficiais. Depois, vêm o campo e a quadra de vôlei, o primeiro, é um campo de areia -- tenho certeza que é colocada toneladas e toneladas de praia ali. E por último, a quadra de vôlei, que é normal, só que com uma arquibancada bem mais bonita que a dos outros campos, talvez porque seja mais as meninas que treinam vôlei de praia.
-- MUITO BEM, SUAS MULHERZINHAS! Vamos trabalhar! -- Gritou o treinador, enquanto mandava todos os garotos darem 20 voltas naquela quadra gigante, enquanto as meninas se aqueciam, fazendo alongamentos e pulando corda. Certo, vamos dizer que meu físico não é dos melhores, eu não sou um fracote magrela, mas também não sou como os garotos do futebol da minha sala, que iam pra Academia do colégio quase todo dia, e ficavam paquerando as garotas, eu era na minha, quieto, preferia ficar sozinho afinal: "Antes só do que mal acompanhado". Esse é o melhor ditado que já escutei. Bem, e em consequência de eu não ser um dos "fortões do time", quando eu e Rick estávamos na décima volta, começamos a diminuir o ritmo, até pararmos de correr de vez, e... caímos no chão, ajoelhados, enquanto aquele sol forte batia no nosso rosto, e piorava ainda mais, a minha situação, afinal, meu cabelo não era curto como o de Rick, não era aqueles cabelos compridos, nem nada assim, era... normal, nada de especial, estava até um pouco, na moda, mas de qualquer jeito, atrapalhava. E assim que os metidos perceberam que paramos de correr, deram meia volta, e vieram nôs encher o saco, e aquele dia, minha paciência estava bem pequena. -- Hey, Fenix. O que aconteceu? -- Disse Peter, o "metidão", esfregando a mão dele no meu cabelo. -- Está cansado? Quer que eu ligue pra mamãe vir buscar, quer? -- Eu já estava cansado daquele cara, desde que eu entrei na escola, o que era mais ou menos um mês, ele não parava de me provocar, falando de mim, da minha família, da minha mãe, eu queria dar um soco nele, mas, aconteceu algo diferente. -- Ah, eu esqueci, ela tá muito ocupada trabalhando, porque seu pai largou ela, certo? -- Aquilo foi de mais, ninguém, ninguém tinha o direito de falar da minha família desse jeito, senti meu sangue ferver, minha raiva todo ficou acumulada em um único momento, e minha fúria explodiu, gritei com ele, e minha pele esbranquiçou de repente, eu tenho uma cor normal, um pouco bronzeada, mas eu não era tão branco assim, estava da cor da lousa, ou quase do piso. Empurrei o Peter, que se afastou de mim, caindo no chão, mas não foi pelo meu empurrão, foi pela minha aparência. Eu estava com os olhos esbugalhados, meu corpo estava totalmente gelado, minha pele estava completamente pálida, até mesmo Rick se afastou de mim, olhei em volta, todos estavam me observando, o treinador se virou de lado quando eu percebi seu olhar cruel em mim, e começou a falar em seu celular. Eu simplesmente, corri, o mais rápido que conseguia, saindo do ginásio, e "voando" pro banheiro.
-- O que está acontecendo comigo, o que está acontecendo?! -- Dizia eu ofegante, estava totalmente assustado, comigo mesmo, abri a torneira, e comecei a lavar meu rosto, os garotos poderiam ter jogado pó de giz em mim sem que eu percebesse, mas não, era minha pele mesmo, não tinha um truque, pelo menos não um visível. Meus olhos estavam estranhos, saltados pra fora, aquilo era fora do comum. De repente, as luzes do banheiro começaram a piscar, até se apagarem completamente, ficando acesa apenas com a luz de emergência, que se encontrava acima de cada um dos espelhos, e o banheiro era cheio deles, baixei meu rosto, esfregando minha mão sobre ele, tentando pensar em alguma coisa. -- O que é isso? -- Disse, e levantei minha face, me olhando para o espelho. -- AHHHHhhhhhh!!! -- Gritei, espantosamente, meus olhos estavam roxos, pareciam ferver, eles brilhavam intensamente naquela escuridão, e ouvi passos de alguém se aproximando. -- Achou que poderia escapar Fenix? -- Disse uma voz sombria, parecia a do... -- Achou mesmo que não iríamos notar sua presença? -- E assim, olhei em volta, o brilho dos meus olhos me mostrou o treinador Hell à minha frente, me olhando com uma expressão séria, pela primeira vez, não estava sorrindo maliciosamente. -- O que você quis dizer com isso? O que está acontecendo comigo? -- Dizia eu desesperado. -- Não se faça de desentendido... s-abeMOS QuEm VoCê é! SeMi - DeUs -- A voz dele estranhamente se alterava, de um nível normal, para uma voz de quase um monstro de filmes, e o treinador começou a aumentar de tamanho, seus músculos, ficaram ainda maiores, tanto que seu peitoral rasgou a própria camisa, e a calça se tornou uma bermuda, os sapatos estouraram, revelando pés enormes, e mãos gigantes, com unhas afiadas, e quando olhei sua face, dentes pontudos, e assombrosamente, apenas um olho. -- Oh Meu Deus! O que é isso?! -- Gritei eu, enquanto o monstro me atacava, dando um enorme e destrutivo soco com sua mão direita, destruindo todas as pias. Eu saltei por cima do antebraço dele, usando o braço do treinador de apoio e correndo para fora do banheiro, o escutei gritar. -- Volte aqui Fenix!!!


Um garoto-bode salva minha vida


Saí em disparada pela escola, escutando os passos daquele monstro gigantesco ecôarem pelo imenso prédio. -- Fenix!!! Apareça! -- Murmurava ele, gritando, eu não fazia idéia do que estava acontecendo. Primeiro: Eu tinha ficado pálido, com olhos esbugalhados, segundo: Meus olhos ficaram roxos, totalmente brilhantes, terceiro: Meu professor de Educação Física tinha se transformado em um monstro de três metros de altura, com um olho só. Era loucura demais só para um dia, eu devia estar sonhando, não podia ser real. Parei em frente à minha sala, e bati na porta, ninguém olhava pra mim, ninguém reparava, era completa ignoração, tentei abrir a porta: Trancada. Era como se... eu não existisse, como se apenas eu estivesse vendo aquela coisa, e parecia que era isso mesmo, porque ele veio correndo pelo corredor, derrubando vários ármarios, e a aula continuava calma e tediosa, como sempre. -- Eu tenho que sair daqui! -- Disse espantado, e assim, voltei a correr, o mais rápido que conseguia -- que não era muito comparado à um monstro bombado, de três metros de altura. Ele me perseguia, lançando os ármarios contra mim, mas ele parecia ter uma mira ruim, sempre que lançava alguma coisa, passava a cerca de um metro de distância do meu corpo, até que... -- Morra semi-deus! -- Berrou ele, e lançou dois ármarios contra mim, eu me joguei para o lado, deviando do primeiro, mas era uma armadilha, e ele lançou o segundo diretamente na direção do meu peito, coloquei minhas mãos na frente do meu corpo, e saí voando, com um ármario pregado ao meu corpo, cai em frente a porta de saída da escola, para a rua, não tinha como ninguém notar no meio da rua, pelo menos eu achava que não. Me arrastei pelo chão, empurrando a porta, e vendo a luz do sol mais uma vez, minhas pernas doiam demais, parecia que iam explodir derrepente. Meus olhos, estavam pesados, e o treinador ria. -- Vocês são tão inúteis... só atrapalham o mundo, merecem morrer. -- E assim, vi que ele começou a se aproximar, trotando rapidamente, fechei meus olhos: " Isso é um sonho, tem que ser, eu não vou morrer aqui." Mas infelizmente, quando abri meus olhos, a única coisa que vi foi: Um punho enorme, acertando em cheio, minha barriga.
Voei pelo menos 4 metros, atravessei a calçada voando, bati no capô de um carro, e rolei alguns metros no solo, indo parar em um parque, que ficava logo em frente da minha escola, e ainda, pra finalizar a bela queda, bati minha cabeça no tronco de uma árvore. Pronto, foi a queda mais bonita da minha vida, e com certeza, a que mais doeu. O mostro gargalhou, as pessoas olharam pra ele, mas apenas arcavam as sobrancelhas, como se fosse um mendingo maluco, e voltavam a caminhar normalmente. -- O que é isso? Porque...? -- Gemia eu, meus ossos pareciam destruídos, eu tinha certeza que meus braços e pernas iriam explodir. Naquele momento, sussurrei em minha mente: "Alguém me ajude..." O monstro atacou, eu consegui me por de pé, com apenas uma perna, a outra, eu não conseguia mover, aqueles três metros de altura, e 200 quilos avançaram, saltando sobre os carros, e pousando na minha frente. -- Você é meu, semi-deus. -- Disse ele, sorrindo maliciosamente, típico do treinador Hell, ergui minha mão direita -- que era a única que eu conseguia mover --, e assim, gritei. -- HAAAAaaaaaaa!!! Saia daqui! -- O monstro de repente, mostrou um olhar de suspresa, e por um instante, a terra tremou, um círculo esférico se formou abaixo dos pés do monstro, e ele desapareceu naquilo, como se tivesse... caído de um penhasco. Eu não tive tempo de saber o que aconteceu com o monstro, meus olhos ficaram pesados, a escuridão tomou conta da minha visão, e eu apaguei, conseguindo ver uma última imagem, estranhamente, me lembrava de cascos.Sonhei com coisas estranhas, eu podia me ver em um raio de luz, e em volta de mim só escuridão, uma forma trêmula surgiu, um homem, uma figura coberta por um manto negro, que flutuava à minha frente, era visível apenas sua cabeça e era difícil distingui-la, mas ele falava como se fossemos parentes. -- Você vai descobrir logo Eduard, e com isso, um novo destino vai te aguardar... esteja preparado.-- Ele parecia, querer me dar um conselho, sua voz ecoava calmamente fria. E ele desapareceu nas sombras. -- Espere, o que você quis dizer com isso!Acordei em uma cama comum, me levantei como se fosse qualquer outro dia de aula. -- Cara... O que aconteceu, era tudo um sonho mesmo? -- Eu conseguia mexer meus braços e pernas normalmente, mas quando levantei a manga da camiseta, vi ataduras em meu braço esquerdo, era a mesma coisa na perna esquerda. Mas, se aquilo tinha mesmo acontecido, eu tinha levado um armário nos braços, voado pela rua, batido um capô, capotado no chão, e ainda batido minha cabeça em uma árvore, como eu poderia estar assim? Movendo meus braços, mexendo minhas pernas, mal sentia dores. -- Mas o que? -- Parei minha própria fala, quando um garoto, que aparêntava ter a minha idade entrou na sala. -- Néctar e Ambrósia, Eduard, as comidas dos Deuses. Podem curar um semi-deus como você, ou podem matá-lo, depende do quanto você ingerir... -- Olhei o... garoto? Eu não sabia o que era, da cintura pra cima, parecia com qualquer outro adolescente da minha idade, cabelos encaracolados, castanho - claro, assim como olhos da mesma cor, era um pouco moreno, e usava um chapéu de grife, uma boina, e uma camiseta que mostrava um pônei marrom desenhado, e dizia: " Eu amo pôneis", era estranho, mas naquele dia, eu já tinha visto coisas muito mais estranhas. Mas, da cintura pra baixo, pernas peludas, e ao invés de pés, cascos, como um bode, e acima de tudo, um sorriso na face. -- Prazer! Sou um sátiro, mas pode me chamar de Alex. -- Agora que eu tinha tempo pra pensar, eu já tinha visto aquele monstro em alguns livros na aula de Mitologia, humanóide, gigante, apenas um olho... aquilo tinha sido o que eu pensava? -- Hãã, sou Fenix, Eduard Fenix. -- O garoto riu. -- Eu sei quem você é, depois da destruição que fez na sua escola, não tinha como não saber. -- Incrível, mais alguém além de mim sabia daquele acidente, espera aí. Ele disse sátiro? -- Hã... certo. Não sei que piada é essa, mas vou cair fora daqui. Tenho aula. -- Disse, eu, e assim me levantando com dificuldade. -- Tenha calma, seus ferimentos só foram curados externamente, agora, seus osso ainda estão frágeis... e você sabe que estou falando a verdade, está olhando pra minhas pernas, você viu aquele ciclope te atacar. Sabe que não é uma brincadeira, você é um semi-deus Eduard. -- Por mais louco que parecia, ele tinha razão, eu vi aquele monstro me atacar, o garoto tinha pernas peludas e cascos, meus olhos tinham ficados roxos e brilhantes, minha pele, pálida. Ser o filho de um Deus era a explicação pra aquilo. -- Mas então... eu sou filho de um Deus? -- Disse, me sentando novamente na cama, eu não conseguia ficar de pé. -- Sim, mas por enquanto, não sabemos quem é seu pai, até que ele te reclame como filho, não iremos saber, à menos... -- Disse o sátiro. -- Há menos que...? -- Perguntei eu, aflito. -- Bem, nós podemos descobrir isso pelas suas habilidades, deve conhecer os poderes do Deuses certo? Se conseguir fazer algo de anormal, ou acontecer algo estranho com você, me avise. O.K.? -- Eu apenas balancei a cabeça concordando, me lembrei de como minha aparência tinha mudado, que em um momento de desespero, eu estranhamente tinha feito o solo se abrir, e com isso, aquele monstro caiu. Mas resolvi deixar pra lá, talvez não fosse a melhor hora pra falar disso, mas, me veio algo na cabeça. -- Certo... mas, quando aquele monstro me atacou, as pessoas pareciam não ver ele, não escutar, era como se... não existisse. -- Alex deu um leve sorriso, e falou. -- Porque não viram, quer dizer... olha, nós chamamos de Névoa, ela camufla os sentidos dos humanos, fazendo que eles não possam ver, sentir, escutar as ações dos monstros, ele geralmente enxergam outras coisas, escutam outras coisas e etc... -- Mas aí, relembrei da "ignoração total" da minha turma, quando praticamente, tinha esmurrado a porta da sala. -- Mas... eles pareciam não me ver também, eu bati na porta, e eles continuaram lá parados, estudando, como se eu não existisse. -- O sátiro começou a rir. -- Bem amigo, aí, é porque eles te ignoraram mesmo.Resolvi não comentar nada, eu estava acostumado com as pessoas não gostarem de mim, não ligarem pra mim, me acharem estranho, pouco me importava o que pensavam a meu respeito. Minha vida já tinha sido muito complicada por causa disso, e decidi parar de me importar com o que eles pensavam ou achavam de mim, assim, não teria mais problemas. Mas não estava dando muito certo... e naquele momento, só depois daquela conversa, que eu lembrei da coisa mais importante da minha vida. -- Droga! Mas e a minha mãe? Ela vai ficar preocupada e... -- O sátiro me interrompeu. -- Não se preocupe, ela sabe que está bem, na verdade, ela sempre soube que você era um meio-sangue, mas... não sabe, ou não quer dizer quem é seu pai. -- Senti um alívio, mas também um pouco de raiva, ela sabia da verdade, e me escondeu aquilo, provavelmente fora para me proteger, de algum jeito ela sabia como impedir os monstros de me atacarem, afinal, aquele fora a minha primeira vez. -- Certo, temos que ir, logo, logo, terão mais monstros aqui, temos que ir para o Acampamento Meio-Sangue. -- Dizia Alex, enquanto me puxava para a porta. -- Espera! Ai! O que é Acampamento Meio-Sangue? -- E assim, saímos daquele pequeno apartamento.


Eu sou um semi-deus?!

Meu dia continuava cada vez mais estranho: Primeiro, eu ganhava uma pele pálida -- que por sorte, já tinha voltado ao normal fez tempo --, e olhos roxos brilhantes, depois, meu treinador se transforma em um monstro gigante, chamado de Ciclope, depois, eu quase morro, e sou salvo por um garoto bode, e descubro que sou filho de algum Deus, mas não sabia qual. Parecia a maior loucura do mundo, mas, era a explicação para aquilo que tinha acontecido.
Pegamos... o carro do Alex? Aquele garoto parecia ter a minha idade, tinha à minha altura, por volta do meu peso, porque ele tinha uma carteira de motorista e eu não?-- Então... quantos anos você tem mesmo? -- Perguntei ao sátiro. -- 17, apesar da aparência, somos assim. -- Disse ele. Parecia impossível, mas tudo que tinha acontecido aquele dia era dito "impossível", aquilo só seria outra coisa impossível para a lista. -- E esse "Acampamento Meio-Sangue", o que é exatamente? -- Perguntei para ele, que sorriu. -- Bem, é onde os semi-deuses são treinados, é um local em uma colina secreta, coberta pela Névoa, ao norte de Long Island, é como um acampamento... só que, para semi-deuses, lá vocês aprendem tudo sobre os Deuses, são treinados, entre outras coisas... basicamente, vivem lá durante o verão inteiro, mas tem alguns que ficam o ano inteiro. -- Parecia cada vez mais estranho, um acampamento para filhos dos Deuses? Era assim que nôs treinavam? Eu ainda sofria para me incluir nesse "nós". Mas vamos voltar a história. -- E vocês sátiros, o que fazem? -- Perguntei para o garoto, que mais uma vez sorriu. -- Nós encontramos semi-deuses pelo mundo, e os levamos para o campamento. Simples não? -- Não parecia nada simples, se tivesse que lutar com aqueles monstros, com certeza não seria nada fácil. -- É... com certeza. -- Disse que com um sorriso leve, enquanto andávamos normalmente de carro, e devo dizer: Alex era bom no volante. Mas com certeza, as habilidades dele, seriam mais necessárias do que ele esperava. -- Então... e quanto a... -- Fui interrompido por um estrondo que se chocou com o nosso carro, que começou a rodopiar igual à um peão jogado a toda força. Pude ver rapidamente alguma coisa, com certeza era humanóide, mas era impossível distinguir girando naquela velocidade. -- Droga Alex! Para esse caro! -- Gritei, ele puxou o freio de mão com força, e o carro deu mais algumas rodopiadas, e parou na calçada. -- Estou enjoado. -- Dizia o sátiro, que estava verde, literalmente. -- Não temos pra isso, o que era aqui...-- Fui novamente interrompido, quando uma sombra gigante nôs cobriu, e eu olhei para trás, e vi. -- Um Minotauro! -- Berrou Alex, e já saiu "voando" com o carro, Nova York abaixo.
Se você estiver sendo perseguido por um Minotauro gigante, procure não pegar as ruas muito movimentadas, ou vai ter sérios problemas depois... Alex continuava a acelerar o carro, como se o Minotauro fosse um monstro enorme. Espera, não era isso que ele era? Passamos por uma fileira de carros, e acredite, não é nada bonito do que eles nos chingaram. -- Vamos, precisamos ir para esse tal Acampamento Alex! -- Disse eu, ele apenas balançou a cabeça que sim, e virou para a direita, dando uma "linda" derrapada, que deve ter deixado marcas permanentes no asfalto. Enquanto isso, o Minotauro corria atrás de nosso carro, com passos pesados e destrutivos, que rachavam o chão, ouvi uma espécie de urro, e ele pegou um outro carro -- que estava estacionado na faixa para pedestres --, e o lançou pra cima de nós dois, o veículo caiu alguns metros à nossa frente, por isso Alex teve que subir na calçada, e quase atropelou algumas pessoas. -- Hey, olha por onde anda! -- Reclamei, e ele gritou. -- Quer dirigir?! -- Dei de ombros, enquanto uma cabine telefônica se chocou contra o chão, bem ao nosso lado. -- A visão dele é ruim, temos que aproveitar isso. -- Disse Alex, dobrando a esquina à direita. -- Ainda falta muito para o Acampamento? -- Exclamei preocupado. -- Não, já estamos chegando, apenas temos que encontrar a colina... ali! -- Disse ele, apontando com o dedo, e eu olhava para mais uma simples colina, não parecia ter nada de especial, mas não tive tempo de falar nada, pois ele deu uma freiada brusca, e o Minotauro pulou encima do carro, destruindo sua parte traseira, e corremos para fora do carro. -- Por ali! Vamos! -- Gritou Alex, me chamando, e eu apenas corri atrás dele.Bem, se me perguntassem, eu diria que preferia ter resistido a provocação do Peter na quadra, algumas horas atrás, pra falar a verdade, eu nem sabia que dia era, mas mesmo assim, nada pode mudar o passado, e eu tive que prosseguir.
Corremos colina acima, eu não sabia o porque de estar seguindo aquele garoto-bode, mas eu estranhamente, sabia que ele estava certo. Podia encontrar respostas sobre à minha família, sobre quem era meu pai. E eu precisava daquilo. O Minotauro berrava, correndo atrás de nós, a fúria nele era notável. Corremos, corremos, até que nossas forças estavam se esgotando. -- Estamos perto, muito perto, mais um pouco, e ele não vai poder atravessar a barreira de encantos do Acampamento. -- Uma boa notícia, a melhor que tive no dia inteiro. Mas tínhamos nos desgastado muito subindo aquela colina enorme, minhas forças estavam se esvaziando, e parece que as de Alex que também, e além disso, ter a idéia que um Minotauro estava tentando nos matar, não era muito confortável. -- Certo! Vamos... -- Disse eu, ofegante, meus movimentos estavam ficando mais lerdos, era como se a presença daquele monstro, já me fizesse cair, mas eu não podia simplesmente desistir, tinha que continuar, eu precisava chegar naquele Acampamento, não queria morrer, não ainda. Me levantei, usando toda a minha força, e saí em disparada, puxando Alex junto comigo, e corremos um pouco mais, e conseguia enxergar algo, pareciam... um jardim infinito. -- Estamos perto, muito perto. -- Murmurou Alex. Mas quando parecia que íamos conseguir, o Minotauro saltou em nossa frente, impedindo nossa passagem. -- Droga! -- Exclamei eu, e joguei Alex para o lado, que aterrissou em algumas plantas, e eu rolei para a esquerda, escapando do punho do Minotauro, que rachou o solo. E ele berrou em fúria, seu corpo enorme, músculos totalmente formados, bíceps e tríceps gigantes, tinha a cabeça de um touro, um peitoral e braços humanóides peludos, e pernas que eram idênticas a de um touro, seu nariz, que na verdade era uma fuça de touro, tinha um enorme piercing pregado, e o monstro pareceu sentir que Alex estava mais incapacitado do que eu, e avançou sobre ele, e lhe acertou com o ante-braço, fazendo o sátiro voar alguns metros para a esquerda. -- Alex! -- Gritei, dava para ver que a parte direita do corpo dele estava sangrando, e corri na direção dele, tentando ajudá-lo. -- Você está bem? Precisa de ajuda! -- Consegui ouví-lo remungar. -- O Acampamento, precisamos chegar lá. -- Ele tinha razão, com certeza teria curandeiros ou coisas assim, apesar da idéia de um acampamento invisível ainda fosse estranha, eu precisava ajudá-lo, e a prova de que aquilo existia, estava na minha frente. Senti meu medo subir, eu não queria que Alex morresse, senti que minha raiva pelo Minotauro subia. Pedi mentalmente, para que meu pai, me ajudasse, me mandasse poder. Corri na direção do monstro, que voou para cima de mim com um soco, usei seu antebraço como apoio, e chutei-lhe o rosto, o monstro apenas cambaleou um pouco, Alex soltou um gemido, e percebi que ele estava mexendo no porta-malas do carro destruído, e me lançou um arco, sem flechas, provavelmente não tinhas as encontrado. E quando olhei para frente novamente, o monstro me acertou um soco com o lado de seu punho direito, e retirou um enorme machado -- que estava desde o início, preso em suas costas --, e correu em minha direção. Me levantei, ainda tonto, o monstro atacou, deferindo um poderoso golpe com o machado, rolei para minha direita, escapando por um triz de seu corte letal, e consegu chutar levemente seu rosto, com a sola de meu sapato. Não era nada forte, mas o monstro andou para trás, esfregando sua mão livre, no rosto. Alex gritou então. -- Eduard! Aqui! -- E me lançou uma aljava, com algumas flechas, tive tempo de contar... eram exatamente quatro flechas, parecia o suficiente se meus tiros fossem precisos, do contrário, morreríamos ali. Peguei o arco, e o passei para minha mão esquerda, nunca tinha manuzeado a arma -- pelo menos não uma de verdade, mas de brinquedo, sim -- mas não parei muito para pensar e analisar a situação, o monstro já erguia seu machado novamente, e eu peguei uma das flechas. Mirei em sua coxa, enquanto o monstro corria brutalmente em minha direção... disparei a primeira flecha, que atravessou, precisamente sua coxa, já fora uma. Rapidamente, peguei outra, e disparei uma segunda, na outra coxa, que também teve êxito no disparo, e o monstro caiu, ajoelhado. Peguei a terceira, e disparei em seu braço direito, que era qual ele usava para segurar o machado, o Minotauro soltou a arma na hora. Peguei a quarta flecha, e disparei em seu braço esquerdo, que acertou na região de seu bíceps. O monstro parecia imoblizado, minhas flechas tinham acabado, o sátiro resmungou algo, e jogou em meus pés, uma pequena faca, que ele estava carregando a missão inteira. Era pequena, com uma lâmina que bilhava em um tom de bronze-polído. Acenei com a cabeça, e corri na direção do monstro... saltei ao ar, gritando, mas naquele momento, o Minotauro consegui esticar seu braço direito, e atirou o machado contra mim, e a lâmina, para minha sorte, não me acertou. Mas o cabo da arma sim, atingiu em cheio minha cabeça, e eu cai no chão, à alguns metros de distância do monstro, a pancada tinha me machucado, nada exageradamente grave, mas mesmo preso por flechas, a força daquela fera era enorme. O mesmo se levantou, quebrando as flechas pelo seu corpo, ainda parecia com dificuldades para se mover, mas conseguiu pegar seu machado, e trotou em minha direção. Naquele momento, só pensava na vida que eu iria deixar, minha mãe, o sátiro, Rick, os amigos antigos... e sussurei em minha mente: " Pai, se estiver aí, preciso de sua ajuda. Agora." Pensei, e quando percebi, eu estava me levantando, uma aura negra cobriu estranhamente meu corpo, então ergui meus braços, e na escuridão da noite, no meio daquela colina, meus olhos brilharam em um roxo ardente, gritei. Rachaduras surgiram no solo à minha volta, eu percebi que eram mãos se apoiando na terra, tentando sair daquele buraco. Ao meu lado, apareceram três caveiras, armadas para batalha: Uma delas, segurava um fuzil, e vestia roupas da segunda guerra mundial. A outra, usava uma armadura completa, espada e um grande escudo. E a terceira, empunhava uma grande lança, e carregava uma pistola em sua cintura "óssea". Os monstros olharam para mim, e se curvaram. E em seguida, se colocaram à minha frente, como uma guarda de honra, cobrindo seu rei. Eu até estranhei, mas parecia que eles queriam ajudar, afinal, empunharam sua armas contra a fera. A primeira caveira, disparou, com seu fuzil, inúmeras vezes contra o Minotauro, que parou de correr, e caiu ao chão. A segunda, o atacou, empurrando-o com o escudo, e cravando sua espada no braço direito do monstro, provavelmente ele não conseguiria mais utilizar o machado. O terceiro, saltou no ar, e cravou a lança bem no peito do monstro, que em uma espécie de turbilhão, desapareceu, se trasformando em puro pó cinzento. Meus olhos voltaram ao normal, e as caveiras se curvaram mais uma vez para mim, e desaparecerem no solo. Eu olhei para Alex, que estava boquiaberto. -- Você, acaba de... -- Apenas sorri levemente. -- Eu sei, deve ser este meu poder, ou o de meu pai. -- E peguei o sátiro, o carregando, atravessando as proteções mágicas invísiveis do Acampamento meio-sangue, e descobri que aquilo tudo era realmente verdade.
Mas aí, é outra história...


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Edward S. Taylor
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Filhos de Hades
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Mensagem por Valentim C. Ortius Qua Jan 25, 2012 7:04 pm

Nome: Valentim C. Ortius
Idade: 16 anos
Fakes: Klud Meison (Filho de Zeus); Jin Fallen (Filho de Nêmesis); Caos J. Hallen (Filho de Érebus); Mest Hallen (Filho de Quione e Membro da Orquestra de Orfeu).
História do Personagem: Naturalizado Inglês, Valentim fora criado por um casal de velhos que o adotaram quando bebe. Jamais conhecera seus pais biológicos e por causa disso, sempre vivera revoltado com o mundo como se o mesmo tivesse culpa sobre sua desventura. Tivera uma infância difícil devido aos constantes apelidos que recebia de seus colegas na escola, devido as suas habilidades mal compreendidas. Sempre se sentira diferente dos outros, como se não encaixasse de forma nenhuma naquela dimensão e a cada ano que se passava, uma barreira estava sendo criada entre ele e os que se diziam “normais”. Valentim fugira de casa com 10 anos e a partir dali vivera em constante perigo, não sabendo ele que tudo aquilo envolvia muito mais do que somente confusão...



Teste de Reclamação


“...Estava escuro e uma densa névoa parecia assolar o local, impossibilitando-me de enxergar qualquer coisa a mais de 5 metros de mim. Era estranho não poder enxergar no escuro porque normalmente eu era bem mais ágil envolto pelas sombras, mas recusei-me a pensar daquele jeito, pois com certeza eu deveria estar em um sonho ou algo do tipo. Preferi não levar aquilo a sério. Tento acordar, mas uma força estranha e desconhecida por mim parecia estar prendendo-me naquele lugar tenebroso e que de certa forma, parecia ao menos para mim um verdadeiro lar. Novamente tento afastar tais pensamentos, pois geralmente eram eles que me faziam afastar das pessoas que se diziam “normais”. Em um esforço vão, tento sair daquele sonho e acordar, mas infelizmente meus ouvidos são pegos por uma sombria e profunda voz, vinda daquela espessa névoa que eu insistira em olhar. – Quem está ai? – Eu tentava dizer. Mas as palavras pareciam sumir de minha boca e minha voz tirada de minha garganta, era... Pavoroso. Apesar de estar totalmente sem controle sobre meus movimentos, estranho ao conseguir dar um passo na direção da névoa e isso só levava a uma coisa, alguém queria muito me ver. Não havia mais saídas para tentar, não havia meios de escapar. Eu só tinha uma opção e infelizmente, opto pela tal. Começo a andar calmamente na direção da névoa escura que após um tempo, parecia ganhar uma cor diferente como um roxo, mas que ainda sim tampava minha visão. A cada passo eu sentia que ganhava um pouco mais de controle sobre mim mesmo e tal habilidade me obriga a olhar pro “chão”. Fico surpreso ao ver que aos poucos um caminho de ossos começava a se formar na direção em que eu escolhera andar e apesar do que muitos tentariam fazer, continuo a caminhar, pois infelizmente a curiosidade havia envolvido minha mente. O caminho parecia não ter fim e quanto mais eu andava, mais eu tinha a certeza de que aquilo não passaria de um pesadelo fútil. Após algum tempo, que eu julgara serem alguns minutos, desisto de procurar o que quer que fosse que me chamara há algum tempo atrás. Tento retornar. Seria o fim. A névoa começara a me contornar e ganhava velocidade a cada instante, logo eu já estava dentro de um intenso funil, mas diferente de certa forma daqueles que eu vira ser citados na TV, pois parecia não querer sugar-me ou matar-me. – Mas o que é isso? – Eu me perguntava, a todo o momento. Desesperado, tento achar alguma brecha ou quem sabe pedir alguma ajuda, mas no lugar que eu estava com certeza ninguém me ouviria. Sinto minha energia começar a se esgotar e logo eu começava a cair vagarosamente ao “chão”. Meus olhos começaram a se fechar e então... Silêncio. Não sei quanto tempo fiquei adormecera, mas pouco a pouco eu começava a recobrar a consciência. Levo um susto ao me deparar com algo sombrio fitando-me. Tinha a aparência de um cadáver. Sua pele era branca como neve e parecia expirar frio. Suas vestes eram negras como a noite e equipada a sua mão, uma aterrorizante foice com o cabo feito de ossos assim como o do caminho que eu peregrinara há poucos minutos atrás e a lâmina, apesar da penumbra do local, exalava um estranho brilho. Seu rosto estava coberto pelo capuz de sua manta, sendo assim, eu não podia vê-lo. Durante aquele momento de distração, sinto que havia recobrado a voz e já podia falar. Aproveitando de tal situação, levanto minha voz contra o ser que ainda me fitava. – Quem é você? Por acaso tem algo haver com esse sonho idiota? – Dizia eu, sem medo. Ouço o som de uma terrível gargalhada e recuo para trás. Logo o meu observador muda de posição, adquirindo uma pose mais amigável. Analisando seus movimentos, prevejo que falaria algo a mim. Assim foi. O ser então começava a discursar...

“... O reino Inferior aguarda a tua chegada... É chegada a hora de se unir a caçada... Mais um filho da morte deve ser preparado... E um perigoso teste, por você a de ser completado... Perante o Estígio mostre seu valor e o trono do Submundo conspirara a seu favor...”

Tais palavras soavam deselegantes aos meus ouvidos, porém algo me impulsionava a aceitar o tal desafio. Não tinha nada que eu pudesse perder, afinal de contas tudo não passara de um sonho, ou o que eu pensava que era. Sem saber de onde conseguiria forças, visto que há um tempo eu estava completamente extasiado, tento levantar. Pra minha sorte, tenho sucesso em tal façanha e então lentamente começo a caminhar na direção do homem de preto, que ainda me esperava. Apesar de conseguir caminhar, meus passos pareciam curtos e lentos. Volto novamente meu olhar para o observador e levo um susto ao ver que ele havia estendido uma de suas mãos para mim, e mesmo que estranho, a mesma estava fechada. Eu me perguntava a todo o momento o significado de tal gesto, mas contra a minha vontade logo descubro. Num movimento rápido e desinibido, o homem abre sua mão branca e “morta” mão revelando uma espécie de boca no centro da mesma. Tento recuar, mas meu corpo trava novamente inibindo tal ação. Mais uma vez o homem surpreende-me liberando uma estranha fumaça rocha de dentro da boca acoplada ao seu punho e apesar de lutar para não inalar tal substancia caio ao chão, e adormeço.

Luz entrava pelos meus olhos e apesar do desconforto, eu estava alegre em poder sentir todo aquele brilho invadir minha visão. Isso só podia dizer uma coisa, o pesadelo finalmente havia terminado. Mas para minha infeliz sorte, eu estava enganado. Levanto-me apressadamente e analiso o local em que eu estava situado. Parecia-se com uma arena romana, daquelas que eu tivera a oportunidade de ver no NatGeo. Ao redor do extenso campo, tochas iluminavam o local proporcionando um tom um tanto rústico e por incrível que pareça, deixando-o mais antigo do que parecia. Alguns metros a minha frente, um majestoso lago negro se estendia ao horizonte.

Eu estava admirado com o jeito em que tudo fora feito. As pilastras que sustentavam o teto do campo eram enfeitadas com ossos e panos negros manchados de sangue que davam um ar fantasmagórico e mortífero ao local. Tudo estava no mais calmo silêncio e somente o tilintar das chamas podia ser ouvido. Algo estava errado. Se uma coisa que eu aprendera em minha curta e agitada vida, é que se algo bom acontece com você, algo duas vezes pior vem logo em seguida. Odiava ter que admitir, mas eu estava certo. Corpos de fumaça começaram a sair por de trás das pilastras, fazendo-me recuar contra a parede. Involuntariamente coloco meus braços por sobre os olhos tentando protege-los, mas ao mesmo tempo, tentando identificar o que diabos seriam aquelas coisas. Consigo uma fresta entre meus braços e observo atentamente as incríveis acrobacias que os tais corpos faziam no ar. Numa tentativa corajosa, tento dizer algo as criaturas:

- Revelem-se Malditos! O que diabos são vocês?!

Fortes gargalhadas saiam de dentro dos corpos e em um movimento combinado todos seguiam unidos para ir de encontro ao solo e faltando alguns metros para o impacto, rapidamente se separam formando uma pequena fila a minha frente. Encaro-os. Apesar da situação, eu não estava amedrontado. Afinal de contas, o que um sonho poderia fazer comigo não é mesmo? Por segundos ou talvez minutos, os corpos permaneceram parados. Tento provoca-los a fim de receber alguma resposta:

- Ah, finalmente decidiram mostrar um pouco de coragem. Então esse é o desafio? Ver um monte de fumaça dançar no ar? Quanta dificuldade...

Silencio. Não queriam conversa. Mantinham-se firmes em suas posições e nada poderia tira-los da formação. Perco o medo de encara-los e me aproximo. Dou alguns passos a frente e percebo estar no centro da sala.

- O.k! Não vão dizer nada não é mesmo? Acho que posso ajudar.

Numa atitude inútil e mal pensada, corro para cima de um deles tentado acertar sua face disforme com meus punhos, e pelo resultado, a ideia fora realmente inútil. Há poucos metros do possível impacto, sou surpreendido por algo vindo debaixo da terra. Arrisco uma espiada. Arregalo os olhos ao ver o que me segurava. Era branco e gasto. O barulho de seus movimentos soava como tilintar de ossos. Tento me libertar, mas a mão que me prendia tinha uma força descomunal. Em resposta a minha frustrante tentativa, o que quer que estivesse me segurando, lança-me contra a parede e quase que instantaneamente uma dor terrível nasce em minhas costas. Tento urrar, mas sou forçado a engolir a voz quando não só um mais cinco corpos compostos de ossos pulam de dentro da terra, encurralando-me contra a parede. Forço um comando as minhas pernas, porém as mesmas permaneciam completamente imóveis, ignorando meus comandos.

- Droga! Como saio desse sonho maldito?!

Gritava eu, sem esperar retorno. Mas tudo ali era contraditório e justamente o que não esperava de modo algum naquela situação, acontece.

“Lute!”

Dizia uma voz grave e profunda. Apesar de o tom soar familiar, ignoro a boa educação que infelizmente, eu não tinha.

- Lutar? Ah claro. – Retrucava. – Você é cego ou demente? Está vendo algo em minhas mãos? – Dizia eu, ironicamente.

A vós levantava-se contra mim novamente, só que desta vez, num tom mais amigável.

“HAHAHA, um dos meus. Por acaso... Já olhou direito?”

Aquilo me soava irônico e um tanto insano. Se eu dissera que não tinha, não... Espera. Sinto algo frio ajustar-se a minha mão, forçando-me a olhar diretamente para ela. Engulo um seco ao me deparar com a imagem do objeto que involuntariamente segurava. Tinha a forma de uma imponente lâmina e parecia ser composta de um material diferente devido a sua coloração negra que parecia combinar perfeitamente com a cor do enorme rio que eu observara mais cedo, quando chegara ali. A sensação de estar com algo daquele tipo me dava forças para lutar e então sem pestanejar, levanto-me rapidamente e encaro meus inimigos. Apesar de esqueletos, sinto algo mudar em sua face e se tivesse o dom de ler a aura de criaturas como aquelas, com certeza constataria minhas duvidas.

- E ai? Vão encarar?

No fundo eu esperava intimidar meus inimigos, porém o que acontecera fora completamente adverso ao meu desejo. Num movimento rápido e furtivo, todos os Guerreiros Esqueletos saltam de uma vez só contra mim, brandindo espadas que eu jamais havia percebido que estavam ali. Em resposta aos seus movimentos, giro rapidamente escapando de seus ataques com uma agilidade monstruosa. Não sabia como havia feito, apenas... Fiz. Salto contra um deles e desfiro um golpe contra suas “pernas”, visando tirar seu equilíbrio e então desmonta-lo. Feito. Um inimigo já havia sido destruído e se dissolvido em fumaça, só faltavam quatro. Era irônico pensar daquela maneira, mas infelizmente era a realidade e eu não poderia fugir dela. Os inimigos não pareciam intimidar-se em nenhum momento, lançando-me poderosos golpes com suas lâminas, porém eu era veloz demais para que seus “olhos” pudessem me acompanhar e sempre arranjava um jeito de criar um bloqueio. Meu ego subia cada vez mais a cada corte que eu evitava e assim, de um a um os guerreiro iam sendo destruídos pela minha lâmina até que somente um restasse.

- Seus irmãos já eram, mas posso ajudar se quiser se juntar a eles.

Eu já me preparava para ataca-lo, quando sou interrompido novamente por estranhos sons que se assemelhavam a aplausos, vindo de todos os cantos. Em seguida uma rizada maléfica e aterrorizante viera logo depois, acompanhada de um longo discurso:

“Ora, ora garoto. Acho que subestimei sua capacidade. Sua agilidade e força não negam seu sangue, um verdadeiro... Príncipe do Submundo, não é mesmo? Proponho um desafio final, vamos ver se pode com um nível, digamos assim... Mais difícil.”

Tais palavras não faziam sentido algum para mim, mas eu tinha certeza que coisa boa não deveria ser. Sinto algo mexer-se atrás de mim e novamente arrisco uma olhada. Dou um passo para trás ao me deparar com tal cena: As fumaças que antes permaneciam enfileiradas e imóveis, agora se movimentavam como nunca, cruzando de um canto ao outro da sala. Tento acerta-las com minha lâmina, porém zuniam como raios e acabam por desviar facilmente de meus golpes. Então numa explosão de velocidade, todas seguem para um mesmo juntando-se e formando um só corpo disforme de fumaça negra. Teriam elas se acalmado? Não mesmo. Como um canhão, a esfera atira-se contra o guerreiro esqueleto que assim como eu, permanecia imóvel perante todo aquele show. Ela envolvia toda a sua estrutura esquelética, até que só restasse sua silhueta. O som de ossos se quebrando era ensurdecedor, mas o que estava por vir era pior ainda. O grande monte de fumaça negra começara a se movimentar novamente e parecia moldar a forma do meu inimigo. Em poucos minutos a aparência do esqueleto havia mudado completamente: Estava mais alto, sua estrutura óssea estava mais rígida e uma enorme cimitarra pendia em sua cintura. Mesmo com suas novas armas, ele não me intimidava nem um pouco.

- Ah, isso... Considere-se morto!

Em uma atitude corajosa salto contra o inimigo, tentando desferir um golpe sobre seu crânio para tentar deixa-lo atordoado, porém sou surpreendido por algo que eu não havia percebido. O maldito usava uma imponente armadura feita de um material brilhoso e resistente, combinado a um belíssimo elmo que pendia em sua cabeça. A lâmina se choca com o elmo do soldado esqueleto, ricocheteando e mandando-me diretamente ao chão.

- Ficou fortinho?

O esqueleto brande sua espada contra mim e lança um ataque contra o meu peito. Desvio. A força do esqueleto ficara descomunal e ao dar uma rápida olhada na região onde eu estava há segundos atrás, uma grande cratera havia se formado devido ao golpe que o inimigo havia tentando lançar sobre mim e isso servira para me alertar. Assumo uma posição defensiva. Não adiantaria eu atacar de surpresa, tinha que esperar a hora certa. O adversário não hesitava, lançava-me poderosos golpes com sua espada e em uma de suas tentativas, acaba acertando-me no braço, deixando assim um profundo corte.

- Argh!

Murmuro. A espada do guerreiro era bastante afiada e seu poder de corte era ainda mais devastador que o dono. Arrisco uma ofensiva direta, mas sou surpreendido pela nova destreza do inimigo, que bloqueia meu ataque e acerta-me novamente, porém desta vez na região da perna. Fraquejo e vou ao chão. A dor parecia ter vindo duas vezes pior que o ultimo ataque, deixando-me completamente sem reação. Eu urrava de dor, enquanto o esqueleto contemplava seu serviço bem feito. Para completar meu sofrimento, a voz volta a falar comigo, só que desta vez em um tom mais debochado:

“Acho que me enganei, é só mais um heroizinho metido a sabe tudo. Não tem o que é preciso para governar um reino. Mate-o!”

Eu não o tinha o mínimo interesse em governar o que quer fosse, mas as palavras pareciam mexer comigo. Não podia me permitir passar como fraco, eu tinha que dar a volta por cima e mostrar para aquilo quem é que manda.

- CALA A BOCA DESGRAÇADO!! VOU TE MOSTRAR QUEM É QUE SE ENGANOU.

Movimentando-me sagazmente, surpreendo o inimigo com um golpe de lâmina em suas pernas, fazendo-o perder um dos ossos que faziam os ligamentos entre seus membros e assim arrancando algo crucial para a sua vitória, equilíbrio. Ignoro a dor e levanto-me. Giro a espada em meus punhos e começo a desferir golpes contra a carapaça brilhoso do inimigo. Apesar de em desvantagem, o guerreiro esqueleto conseguia defender alguns golpes, porém eu tinha a força e pouco a pouco eu ia destruindo partes de sua armadura que agora estava em pedaços. A voz volta a falar, em um tom de duvida:

“Interessante...”

Comentava. Já estava na hora de acabar com tudo aquilo, pois já fora de demais. Aumento a velocidade dos meus golpes, tentando evitar o máximo de bloqueios possíveis por parte do inimigo. Giro e desfiro um golpe em seus braços, que a altura em que tudo seguia já estavam completamente desprotegidos. Arranco-lhe tais membros, forçando o inimigo a utilizar somente um de seus braços esqueléticos. Sua velocidade já estava bastante reduzida e para finalizar toda aquela ladainha, eu só precisava de um movimento.

- Tá na hora de acabar com isso.

Digo ironicamente. O esqueleto estava sem movimentos e enquanto batalhávamos, eu fazia questão de movimenta-lo contra a pilastra até que consigo encurrala-lo.

- Ora, ora não mesmo? Trocamos de posição, agora você é a vitima e eu o caçador!

Empurro o inimigo contra a pilastra e consigo retirar a cimitarra de suas mãos. A arma parecia pesar quilos ou talvez toneladas, caindo no chão segundos depois de eu tomar posse da mesma. O esqueleto aproveita a situação e acerta-me um soco no rosto, me fazendo cambalear. Aquilo havia me deixado verdadeiramente irritado e com isso, a amaldiçoada vida daquela caveira estava por um fio.

- Resposta errada amigo.

Agarro o inimigo e empurro-o na direção contraria enviando o completamente ao chão. Então instantaneamente o corpo se despedaça, enviando partes de esqueleto para todos os lados. Eu estava feliz por tudo ter acabado e se eu estivesse certo, aquele sonho também deveria. Engano meu. Aplausos começaram a vir de todos os lados inundando a arena e então, a voz.

“Curioso... Você estava quase morrendo e ainda consegue vencer. Parabéns filho de Hades, você está pronto para assumir o trono. Volte para o seu mundo e espere o chamado. VÁ!”

Tudo começara a escurecer. As tochas da arena se apagavam pouco a pouco, até que tudo ficasse em volto pelo escuro...”

- Acorde garoto, Acorde!

Alguém parecia balançar-me fortemente e tive a estranha sensação de estar em uma montanha russa. Abro os olhos e levo um tremendo susto ao deparar-me com a face de uma estranha criatura.

– Aaaaah!

Eu gritava. Logo minhas memórias começavam a retornar diretamente a minha cabeça e sou pego por uma leve timidez.

– Ah, desculpe-me Quíron.

O horroroso ser que havia me assustado anteriormente, era nada menos e nada mais que o diretor do estranho lugar que eu me encontrara, Quíron o Centauro.

– Tudo bem, acontece. Está tudo bem?

Perguntava, com uma expressão preocupada. Demoro um tempo para raciocinar e achar as palavras corretas para responder e então...

– Sim, eu estou. Só preciso tomar um banho frio.

Respondia suavemente, em comparação a fala anterior.

– Ótimo, vejo que você se recupera rápido, porém... Há algo que eu precise saber?

A pergunta do centauro me deixava realmente intrigado, era como se ele soubesse que acontecera comigo naquele maldito pesadelo, mas decido deixar aquilo oculto...

– Não senhor e se me der licença, gostaria de ficar só. Claro, se o senhor permitir.

Dizia eu, tentando dispersar o assunto e evitar novas perguntas da parte do diretor. Ao ouvir minhas palavras ele adquiria um tom de suspeita, mas usava da boa educação para sair se bem naquela situação.

– Claro, sem problemas. Arrume-se e vá para o Anfiteatro, passou-se um longo tempo enquanto você estava a dormir garoto.

Informava-me, então seguia veloz com seu traseiro gordo trotando em direção a porta, até que eu não podia o ver mais. Levanto-me e sigo direto ao chuveiro, para tirar o grosso suor que eu havia adquirido sobre meu corpo durante aquele sonho estranho. Tiro minha roupa e entro por debaixo do chuveiro, viro a válvula que impedia a água de cair e relaxo. A água caia como algodão sobre minha pele, fazendo meus olhos derramarem-se por minhas fundas olheiras que eu adquirira há um tempo. Demoro a me ensaboar, pois a doçura e leveza da água haviam me deixado em um estado de frenesi momentâneo. Desligo o chuveiro e pego a toalha limpa e cheirosa que me esperava, pendurada por sobre a porta do banheiro. Então me enxugo, passo alguns produtos de higiene que eu não hesitava em usar e sigo para frente do guarda-roupa, com o objetivo de escolher algo útil a se vestir. Abro as fortes e bonitas portas de madeira feitas a mão pelas ninfas que ajudavam na decoração do Acampamento. Ao contrário de muitos dos novos campistas que costumavam chegar ao Acampamento, eu não ficara no chalé de Hermes devido à forte lotação que eles haviam ficado e então acabei sendo direcionado ao chalé destinado aos filhos de Aphrodite que naquela hora, deveriam por estar desfilando com sua beleza pelos arredores do acampamento. Deixando-me só. Olhando para o guarda-roupa, eu parecia saber exatamente o que devia vestir e apesar dos acontecimentos recentes, eu parecia muito animado em ir para o Anfiteatro. Diferente dos outros dias, eu não queria usar as roupas “adequadas” do acampamento e pego algumas roupas que eu havia trago comigo, quando fui resgatado por dois semideuses amigos meus enquanto era atacado por um gigante, normal. Entre as peças, estava uma camisa preta da última feira de cosplays realizado em São Paulo, no Brasil e uma calça jeans surrada de uma velha marca famosa entre os adolescentes. Eu não ligava muito para moda, mas naquele dia, eu queria me vestir bem. Sem demora, visto todas aquelas roupas e penteio meu cabelo. Passo um cheiroso perfume que ganhara de umas das meninas do chalé e jogo uma bala de menta em minha boca para disfarçar o temível cheiro que eu muitas vezes deparara em situações nada convencionais. Terminada a produção para um simples jantar, saio do chalé e sigo em direção ao Anfiteatro que naquela noite, parecia muito mais iluminado. Chego ao local e Quíron parecia estar apresentando o último campista da noite a ser reclamado. Cabisbaixo eu seguia triste para uma das cadeiras vazias mais atrás do Centauro, pois mais uma vez aquele não fora o meu dia de contemplar da mesma felicidade que os campistas têm, de ir para um local verdadeiramente familiar. As cadeiras estavam um pouco distantes e para chegar até elas, só havia um meio. Passar pelo centro do Anfiteatro. Eu tinha um pouco de receio de chegar perto de Quíron, pois eu ainda não me acostumara com aquela figura monstruosa que eu só vira em livros infantis, mas mesmo assim reúno coragem e sigo na direção das cadeiras. O centauro parecia não ter percebido minha presença e eu dava glorias por isso, mas logo percebo que eu havia me exaltado. Quíron então finalizava a reunião com alguns avisos e estava prestes a terminar...

– Então finalizamos por aqui, já não nenhum semideus a ser reclamad...

Eu ainda não havia sentado e prestava atenção nas palavras do diretor, mas sou pego por vários olhares e comentários de diversos semideuses que arregalavam os olhos ao fitarem minha imagem. Eu não sabia o que tanto olharam, até que decido olhar para a direção de seus olhares...

– Uau...

Comentava. Sombras começavam a circundar-me até cobrirem-me por um todo e formarem a letra H em meu peito. Com uma salva de palmas, Quíron começava a sorrir acompanhado dos outros semideuses que o seguiam. Olho para o Centauro e pergunto...

– O que está acontecendo? O que é isso?

Com um olhar sarcástico ele olha para mim e responde.

– Ah claro, a pergunta de sempre. Está vendo o sinal em seu peito, este é o sinal daqueles que têm a honra de serem reclamados por Hades e por honra, mérito e sangue, você Valentim acaba de receber o título de Príncipe do Submundo!

Eu não podia acreditar no que eu estava a ouvir, eu fui... Reclamado? Logo tudo começara a fazer sentido, os sonhos, a profecia. Finalmente, tudo que eu sonhara há muito tempo havia acontecido. Aquela noite seria lembrada para sempre, não por eu ter descoberto quem era meu deus progenitor, mas sim por que aquela noite marcara para sempre o começo de minhas aventuras...
[/color]

PS.: Sei que não sou bom editor. xD


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Mensagem por Ozzy Osbourne Dom Jan 29, 2012 11:21 pm

Nome: Ozzy Osbourne
Idade:16 anos
Fakes (Se não tiver nenhum, deixe o campo em branco):
História do Personagem:
Narração - O dia que descobriu ser um semideus (Mínimo - 1500 palavras):Bom, tenho 16 anos sempre tive poucos amigos, só uso roupas pretas e adoro escuro, tenho hiperatividade, dislexia,e deficit de atenção, fui expluso de umas 5 ou 6 escolas, moro em Nova York desde... bom desde que eu me lembro.
Entao eu estava andando por uma rua escura de Nova York ouvindo Slipknot(minha banda favorita), quando um carro vem voando pra cima de min, eu me abaixo e por pouco não sou atingido, quando eu olho na direçao de onde o carro veio eu vejo quatro caras feiosos tipo aqueles valentões de colegio, cada um com mais ou menos com 2 metros e meio me olhando com expressões furiosas como se quisessem me devorar, nao sabia o que eles queriam comigo nem como conseguiram jogar um carro em min, mas nao deu tempo de perguntar nada por que o feioso N°2 me deu uma mãozada e eu sai voando uns 10 metros ate bater na parede de um predio.

-Comida!e cria de um dos Três Grandes.

What? cria de um dos Três Grandes? Comidaaa? essas coisas feia queriam mesmo me devorar.
Cara isso doeu, mas também serviu pra me deixar com muita raiva e entao derepente do meu lado aparece uma espada preta e uma capa tão preta quanto a espada, eu nunca tinha usado uma espada mas era a unica coisa que eu tinha além da capa, que assim que eu a toquei se transformou num escudo todo preto com cenas de mortes excruciantemente dolorosas, entao quando eu me pus atrás do escudo os valentões recuaram e ficaram com cara de medo, mas mesmo assim ainda dava pra ver que queriam me matar, entao eles puxaram bastões enormes cuase do mesmo tamanho que eles, então o N°1 veio pra cima de min e tentou me acertar mas eu usei o escudo pra me defender, entao tentei acertar sua barriga com a espada mas ele deu um pulo pra trás se exquivando do que concerteza ia expalhar as tripas dele pela calçada, a essa hora eu estava com uma vontade enorme de matar todos esses 4, eu sabia que ia ser dificil ganhar desses 4 mas eu estava louco pra ver o sangue deles jorrar de suas gargantas.

Entao fiz o obvio, ataquei, tentei um golpe na vertical no N°3 mas ele defendeu com o bastão e entao o N°2 tentou me esmagar, defendi novamente com o escudo, e fui atacado pelo N°1 mas consegui me esquivar e cortar uma de suas mãos e fazer ele derrubar o bastão, mas aí ele correu até um poste e arrancou ele do chão e jogou emcima de min, me esquivei e ele acertou a cara do N°4 que urrou de dor e jogou seu bastão nele,então aproveitei que o N°4 estava desarmado e cortei sua garganta, mas ao envés de sangrar até a morte ele simplesmente virou um pó dourado que me sujou todo.WTF? oq era aquilo? porque ele nao sangrava como uma pessoa normal? porque tinha uma capa que virou escudo e uma espada do meu lado assim que eu prescisei? porque esses feiosos me atacaram? e cadê o corpo do feioso que eu matei? essas perguntas não saíam da minha cabeça.Puts eu axo que eu to delirando, só pode!

Mas não tive muito tempo para pensar nisso porque o N°3 o cotó gritou:
-Voçê matou meu irmão, vai pagar filhote de deus.
Tá agora eu to surtando mesmo, filhote de deus?
-Como assim filhote de deus?-foi a primeira coisa que eu falei depois do carro voador.
-Voçê é filho de um deus grego seu merdinha-Eu sabia um pouco de mitologia grega então resolvi tira uma com a cara do feioso.
-Atá e voçê é o próprio Zeus-ouvi um trovão não muito longe dalí.

Então ele aproveitou minha distração e tentou me atingir com o bastão, mas eu era mais rapido e consegui levantar a espada para me defender só que ele era mais forte então o inpacto me derrubou no chão(Não, no ar)e tentou denovo me atingir com o bastão mais eu rolei e conseguir me por de pé e finquei a espada no estomago dele quando ele levantou o bastão para atacar denovo, assim como o outro ele virou pó, agora só faltavam os N°1 e 2

Esses pareciam ser mais espertos do que os outros dois, pois atacaram juntos não me dando tempo nem de pensar, mas mesmo sendo dois contra um eu estava em vantagem, mesmo sem ter treinamento nenhum eu ainda era melhor do que esses caras.
Entao o N°2 tentou um golpe na horizontal, mas eu me abaixei e ele acabou acertando o N°1 que sair voando uns 5 metros.
Depois de atingir acidentalmente o N°1, o N°2 cometeu o erro de olhar pra trás para ver como o outro estava, e eu não deixei essa oportunidade passar e cortei sua cabeça, e mais um valentão virou pó, agora so faltava um.
Ele se levantou com uma expressão ainda mais raivosa do que antes, se é que isso é possivel, e então percebi que esse seria facil, esses caras quando ficam com raiva são mais faceis de vencer.
O feioso veio pra cima de min quase babando de raiva e tentou um golpe atras do outro, mas eu só me esquivava esperando ele cançar, mas parecei que ele nunca se cançava, entao quem se cansou de brincar fui eu, quando ele tentou um golpe na vertical eu me esquivei e cortei seu braço fora e dei uma estocada bem no coração fazendo assim o monstrengo virar pó igaul os outros.

Entao eu vi um cara que nem me lembro como era vindo xegando perto de min, e depois disso eu apagei.
Quando eu acordei eu tava num tipo de enfermaria tipo, deitado numa cama, não sabia que lugar era esse e nem por que estava aqui mas me levantei e saí e ví uma serie de construçoes do tipo grega. Eu não sabia nem oque pensar, e então aquele mesmo cara que veio até min um pouco antes de eu apagar.
E esse cara me explicou que eu era filho de um deus grego mas ainda não sabiam qual, e por isso eu teria de ficar no chalé de Hermes até ser reclamado.

-Isso geralmente aconteçe na fogueira, talvez hoje a noite voçe seja reclamado.

Fui até o chalé de Hermes, e comecei minha vida no acampamento.
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Mensagem por Hades Ter Jan 31, 2012 12:45 pm

Todos os testes tiveram seus erros, alguns tiveram poucos, outros, muitos e isso me ajudou à escolher quem passou e quem não passou. Valentim C. Ortius e Eduard Fenix foram aprovados.
Mandem-me uma mp com o item de reclamação que escolheram que eu atualizarei junto com o item obrigatório. Lembrem-se: Somente um item de escolha é permitido.
Parabéns à todos, e Ozzy, mais sorte na próxima.
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