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Mensagem por Perséfone Qua Set 05, 2012 11:13 am

Relembrando a primeira mensagem :

Tendo em vista a quantidade desnecessária que haviam antes de tópicos de treinos por cada semideus espalhados pela Arena, tomamos como melhoria fazer esta abordagem já utilizada em alguns fóruns para que possamos apurar de modo mais justo e breve a atividade de casa um. Aqui, todos os campistas que vivem no acampamento poderão realizar seus treinos e, mesmo os que não viverem, poderão utilizar este espaço moldando o âmbito que deseja a sua vontade, como um meio propício ou não para seu desempenho, isso vai de cada um. Os treinos mais inusitados e de um nível de periculosidade maior receberão um prêmio obviamente maior, por serem considerados um desafio a mais. No entanto, não adianta criar algo complicado sem que tenhas uma boa narração que possa ser compreensiva e invitativa à leitura. Sem mais, espero que todos tenham entendido a finalidade deste tópico. Nós deuses estaremos sempre atualizando-o e avaliando-o o quanto antes para que possamos proporcionar aos player uma diversão rápida e deleitosa.

Regras.
Você só poderá postar dois treinos por dia e, um deles deve ter sido avaliado antes que você poste seu segundo.
Poderá citar em seu treino o combate a monstros, ou mesmo a qualquer semideus, desde que especifique tudo que julgar necessário no caso de ambos.
Não hão restrições para os semideuses quanto ao horário, ficando a par de cada um desde que seja algo coeso, levando em conta as desvantagens que cada turno pode ou não lhe oferecer.
Procure usar o máximo possível de seu bom senso, pois, acredite, ele será levado e muito em conta no momento em que forem avaliar a arena.
Há uma tolerância para o atraso dos deuses em avaliá-la, sendo esta um limite de meio dia. No término deste tempo você poderá solicitar a atualização dela por meio de uma Mp, ou fazendo isto no devido tópico.
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Mensagem por Eros Dom Out 07, 2012 12:04 pm

Treino de Kirie Himuro
Exp 60

Evite a repetição de palavras (Fantoche, por exemplo) substitua por sinônimos ou pronomes e isso irá melhorar a qualidade dos seus posts. Adorei a forma como você treinou e como descrevia os golpes (e a preparação para os mesmo), foram bastante coerente. Parabéns pelo post.


Treino de Esmeralda Thompson
Exp 55

Achei seu post bastante coerente com seu nivel e bem elaborado. Siga as dicas que te dei e tente descrever um pouco mais o ambiente e sentimentos só pra "Humanizar" um pouquinho mais. Em geral, parabéns pelo post. ^^
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Mensagem por Celeste Seymour Seg Out 08, 2012 9:47 pm

Primeiro Treino


Celeste já passara tempos demais dormindo, e sem fazer praticamente nada a cada dia que se passava no acampamento, isso a menina tinha de admitir, embora ultimamente não estava conseguindo reunir tanta coragem para sequer levantar da cama, naquele dia a filha de Hipnos se opôs à preguiça, enfrentando-a e forçando-se a ir fazer um treino no fim da tarde. O resultado - mesmo que milagroso - foi um sucesso, pois Celeste rumava para a Arena, segurando suas armas, um pouco sonolenta, mas era apenas um pequeno detalhe que não podia "combater" por assim dizer, ainda que mínimo o sono, sentia que se deitasse, até mesmo no chão, seria capaz de dormir ali mesmo.

Já na entrada na arena, a menina suspirou, enquanto seu corpo implorava para que ela voltasse ao chalé, mas a mente mandava que ela ficasse, não poderia dormir pelo resto da vida, ou poderia? Sim, entretanto, não era o tipo de coisa que ela queria, quando morresse e talvez alguém se lembrasse desta, única coisa que poderia dizer era "Celeste? Ah, sim. A menina que passou a vida inteira dormindo, sem fazer nada.". Não, com certeza não era o tipo de memória que ela queria deixar, com tal pensamento, determinou que a partir daquele dia, tentaria aproveitar seus dias e fortalecer-se como semideusa.

Celeste já passara tempos demais dormindo, e sem fazer praticamente nada a cada dia que se passava no acampamento, isso a menina tinha de admitir, embora ultimamente não estava conseguindo reunir tanta coragem para sequer levantar da cama, naquele dia a filha de Hipnos se opôs à preguiça, enfrentando-a e forçando-se a ir fazer um treino no fim da tarde. O resultado - mesmo que milagroso - foi um sucesso, pois Celeste rumava para a Arena, segurando suas armas, um pouco sonolenta, mas era apenas um pequeno detalhe que não podia "combater" por assim dizer, ainda que mínimo o sono, sentia que se deitasse, até mesmo no chão, seria capaz de dormir ali mesmo.

Já na entrada na arena, a menina suspirou, enquanto seu corpo implorava para que ela voltasse ao chalé, mas a mente mandava que ela ficasse, não poderia dormir pelo resto da vida, ou poderia? Sim, entretanto, não era o tipo de coisa que ela queria, quando morresse e talvez alguém se lembrasse desta, única coisa que poderia dizer era "Celeste? Ah, sim. A menina que passou a vida inteira dormindo, sem fazer nada.". Não, com certeza não era o tipo de memória que ela queria deixar, com tal pensamento, determinou que a partir daquele dia, tentaria aproveitar seus dias e fortalecer-se como semideusa.

Pouco confiante, e em passos pequenos caminhou adentrando o local, vários semideuses treinavam por toda a enorme arena, se dividindo em grupos ou apenas treinos individuais diversos. Parou por um segundo observando os outros campistas, tentando decidir que tipo de treino faria, mas fora surpreendida por uma mão que pousou em seu ombro esquerdo, a filha de Hipnos olhou para o seu lado esquerdo e deparou-se com o velho centauro, que a encarava como se a presença dela ali realmente o surpreendesse um pouco. ▬ Srta. Seymour, que bom vê-la por aqui. E então, que tipo de treino será hoje? ▬ perguntou em tom animado. ▬ Hã... Monstro? ▬ Celeste pareceu em duvida, esboçando um fraco e torto sorriso. Quíron olhou mais adiante, e assentiu para um semideus que estava na arquibancada, este pareceu entender e correu até uma espécie de alavanca, a qual ligava-se através de correntes até uma gaiola grande e com uma criatura presa dentro, estava meio embaçado devido a distância, o que impediu que a menina pudesse enxergar direito. Engoliu um seco e caminhou um pouco mais próximo à gaiola, com receio de que no momento em que a criatura fosse solta e voasse direto ao seu pescoço, Celeste parou alguns muitos metros da gaiola. Retirou a Espada dos Sonhos da bainha que estava na sua cintura e voltou-se à criatura, que agora estava claramente visível. Era uma Empousa.

▬ Estou pronta. Pode soltá-la! ▬ indagou, posicionando a espada à sua frente. Um sorriso sádico se formou no rosto da empousai assim que soube que seria solta, e uma lança comum foi entregue a ela. A ruiva e a criatura se encaravam de modo quase mortal, Celeste já estava mais decidida e segura de sua experiência, ela aguardava o primeiro ataque do monstro e assim foi feito, a empousai avançou a lança de modo direto, mirando o abdômen da menina, esta deu passos rápidos para trás e contra-atacou tentando golpear a criatura no pescoço, do mesmo jeito que a semideusa conseguira se desviar, a empousai conseguira bloquear o golpe com sua lança. Uma pequena e breve pausa foi feita, enquanto as duas ainda se encaravam, Celeste olhava tão profundamente em seus olhos que não percebeu o momento que viria em diante, a maldita monstro moveu seu braço de modo ágil fazendo um corte não muito grave no braço direito da semideusa. Sua mão esquerda automaticamente foi até o ferimento no braço direito, e este ardia, a filha de Hipnos fuzilou a criatura com os olhos, enquanto tentava fazer uma pequena e fácil estratégia para matá-la de uma vez por todas.

A dor do corte enfim se amenizou, e então, a ruiva criara três clones de si mesma, duas caminhavam "fechando" a empousai em um pequeno circulo, as três "Celestes" começaram a caminhar ao redor do monstro, todas encarando-a planejando confundi-la a ponto de não saber mais qual a verdadeira. Quando a empousai demonstrou uma expressão confusa, a menina julgou que tudo já estava pronto, de certa forma. Os três clones e a própria Celeste avançaram correndo contra a criatura, com as espadas próprias, mas o plano inteiro foi por água abaixo, no momento em que o monstro olhou para ela, com um sorriso maquiavélico nos lábios, era óbvio que a empousai sabia, entre os clones, qual a verdadeira filha de Hipnos, mas era tarde para recuar. Os clones sumiram ao se chocarem com a empousai, e esta agarrou Celeste pelo pescoço, levantando-a alguns centímetros do chão, a semideusa sentia seu ar se esgotar aos poucos, não era das melhores sensações obviamente, mas nem tudo estava acabado ainda, quando se tem uma espada em mãos, a qual por sorte não caíra antes. O monstro dizia algumas palavras cruéis e ofensivas em relação ao seu progenitor divino, mas a garota tampouco perdia tempo de dar ouvidos ao que ela falava, com um pouco de dificuldade esta levantava a espada, pretendendo fincá-la no abdômen da criatura, mas antes de fazê-lo, resolveu fazer uma leve provocação: ▬ Sabe, você é feia e eu não gosto de você! E por isso, tenha uma péssima "viagem" de volta para o Tártaro.▬ e assim fincou a espada no monstro. A empousai rapidamente a largou, jogando-a no chão, enquanto se desfazia em um pó dourado.

Já havia anoitecido, e Celeste se sentia cansada, com sono, capaz de dormir por dois dias inteiros apenas para "recarregar". Levantou-se com dificuldade, sentia seu corpo totalmente dolorido e o corte não aliviava, pois agora latejava e ardia, assim que recolheu sua espada, colocando-a de volta na bainha, olhou para o centauro de modo breve, e em resposta, este esboçou um sorriso confiante. Celeste andou até a saída da Arena, meio mancando pelo cansaço, e o pesar nos olhos, sentindo um sono enorme e que poderia cair a qualquer momento desmaiada, talvez.

Poderes e Armas utilizados.

Espada dos Sonhos [Quando o inimigo é atingido, faz com que o mesmo comece a ter ilusões como se estivesse em um sonho. Presente de Aniversário da Nêmi.]


Multiplicação (Level 10) — Aprimorando seus poderes ilusórios, o filho de Hipnos adquire a capacidade de criar clones de si mesmo (o máximo de clones é 3) por até 4 turnos. As cópias possuem as mesmas técnicas do corpo original, e ao usá-las, o mp descontado é o do próprio usuário.

(Que eu me lembro só usei esse. Bom, sorry se usei mais algum e não coloquei, realmente não me lembro, e não to com tempo pra reler o treino agora. Então, sorry. x_x)

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Mensagem por Hera Ter Out 09, 2012 9:22 am

Atualização de Arena.

Celeste Seymour; 65 xp.
- Acho que o treino ficou condizente com seu nível atual, embora tenha faltado um pouco de ação. [?]
Atualizada.
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Mensagem por Kirie Himuro Ter Out 09, 2012 5:15 pm




{ Daughter of Hécate }



Havia chovido o dia inteiro no Acampamento. Como consequência, a Ceifadora tivera que passar o dia inteiro no chalé de Hécate com seus irmãos. Algo nela havia mudado, eles diziam. Lhe faltava algo importante, mas ela não sabia dizer o que era. Kirie não notava nenhuma diferença significativa em si. Assim que a chuva acabou, a semideusa apertou o Bracelete em seu braço, mas nada ocorreu. A garota se dirigiu então a Arena do Acampamento junto a Mafuyu e seu Dimon, onde certamente deveria ter algo para ela fazer naquela noite úmida.
Os semideuses a olhavam como se ela fosse algo fora do comum, como se jamais houvessem a visto. Aquilo era irritante, afinal. Não era porque ela possivelmente deveria esta morta que eles precisavam agir daquela forma. Mal sabia ela, na realidade, que eles a olhavam daquela forma mais por causa de seus olhos vazios que, apesar de causar certo medo neles, também aumentava um pouco a Aura de Mistério que a cercava. Eram poucos os Ceifadores e, por isso, os campistas se sentiam curiosos.
Quando chegou a Arena, haviam alguns poucos semideuses decididos a treinar, mas nenhum deles parecia ter se resolvido ainda em qual das "modalidades" iria. Não que as opções fossem tantas assim, é que as vezes era difícil escolher mesmo. Mas Kirie já estava decidida. Fora ali para o Combate a Monstros. Era isso que ela queria. Se aproximou pelo responsável dos treinos naquele momento e o encarou com aquele olhar duro da jovem. Aquele olhar que revelava que ela não era mais como eles, sua alma não era mais "inteira".
Há algum monstro para quem deseja Combate a Monstros? ─ Perguntou com a voz calma e baixa. Ele assentiu e indicou algumas jaulas no canto da Arena. A semideusa poderia, então, escolher algum deles para treinar. A morena se aproximou das jaulas e os encarou. A Dracaenae e o Escorpião eram chamativos, a jovem penso. E poderia ser, para ela, uma boa experiencia. Voltou para perto do rapaz que a observava e soltou o ar lentamente. ─ Solte a Dracaenae, irei enfrenta-la esta noite.
Dito isso, Kirie foi ao centro da arena e tocou o bracelete, ativando-o. Mesmo jamais tendo tocado numa foice antes, está lhe caia perfeitamente bem. Sabia como utiliza-la de alguma forma que não entendia muito bem. Meu senhor pensou em tudo, se pegou pensando enquanto observava o semideus soltar o Escorpião e ir a um lugar seguro. Para ter certeza que a Dracaenae iria até ela, fez um movimento com o dedo para fazer uma quantidade quase insignificante de trevas sem forma definida atingi-lo na cauda, chamando a atenção para ela.
A serva de Thanatos estava mais tranquila que os demais presentes enquanto o ser mitologico corria em sua direção. Algo lhe mandava esperar um pouco, que logo aquilo iria mudar por alguns segundos. Ao chegar numa distancia que os olhos dela eram visíveis com maior precisão, a criatura quase hesitou. O medo de encarar aqueles olhos que já haviam visto a morte aumentava no monstro. Ela já conhecerá o Submundo e o monstro sabia disso. O primeiro movimento de combate fora da garota. Deu a ordem para Mafuyu ir por um lado e ela iria pela frente. Iriam atacar, ao mesmo tempo, seu oponente. Kirie girou a foice envolta de si ao mesmo tempo que o monstro recuperava-se do choque de ver aqueles olhos. Iria ataca-la com a lança.
A semideusa bateu o cabo da foice na lança para tirá-la, mas ainda foi atingida na lateral desprotegida do corpo. Um filete de sangue escorreu por sua pele alva. Agora a coisa havia ficado realmente séria para o monstro. Kirie segurou a foice com a mão direita e desenhou um arco a frente com a ponta. Sangue por sangue, era sua filosofia desde que virara Ceifadora de Thanatos. A Dracaenae urrou ao sentir o corte seguido de uma mordida na cauda de serpete. Ao contrario do lobo, a foice de Kirie causava danos na alma do monstro, não em seu corpo. A dor de um simples corte era ainda maior quando se era cortado pela foice de um servo da morte, afinal o dano era direcionado a alma.
Aproveitou a deixa e bateu o cabo da foice no monstro, numa estocada em sua barriga. Girou novamente a foice e golpeou de baixo para cima a criatura enquanto a mesma acertava de raspão um golpe com a lança em seu ombro. Aquele monstro era mais forte do que ela achara que seria e seus golpes doíam bastante também. Sua alma talvez fosse mais frágil que o corpo, mas também poderia ser ainda mais poderosa que este. Voltou combinar silenciosamente um ataque em conjunto com o mascote. Fingiu que ia golpeá-lo com o cabo da foice no ombro, fazendo-o erguer o escudo para bloquear, mas atingiu as caudas dele com um. O chão úmido começava a se mostrar realmente incomodo. A terra meio lamacenta dificultava um pouco a luta.
Kirie perdeu o equilíbrio em um momento e caiu de costas no chão. A lança desceu e prendeu-a pela blusa. Ela precisava de um tempo para conseguir se soltar, mas como iria arruma-lo? Aquilo não era um treino comum, estava enfrentando um perigo real mesmo sendo observada por pessoas aptas a ajuda-la se a coisa ficasse ruim. Mas ela não queria ajuda de seres tão insignificantes. Poderia se virar sozinha. Novamente usou a Umbracinese, mas desta vez apenas para, por alguns segundos atrapalhar a visão de sua inimiga com uma quantidade pequena de escuridão. Com a mão esquerda livre, puxou a lança e gemeu. A ponta havia cortado sua carna. Girou a lança e a arremessou ao monstro, girando no chão e se erguendo.
A lança havia atingido a própria dona, mas nada grave. O monstro arrancou a arma e voltou. Kirie rodou a foice perante si e tirou o golpe que o monstro desejava lhe acertar. Ambas estavam feridas e a filha de Hécate suja. Em um último golpe, a semideusa cortou o monstro no abdômen e Mafuyu mordeu-o. A criatura se transformou em pó.
Acabou, Mafuyu, acabou. Vamos tomar um banho e passo na enfermaria para cuidar dos ferimentos. ─ Falou baixo ao animal e se retiraram para o chalé da deusa da magia, Hécate.


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Mensagem por Maxwell Richardson Sex Out 12, 2012 1:41 am




{RECLAMATION}



Eu estava andando para o chalé 11, pelo visto era para lá que deveriam ir os semideuses indefinidos, ou seja, os que não possuem progenitores olimpianos mas como sempre eu acabei me distraindo um pouco, um pouco demais e quando me dei conta estava passando pela porta de uma grande edificação de pedra. Mas como não tinha nada para fazer resolvi continuar andando.
Acho que eu já havia ouvido falar daquele lugar antes, com vários níveis de bancos de madeira nas bordas e uma enorme área plana com chão de areia no centro, aquela deveria ser a arena de combate e treino. E olhando bem em volta enquanto entrava lá, conclui ainda mais como esse acampamento era legal... De repente um som. Corri para mais próximo ao centro da arena, e pude ver um campista correndo desesperado, apenas com um colete de couro rasgado sobre o torso e algum objeto que reluzia em sua mão. Mas não foi ele quem me chamou a atenção, foi o motivo de ele correr daquela maneira, aves horrendas com penas cinzentas e sujas, pele escamosa e grossa nos pés que possuíam garras afiadas e a cabeça... "Espera aí... aquelas aves tem rosto de mulher?!" . Só o que consegui foi pensar isso, fiquei sem palavras ao ver aquelas coisas estranhas, pareciam o cruzamento de pombas super desenvolvidas com merendeiras de escola pública, realmente horríveis. Mas eu então esfreguei os olhos e me recompus, eu na verdade sabia o que elas eram, harpias, mulheres pássaro que gostam de comer carne... humana.
— Socorro!! — Gritou o garoto, quando umas das três harpias voou em rasante em sua direção.
Meu corpo se moveu automaticamente, me senti responsável por tudo aquilo, não poderia permitir que alguém morresse na minha frente sem que eu tomasse uma atitude sequer. Quando me dei conta estava correndo em alta velocidade na direção deles, eu então não soube ao certo o que fazer e não conseguia parar. Há menos de um metro de distância enquanto corríamos, ele acabou tropeçando e quando pulei sobre ele por reflexo colidi com uma das harpias, que acabou caindo ao chão junto comigo. Nós saímos rolando e quando me dei conta ela tentou me jogar longe, mas consegui me segurar em sua cabeça, fazendo com que a harpia chocasse seu crânio horrendo contra o chão com força o bastante para que ficasse atordoada, mas não o bastante para que eu me estabilizasse.
Com a inércia, me choquei contra o muro da arquibancada, caí sentado com nada além de dor e tontura. Olhei para frente, pude ver uma harpia voando alto enquanto analisando o garoto que, em termos, eu salvei. Além dela havia aquela desmaiada, e a outra vinha na minha direção com as garras armadas!
Entrei em desespero, tentei me mexer, desviar, mas meus membros estavam dormentes e meus sentidos atordoados e aquelas garras eram grandes o bastante para perfurar tudo o que eu poderia chamar de órgão, parecia o fim.
— Não sei quem é você, pai... mas por favor... — Até hoje acho que nunca tive determinação como naquele momento. — Não me deixe acabar aqui... — E então... um flash.
Fechei meus olhos com força, por um momento eu havia mentalizado o fim, mas tinha a máxima certeza de que não havia acabado. Sem escolha abri os olhos, e foi uma das coisas mais estranhas e repentinas da minha vida (e considerando quanta coisa estranha e repentina me acontece, essa realmente foi extrema). Dei por mim levitando em pleno ar com uma adaga prateada em minha mão, e quando me examinei, vi que meus pés já não estavam mais descalsos, eu calçava agora um par de allstars quadriculados preto e brancos com pequenas asinhas cinzentas saindo dos tornozelos. ”interessante... e familiar”, mais um pensamento estranho pra variar.
— Ghraaar!!— Ouvi algo que pareceu uma galinha pré-histórica, teoria que chegou perto mas errada, era uma harpia voando em minha direção.
A investida dela sobre mim, fez com que eu em minha inexperiência com vôos, quase perdesse o equilíbrio e começasse a girar no ar, o que por sorte gerou um tipo de chute giratório que a despistou. Quando me estabilizei novamente pensando ter cuidado dela, a mulher-pombo não desistiu e atacou novamente por trás, me dando uma cabeçada forte nas costas e quando percebi que abria sua boca para me dar uma mordida que com certeza deixaria mais que uma marca, vi um pequeno vulto brilhante passar pelo seu rosto e quando quase chegou ao meu, consegui pegá-lo apesar de ter feito um arranhão na minha mão. Era uma adaga, feita de...
— Bronze? — Fiquei curioso, o que na verdade foi um erro considerando a distração que deu uma chance para a harpia tentar outro ataque. Mas no mesmo segundo em que ela chegou perto demais, meu braço se moveu antes que eu pudesse pensar, e a adaga prateada estava cravada no peito da mulher-pássaro, e não perdendo tempo usei a adaga de bronze parra cortar seu pescoço, liquidando-a ali.
“Puft!”, foi o som que uma explosão de areia dourada fez na minha frente, sendo também a última visão daquela harpia na minha frente.
— Boa! — Gritou o garoto lá do chão, e só então eu entendi que ele havia me jogado a adaga para ajudar, bem útil. Eu tentei agradecer, mas então vi sua expressão mudar olhando para... Atrás de mim?
Obviamente me virei, dando de cara com a outra harpia, a ultima de pé já que uma explodiu e a outra estava inconsciente, seu rosto estava vermelho de fúria enquanto ela rosnava para mim. Quando me preparei para atacar ela segurou meu braço esquerdo, fazendo com que caísse a adaga de bronze no chão e além de uma dor horrível, suas garras se mostraram realmente afiadas, tirando sangue de mim.
Mas seu erro foi esquecer que eu tinha duas armas, e com estado mental se deixando levar pela batalha, finquei com toda a força minha adaga em sua barriga, mas não tive força para puxar a adaga e causar mais dano. A harpia que já tinha ferimentos de colisão (eu não comentei, mas ela deu de cara com a murada da arquibancada quando eu escapei do ataque), perdeu as forças e sentidos para continuar o vôo e após um golpe de raspão em minha cabeça, começou a cair... me levando junto.
Mas sem desistir, usei a vôo dos sapatos para que, mesmo sem conseguir me livrar da explosão, eu pudesse ficar por cima e usar aquele enorme travesseiro de plumas sujas como amortecedor. Até hoje não sei se esse plano realmente funcionou, porque quando eu abri os olhos depois da queda, já estava deitado no chão com minha visão escurescendo.
De repente aquele campista apareceu.
— Cara, como você fez aquilo? — Ele parecia impressionado, admito que me sentia um tanto heroico com aquilo tudo.
— Improviso... eu acho... — Minha energia estava indo embora.
Ele parecia preocupado, mas parou de olhar para mim quando um brilho estranho surgiu sobre nós, pude ver ele se afastar e quando olhei com atenção (o pouco de atenção que eu ainda conseguia ter), era um símbolo holográfico brilhante que girava sobre mim, era um tipo de bastão alado com serpentes entrelaçadas, era um...
— Um caduceu! — Ele disse, virando pra mim sem tirar a expressão atônita do rosto.
— Então você é filho de... —
— Hermes. — Minhas últimas palavras completaram sua frase e oitenta por cento das incertezas da minha vida, todas as atitudes, assim como a aparência, os costumes, a personalidade. Tudo isso era marca de meu pai, Hermes, e foi só nisso que eu pensei enquanto minha visão era tomada pela escuridão e minha mente mergulhava na inconsciência. Em meu primeiro e desastroso treino, eu havia sido reclamado.



Nota:Música


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Mensagem por Apollo Sex Out 12, 2012 12:51 pm

Avaliados.

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Mensagem por Ziggy Geisel Montecchio Sáb Out 13, 2012 10:43 am

Quando eu cheguei a o acampamento, tudo era novo para mim, então decidir sair um pouco do Chalé de meu pai, e ir procurar pessoas novas, conhecer novos campistas, ao sair do chalé, via vários campistas, não pensei que eram tantos, mas mesmo assim continuei andando, a cada passo, encontrava algo novo, e via outros chalés por ali, quando decido ir para a floresta, queria ver as criaturas que estariam no local, por que até agora eu só vi um sátiro, e parece que existiam várias outras criaturas estranhos por o local, logo eu olho para a minha direita, e vejo uma Aswang, eu achei exótica, suas grandes asas negras que cobriam suas costas, e seus grandes cabelos vermelhos, que cobriam seu rosto todo arranhado, parecia que veio de alguma briga, ao fazer um movimento para vê-lá melhor, ele logo levanta sua cabeça, e fica me observando, agora seus cabelos, só tampavam uma parte de seu rosto, e a outra ficava visível, logo vou em sua direção, ajeitando meus óculos e meio cabisbaixa, ao chegar bem próximo a Aswang, eu a observo em seus olhos vermelhos, sim é como dizem as lendas, tímida de manhã, e monstruosa a noite, quem diria que um monstro desses de manhã, é dócil feito um gatinho meigo, mas não me precipitei, não encostei nem mais um passo perto dela, mesmo uma cobra tendo a faculdade de dar o bote apenas ameaçada, ela pode também dar por apenas impulso, por isso não distrair minha atenção por nenhum segundo, logo ela começa a falar comigo, e meio que levanto minha cabeça para ouvi-lá, mas sempre pronto para pegar minha Espada de Ouro com chamas.

-Olá meu caro Semi-Deus, está com medo de mim?Não fique assim, você tem jeito que ler muito livros, esses seus olhos excêntricos - Passa a mão em meu rosto - Esse seu corpo macio, e esses seus lindos cabelos, que desperdício de corpo - Vira a cabeça e sorria levemente, para tentar me apavorar - Mas e você meu caro Semi-Deus, não irá se comunicar comigo, está com medo de eu ser uma bruxa, ou de ser uma vampira? - Continua a rir.

-Hahahaha - Rio abertamente - Minha linda Aswang, sua aparência é deprimente, seu olhar é belo, seus cabelos ruivos brilham com o sol, mas pena que você é uma assassina natural - Fico fitando ela, enquanto parava de sorrir - Eu não guardo nenhum rancor minha querida, mesmo você sendo um monstro, e com certeza está querendo me matar, o medo em mim se domina em uma coisa, te matar também - Sorriu também.

-Isso meu lindo Semi-Deus, aumente minha adrenalina, faça-me sentir ótima novamente, deixe-me provar seu sangue quente - Sorria enquanto passa a mão em meu pescoço, e passava sua língua por seu lábio.

Logo tiro minha Espada de Ouro com chamas da bainha, e a coloco no pescoço da Aswang, queria ver aquela maldita queimar no tártaro do inferno, logo sorriu enquanto passava a espada por seu pescoço, e encostava minha cabeça em seu ouvido, e começo a falar com ela.

-Minha querida Aswang, eu vou te botar tanto medo que você vai pedir para morrer - Continuo sorrindo - Meu pai, Hefesto, o Deus das Forjas, cria as melhores armas, você acha que essa espada pode te matar fácil, eu creio que sim e você? - Ela fica séria, enquanto tiro minha cabeça de perto da dela.

Logo ela levanta voo, e fica em cima de mim, enquanto me ver cabisbaixa, e logo com suas garras, tenta enfiar em meu pescoço, mas com um balanço para o lado me livro do ataque, que de raspão, ainda pega em meu braço, fazendo-o sangrar, sorriu vendo ela voltar em minha direção, tenta me acertar com suas garras novamente, mas com a Espada de Ouro com chamas, atinjo suas pernas fazendo ela perder a direção, e bater fortemente em uma das árvores, ela mantém o controle, e levanta voo novamente, logo ela vem correndo em minha direção, e me lança um chute, acertando em meu estômago, ainda com sua perna em frente a minha barriga, seguro-a, lançando-a em uma pedra, batendo sua coluna fortemente na mesma, as suas garras começam a crescer novamente, e ela tenta me acertar, várias vezes, apenas duas pegaram em minha perna, e meu lado direito da barriga, estava apenas sangrando, mas sentia dor, ela tenta me acertar de novo, mas com um salto para sua frente, lhe acerto com um chute com os dois pés, em seu peito, a fazendo sentir muita dor, sorria enquanto passava a mão em meu ferimento na barriga, logo ela vem novamente para me acertar, logo eu lhe acerto um chute, lhe mandando para cima de mim, que logo ela se plana no ar, e tenta me acertar, mas com vários salto para trás, consigo escapar de seu ataque, como eu estava com os braços no chão, e minhas pernas para cima, ela queria dar uma rasteira para que eu caísse, mas quando ela tenta isso, eu pego a Espada de Ouro com chamas, e uso como vara para pular, no ar, pego minha Espada de Ouro com chamas, e a lanço na Aswang, fazendo ela atravessar seu pulmão, e cair no chão, eu não achei que ela ia morrer assim, então falo:

-Aff, isso ta começando a "encher o saco", da para parar de fingir que está morta, nem meu gato faz mais isso, você é meio ridícula - Falo enquanto respirava e aspirava, odeio quando o rival se fingi de morto para que possamos chegar perto, e eles atacarem - Bem já que ela está morta, então vou arrancar sua cabeça - Ando desajeitadamente por causa dos ferimento, e vendo minha calça e meu casaco, todo cheio de sangue.

Ao chegar bem perto dela, tiro minha espada do seu corpo, e quando me distraio por um segundo, ela pega no meu pé, e me derruba, logo ela fica por cima de mim, e segura meu pescoço com sua mão, fico observando ela, e logo quando ela se distrai, enfio várias vezes minha espada em seu corpo, e ela enfia uma de sua unhas em meu braço, fazendo sagrar um pouco, ela vira para o lado, se mexendo várias vezes e rapidamente por causa da dor, e então eu ponho a mão em meu braço, para que o sangramento não se continuasse, fico a observar sangrando, enquanto seu sangue chegava até meu Tênis, e o mela todo, aquilo me deixa super com raiva, chego perto dela, para arrancar sua cabeça, quando de repente, ela tenta acertar um soco em meu rosto, mas apenas acerta meu óculos o mandando longe, e logo ela caí morta, pego a espada(Meio cego), e acerto em seu pescoço, fazendo se desligar de seu corpo, e logo vou pegar meu óculos, saiu dali direto para a enfermaria, e logo vou para o chalé do meu pai tomar um banho, enquanto os meus ferimentos ardiam, quando a água topava neles, logo após o banho fui ler um livro, para se distrair do que aconteceu naquele dia, foi tudo muito confuso.


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Mensagem por Pierre Grace Sáb Out 13, 2012 8:31 pm



Primeiro dia… Primeiro treino.




“ Isso é realmente verdade? Esse mundo é mesmo real? ”

As vezes a realidade muda e a nossa mente não consegue crer na mudança, por mais que ela exista e seja real. Foi assim com Pierre, ele havia acabado de descobrir que o mundo mitológico não era uma ficção, mais sim o seu mundo, descobriu que era filho de um deus grego e que monstros de fato existiam. Já havia se instalado no chalé de Hefesto, que não era muito cheio, para o seu alivio. Naquele momento ele já não se encontrava mais na moradia, e sim no topo da Colina Meio-Sangue, não tinha nada para fazer, então ficava ali deitada, vendo o tempo passar.

Estava frio, uma neblina tomava conta do ambiente e uma garoa caia sobre o local, o clima não era um dos mais agradáveis só que também não um dos piores. O fato era que ele tinha não estava se importando com as condições climáticas nem nada do tipo, a única coisa que estava em sua cabeça era o fato de sua vida ter virado de cabeça para baixo e de ele ter descoberto ser filho de um deus. Fora isso, tudo estava perfeito, ou quase isso, a tranquilidade reinava no local e Pierre estava sozinho do jeito que gostava, porém tudo isso foi quebrado quando um grito foi escudado.


– Socorro! Socorro! Alguém me ajude. – Alguém gritava enquanto subia a colina, o tom de sua voz demonstrava desespero.

Aquilo chamou a atenção do filho de Hefesto que se virou para ver quem estava acabando com a sua tranquilidade. Era um sátiro, aquela imagem de um homem com pernas de bode ainda lhe incomodava, uma vez que não era uma cena muito agradável de se ver. Respirou fundo e, passou a mão nos cabelos encharcados, em seguida se levantou e viu a criatura se aproximando e gritando desesperadamente, enquanto isso, Pierre tentava acalma-lo, mas não estava sendo bem sucedido.


– Calma sátiro. Diga-me, o que está havendo? Qual o motivo de tanta aflição? – Disse com uma voz seria, porém que não demonstrasse preocupação.

– É que... É que te te tem um monstro na arena – Gaguejava o homem bode que, claramente, estava com medo da fera que se encontrava na arena naquele momento. – Você tem que me ajudar. Tem que impedir que o monstro destrua o ambiente e vá atacar o resto do acampamento.

– Mas eu acabei de chegar, eu aind... - Fora interrompida com um puxão no braço. O sátiro estava arrastando ela para a arena sem o seu consentimento. Tentou convencer à criatura de que ele não seria a pessoa mais apropriada para resolver aquele problema, porém não adiantou.

– Cá estamos. Boa sorte semideus, o acampamento conta com você. – Disse com uma voz corrida e, em seguida, correu na direção contrária a da arena.

Lá estava ele, frente à arena, de onde alguns barulhos estrondosos vinham.
[color#8B6969]“ Eu vou matar esse sátiro. ” [/color] Assim, com passos lentos e cuidadosos, adentrou na arena, o local era imenso, ao seu redor estavam, de um lado, as arquibancadas e, do outro, uma imensa parede. Foi quando avistou a criatura que estava destruindo tudo aquilo, era um Cão Infernal. “Como não viram isso entrar aqui?” A fera estava de costas, observando o ambiente Pierre percebeu que havia chamas em alguns lugares, aquilo estava de fato destruindo a arena e ele tinha que detê-lo, então antes que fosse notado pegou sua espada com a mão direita e seu martelo com a esquerda.

Estava armado mesmo que fosse com poucos equipamentos. Sabia do tamanho do desafio que teria que enfrentar e estava cada vez com mais raiva do sátiro por tê-lo metido naquela situação. Respirou fundo e avançou, no mesmo instante a fera se virou e o viu, aquilo não era algo muito bom. Era lógico que o cão era mais veloz que o campista o que simplesmente foi comprovado com o movimento da fera, que esperou até a hora certa para saltar para a esquerda e arranhar o braço de Pierre, que não teve tempo para se defender.

O sangue escorria pelo braço do jovem, em seus pensamentos xingava o causador daquele ferimento. A dor era inquestionável, todavia o semideus não podia se deixar abater, a batalha havia acabado de começar e não queria morrer naquele instante. Fez, então, um breve rolamento e, com o corpo apoiando em no pé esquerdo e no joelho direito, ficando assim de um tamanho pequeno, esperou enquanto o cão avançava. Quando ele saltou sobre o corpo de Pierre, teve uma surpresa, seu fussinho fora atingido pelo martelo do filho de Hefesto em um movimento de baixo para cima e de leste para oeste, sendo assim, ele fora arremessado alguns metros para o lado. Aquela era uma boa hora para tomar iniciativa e, quem sabe, acabar com o monstro em um só golpe.

Mas as coisas não eram tão simples nem fáceis assim, quando ele avançou preparou sua espada para derramar sangue e, quando saltou contra o corpo do Cão Infernal, fora surpreendido, o mesmo desapareceu, havia se teletransportado por meio das sombras e apareceu atrás de Pierre. O garoto caiu no chão e, quando se virou, sentiu as garras e os dentes da fera perfurarem seu corpo, as garras estavam perfurando as laterais do corpo do campista, enquanto os dentes atacavam o ombro direito e a lateral do pescoço. A dor era quase que insuportável, mal conseguia mexer seus braços, porém tinha que fazer algo, então segurando com muita força o cabo da espada, começou a lutar contra a dor e mover a mão até que conseguiu colocar a lâmina deitava em cima de seu tronco e, rapidamente levantou a mesma, perfurando assim o tronco do animal.

Imediatamente ele se afastou, saindo de cima da prole de Hefesto que continuou deitado por um tempo, tinha que estancar os ferimentos, principalmente o do pescoço, então rasgou a manga esquerda da blusa e amarou-a em volta do pescoço para tentar diminuir a perda de sangue. Em seguida, juntou suas forças e se levantou com um pouco de dificuldade, sua visão estava um pouco embaçada e destorcida, mas tinha que agir e vencer aquele cão maldito. Observou o ambiente, a alguns metros dali haviam duas cordas, aquela era a sua chance, correu cambaleando até o local onde as mesmas se encontravam e apanhou uma delas, quando voltou sua visão para o Cão Infernal, viu que ele estava a uma distância pequena dele, então assim que a fera saltou, Pierre deitou no chão e, com os pés, jogou a fera trás, em seguida se levantou e rapidamente desferiu mais um golpe, desta vez como o martelo, de trás para a frente que atingiu a cabeça do oponente. O mesmo desmaiou, então Pierre começou a amará-lo e quando terminou o serviço, viu que a besta havia acordado e começado a roer a corda, ele não tinha outra opção, não queria matar a criatura, mas era a única solução, então com a espada fez um movimento da direita para a esquerda que dissipou o animal que, na mesma hora virou pó.

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Mensagem por Maxwell Richardson Ter Out 16, 2012 1:11 am




{A FIGHT AT NIGHT}




Andei ligeira e sorrateiramente até a arena, ouvi falar que passar a noite fora do chalé no acampamento é algo ruim, e só o que eu queria era praticar alguns movimentos por lá, esperando que não houvesse nenhum problema, a parte ruim disso é que dificilmente as coisas saem como eu espero. A luz da lua estava forte, a única iluminação pelo caminho eram tochas, e tantos as estrelas como as nuvens no céu estavam bem visíveis. Vi algumas silhuetas redondas e emplumadas passando em um vôo atrapalhado, as harpias de limpeza. Consegui me esconder atrás de um arbusto e elas se foram, o que no caso foi talvez um misto da minha improvável sorte com a habilidade de furtividade que herdei do meu pai, mas enfim, ambas estavam sendo úteis.
Resolvi apertar o passo e então cheguei na porta da Arena, que pra variar, estava trancada com mais cadeados do que eu poderia contar. Por um momento pensei em voltar para o meu chalé, mas eu já tinha andado até ali e não sou do tipo de desiste fácil, lembrei que a arena tinha cobertura aberta, ou seja, eu poderia entrar pela parte de cima.
Olhei bem para os meus sapatos, aqueles clássicos allstar preto e branco podiam voar, eu só precisava me concentrar e...
— Elefteria! — Por algum motivo essas palavras brotaram da minha boca, e com certeza não eram a minha língua de sempre, e por algum motivo eu podia reconhecer, era grego. Tive a impressão de que meus sapatos sofreram uma carga energética depois de eu ter dito isso, pois as asas cinzentas apareceram novamente voando com potência, e quando me dei conta eu estava saindo do chão, olhei para cima e me concentrei em subir, mas minha empolgação me impediu de ter concentração o bastante e por algum motivo minhas pernas começaram a ir em direções diferentes e eu pareci um ginasta voador fazendo mais acrobacias do que eu pudesse imaginar que existiam. Girei, bati na parede, subi e quase fiz um espacate, mas então vi que estava subindo um pouco demais, e com a forte iluminação daquela noite, não seria difícil alguém me ver naquela altura. Fechei os olhos e forcei minha concentração, meus pensamentos deveriam focar em meu caminho e objetivo, e esses sapatos iriam me obedecer!
Quando abri os olhos, estava descendo num pouso suave em direção ao centro da arena, e quando comecei a rir em comemoração ao meu sucesso com os sapatos, perdi a concentração de novo e eles fecharam as asas, me fazendo cair deitado vergonhosamente no chão, mas bem, pelo menos a arena estava vazia.
Me levantei, tirei a poeira da roupa e olhei em volta. A arena ficava um pouco sombria durante a noite, mas a luz prateada da lua canalizada pela cobertura redonda aberta, tornava a aparência até agradável. Mas eu estava ali para treinar, não olhar para o céu, puxei meu caduceu do cinto e o girei um pouco em aquecimento, simulando alguns golpes no ar, nada demais, golpes horizontais, giratórios, estocadas, saltos, etc. Dois minutos nisso se tornaram tediosos, até que um feixe de luz vermelho passou por mim, me espantei e olhei em volta, não havia nada além do centro da arena iluminado pela lua e as bordas cobertas por sombras. De repente:
— Indivíduo não reconhecido! — Disse uma voz fria, computatorizada eu diria.
— Como é?! — Perguntei confuso.
— Iniciar protocolo de segurança, nível um! — A voz surgiu de novo.
— Quem tá aí?! — Eu disse para o que quer que fosse.
De repente diversos pontos de luz vermelha acenderam por todas as bordas da arena, como um monte de espectadores vendo meu treino, o que foi, na verdade, muito sinistro.
De repente, das sombras onde os olhos vermelhos habitavam, aranhas robóticas de bronze enormes do tamanho de cachorros avançavam para cima de mim, eu não sabia o que eram aquelas coisas, mas com aqueles oito olhos vermelhos em brilhantes em cada uma delas, assim como presas e patas claramente afiadas, era óbvio que não estavam ali para me dar as boas vindas.
Tentei me acalmar e analisar a situação durante os poucos segundos que eu tinha, eram cinco aranhas no total, me cercando em pontos estratégicos e avançando em velocidade constante. Segurei meu caduceu de prata com firmeza em uma mão só, e fiquei atento... Como esperado o primeiro ataque foi pelas costas, aquele coisa robótica saltou e em pleno ar tinha todas as patas armadas como se quisesse me abraçar, ou no caso, dilacerar. Não me intimidei, e acertei-a com meu caduceu como se fosse uma bola de beisebol, não foi bem um homerun, mas quando a aranha colidiu com a parede e caiu ao chão, seus olhos vermelhos brilhantes apagaram e ela não se moveu mais.
Ainda haviam mais quatro ali, mas acabei ficando confiante demais e uma delas quase me atingiu num salto como a primeira, mas eu desviei e ela só conseguiu cortar meu braço.
— Auch! Fala sério, isso vai deixar marca sabia?! — Provavelmente ela não se importava, ainda mais considerando que quando olhei para ela, já estava se preparando para outro ataque. Olhei em volta e uma delas quase deu uma mordida forte no meu pé, que dificilmente cicatrizaria, se é que eu ainda teria pé depois daquilo. Mas eu sempre tive bons reflexos e ao ver ela, pulei e aterrissei com os dois pés em sua cabeça, logo depois afundando o cabo do meu caduceu na mesma, esmagando seus circuitos.
Ouvi zunidos pelos meu dois ouvidos, e sem pensar duas vezes me abaixei, olhando para cima e vendo que estava certo. Duas das três aranhas restantes tentaram me atacar ao mesmo tempo, mas como eu as ouvi chegando, apenas desviei e permiti que uma destruísse a outra no impacto. De repente senti meu caduceu sendo puxado da minha mão, e no susto, sem querer o soltei. Quando olhei para o lado, aquela maldita aranha o havia puxado com uma teia de fio metálico.
Ela deixou meu caduceu no chão e avançou em minha direção achando que eu estava desarmado. Sem medo, corri na direção dela, e quando ela saltou achando que iria me pegar, puxei minha faca de bronze do bolso e a cravei direto na barriga dela, derrubando-a no chão e cravando a faca mais algumas vezes por garantia, depois me levantei e caminhei na direção do meu caduceu. De repente, as luzes vermelhas em volta começaram a piscar e fazer uns barulhinhos estranhos de "bip" e eu me interrompi.
— Falha, iniciar protocolo nível dois! — A voz robótica falou, e eu além de irritado estava ficando assustado.
De repente alguma coisa, ou alguém, com forma humanoide, saltou das sombras e quase me acertou com um golpe mas eu saltei para trás. Essa mesma figura pegou meu caduceu e se posicionou para combate.
Quando finalmente se revelou sob a luz da lua, vi uma figura... linda. Quero dizer, de um jeito estranho e meio assustador, mas realmente bonita. Era um tipo de androide feminina de bronze, com cabelos reluzentes e olhos incandescentes em dourado. Sua face tinha feições perfeitas e sua pele de metal reluzia a luz da lua, era uma visão muito interessante, também tinha orelhas pontudas, parecia uma... ninfa. E por isso cometi o erro de me distrair, e a ninfa-robô quase me acertou com meu próprio caduceu, mas eu saltei para trás, depois ela tentou um movimento de empalação mirando no meu estômago, e eu me deixando levar pela beleza dela, me defendi mas ainda assim fui atingido por pouco.
Caí sentado, ela andava lentamente em minha direção, eu olhava bem para o seu rosto e me sentia hipnotizado, precisava de algo para manter-me focado, algo que com certeza impediria que minha mente se deixasse levar pela ilusão daquilo tudo, e um rosto apenas veio em minha cabeça. De repente quando ela ia me acertar com o impacto final, eu rolei para o lado e cravei minha faca de bronze em sua perna, levantando-me e ficando frente a frente com a ninfa de bronze.
— Foi mal, mas eu já tenho uma musa sabe... — Eu disse enquanto soltava minha pulseira com pingente de caduceu e ela se transformava em uma faca de prata, com a qual eu empalei sua barriga. — Uma garota perfeita, chamada Blair! — E só de falar o nome da minha namorada, me surgiram forças o bastante para dar um empurrão que afastou minha oponente metálica.
— Elefteria! — Exclamei, e meus allstar ganharam asas novamente. Me vi em pleno ar, olhando para ela, esperando que talvez jogasse o caduceu contra mim, e quando eu o pegasse poderia fugir dali tranquilamente. Mas de repente, ela tocou em um tipo de jóia que cobria seu pulso e uma voz computatorizada com uma gravação disse:
— Gyro gravitation, ativado! — E então de repente ela simplesmente começou a levitar e voou na minha direção em alta velocidade, talvez vinte quilômetros por hora. Mas quando ia me acertar, consegui me defender com a adaga de prata e depois empalar ela novamente com a adaga de bronze, na lateral de seu torso.
Ela girou em pleno ar e me pegou com um chute que além de me fazer girar várias vezes em pleno ar, me fez perder a concentração e o controle sobre os sapatos, me tornando então um ciclone humano. Ela me acertou um golpe com meu caduceu no ombro, e por um momento me senti cruel de usá-lo contra meus inimigos, porque realmente dói muito! Fui jogado em uma velocidade considerável contra a parede da arena, e então, num esforço enorme, consegui pousar meus pés com firmeza na parede e me impulsionar na direção contrária, ou seja, contra a robô. Ela preparou outro golpe com o caduceu, mas eu seria mais rápido dessa vez, eu me concentrei, controlando meu sapatos e girando no ar, desviando de seu golpe e parando atrás dela. Quando ela se virou para tentar me pegar de novo, cravei a espada de bronze em seu peito e a de prata em sua cabeça, ela começou a faiscar e fazer barulhos estranhos, eu tentei me afastar num movimento rápido mas estava muito cansado e acabei sendo pego na explosão.
Mesmo assim consegui aterrissar de pé, e cambaleando fui na direção das minhas coisas. Consegui achar tudo, caduceu, faca de bronze, adaga de prata, bracelete..." Espera aí, bracelete?! " Olhei bem para aquele objeto caído no chão, reluzia assim como aquela que o usava a momentos atrás, mas não se destruiu na explosão. Não aguentei e peguei aquilo, foi o que ela usou quando começou a voar eu me lembro. Eu estendi minha mão para pegá-lo.
— Falha, iniciar protocolo de segurança nível três! — E essa foi a gota d'água, eu sentia que se ficasse para brincar um pouco mais, teria sorte de chegar ao nível cinco, e não estava nem um pouco a fim de um "game over". Peguei o bracelete, e de repente ele se prendeu sozinho no meu pulso, e eu comecei a levitar em alta velocidade para cima, me vi livre da morte pelo nível três mas estava indo rápido demais.
Tentei me concentrar, e apontei meu pulso (onde estava o bracelete) para o meu caminho e fui muito, realmente muito rápido para a trilha de chalés, caindo e rolando até a porta do meu.
Concluindo tudo, acabei chegando vivo, com todos os meus presentes e um novo, assim como cicatrizes, sujeira, e talvez uma bela encrenca por ter causado uma explosão na arena... enfim, só o que me restou foi tomar um banho, dormir, e deixar que o destino decidisse o que me viria depois disso.





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Mensagem por Hefesto Ter Out 16, 2012 7:25 am

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Criativo, interessante o uso de automatos na arena, disso eu gostei, porem, deve tomar um pouco de cuidado quando falar de tamanho dos monstros e seu peso em relação a isso. Por exemplo. A aranha de metal foi simplesmente arremessada para longe. Ok Vamos considerar que ela tenha o tamanho de um cachorro de médio porte, ou seja quarenta a oitenta centimetros de altura estando apoiado nas suas quatro patas, a aranha ainda teria seu revestimento de bronze, circuitos e um motor dentro de si, o que deixaria ela consideravelmente pesada.
Até onde me lembro, para ativar os All-Stars, é necessário uma breve corrida com eles tendo suas asas dispostas, cuidado ao "criar comandos" para as coisas (reconsiderarei caso algum dos Deuses opinem com reclamação desse fato e possam me provar o erro.)
Cuidado com os materiais usados contra os oponentes. Você tinha uma faca de bronze nas mãos, que de repente virou espada, e ainda existe o fato dos dois metais serem iguais, ou quase... Pelas leis fisicas, você além de perder a faca, ainda não faria muito estrago no automato, mas estamos num RPG, certo? Levarei em consideração quanto a isso, porem, seja cuidadoso com esse tipo de detalhe.

Sem mais para o momento.

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Mensagem por Draven Fullbuster Ter Out 16, 2012 11:52 am

Não era mais que cinco da manhã pelos lados do acampamento meio-sangue, o Rei Sol nascia lentamente no horizonte banhando a terra com sua energia pura e vitalícia. Os primeiros feixes de luz já podiam ser notados por dentre as falhas nas janelas do alojamentos do acampamento, onde provavelmente todos estariam dormindo com a minha exceção. Sou aquele jovem de cabelos espetados e tapa-olho e filho da natureza, Deméter (ou Demétra), este por minha vez já estava acordado já havia algum tempo e naquele momento eu me aprontava para começar os seus treinamentos, em pé ao lado da minha cama, estava sem camisa deixando expostos os músculos, trajava uma calça de tactel na cor preta apenas com uma listra homogênea amarela na lateral, estava descalço e sério como de praxe, olhava para meu punho direito no qual estava sendo enfaixado por uma atadura de treinamento, sendo o esquerdo já coberto pela mesma faixa branca. Finalizei com uma com um último e forte puxão naquela faixa, por fim tomei posse da sua foice (Não, não gostava de carregá-la em forma de anel) a segurando pelo cabo por detrás do braço fazendo este unir-se ao mesmo de modo que sua lâmina ficasse apontada para detrás do meu corpo, assim saí.

No lado de fora, mesmo que ainda na porta, fechei o meu único olho e dei um longo suspiro como se quisesse sentir a energia pura e nova de um novo dia. Não delonguei muito e tomei rumo à floresta, pois era no meio da natureza que iria dar inicio à minha meditação. Caminhei tranqüilo em meio às copas das árvores que deixavam escapar alguns outros feixes de luz por suas folhas, mesmo que ainda o céu por cima estivesse azul-marinho, o horizonte já estava alaranjado com aquela típica e linda visão do amanhecer. — Parece um bom lugar... — Pensei ao ver uma rocha não mais que dez metros na minha frente, sendo assim me apressei um pouco e sentei. Por cima da minha cabeça a minha companheira de batalha era girada no seu próprio eixo pelas minhas duas mãos hábeis que, logicamente, estavam erguidas, um vento um tanto quanto forte era produzido graças ao efeito centrífugo da foice que num piscar de olhos cessava e a fincava no chão. Novamente dei um suspiro e me coloquei na posição de lótus, que é uma postura em que o indivíduo permanece sentado com as pernas cruzadas e os pés em oposição às coxas com o fim de meditar seguindo práticas indianas. Foi estabelecida na tradição da ioga hindu. A posição lembra uma flor de lótus, melhorando a respiração e promovendo a estabilidade física. O principio básico do Kung Fu é a paz interior e abertura dos chakras, não só o físico mas também o espiritual precisa estar saudáveis e em sintonia. Uma alma saudável se hospeda num corpo saudável e todo praticamente desta arte milenar precisa ter isto em mente e colocar em prática, porém hoje eu só iria abrir o chakra raiz. O Chakra Raiz, sendo o primeiro chakra, é o mais físico. Significa que qualquer atividade faz-se ficar mais ciente do corpo, fortalecendo este chakra. Assim, deixei as pontas de seu toque do dedo do polegar e do índice, seguido do cântico “LAM”, para mim não era difícil ficar em estado de êxtase total uma vez que por si só eu já era bastante calmo e isso era multiplicado por eu estar na natureza. Longos minutos se passaram e eu estava mergulhado no meu transe profundo com a sensação de que a alma saia do meu corpo e viajava por universos paralelos, eu era como o vento... E assim, minutos se transformaram em algumas poucas horas e como num susto, eu finalmente terminei. Cinco horas haviam se passado e o sol já estava pino e seus raios quentes banhavam a Terra e terra, meu corpo estava em volta de raízes terrestres e trepadeiras que pareciam me prender à rocha, resultado da utilização involuntária da fitocinese e também era um sinal de que a própria Mãe-natureza estava em sintonia comigo.
Vamos para a arena. — Pensei novamente, mas num tom mais determinado como se eu sentisse que estava mais forte. Eu já tinha aprendido os primeiros movimentos do Kung Fu em outrora e agora só iria colocá-los em prática mesclando com a arte da manipulação da foice. Levantei-me deixando pairar no ar o som estalante dos cipós e raízes que se partiam do meu corpo, segurei novamente o cabo da foice puxando-a com força levantando um pouco da terra e como um vulto que se movia dentre as copas das árvores eu corria inclinando meu corpo para frente enquanto deixava o cabo da foice paralelo ao meu braço direito de modo que a sua lâmina ficasse para fora, isto iria cortar qualquer coisa que passasse do meu lado e estava acontecendo! Com a velocidade que corria e o extremo frio daquela lâmina alguns troncos de árvore eram cortados fazendo-as cair logo atrás de mim, outrora pequenos arbustos também eram cortados e por vezes alguma outra vegetação deixando só o refinado fio daquela arma.
Logo estava na entrada da arena e assim diminui o passo, arfava um pouco – bem pouco – e podia-se ver que alguns semideuses já treinavam suas habilidades a fim de sempre alcançar a excelência. Dirigi-me até onde os cães infernais estariam presos e assim eu soltei apenas um, apressei-me ao cetro da arena fazendo o animal vir até mim, não importava se isso iria chamar um pouco da atenção, só queria ser forte o bastante para os meus ideais. Novamente girei a minha arma fazendo uma breve acrobacia com a mesma, afastei minhas pernas fazendo meus pés descalços se arrastarem no chão terroso da arena, segurei a arma com o punho direito por detrás de mim enquanto o braço esquerdo esticava-se à minha frente deixando em evidência apenas o dedo indicador e o meio, estes estariam juntos e a minha palma da mão voltava para frente, onde feroz cão estava, este por sua vez rosnava e parecia querer dilacerar a minha carne e talvez com esse instinto que ele saltou para cima de mim deixando amostra seus dentes poderosos que provavelmente seriam capazes de rasgar a minha carne facilmente, porém ele foi seu sucesso uma vez que eu estava atendo. Apenas abaixei-me de forma diagonal levando o meu tronco mais para frente, o animal passou direto, mas logo caiu em solo e já estava pronto para outro ataque que eu não pude prever e nem foi suficientemente rápido para tentar uma evasiva; ele voltou com força projetando seu corpo, como se fosse um projétil, contra mim fazendo acertar seu duro crânio contra a minha barriga. Nada pude fazer a não ceder à inércia e cuspir um pouco de sangue, meu olho arregalou-se por um momento e eu fui arremessado com ferocidade para trás fazendo minhas costas arrastar por alguns metros ao solo. A foice caiu no chão igualmente inerte a mim me deixando desarmado. Meu olho fechou de dor por algum instante e assim que eu o abri a primeira imagem que tive foi do cão infernal que vinha me abocanhar por cima, apenas girei para o lado frustrando o ataque dele e o deixando indefeso por breves segundos, segundos estes que eu não desperdicei e utilizei para desferir um poderoso chute irregular e retilíneo com a sola dos pés acertando em cheio as costelas do animal fazendo-o também e capotar no chão, rapidamente me coloquei de pé na posição do tigre, o inimigo também não iria tardar em tentar outro ataque o fez: Veio em minha direção novamente tentando me agarrar com as fortes mandíbulas, eu que não iria deixar barato esquivei-me um pouco para o lado numa rápido evasiva deixando espaço o suficiente para o contra-ataque que veio por baixo enquanto eu utilizei da faca da minha mão direto na garganta do cão fazendo chiar um pouco de dor e até mesmo tossir, quiçá recuar um pouco. Eu não sabia ao certo se aquilo causou dano ou só se deixou-o mais furioso por que o ataque seguinte veio tão rápido que eu mal pude me defender. Sabia que não poderia vencê-lo num combate desarmado e aproveitei aquele instante para correr e tomar poder novamente da minha foice, mas antes de fazê-lo eu fui surpreendido por uma dor aguda que parecia penetrar minha alma, não urrei, apenas rangi os dentes e arregalei novamente o olho, foi quando me dei que tinha sido mordido na jugular. Caí ao chão com o peso do animal sobre mim, com um poderoso soco vindo do braço oposto direto ao centro do crânio do animal eu consegui solta-lo. Sangrava muito e mal conseguia levantar o braço por conta do ombro ferido, veio pra cima de mim novamente com aquela ferocidade, mas já estava furioso e não o deixei se aproximar logo após um chute que desenhava um ângulo de 180° no ar acertando em cheio o focinho do animal. — Tch! Não consigo vencer assim! — Pensei por fim ao novamente tentar ficar de posse da minha arma, desta com vez com êxito! — Vou acabar com isso agora! — Utilizei da fitocinese para fazer surgir raízes do solo, muitas raízes. Não eram grossas e nem grandes, porém eram suficientes para agarrar o cão e deixá-lo preso ao chão. A sua força era notória, pois deu certo trabalho prende-lo ali – toda vez que eu conseguia agarrá-lo com as raízes ele conseguia se soltar. Depois de muito esforço finalmente tive sucesso e o animal estava imobilizado, rosnava ainda furioso e me olhava com ódio como se quisesse me intimidar... Não mais. Com só uma mão eu consegui girar a foice no ar numa acrobacia típica, olhava-o com ansiedade e sadismo querendo ver o sangue do animal infernal indefeso ali e sem hesitar desci a lâmina com força fazendo-a ficar, por cima, na espinha dorsal dele e não demorando mais que segundos puxei para frente rasgando-o ao meio com violência. — Sangue... por sangue... — Pensava enquanto olhava a carcaça por cima, com um sorriso cínico no meu rosto enquanto pingava o líquido carmesim da minha lâmina. Sim, eu era um amante da natureza e mesmo o mais hodiondo dos animais deveria ser respeito, porém em combate eu não poderia ser misericordioso e por mais que matar um animal me doesse, esta foi a missão a ser dada e eu não iria hesitar. Assim como a Dona Morte segura sua foice, segui o exemplo e dei de costas, me retirando dali.


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Mensagem por Quione Ter Out 16, 2012 7:06 pm

Avaliado e Atualizado.

65 Exp.
Perícia em Combate: Kung Fu (AM).

Bom treino, devidamente detalhado e sem erros de escrita. E meus parabéns pela conquista da perícia.
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Mensagem por Hefesto Qua Out 17, 2012 7:41 am

Ziggy e Pierre.

XP: 30 cada.

Quais quer duvidas devem ser retiradas comigo.

Atualizados!
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Mensagem por Draven Fullbuster Qua Out 17, 2012 10:50 am

Foi lamentável eu ter perdido praticamente um dia inteiro de treinamento por causa de uma ferida de um Cão Infernal, mesmo que fosse uma profunda ferida na minha jugular eu ainda estava insatisfeito com o meu tempo perdido. Após o primeiro treino eu fui para a ala médica onde recebi os devidos cuidados e agora um curativo feito com ataduras médicas estava enrolado no meu pescoço passando por debaixo do braço oposto e voltando por trás do meu pescoço. De fato me doía um pouco, mas não liguei tanto para isto, apenas fui para o meu chalé descansar, tomar um banho e mais tarde me alimentar.
Já era crepúsculo quando finalmente despertei. A dor aguda parecia estar mais amena e eu já me sentia mais disposto para praticar um pouco de Tai-Chi, meditar e quiçá um pouco da arte marcial, então com esse pensamento me coloquei novamente em pé e peguei outra vestimenta, esta por sua vez era cinza e de algodão me proporcionando um extremo conforto, em seguida vestir-me de uma camisa de malha comum de cor vermelha. Sempre descalço me coloquei rumo à floresta novamente – desta vez não portei a minha foice. Esperava encontrar aquela rocha novamente, pois ela serviu perfeitamente para o meu propósito de meditação, coloquei ambas as mãos no bolso e vaguei por dentro da floresta que já perdia a luz do dia, tal como os animais diurnos que voltava para suas tocas e as árvores que já pareciam começar a adormecer e era incrível para mim, filho de Deméter sentir isso em minha alma. Toda a paz que pairava e silêncio que era quebrado apenas pela brisa que passava por dentre as copas das arvores e chacoalhava as folhas e galhos. Apesar do ferimento, o meu semblante era sereno, com um leve sorriso de canto de boca o que escondia a minha verdadeira natureza e não demorou muito para eu localizar a rocha de mais cedo, respirei fundo e subi no grande mineral, sentei-me e novamente me coloquei na posição do lótus, agora o semblante sereno deu espaço para um mais sério e concentrado, não demorando mais que minutos havia entrado em transe, minha mente esvaziada e a sensação de paz tomou conta do meu corpo. Sinal que já era hora de abrir outro chakra. Coloquei minhas mãos em meu colo, palmas acima, uma sobre a outra, mão esquerda embaixo, sua palma toca na parte traseira dos dedos da mão direita. As pontas do toque dos polegares delicadamente. Em seguida comecei a cantar o som “VAM”. O Chakra Sacral e fica no baixo ventre, isso é, quatro dedos abaixo do umbigo. Sua função básica é distribuir a energia vital e responsável também pela criatividade, reprodução da espécie e todo o nosso relacionamento com o mundo físico, pois ele liga o corpo à alma o que é de extremo essencial para o praticamente do Kung Fu, não houve se quer um grande Mestre que não estava em paz com seu espírito. O processo durou horas, mais precisamente seis horas e fração. Minha mente viajava em pensamentos profundos e perdidos, lembranças de outras vidas, sentia na alma a essência da natureza e as vozes das árvores, tal como os animais que ali viviam. Habilidade que eu ainda não sabia controlar conscientemente. Finalmente despertei, abri meu único olho e senti no fundo do meu interior que estava mais forte e equilibrado e novamente o problema das ramificações que se enroscavam nas minhas pernas graças à fitocinese involuntária. — Tenho que parar com essa involuntariedade de habilidades... — Concluí em pensamentos. Coloquei de pé enquanto reproduzia simples movimentos de alongamento, tais como qualquer um faz antes de qualquer exercício, girei no meu próprio eixo três ou quatro vezes executando alguns rápidos e polidos chutes nos quais minhas pernas estavam, enquanto no ar, totalmente estiradas, fiz aquilo fazer o sangue circular novamente e eu aquecer o corpo.

Coloquei-me na posição da Garra de Águia, este estilo é inspirado nos movimentos da águia em ataques contra suas presas. Assim como o estilo do Tigre, possui um longo treinamento para o fortalecimento dos dedos, só que com ênfase no polegar, indicador, médio e anelar, que se adiantam curvados, formando o que aparenta ser a garra de uma águia. Em suas técnicas o estilo da águia é especialista em torções, que na maioria das vezes antecedem um quebramento. Os movimentos eram rápidos e precisos, mesmo que ainda houvesse algumas falhas, uma vez que ainda não tinha total controle sobre a arte do Kung Fu. Meu braço direito estirava-se por completo projetando para frente, enquanto o esquerdo recusava no mesmo nível que a minha orelha esquerda, em paralelo que as minhas pernas estavam flexionadas além de afastadas uma da outra e num rápido movimento as mãos trocou de posição completando um golpe com êxito, pelo menos no ar.
Havia uma oscilação entre meus movimentos, estes eram lentos e outrora rápidos; quando lentos eu parecia estar desenhando algo no ar deixando transparecer toda a graça e sutileza da arte, ainda que meus dedos estivessem rígidos e firmes, quando rápido a troca de golpes e postura mostrava a ferocidade do Kung Fu e o quão esta arte-marcial poderia ser fatal. A lua estava cheia e sua, não própria, emanava tão forte que clareava todo o ambiente por debaixo de si deixando seus raios caírem sob a Terra por dentre as folhas e galhos das árvores mais altas. Alguns trinta ou quarenta minutos se passaram e a minha prática da tal arte, puxando também um pouco do tai-chi, fazia o meu eu - interior se preencher de toda energia positiva vinda do universo, agora só precisava transformar aquilo em... Poder. Fechei meu único olho a fim de achar concentração de modo que transferisse todo o meu Chi’i para os dedos da mão direita em paralelo que, lentamente, ia assumindo a posição do Tigre. Na mesma sutileza e agilidade para caminhei para mais perto de uma arvora, de uma só vez abri o olho e assim desferi um feroz golpe imitando o arranhão do tigre, meus dedos penetraram no tronco da mesma fazendo-o ceder e quebrar em partes deixando a marca exata dos dedos, similar à marca de uma fera que deixou suas garras gravadas ali. Repeti o processo novamente com a mão esquerda, desta vez com mais velocidade e consegui aprofundar mais a cratera do golpe de há pouco, com mais velocidade na transferência de Chi’i eu o passei para a mão direita novamente e mais uma golpeei a árvore. Não cessei os rápidos e mortais golpes até conseguir cavar quase a metade do espesso tronco de madeira que já ameaçava ser vir ao chão a qualquer momento, até que finalmente parei com os golpes e descansei. — Incrível... Conseguir tamanho poder desta maneira. Sequer sinto dor nas mãos. — Refleti em pensamento, surpreso, admito, enquanto olhava para as minhas mãos, fechando os dedos e abrindo-os em paralelo. Já era um pouco tarde e provavelmente não seria uma boa idéia eu ficar por ali, sendo assim afastei-me um pouco, talvez uns dez metros do alvo, e novamente fechei meu olho... Concentrei-me novamente a fim de canalizar todo o meu Chi’i e energia vital na perna para logo em seguida sair em disparada, pulei dois metros do chão, estirei a perna direita enquanto flexionava a esquerda fazendo um ângulo de noventa graus com o meu joelho e panturrilha e por fim golpeando o alvo com a sola do pé direito. Usei toda a minha força naquele golpe e mais reforçado com o meu Chi’i o que fez a árvore balançar bruscamente fazendo deixando um estrondo pairar no ar ao mesmo que algumas folhas caiam inertes ao chão. Pousei, respirei fundo como se quisesse fazer o cansaço sair e dei de costas seguindo o meu rumo de volta para o acampamento enquanto ouvia o alto barulho da árvore que caia até o chão.

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Mensagem por Rachel Stewart Qua Out 17, 2012 3:12 pm


Treino Um.


Era um belo dia no Acampamento Meio-Sangue: o céu límpido possuía um tom de azul vivo, o vento estava perfeito para um dia quente e todos os campistas estavam comendo e conversando no refeitório. Menos eu. Eu já havia tomado café da manhã e não estava nem um pouco a fim de almoçar, por isso tinha aproveitado minha energia e “fugido” para a arena, em busca de algum monstro que eu poderia derrotar. A verdade? Eu não havia encontrado nenhum, por isso estava sentada no chão fofo da arena com minha adaga e meu colar já em forma de escudo postos no lado direito de meu corpo.

Não sabia se um monstro poderia simplesmente brotar do chão e me desafiar, mas eu não tinha outra escolha. Apenas fechei os olhos e esperei, pois tinha certeza que ele apareceria caso eu aparentasse estar despreparada. Aquela espera durou alguns minutos, em vão, pois não tinha acontecido nada neste meio tempo. Infeliz, levantei do lugar que estava sentada e me espreguicei, pegando a adaga com a mão direita e o escudo com a mão esquerda logo em seguida. Comecei a andar para fora da arena, seguindo ao refeitório, porém, quando faltavam apenas mais alguns passos para sair totalmente do local, escutei um rosnado vindo de trás de mim. Fiquei parada, escutando atentamente aquele rosnado se aproximando de mim lentamente, enquanto colocava o escudo junto ao meu corpo e segurava a adaga com um pouco mais de força, até que comecei a girar devagar, a fim de poder ver que monstro era aquele. Quando eu o vi, deu vontade de chorar de alegria, mas me contive. Um cão infernal que aparentava ter um metro e meio de altura estava a apenas uns quinze metros de minha posição. Vi que ele estava prestes a saltar em cima de mim, por isso, sem esperar mais nada, levantei um pouco mais minha adaga e saí correndo em sua direção, soltando um alto grito de batalha.

Quando estávamos pertos o bastante a ponto dele poder me abocanhar, deslizei por baixo de seu corpo, atravessando-o completamente por baixo, e levantei-me logo em seguida, dando um giro e apunhalando seu gigante traseiro peludo com minha adaga envenenada. Um pequeno jato de veneno soltou-se da arma e foi ao encontro da carne do monstro, fazendo com que o local atingido ficasse negro como carvão. O cão infernal ganiu de dor e agitou seu rabo, atingindo o lado de meu corpo e lançando-me para longe. Aterrissei no chão com um estrondo e saí rolando por ali por causa da maldita “ação e reação”. Imediatamente fiquei com falta de ar, sentindo que algo pegajoso e vermelho escorria lentamente do lado esquerdo de minha face. Infelizmente não tinha tempo para analisar o ferimento que havia adquirido, pois percebi que o chão tamborilava. Levantei-me com um pouco de dificuldade, assumindo logo em seguida uma posição de defesa, como a adaga um pouco abaixada e o escudo praticamente colado em meu peito. Observei o monstro correndo em minha direção mais uma vez, destemida, esperando uma oportunidade perfeita para atacá-lo, porém, do nada, uma súbita visão percorreu pelos meus olhos, e imediatamente olhei que o cão tentaria arrancar pelo ombro o meu braço da adaga. E então, tão repentina quanto surgiu, a visão havia desaparecido. Daquela vez, sabia certinho o que deveria fazer. Esperei cautelosamente e pacientemente até que o monstro chegou perto de mim e pulou para me morder, portanto girei para o lado esquerdo e enfiei minha adaga em seu traseiro outra vez e, quando ataquei, segurei meu escudo com as duas mãos e joguei toda a minha força para ele, fazendo com que a arma se enfiasse mais fundo ainda na carne podre do cão infernal. Ele soltou um uivo de dor que chegou a doer meus ouvidos, então, para aproveitar essa pausa de angustia e sofrimento do monstro, retirei a adaga da carne dele, mas ela havia sido enterrada tão intensamente que provocou uma enorme dor no cão e fez com que ele desse um “coice” em mim, jogando-me para longe mais uma vez. Bati a cabeça com tanta força no chão que cheguei a ficar zonza, sem saber direito onde estava. Engasguei-me e cuspi sangue, estremecendo com a dor na parte de trás de minha cabeça, obrigando-me a levantar logo. Quando já estava totalmente em pé e pronta para atacar mais uma vez, o monstro não me deu nenhuma brecha e pulou imediatamente em cima de mim tão feroz como nunca esteve. No desespero, meu corpo começou a emitir um brilho intenso em forma da constelação de Nêmesis, fazendo com que o cão infernal caísse no chão e se contorcesse de agonia por causa da forte luz repentina. Aproveitando o momento de “intervalo”, respirei fundo e, com as costas da mão, retirei grande parte do sangue que estava em meu rosto e em minha nuca. Segurei meus itens de batalha com força e, com o equilíbrio do corpo totalmente recuperado, parei de emitir o brilho e corri o mais rápido que pude em direção ao cão. Quando cheguei perto, ele já havia se levantado, porém pulei por cima de seu corpo e caí em suas costas, como se estivesse montando um cavalo de guerra. Ele começou a pular e a se remexer como se fosse um boi, o que fez com que eu derrubasse meu escudo no chão. Segurei-o do melhor jeito possível que pude com a mão esquerda e, com a mão direita, finquei minha adaga em uma de suas orelhas e puxei-a para trás, jorrando sangue para todo lado. Em um momento quase permiti que eu comemorasse minha vitória, mas ele balançou a cabeça de um modo que me derrubasse de suas costas e caísse (outra vez) no chão. Peguei rapidamente meu escudo que estava por ali e logo percebi que eu já me encontrava na boca do cão, cujo me balançou como se eu fosse uma boneca de pano e me jogou ao alto. Pensei que ia perder minha consciência, porém uma força me fez pegar meu escudo com as duas mãos e, quando já estava voltando para o encontro da boca do cão infernal, enterrei-o entre as mandíbulas do monstro, larguei-o e caí rolando ao chão. Cansada demais para fazer qualquer coisa, apenas olhei para o lado, e percebi que tudo que havia sobrado do animal era uma pequena montanha de pó dourado. Fechei os olhos e só então me permiti a abrir um pequeno sorriso de vitória.

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Mensagem por Apollo Qua Out 17, 2012 7:01 pm

Avaliado.

Draven Fullbuster: 55 Exp. (Faça mais um post, e você domina o segundo nível da perícia... Se ficar bom igual esse)

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Mensagem por Jane A. Pervensie Qui Out 18, 2012 3:27 pm


darkness has a Princess ☠
HER NAME IS JANE. THE PLEASURE IS ALL YOURS!

Não era novidade que todo o dia assim que eu acordava a primeira coisa que eu fazia era me arrumar para ir para a arena. Hoje não foi diferente, as gotas de orvalho matinal encontravam-se congeladas na janela fria do chalé de Quione, assim como qualquer coisa que entrasse lá. Eu duvidava que mesmo seres humanos que não filhos de Deuses que lhes concedessem a benção da resistência ao frio poderiam ficar por lá por tempo sem congelar. Levantei, bocejando e tateei no escuro, embaixo da minha cama em busca de alguma arma que pudesse levar. A primeira coisa que toquei foi o arco. Dei um longo suspiro. O conquistara em uma missão que fizera para Apolo e agora o mantinha dentro de casa, preso por não saber manejá-lo. Puxei Shadow Hunter pra perto de mim. Se eu ia treinar hoje pelo menos eu faria um bom proveito desse treino.

O sol mal tinha nascido enquanto eu caminhava, trajando meu jeans surrado e a camiseta preta que sempre reservava para treinos e missões e que por isso se encontrava constantemente suja de pó de monstro, o que a dava um não-tao-agradável tom de amarelo-dourado, como se eu tivesse despejado glitter por cima dela. Cheguei na arena, sem me incomodar em olhar em volta, ninguém acordava àquela hora, mas antes que eu pudesse começar a praticar, o zumbido de uma flecha passando, cortante pelo ar, acertou exatamente no alvo,me chamando a atenção. Um garoto estava de costas, devia ser pouco mais velho do que eu. Trajava uma camiseta preta e uma jeans surrada, quase como se estivesse me imitando. Sua pele era meio bronzeada apesar de seu cabelo ter a cor tão dourada que realmente dava impressão de ser constituído de fios de ouro. - Apolo? - Eu disse automaticamente, meio surpresa.

Assim que eu fiz a pergunta, arrependi-me de tê-la feito. Era simplesmente idiota. O que o Deus do sol poderia possivelmente estar fazendo ali no meio da Arena do acampamento meio-sangue? Para ver minhas extraordinárias habilidades de arco e flecha é que não era. O garoto se virou revelando um sorrisinho metido e lindos olhos cor de icor, ele era sem dúvidas lindo, mas certamente não era um Deus. Ele poderia, pela incrível semelhança, ser filho do Deus do sol, mas ele não tinha aquela aura de enorme poder que os Deuses apresentavam - Me confundindo com um Deus? - o garoto perguntou, sorrindo no canto dos lábios - Não faz mal, um erro comum entre as garotas...

Revirei os olhos ignorando-o para voltar a minha prática com o arco. Sim, definitivamente ele era irritante como só um filho de Apolo sabia ser. Peguei o arco puxando a corda, ou o que quer que fosse aquilo pra tentar acertar a cabeça do boneco que não devia estar a nem um metro e meio de distância de mim. A flecha voou nos ares, mas ao contrário do tiro perfeito do garoto,a minha nem sequer acertara o boneco, parando a alguns metros de distancia dele, atrás do mesmo e muito para a esquerda - Droga! - murmurei.

-Desculpe, eu por acaso te desconcentrei? - "Sim". Não fui idiota de responder em voz alta mas era bem verdade. Eu podia sentir o sorriso metido dele voltando sem nem precisar olhar para ele - Meu nome é Jace, aliás - Não o respondi, mirando novamente no alvo desenhado no boneco e mordi o lábio torcendo para que eu acertasse e não tivesse que encarar o sorriso convencido de Jace novamente - Ouch, essa foi péssima... - Ele comentou de novo - Precisa de ajuda? - "Claramente. Mas de qualquer outra pessoa menos você" também não respondi em voz alta, limitando-me a encarar o alvo apreensiva e tentar de novo. Dessa vez a flecha passou direto por cima do ombro do boneco caindo bem atrás dele - Você é por acaso novata aqui? Parece que nunca lutou antes - Ele levantou as sobrancelhas mas eu praticamente não o ouvia, estava ocupada demais amaldiçoando mentalmente o boneco e o arco - Droga, por que essa coisa nunca acerta? - dei um grito de raiva encarando furiosamente o alvo. Aparentemente, eu devia estar um pouco, furiosa demais, por que no segundo seguinte o boneco rachou e se quebrou em vários pedaços negros espalhando-se pelo chão. O filho de Apolo me encarava assustado. - A resposta para a sua pergunta, é não. - respondi friamente - Eu não sou novata.

Ao contrário do que poderia se pensar, o sorriso dele apenas se ampliou. - E ainda assim não sabe manejar um arco, tsc tsc tsc - ele balançou a cabeça desaprovando. Lancei-lhe um olhar lancinante - Sabe o boneco? O próximo pode ser você. - respondi, secamente. Jace revirou os olhos. -Olha só. Eu vou te mostrar. Você não está se posicionando direito. - Ele veio para trás de mim acomodando seus braços em cima dos meus e se aconchegando a lateral do meu corpo - Pense em si mesma como uma poderosa filha de Apolo como eu, se ajudar - Ele deu uma piscadela e eu revirei os olhos. As mãos dele guiaram as minhas para puxar a corda do arco. - Concentre-se! - Ele orientou. Foquei meus olhos em meu alvo endireitando a posição do arco antes de finalmente soltarmos a corda. A flecha voou rapidamente chegando a seu alvo. Olhei para ele surpresa, soltando-me de seus braços e tentando novamente acertar o alvo. Dessa vez a flecha acertou a cabeça do boneco, por pouco não se juntando a outra no coração do mesmo. - Ér... Obrigada - Agradeci ainda meio confusa. Ele deu uma piscadela sexy do mesmo jeito que seu pai fizera quando me dera os parabéns por completar a missão - Disponha.

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Mensagem por Hefesto Qui Out 18, 2012 3:47 pm

Jane: 50 xp.

Treino bom, mais um pouco da pratica e poderá receber a pericia.

Atualizada!
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Mensagem por Draven Fullbuster Qui Out 18, 2012 8:36 pm

A noite havia chegado e o meu dia havia sido bastante produtivo: Treinei, meditei, me mantive perto da natureza e refletindo sobre os meus próximos passos e até então tudo tinha ocorrido bem e eu ficava mais forte a cada dia, mesmo que lentamente. O horário era propicio para um treinamento noturno, a noite estava fresca e a minha mente arejada, descansada o suficiente para empunhar a foice e tentar acertar alguns monstros, com este pensamento eu vesti minha calça jeans azul escura, tal como minhas botas Kildare estilo adventure marrons e um meu sobretudo preto listrado em vinho de malha e com as mangas cortadas, a vestimenta descia até um pouco antes do meu cóccix. Sim, estava usando roupas um pouco mais pesadas a fim de testar a minha velocidade com minhas vestimentas casuais dado que eu poderia ser surpreendido num ataque futuro e num combate real, não esquecendo o meu tapa-olho saí do chalé já pronto para o próximo desafio.
No meu dedão direito encontrava-se meu anel em forma de serpente que me serviria como arma logo mais, com andar pesado e seguro de si eu caminhava até a arena onde já, de longe, podia-se ver a movimentação de alguns filhos de Hades e Guerreiros da Noite, aparentemente. É claro que eles iriam preferir treinar naquele horário, nem preciso pensar muito para imaginar o porquê. Com o meu sorriso cínico e semblante calmo de praxe adentrei a arena atraindo alguns olhares para mim, talvez estranhando uma cria de Deméter ali durante a noite. — Há! O que uma cria do dia faz aqui? — Fui abordado por um fulano qualquer que não fiz muita questão de saber quem era. — ... — Mantendo o meu silêncio de sempre, foi a primordial resposta que dei ao inclinar um pouco minha cabeça na diagonal a fim de encarar o rapaz um pouco mais alto e robusto que eu para logo voltar a face para frente e seguir meu caminho — Não se incomode comigo, por favor. — Concluí num tom sereno e suave, mantendo a boa postura e etiqueta que aprendi com a minha típica família inglesa e nada mais disse, ele por sua vez dei de ombros e me deixando passar em paz. Me dirigi para um canto mais isolado da arena onde alguns fantoches em forma similares a humanos e feitos de madeira presos num haste que ligava ao chão, um pouco mais afastados dos outros campistas a fim de não querer atrapalhar os mesmo e assim flexionei o joelho esquerdo e estiquei por completo a perna direita deixando a sola do pé direito completamente encostado ao solo e igualmente apontando para frente enquanto o pé esquerdo apontava para a mesma direção que o respectivo joelho, naquela posição quase totalmente agachada, abri as mãos e juntei os dedos, levei o braço esquerdo um pouco para frente flexionando-o um pouco o cotovelo e curvando por completo o punho formando um ângulo de noventa grau com o antebraço e a palma da mão, segui os mesmos passos com o braço direito porém este ficou um pouco mais recuado e na altura da orelha. Fechei meu único olho e me concentrei um pouco deixando a energia fluir por todo meu corpo e liberar o meu Chi’i – sabia que tinha que fazer essa liberação ser mais rápida, pois num combate real eu não iria ter o mesmo tempo hábil para me concentrar e libera-lo -, mais ou menos trinta segundos se passaram e naquele ponto eu já conseguia liberar quantidade suficiente de energia para canalizar nos dois punhos e assim o fiz: Num só instante abri meu orbe no mesmo segundo que cruzava minhas pernas levando agora o pé esquerdo para frente dando um longo e rápido passo, peguei distância suficiente para golpear a madeira espessa do fantoche e assim como uma víbora dá o seu venenoso bote, o braço esquerdo projetou-se para frente no mesmo segundo que retornou para a posição original e o resultado fora um buraco no qual caberia minha mão por inteira. Finalmente todos os dias de treinamento e meditação estavam começando a dar resultado, foi quando abri um sorriso de satisfação, mas não cessei por ali... Houve uma pequena sequência de golpes nos quais minhas mãos iam e voltavam para a posição original golpeando aleatoriamente várias partes do tronco do “humano inimigo” ali a minha frente e assim nasceria a minha primeira técnica. Mesmo que eu tivesse alcançado a marca de um golpe por segundo para mim aquilo ainda estaria lento, tentei acelerar um pouco o ritmo porém a fadiga chegou depressa e então cessei a sequência dos refinados golpes que durou quase um minuto ininterrupto, relaxei o corpo deixando a energia do meu Chi’i fluir normalmente e o resultado foi a destruição totalmente daquele instrumento de treinamento restando apenas algumas partes que teimavam em ficar presa ao haste, outras partes haviam se transformado em pedaços que espalhavam-se pelo chão próximo. Para finalizar a primeira parte do treinamento fiquei alguns trinta ou quarenta minutos exercendo a prática do Tai-Chi, que é uma arte marcial chinesa que também é reconhecido como uma forma de meditação de movimento, com posturas exatas, polidas e refinadas. Assim, coloquei ambos os pés juntos e mantive a minha coluna ereta, enquanto soltava pesados suspiros, uni as mãos como se tivesse orando e inclinei meu corpo para frente como uma reverência. Por fim, retirei-me.


Última edição por Draven Fullbuster em Sex Out 19, 2012 2:56 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Hiro Nakamura Qui Out 18, 2012 9:03 pm

Houveram alguns problemas com a postagem do treino, porem o mesmo já foi visto e avaliado.

Grato.

Hefesto


Última edição por Hiro Nakamura em Qui Out 18, 2012 11:17 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Hades Qui Out 18, 2012 10:39 pm

Hiro Nakamura
Nossa, muito bom. Acho que já tá pronto pra ganhar um V na perícia, né? o3o -q
Enfim, 60 xp e 10 dracmas além do aprimoramento de Kung Fu.
Atualizado.
--------------------------
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Igualmente, o treino está ótimo. Só toma cuidado com a escassez de vírgula, que muitas vezes podem tornar a leitura cansativa. E é preciso saber dar pontos finais em algumas passagens, também. Só questão de atenção, mesmo. Smile
60 xp, 10 dracmas e um V na perícia.
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Mensagem por Dyanna Freester Sáb Out 20, 2012 5:27 pm

The First Time.

♦ Arena para treinamento. - Página 3 2zxtlzq
Era meia noite no Acampamento Meio-Sangue, e naquele exato momento eu estava na arena, invisível com meu manto, observando uma harpia gorda e feia tentando encontrar minha localização exata. Bom, porque eu estava lá àquela hora da noite? Simplesmente porque não conseguia dormir e tive a estúpida ideia de desafiá-la, aproveitando que de noite as harpias eram soltas, e que há uns dias atrás ela havia tentado me devorar, quase conseguindo o que queria. Eu apenas queria a minha vingança contra ela, ainda mais pela falta de sono e do que fazer. Toquei em meu arco e minha aljava de flechas que estavam em minhas costas, só para ter a certeza de que os itens ainda estavam lá, pois iria usá-los já.
– Está com medo, semideusa? Pensei que fosse mais corajosa do que isso. Apareça, se é capaz de enfrentar-me!
Revirei os olhos. A besta achava mesmo que iria cair naquela armadilha? Em resposta, minha visão imediatamente tornou-se mais límpida e viva, até que eu podia observar a arena e tudo que a cercava como se fosse dia. Aproveitando que a harpia estava de costas, abaixei o capuz de meu manto, tornando-me visível. Peguei meu arco e uma flecha pacientemente, mirei na “galinha mutante” e soltei a flecha, que habilmente atingiu no meio de suas costas. A besta silvou e virou-se com uma rapidez impressionante, mal dando tempo de me defender, chutando minha barriga, o que fez com que eu “voasse” para longe. Eu poderia ter machucado minha cabeça seriamente se não tivesse um metabolismo rápido, mas no mesmo momento em que eu estava prestes a cair de vez, dei uma cambalhota para trás e parei em posição defesa, dando um meio sorriso.
– Não vai ser tão fácil assim me matar, querida. – Disse em um tom de desafio.
A harpia sibilou de raiva e voou rapidamente em minha direção, porém abaixei e levantei no momento seguinte em que ela havia me ultrapassado em pleno ar, então girei para o lado, coloquei duas flechas no arco rapidamente, mirei na besta e soltei-as logo em seguida para não perder tempo. No momento em que as flechas atingiram e explodiram nas costas da harpia, dei um back handspring e já preparei uma outra flecha, mas a galinha mutante voou desesperada com as costas fumegando em minha direção, fazendo com que seus pés atingissem minha cabeça. Caí no chão, arranhando minha cara com algumas pedrinhas que tinham por ali, deixando terríveis arranhões na minha face e um pouco vermelha de sangue que escorria pelas minhas bochechas. Tentei ignorar a dor, levantando-me ao dar uma cambalhota para frente, pegando meu arco e flecha que havia caído perto de mim. Porém, logo quando o alcancei, meus pés desprenderam-se do chão, até que senti que estava levantando voo. Olhei para cima desesperada para ver o que estava acontecendo, então percebi que a harpia havia cravado seus pés em meus ombros, dando uma terrível dor em ambos. Quis gritar, mas parecia que minha voz tinha se perdido a caminho de meus lábios. Sem saber direito o que deveria fazer, enfiei minhas unhas na coxa nojenta da besta, fazendo-a gritar como eu queria, o que fez com que me soltasse e me deixasse cair com um alto baque no chão duro da arena. Arqueei minhas costas com a falta de ar repentina e imediatamente comecei a brilhar como a lua, de modo que a harpia, que já estava pairando acima de mim, não suportasse me olhar diretamente. Inspirei profundamente e soltei o ar inalado, fazendo com que o oxigênio voltasse aos meus pulmões o tanto quanto antes. Quando já estava o suficientemente bem para voltar à batalha, levantei-me, coloquei três flechas no arco e soltei-as, atingindo a besta mais uma vez, explodindo-as em sua parte frontal. Parei de brilhar no momento em que ela voou para trás em relação ao impacto, batendo a cabeça em uma parede de pedra e caindo em direção ao chão. Só então eu consegui rir alto.
– É, parece que a batalha acabou por aqui. Até que foi divertido, muito obrigada!
Pensando que tudo tinha acabado, posicionei melhor a aljava de flechas em minhas costas e segurei meu arco com mais precisão com a mão esquerda, um tanto orgulhosa. Saí andando para fora da arena, sendo que meus passos retumbavam levemente no chão. Quando já estava quase fora do local, senti uma pontada de dor nos meus ombros e percebi que havia sido jogada para dentro da arena de novo, girando como um foguete pelo ar e caindo no chão duro mais uma vez, rolando tanto a ponto de ficar tonta e com vontade de vomitar. Parei de barriga para baixo, sujando minha face com terra, quase morrendo de tanta dor na coluna, até que virei de costas no e percebi que havia um grande rastro de sangue até o local em que eu havia parado. Gemi baixinho e peguei meu arco que estava do meu lado até que a harpia, cuja estava com a cabeça meio deformada, caiu em cima de mim, impedindo-me de me locomover.
– Seus joguinhos acabaram. É agora que irá morrer. – Ela silvou.
Então a besta arreganhou a boca e quase prendeu sua mandíbula em meu pescoço, porém levantei meu arco na horizontal e o segurei com as duas mãos dentro de sua boca, empurrando-a um pouco para longe. Desesperada e com uma força inacreditável, até para mim mesma, dei um chute em sua barriga, a ponto dela cair para trás. Então, antes que a harpia pudesse fazer alguma coisa, soltei meu arco e peguei uma flecha, pulando em cima dela e enfiando bem fundo em sua boca com todas as minhas forças que possuía. Ela gritou o tanto quanto pode, desfazendo-se logo em seguida em pó dourado. Caí ajoelhada, segurando a flecha com as mãos ensanguentadas. Respirei fundo e deitei ali mesmo, suspirando de prazer por finalmente ter conseguido matar meu primeiro monstro. Então finalmente percebi que aquilo era o que eu iria fazer para sempre, até o resto de minha vida. Abri um pequeno sorriso e adormeci por ali mesmo, recuperando minha energia lentamente, esperando que quando ficasse de dia alguém acordasse e me levasse à enfermaria.

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Mensagem por Macayla Budinger Le Blanc Dom Out 21, 2012 1:33 am

Perícia em Conhecimento: Bestiário (AM)


Eu já estava no acampamento há certo tempo e notei que tinha apenas percepções básicas do que era, tanto aquele lugar, quanto monstros, deuses e titãs. Decidi então me aprofundar um pouco sobre os derivados assuntos envolvidos com o mundo, que era mitológico para mim, até certo tempo atrás.
Não haviam projetos em minha mente sobre por qual assunto iniciar meus estudos,mas criei uma ordem sobre o que era mais importante no atual momento e após alguns instantes pensando, percebi que era mais importante atualmente possuir conhecimento em lutas com monstros, mas para tal feito, deveria primeiro conhecê-los.
Fui à biblioteca procurar algo sobre o assunto desejado, e achei um livro denominado “Criaturas mitológicas”, certamente lá encontraria tudo que era necessário para iniciar meu aprendizado. Peguei o livro emprestado e fui caminhando calmamente até a floresta, para lê-lo calmamente.
Cheguei a um lugar onde conseguia ouvir as batidas do meu coração, de tamanho silêncio. Senti um cheiro adocicado de flor, vi árvores altas por todos os lados, com raízes grossas e aparentes. Sentei-me em uma raiz e abri o livro.


Capítulo 1- Monstros mais conhecidos


Cão Infernal – Cães do Mundo Inferior, são gigantes, possuem olhos incandescentes como lava de vulcão, pelo escuro, são muito ágeis e fortes, podem aparecer e desaparecer como bem entenderem e podem utilizar a “viagem das sombras”.
Quando um cão infernal late causa arrepios na alma de qualquer um e suas matilhas são temidas por todos, sempre existem dois cães na dianteira da matilha, rastreando presas ou perigos e logo atrás o resto da matilha caminha silenciosamente para poderem fugir de perigos ou emboscar suas presas.

Assim que terminei de ler imaginei uma luta com ele, acho que seria necessário apurar bem os sentidos do olfato e da audição, já que o animal possui o poder de desaparecer.
Fiquei pensando sobre como deve ser criar um desses seres para si, eles devem ser muito leais a seus criadores, e protetores como um cachorro de estimação. Às vezes eu acho que tenho uma terrível capacidade de ver um lado dócil em qualquer ser e pessoa, devo parar com isso, ou não serei capaz de atuar bem em um campo de batalha.
Ajeitei minhas pernas uma em cima da outra, cruzadas em posição de índio, e continuei a leitura.


Ciclopes – Gigantes que possuem força descomunal e apenas um olho no meio de suas testas. Encontramos quatro espécies de ciclopes: os uranianos, os ferreiros, os construtores e os pastores. Sob o domínio dos ciclopes uranianos estava a tempestade, o raio e o trovão. Apenas Apolo, deus da luz, foi capaz de vencer essas forças primitivas. Os ferreiros habitam os vulcões, onde tinham suas oficinas e fabricavam, principalmente, as armas dos deuses. Aos construtores é atribuída a edificação de enormes monumentos, impossíveis de serem executados por humanos. Finalmente, os ciclopes pastores possuem rebanhos de carneiros, são brutais por terem uma vida selvagem, habitam cavernas e devoravam seres humanos que passam por suas terras. Os mais antigos são Arges, Brontes e Estéropes.

Esses ai não parecem ser muito amigáveis, apesar de que me lembro de ter visto que os filhos de Poseidon dessa espécie são dóceis e bem prestativos. Não acho que ter a amizade de um deles seria tão ruim... Isso se eu não tivesse tanto medo de ser esmagada caso fosse abraçada por um.
Dei uma pausa, olhei o céu para ter uma noção de que horas eram, vi que ainda tinha muito tempo pela frente, olhei em volta ver se havia alguém, mas não, eu permanecia sozinha naquele lugar que me passava uma grande paz.

Esfinges - Possuem corpo de leão e cabeça de ser humano, são seres muito sábios que adoram fazer enigmas em troca da liberdade de quem passar por ela, caso a pessoa não resolva o enigma, geralmente é devorada.

Lembro-me de uma dessas fazendo uma pergunta difícil que era mais ou menos assim “qual ser possui quatro pés de manhã, dois pés à tarde e três ao anoitecer?” fiquei horas e horas pensando na resposta antes de lê-la no livro, por fim desisti de pensar e vi a resposta tão elaborada do herói “o ser humano, possui quatro pés enquanto engatinha quando bebê, dois pés quando anda normalmente assim que aprende e três pés quando caminha com uma bengala na sua velhice” e quando vi aquela conclusão no livro, pensei naquilo durante semanas.
Continuei a ler.

Cérbero - Guardião de Hades. Cão gigante que possui três vezes o tamanho de um mamute, três cabeças, força imensa, agilidade e pelagem negra. Guarda a entrada do Mundo Inferior, permite que todos entrem, mas não permite que ninguém saia. É uma criatura espantosa.

Esse eu não pretendia encontrar, apenas conhecê-lo por meio de livros já era o suficiente, nunca gostei muito de nada que tenha haver com morte, e o Mundo Inferior era um dos últimos, diria até mesmo o último lugar no mundo que eu pretendia visitar.
O último monstro do capítulo era o de nome mais estranho, o li para encerrar meus estudos por hoje.


Empousai – cabelos flamejantes, olhos vermelhos, pele extremamente branca e grandes presas e garras, suas pernas são bem estranhas a esquerda é marrom e peluda, com um casco de burro, enquanto a direita tem o formato de uma perna humana, mas feita de bronze, delas surgiram os mitos sobre vampiros. São monstros criados por Hécate, que misturou um animal, o bronze e fantasmas, com a ajuda da magia negra. São servas da deusa da magia. Nunca fale sobre as pernas de uma Empousai.

Confesso que me assustei um pouco, pois não conhecia habilidades de nenhuma criatura até agora, mas de qualquer modo era necessário conhecê-las teoricamente, e aprender a defender-me caso me encontrasse com alguma, o que provavelmente iria acontecer quando realizasse alguma missão.
Fechei o livro, coloquei-o a meu lado, me espreguicei durante alguns minutos, olhei ao meu redor, apreciando cada planta e sentindo os variados cheiros ali presentes, o cheiro conhecido do mato molhado, o perfume adocicado e cítrico de algumas flores ali presentes e o aroma delicioso de terra bem úmida.
Não queria sair daquele lugar tão perfeito, mas infelizmente era necessário. Levantei-me um pouco contrariada, tirei a terra de minha bermuda, e algumas pequenas folhas que haviam caído em meu cabelo durante a leitura, peguei o livro e caminhei durante algum tempo observando as diferentes árvores no caminho.
Depois de certo tempo, cheguei finalmente ao meu chalé, deixei o livro em minha cama e fui pegar algumas roupas para tomar um banho.
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Mensagem por Kirie Himuro Dom Nov 25, 2012 3:03 pm

The Magic Girl !
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Eu me sentia bem mais confiante desde meu ultimo treino. Queria aprender a utilizar melhor a Adaga, me tornar habilidosa com esta. Se os outros conseguiam utilizar-se dela bem, eu também poderia caso tentasse, não é mesmo? Eu coloquei um short que não limitasse muito meus movimentos e a blusa laranja do Acampamento. A única adaga que eu tinha era a Adaga de Bronze que eu havia ganho quando cheguei ali, mas serviria até eu conseguir uma adaga melhor para mim. Prendi a bainha no cinto, prendi o cabelo em um coque e ajeitei a blusa para cobrir parcialmente a arma.
Não haviam muitas pessoas por ali que eu poderia pedir algum tipo de orientação e admito que demorei a achar alguém para tal. Havia um filho de Hermes por ali que era instrutor de Adaga e como aparentemente estava atoa, pedi que ele me ensinasse. Levamos quase um minuto em silencio ali enquanto ele analisava se deveria ou não considerar aquele pedido. O olhar vazio e sem vida dos Ceifadores fez ele concordar um pouco mais rápido que o comum. Acompanhei-o até um fantoche e lá ele começou as explicações relevantes.
Pra começar, a Adaga é uma arma que prioriza a velocidade de ataque e não a força. Ataques rápidos podem ser bem mais perigosos que ataques lentos porém fortes, além de que é mais difícil de se defender se forem ataques rápidos. Você pode segurar da mesma forma que segura uma espada. ─ Ele começou enquanto foi para trás de mim e colocou as mãos nos meus ombros. O rapaz puxou de leve para trás colocando minha coluna ereta e com o pé separou minhas pernas. Desembainhei a adaga nesse meio tempo também. ─ Esta é a postura correta. Segurar com as duas mãos da mais firmeza. É só uma sugestão, tudo bem se não quiser. ─ Eu senti que ele achava melhor que eu segurasse com as duas mãos a inicio para evitar acidentes - como adagas voando por ai.
Segurei firme com as duas mãos a adaga e dei de ombros. O rapaz sacou a adaga dele e foi até um fantoche próximo para me mostrar como eu deveria fazer. O filho de Hermes precisou fazer tudo bem devagar para que eu pudesse acompanhar. A cada três movimentos, ele parava e olhava para mim esperando que eu fizesse para poder passarmos para o próximo movimento. A primeira sequencia foi: corte da esquerda para direita na altura do abdômen, corte de baixo para cima e estocada. Não foi tão complicado assim para fazer, mas me senti obrigada a fazer sem muita velocidade primeiro para poder me acostumar com a leveza da arma e não a deixar cair.
Tentei essa sequencia mais duas vezes com velocidades um pouco maiores. A próxima sequencia foi uma combinação de um golpe entre o pescoço e o ombro do alvo com o cabo da adaga, um corte de baixo para cima da direita para esquerda e bater com a lateral da lâmina entre as costelas do alvo. Repeti o que ele havia feito umas oito vezes antes de me senti confiante e pedir a próxima rodada de golpes. Ele ficou um tempo parado me analisando. Parecia pensar se deveria tentar outra sequencia comigo ou o que. Fiquei olhando a adaga na mão dele por um tempo. Não iria olhar nos olhos dele para evitar o "choque" de ver aqueles olhos sem vida que ceifadores possuíam ─ mesmo sem saber que possuíam.
Vamos misturar as sequencias e ir aumentando a velocidade. ─ Declarou por fim. Concordei com a cabeça e voltei a olhar o fantoche. ─ Um golpe da primeira sequencia e um da segunda sempre intercalados, ok?
Pratiquei durante quase quarenta minutos com pausas de uns cinco minutos feitas a cada 5 sequencias realizadas com sucesso. Durante o treino, a adaga caiu escorreu da minha mão ou até mesmo prendeu no couro do fantoche e precisei parar para recupera-la. O instrutor parecia querer rir daquilo, mas preferiu não faze-lo na minha frente e agradeci muito aos deuses por isso. Também contei umas dez ou onze sequencias erradas, mas eu estava aprendendo a utilizar a arma ainda era comum - e aceitável - erros durante os treinos.

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♦ Arena para treinamento. - Página 3 Empty Primeiro Treino

Mensagem por Erick W Dom Nov 25, 2012 6:05 pm

Chalé de Hermes
• Horário: 7:30 A.M
• Local: Chalé de Hermes
• Humor: Ansioso

Abri os olhos e logo sai da cama, do lado dos “sem progenitores” do Chalé de Hermes, já estou aqui há três dias e ainda não fui reclamado. Enquanto aguardava os deuses decidir treinar, para poder deixar meu progenitor ao menos orgulhoso de mim. Fui ao banheiro fazer minha higiene pessoal, vesti minha camiseta laranja do acampamento, peguei minha adaga de bronze e corri para a Casa Grande.

Casa Grande
• Horário: 8:00 A.M
• Local: Casa Grande
• Humor: Apressado

Quando cheguei à Casa Grande, vejo Quíron e Sr.D conversando alguma coisa sobre monstros soltos, percebendo a minha chegada Quíron interrompe a conversa.
-Olá Erick!-Diz Quíron com um sorriso no rosto. -O que veio procurar aqui?
-Bom dia Quíron, Sr.D!- Disse aos dois. – Quíron, eu já estou aqui faz dois dias e ainda não tive nenhum tipo de treinamento contra monstros, tem alguma maneira para eu poder lutar contra algum monstro aqui dentro do Acampamento Meio-Sangue?
-Garoto você esta achando o quê, que é só aparecer aqui e que seus problemas irão ser resolvidos?-Disse Sr.D com uma lata de Diet Coke em uma das mãos.
-Sim?
Disse com um pouco de medo, Sr.D assustava, seus olhos pareciam brilhar, seus dentes eram tão brancos que quase cegavam era difícil se concentrar.
-Pois é!- Sr.D disse- Para sua sorte, um filho de Hécate invocou um filhote de cão infernal, nada perigoso, mais ele esta vagando pelo Acampamento assustando ninfas, sátiros e campistas desavisados.
-Então Erick, você aceita?- Perguntou Quíron. –Se sim comece procurando pela floresta, campistas disseram ter visto ele por lá
.
Acenei com a cabeça confirmando, Quíron fez o mesmo, e então sai em direção à floresta.

Floresta

• Horário: 8:15 A.M
• Local: Floresta do Acampamento Meio-Sangue
• Humor: Atencioso
Na floresta me deparo com uma criatura do tamanho de um cavalo pequeno, comparado a um cão infernal adulto ele era pequeno. Ele não parecia ser mal, muito menos perigoso, até ele rosnar e correr em minha direção. Nesse momento empunhei minha adaga de bronze e me preparei para o ataque, ele era rápido, não parecia mortal. Ele saltou, minha adaga era curta demais para acertar seu peito então optei por desviar do seu ataque, foi um pouco tarde, mesmo eu esquivando ele conseguiu me acertar no braço com a pata, senti meu braço arder. Ele pareceu gostar do feito, numa segunda tentativa, enquanto corria ele mergulhou numa sombra de uma árvore, e em questão de segundos ele reapareceu da sombra de uma pedra que estava bem distante do local da luta. Ele parecia desapontado, talvez não fosse exatamente ali que ele queria sair, isso o deixou mais nervoso, ele correu em minha direção mais uma vez, preparei minha adaga e quando ele estava a centímetros de mim eu saltei sobre suas costas, nesse momento eu não enxergava mais nada via apenas o pelo negro do filhote, senti um vento forte no meu rosto e um clarão. Quando pude enxergar novamente percebi que estava na praia do acampamento, eu acabara de ter passado por uma viagem nas sombras com um cão infernal que não controlava muito bem sua viagem, pois de novo ele parecia desapontado. Ele parecia cansado, também ele mal conseguia se transportar sozinho imagina comigo em suas costas, eu estava no chão ainda um pouco atordoado o filhote, se aproveitando da situação correu em minha direção e saltou contra mim, peguei minha adaga e levantei em frete ao meu peito, era tarde demais para ele que caiu contra minha adaga e se dissipou em um pó negro como seu pelo.
Enfermaria do Acampamento
• Horário: 10:00 A.M
• Local: Enfermaria do Acampamento
• Humor: Cansado

Quando cheguei a enfermaria não estava agüentando de dor, não estou acostumado há levar patadas de cães infernais, meu braço doía e queimava, mesmo assim me mantive forte, alem do mais morando aqui no acampamento eu terei de me acostumar com ferimentos de monstros. Um filho de Apolo enfaixou meu braço e me deu um pouco de um liquido esquisito que ele chamava de ambrosia.
Erick W
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