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Evento Secret of Immortal [Parte I]

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Jin A. Fallen
Caleb Di Laurentis
Lady Nyx
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Evento Secret of Immortal [Parte I]  Empty Evento Secret of Immortal [Parte I]

Mensagem por Lady Nyx Dom Set 30, 2012 2:00 pm



Secret of Immortal




Cinco semideuses, uma missão. Ao norte até a Terra de Ninguém irão.
Desafios, brigas, discussões enfrentarão.
E se falharem, o caos reinará
E o mundo divino sucumbirá.

Uma profecia que só iria se revelar no momento certo. Por enquanto, apenas Nyx sabia da existência dela. A deusa estava revoltada com o que estava acontecendo e isso se mostrou quando um manto negro envolveu o céu, espalhando a escuridão pela América do Norte inteira. Um trovão representando a fúria da deidade se pronunciou. Enquanto o pedaço de sua foice não fosse recuperado, a noite iria reinar.

Acampamento Meio-Sangue

Quíron recebeu o pedido de Nyx logo na noite anterior e já de manhã, começou a procurar o grupo de semideuses que iriam enfrentar o desafio. Era uma missão perigosa e provavelmente sem volta para alguns.

A pequena parte da foice fora roubada e agora se encontrava em algum lugar da terra gelada e perigosa, provavelmente escondida e sob a guarda de alguém muito poderoso. Quíron temia que nenhum dos semideuses voltasse, mas ainda assim não tinha escolha. A deusa primordial tinha feito o pedido e seria um insulto recusar.

Alaska estava fora da área de poder dos deuses, o que tornava mais perigosa a situação. O centauro percorreu o acampamento durante a manhã inteira, avaliando os meio-sangues que treinavam e o dia a dia deles. Ele reconhecia todos, mas ainda estava em dúvida sobre os quatro que deveria mandar para a fronteira Canadá e Estados Unidos.

O primeiro escolhido for Jin A. Fallen que estava de juiz em uma luta na arena. Ele observava os golpes atentamente, fazendo algumas anotações em um caderno. Nada mais inteligente do que escolher um filho de Nêmesis para ser juiz. Imparcial e justo. O centauro interrompeu-o e puxou o garoto para conversar. As palavras ditas foram vagas, apenas pediu para que juntasse seus pertences para viagem e o encontrasse na casa grande antes do almoço.

Meredith Veitenheimer treinava juntamente com Matthew Hillerbrand perto do rio, eles se divertiam com isso. Lâminas contra lâminas. O público em êxtase. Ninfas, náiades, alguns campistas. Todos observavam atentamente os golpes diferentes, as defesas ágeis e os truques interessantes usados para vencer aquela pequena batalha. Os dois semideuses experientes foram escolhidos por Quíron e este interrompeu-os, dando o mesmo recado para eles. Juntar uma mochila para viagem com armas e itens necessários e o encontrar na casa branca.

Por fim, Anastásia Chrysler Winterfield estava em pé sobre o telhado do chalé de Hermes. Ela segurava um balde em uma mão com um sorriso travesso no rosto. Bem típico dos filhos do deus ladino. Muitos semideuses estavam a alguns metros do chalé, olhando-a com expectativa. Os filhos de Hermes riam e apontavam para a garota. Quíron observo-a com curiosidade. A garota seria um trunfo para o grupo da missão. Chamou-a e ela desceu brava, como se não tivesse gostado dele ter destruído o seu show. O centauro apenas cruzou os braços e fez o mesmo pedido a ela, que fizesse uma mochila preparada para uma missão que poderia demorar tempos e levasse armas. Quando estivesse pronta era para encontra-lo na casa grande.

Quando os escolhidos entraram na casa encontraram o centauro sentado em sua típica cadeira de rodas com um olhar sombrio, como se estivesse preocupado demais. Quando se aproximaram, ele levantou os olhos e cruzou os braços.

- Semideuses eu os escolhi para uma missão muito importante e muito difícil. Um pequeno pedaço da foice que destruiu Urano caiu sobre a terra há muito tempo atrás e os americanos encontraram. Durante séculos essa parte que na verdade tem a forma de uma pedra jamais vista antes ficou guardada em um laboratório de pesquisas. Há alguns dias atrás ela foi roubada e nenhum rastro foi deixado. A deidade primordial Nyx não conseguiu senti-la mais, o que provou que estava em uma terra distante fora do alcance dos deuses. Alaska, é para lá que vocês vão. Lá suas orações e pedidos aos deuses não serão escutadas e vocês estarão sozinhos. Não temos nenhuma pista do local onde a pedra está guardada, ou seja, vocês terão que procura-la e trazê-la para mim. Saiba que ela tem um brilho vermelho e é negra e vocês sentirão o poder dela apenas de aproximar. Obviamente ela estará guardada por perigos. A jornada é perigosa. – Disse, observando atentamente a expressão de cada um deles. – Um guerreiro de Nyx irá encontra-los na fronteira Estados Unidos e Canadá ao anoitecer, então estejam lá até essa hora. Ele provavelmente tem mais informações por ser seguidor de Nyx. Pégasos foram separados para vocês no estábulo. Dois negros, dois brancos. São os mais rápidos que temos. Eles estão já selados. – Ele suspirou longamente e finalmente disse em uma forma de despedida. – Boa sorte, meio-sangues.

Quando eles saíram da casa grande, perceberam que tudo estava escuro. Era por volta do meio dia, mas um manto negro escondia o sol e as nuvens. Era Nyx, disso eles tinham certeza. Ela não estava nem um pouco feliz com o que tinha acontecido e agora, como deidade cruel tartárea, ela não deixaria o sol e a lua revezarem até que o pedaço de sua foice fosse recuperada.


Washington - Blaine

A deusa da noite apareceu pessoalmente para seu guerreiro. Este já estava há algum tempo em Washington, resolvendo alguns problemas para a deidade. Ela tinha pedido para ele convocar uma reunião dos guerreiros que não demorara nem algumas horas. Essa reunião tinha o propósito de elegerem um deles para ir na missão, enquanto o grupo ficaria reunido esperando algum chamado de urgência. Caleb Di Laurentis foi eleito. Ele iria liderar a tal missão.

Quando os outros guerreiros desapareceram, para voltar ao acampamento, Caleb ficou ali, esperando sua senhora. Na calada da noite ela apareceu em meio a floresta. Ele ficou deslumbrado com a beleza dela, como todos ficariam.

- Caleb Di Laurentis, meu bravo guerreiro! Sei que você sabe de minha história sobre a foice de Cronos. Quando ela completou seu trabalho, eu a parti em três para que fosse difícil de ser usada novamente. É uma arma poderosa. Porém durante a partição uma pequena parte que seria insignificante se não tivesse um poder secreto caiu e se perdeu no universo em forma de uma pedra negra e vermelha. Foi achada depois de algum tempo pelos americanos que a guardaram em um laboratório de pesquisas. Há alguns dias atrás foi roubada por alguns semideuses e levada para o Alaska. Meu poder não alcança lá e por isso preciso de você. Ela estará em um local que camuflará seu poder, por proteção, isso é tudo que sei. E obviamente, longe da visão mortal. – Ela disse, fitando-o com intensidade inegável. – Boa sorte, meu guerreiro. Um grupo de semideuses irá lhe encontrar em Blaine, fronteira com Canadá. Os aguardem ali, até o anoitecer de amanhã.

A deidade desapareceu em uma névoa branca. Caleb Di Laurentis devia seguir para Blaine, onde encontraria os outros meio-sangues e começaria sua jornada.

Spoiler:








Última edição por Lady Nyx em Seg Out 01, 2012 4:57 pm, editado 1 vez(es)
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Evento Secret of Immortal [Parte I]  Empty Re: Evento Secret of Immortal [Parte I]

Mensagem por Caleb Di Laurentis Seg Out 01, 2012 12:52 pm



Fazia algum tempo que Caleb Di Laurentis se encontrava em Washington, tempo suficiente para organizar e participar de uma reunião com os demais Guerreiros da noite. O tema principal do encontro foi decidir quem iria na missão que Nyx previamente havia mencionado. Como resultado, foi decidido que ele seria aquele que participaria dela e a lideraria, o restante do grupo serviria para apoio, caso houvesse alguma emergência ou imprevisto.
A responsabilidade que lhe foi concedida se agitou em seu peito e lhe apertou o estômago. Liderar uma missão era algo completamente novo, e assustador, para alguém que fazia pouco tempo que havia ingressado no grupo (e chegado ao acampamento). Sacudiu a cabeça e respirou fundo. Tinha que se acalmar. Se ele havia sido escolhido entre todos os outros guerreiros era porque tinha alguém mérito, por que viam algo nele que, no momento, ele não era capaz de ver.
Todos os demais membros do grupo partiram de volto ao acampamento, o filho de Hécate continuou por ali em meio a floresta, sentado na grama observando toda a imensidão da noite o cajado sendo girado na mão direita em um movimento automático, aguardando a grande Nyx que iria encontrar o líder da missão para passar os detalhes da mesma. Pouco tempo depois, algo semelhante a um grande véu negro se desprendeu do céu escuro da noite, se agitando e ondulando até se posicionar enfrente ao semideus. Livrando-se do seu manto de sombras a Filha do Caos surgiu bela e radiante como era deixando Caleb de boca aberta.
_ Caleb Di Laurentis, meu bravo guerreiro! – iniciou ela com sua voz melodiosa - Sei que você sabe de minha história sobre a foice de Cronos. Quando ela completou seu trabalho, eu a parti em três para que fosse difícil de ser usada novamente. É uma arma poderosa. Porém durante a partição uma pequena parte que seria insignificante se não tivesse um poder secreto caiu e se perdeu no universo em forma de uma pedra negra e vermelha. Foi achada depois de algum tempo pelos americanos que a guardaram em um laboratório de pesquisas. Há alguns dias atrás foi roubada por alguns semideuses e levada para o Alaska. Meu poder não alcança lá e por isso preciso de você. Ela estará em um local que camuflará seu poder, por proteção, isso é tudo que sei. E obviamente, longe da visão mortal. - Ela disse, fitando-o com intensidade inegável, o que fez com que ele se sentisse ligeiramente tímido – Boa sorte, meu guerreiro. Um grupo de semideuses irá lhe encontrar em Blaine, fronteira com Canadá. Os aguardem ali, até o anoitecer de amanhã.
Ao terminar seu discurso, se transformou em uma névoa branca que, pouco a pouco, se espalhou pela floresta e desapareceu. Caminhou por entre as árvores por alguns instantes, pensando em tudo que havia escutado, tentando assimilar tudo. Uma arma poderosa assim, se ficasse nas mãos dos “vilões” poderia causar sérios problemas, portanto deveria ser recuperada o mais rápido possivel. Mas, por outro lado, o Alaska era tremendamente perigoso e poderia significar o fim para a vida do semideus, e todos os outros que se uniriam a ele na busca do artefato roubado. Se sentiu um pouco irritado, afinal se ela sabia onde o fragmento perdido estava, porque não mandou alguém ir buscar? Por que esperar, e arriscar, tanto? Interrompeu os pensamentos tão rápido quanto pode. Não era isso que devia pensar, se ela não havia recuperado ele antes era porque não pode, ou porque quis mantê-lo lá. Sua missão era obedecer as ordens de sua Senhora, mesmo que isso significasse arriscar sua vida, como era o caso.
Encontrou seu pégaso negro ainda no local onde o havia deixado, pastando a grama alta do bosque, alheio ao que teriam de enfrentar. Montou-o, depois de fazer um carinho no pescoço da criatura e lhe explicar a situação (de alguma forma falar com alguém, mesmo que um animal acalmou-o um pouco), sussurrou o destino nas orelhas pontudas dele e segurou firme na crina do animal quando alçou vôo, subindo no céu escuro rumo a Blaine.

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~~ My heart bleed just for you...
So I dare you to love me... you'll never survive.

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Evento Secret of Immortal [Parte I]  Empty Re: Evento Secret of Immortal [Parte I]

Mensagem por Jin A. Fallen Ter Out 02, 2012 4:45 pm

Secret of Immortal

Two things threaten the world: order and disorder


“ Cinco semideuses, uma missão. Ao norte até a Terra de Ninguém irão.
Desafios, brigas, discussões enfrentarão.
E se falharem, o caos reinará
E o mundo divino sucumbirá. “


Camp Half-Blood
Tempo: ensolarado
Temperatura: 23ºC, manhã. 08:00 – 10:30.

Olhos apurados e mente vazia, o que eu estava fazendo ali?! Dois semideuses enfrentavam-se com fulgor e ambos apareciam não querer ceder à derrota. O tilintar de metal contra metal, gerava um barulho quase ensurdecedor e que infelizmente eu tinha a obrigação de agüentar, pois para minha sorte, eu era o juiz. Arqueando suas lâminas um contra o outro, os guerreiros muniam-se de coragem para produzir ataques devastadores ou recuar para manter seus membros intactos. Mas quem se interessava pelo tédio do juiz? Ninguém é obvio. Tudo bem o fato da minha imparcialidade natural, é um ponto chave para uma luta justa, mas 6 da manhã é um horário justo? Francamente, Quíron estava passando dos limites da boa ação! Mesmo deixando que a preguiça tomasse conta do meu corpo, de tempos em tempos eu me pegava de olhos grudados na batalha. Minhas raízes pediam isso.

Girando seu punho em um movimento dinâmico com a lâmina, um dos semideuses avança sobre o outro que parecia hipnotizado com a habilidade extraordinária do primeiro. Desviando sua atenção, a derrota era iminente e tombando para trás, encarava impotente a lâmina de seu adversário que esboçava um sorriso irônico no rosto.

- Muito bem, muito bem. – Dizia eu repetitivamente. – O treino se encerra aqui, amanhã daremos continuidade, está bem?

Estendendo minha mão até o semideus que ainda permanecia no chão, eu o puxava rapidamente. Sua expressão negativa era evidente, mas não havia nada que eu pudesse fazer e nem mesmo falar. Em minha mente eu arriscava um “treine mais um pouco”, mas era desnecessário, então opto pelo silêncio. O semideus dava de ombros e saia em uma caminhada solitária até a enfermaria. Talvez da próxima vez, eu pensava. Já estava na hora de um descanso, minha cama me esperava! Elevando meus braços até onde eu conseguia, eu arqueava meus membros, reconcertando-os. Mas como sempre, minha felicidade durava pouco. Surpreendendo-me, uma voz amarga ressoava por de trás de minhas costas interrompendo minhas atividades nada necessárias.

- Sr. Angel Fallen, certo? – Perguntava o mesmo, levantando os pequenos punhados de cabelo localizados acima de seus olhos. Sobrancelhas, eu supunha.

No geral, centauros me causavam certo pânico embora um deles fosse o “coordenador” daquele mini-inferno e para minha sorte, olha quem estava lá! Tipicamente vestido com sua pelagem natural, Quíron fitava-me seriamente, como se tivesse algo realmente importante a comunicar. Poucas eram as vezes que eu o encarara sozinho, e nitidamente aquela situação gerava certo desconforto de minha parte. Meus olhos focavam-se em seu rosto gasto, e mesmo que a situação pedisse o mínimo de vigilância, perguntas inúteis assombravam minha mente. Ignoro. Meus lábios mantinham-se juntos e minha resposta parecia um tanto desconfiada.

- S-ssiim. N-no que posso a-ajudar? – Gaguejava.

Sabe aquelas pessoas que conseguem nos desconcertar só no olhar? Pois é, Quíron tinha esse poder e fazia questão de usar. Com todos.

O mesmo parecia acostumado com a reação histérica eventual dos semideuses e sem esboçar se quer um pingo de preocupação, iniciava uma fala indescritivelmente objetiva.

- Sr. Fallen, peço que junte suas coisas e se reúna junto aos seus novos companheiros de missão na Casa Grande em contados 10 minutos. Não tolerarei atraso ou quaisquer atos de covardia, mas sendo o senhor quem é, imagino que não o fará. – Pausava. Quíron parecia conduzir a conversa quase num estilo de imposição inegável, tornando minhas tentivas de corte quase nulas. – Certo?

Sem esperar resposta ou qualquer questionamento prévio, o centauro saia em um trote inalcançável deixando-me sozinho, sem palavras. Minha mente gritava por uma ação, mas eu permanecia imóvel, como se houvesse levado um soco. Após alguns segundos de movimentação nula, acordo de meu frenesi. Quíron havia me arrastado para aquela missão, e não havia nada que eu pudesse fazer. Sentia-me uma marionete, um boneco. Aquilo ia totalmente contra meu senso de justiça, e definitivamente não me agradava nada. Incerto sobre que atitude eu deveria tomar, tomo o caminho do chalé. Meus pensamentos pareciam um intenso tornado de idéias mal formadas, reflexos de meu próprio carma astral. Enquanto caminhava, pouco a pouco eu recobrava o equilíbrio. O que estava acontecendo comigo? Eu tinha um propósito, um objetivo e nada poderia me parar, nem aqui nem agora.

Envolvido por um espírito de motivação, lanço-me em uma corrida desenfreada e chego rapidamente no chalé de Nêmesis. Usando de uma velocidade quase surreal, alcanço minha mochila. A mesma já estava preparada com suprimentos e outras coisas, mas onde estavam minhas armas? Tanta emoção me deixara confuso e uma amnésia temporária seria o fim. Um abrir e fechar de olhos e tudo estava aqui dentro novamente. Desviando da bancada acoplada à parede, agarro as portas da grande estante que guardava meus pertences. Armas, itens, tudo estava ali do jeito que eu deixara. Utilizando de movimentos repetitivos, eu reunia tudo que precisava e em poucos minutos, eu estava pronto para me juntar aos outros.

Pina fitava-me ousadamente, queria ir. Mas era arriscado demais, pois uma dragoa tão jovem não estava preparada para adentrar a uma missão como aquela. Eu não podia nem imaginar ver Pina ferida, e a morte então... Estava decidido, eu não a levaria. Passando a mão por sobre sua cabeça em sinal de consolo, despeço-me da mesma.

- Pina, prometa que não vai se meter em nenhuma confusão, hum? – Rindo de minha própria tolice em tentar me comunicar com um animal, abraço-a fortemente.

Deixando-a para trás, atravesso a porta. A partir dali um velho ciclo terminava, e um novo, estava por vir.


Casa Grande, Camp Half-Blood
Tempo: "O caos invade os céus"
Temperatura: 17ºC, tarde. 12:00 – 12:30

Não demorava muito para que eu finalmente chegasse às portas da Casa Grande. Sustentada por enormes colunas de mármore, assemelhava-se a um enorme palácio em meio ao clima bárbaro do acampamento. Gregas enfeitavam sua estrutura de um lado a outro, descrevendo histórias mitológicas em que eu tivera a estranha sensação de mudar com o passar dos tempos. Sem muitas cerimônias, adentro ao local.

Se por fora o lugar impressionava, por dentro era mais surreal do que pudera imaginar. Esculturas, quadros e pinturas pareciam reverenciar um típico clima grego onde tudo e todos se voltavam para os 12 mais famosos olimpianos. Assim como a parte externa, gregas minuciosamente esculpidas recontavam a história dos grandes heróis da antiga Grécia dando um ar histórico ao local. Eu mal podia conter a minha excitação em descobrir mais e mais, porém novamente sou interrompido por uma voz amarga que ecoava sobre o salão.

- Estávamos a sua espera, Sr. Fallen.

Constrangido, viro-me para trás e eis que me surpreendo ao ver que todos os olhares se voltavam para mim. Além do centauro, três outros semideuses estavam reunidos em uma roda organizada, cada um carregava sua própria mochila e evidentemente, sua própria arma. Guiado pelo bom senso, caminho até a pequena roda, me juntando aos demais semideuses. Enquanto eu caminhava na direção do grupo, rostos conhecidos iam surgindo e antes que eu pudesse perceber, já estava familiarizado com todos.

Vendo que todos se encontravam ali, Quíron dá inicio a sua explicação formal. Usando de um tom rouco e trêmulo, o centauro explicava minuciosamente a causa de estarmos ali. Algo sobre um fragmento da foice de Nyx que matara Urano, deixada cair na Terra. Enquanto Quíron redigia seu pequeno sermão de como era importante que achássemos o fragmento e blá blá blá, questionamentos e idéias penetravam à minha mente causando um certo choque de ideologias, como por exemplo, porque quando as coisas apertam os deuses nos chamam? Não são os poderosos olimpianos? Quanta bravura...

O silêncio interrompia meus pensamentos rebeldes. Havia algo errado. Eu me sentia mais forte e vivo, como se não houvesse limites que me parassem. Tudo parecia possível; não havia limites para mim. Eu me segurava para me manter naquela sala e não abandonar todos ali mesmo. Uma vontade louca de perigo ressoava por todo o meu corpo e eu me perguntava se era assim que os viciados se sentiam no primeiro contato com seus vícios.

Quíron encerrava sua fala. Todos se entreolhavam e em seguida, marchavam em direção à saída. Pouco a pouco eu recobrava o controle sobre minha voracidade e impulso. Mas ainda havia coisas a serem descobertas. Um suspiro alto marcava a parada brusca do grupo no qual eu me encontrava. Como num movimento sincronizado, olhávamos atentamente para os céus e então, penumbra.

O sol que antes brilhava como fogo, agora se assemelhava a um intenso crepúsculo sangrento. Caos cobria os céus de uma forma nunca vista antes por nenhum de nós. Assim como nós os demais semideuses que povoavam o acampamento, paravam todas as suas atividades para observar aquela assustadora transformação. Teria o inferno sucumbido aos céus? Não. Havia um toque sutil demais para um segundo ato de Hades. Algo me dizia que a deusa da Noite não estava nada satisfeita com a situação e enquanto a mesma não fosse resolvida, sombra e trevas reinariam.

Reagindo mais rápido que qualquer um que estivesse ali, inicio uma corrida por entre os vários grupos de semideuses que estavam reunidos por todos os lados. Seguido pelo grupo escolhido por Quíron avançávamos em direção aos estábulos onde segundo o centauro, nosso transporte nos esperava. Não demorava muito para que já estivéssemos cruzando as portas do local. Quatro pégasos estavam perfeitamente preparados para a nossa chegada. Dois deles negros e os dois outros brancos. Por questão de total preferência, agarro a cela de um dos dois cavalos de coloração escura e logo avanço para cima do mesmo, garantindo uma pose ridiculamente heróica. Realizando os mesmos movimentos que eu, os demais tomavam suas próprias montarias. O filho de Perséfone dava inicio ao trote até o lado de fora do estábulo. Tomando impulso com a ajuda dos corcéis alados, rasgávamos os céus tomando a direção do nosso primeiro destino, Washington.


Armas Levadas:

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Última edição por Jin A. Fallen em Sex Out 12, 2012 12:38 pm, editado 5 vez(es)
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Evento Secret of Immortal [Parte I]  Empty Re: Evento Secret of Immortal [Parte I]

Mensagem por A. Chrysler Winterfield Ter Out 02, 2012 9:10 pm


a missão do papai noel

onde...acampamento | clima... calor | usando... isso

A ideia de conhecer o Papai Noel era excitante e assustado ao mesmo. Por um lado seria maravilhoso ver todos aqueles presentes e implicar com os duendes baixinhos que trabalhavam para ele, e por outro seria muito ruim porque eu provavelmente estaria na lista dos levados. Em suma, quando Quíron comentou sobre uma missão num lugar gelado, a primeira coisa que me veio a cabeça fora ir para o Polo Norte – ou seria Sul? – para encontrar uma das renas voados do Papai Noel, no entanto eu não poderia estar mais errada. Aparentemente teria que encontrar algo, porém não era uma rena, e tampouco algo tão simples quanto.


Havia acordado cedo naquele dia com um simples pensamento em mente: vingança. Apesar de não ser filha de de Nêmesis nem nada do tipo, essa era uma das coisas em que eu mais pensava ultimamente. Veja bem, quando se mora em um chalé onde todos fazem pegadinha constantemente uns com os outros, sua estadia nele se resume pura e simplesmente em vingança, por mais boba que fosse. Um dia antes meus irmão havia feito comigo uma pegadinha, e hoje era a minha vez. Havia arquitetado um plano tão simples que eles nem ao menos desconfiariam dele, afinal, quando se luta com peixes grandes esperasse um grande soco e não um peteleco… Peixe não tem mãos, esqueçam a comparação, ou imaginem que eles tenham mãos.

Fui para cima do chalé carregando comigo um balde de água com pedras de gelo dentro. Nestes momentos os all-star de Hermes eram muito úteis, de fato, isso evitaria que eu tivesse de subir numa escada e derramasse a água toda em mim, o que não seria nada legal. Aguardei. Vários outros campistas me fitavam com um sorriso no rosto, já esperando pelo o que estava por vir. Aquilo era uma grande espetáculo para todos, de fato, e eu era a apresentadora do show. Deveria ter me vestido melhor, talvez um smoking com uma gravata extravagante… Ouvi a voz de meus irmãos saindo do chalé, e me preparei. Um… Dois…

– Chrysler. – Uma voz me chamou e eu perdi minha oportunidade. Droga!

Voltei meu olhar irada para a direção a qual viera a voz, vendo que quem me gritara fora Quíron. Ótimo! Além de perder a oportunidade de fazer uma pegadinha ainda seria castigada por ela. Sem tê-la feito! Suspirei pesadamente enquanto descia do telhada voando. Coloquei o balde no chão e fui na direção do centauro, com minha melhor cara emburrada.

– Olha, a culpa foi deles, e… – Comecei a me explicar, porém interrompi-me quando vi que a expressão de Quíron não era a que ele costumava usar quando castigava-me por coisas do gênero.

O centauro fez um pedido vago demais, apenas disse que eu teria de juntar minhas coisas em uma mochila e o encontrar antes da hora do almoço e comentou algo sobre um lugar frio. Aparentemente iria numa missão, e pelo visto não era uma missão comum. Assenti uma vez para ele com um sorriso no rosto. Seria bom sair do acampamento para variar…

onde...acampamento | clima... calor | usando... isso


Mochila pronta. Havia colocado um casaco, uma barrinha de cereal e uma besta. Meu colar que se transformava em adaga estava em meu pescoço, meu all-star alado em meus pés e minhas cimitarras em minhas mãos. A aljava era carregada em minhas costas junto com a mochila. Estava pronta, por fim. Desenhei bigodes com caneta preta nos meus irmãos que ainda dormiam e saí do chalé, rumo à casa grande para encontrar o centauro.

Havia outras pessoas ali, não as conhecia e por este motivo não dei muita atenção. O centauro então contou sobre a missão, e a cada palavra que ele proferia a missão parecia tornar ainda mais e mais arriscada. O lado bom seria que se eu morresse morreria em um lugar onde não haveria deus grego algum, dessa forma, talvez os meus deuses hindus não ficassem revoltados comigo achando que os trocara. Outro ponto negativo daquela missão? Bom, iríamos de pégasus, e eu era… hum… como posso dizer? Agitada? Sim, eu era agitada quando se tratava de animais com asas e grandes o bastante para me carregarem. Um sorriso largo surgiu em meu rosto com aquele comentário final. Assim que saí da Casa Grande a primeira coisa que fiz foi dar um grito animado e um pulo, voltei-me para os outros que me acompanhariam com um sorriso gigantesco na face, em seguida saí correndo para os estábulos.

– O preto é meu!

Gritei dando um pequeno salto e voando dali com o all star rápido o bastante para chegar nos estábulos e pegar um dos cavalos negros, batizado rapidamente de Shadow. Ou Mr. S, caso você fosse apenas um conhecido. Montei nele num pulo e agarrei-me à sua crina negra, extasiada por estar numa missão e em um pégasus. Minha felicidade fora por água abaixo quando finalmente olhei para o céu. Até aquele momento não o fitara, nem erguera os olhos para cima, porém, agora que o fizera preferiria não tê-lo visto. Não era uma visão muito agradável ver o céu tingido de negro, muito menos no acampamento onde o tempo era sempre as mil maravilhas. Toda a agitação de antes esvaiu-se por um momento enquanto eu fitava o céu. Nyx não estava lá muito feliz, definitivamente não.


armas levadas

Adaga de Prata [Versão mais longa e pesada da adaga comum, mede 20 centímetros e pesa 250g, feita de prata comum, contém um veneno esverdeado em sua lâmina, quando o veneno entra em contato com a pele de alguém, faz com que ele perca uma média de 10-15 Hp por 6 turnos, quando não está em uso transforma-se em um pingente de caduceu] {By: Hermes}

All Stars Alados [Permitem que o usuário voe de acordo com seu level] {By: Hermes}

Cimitarras [Semelhantes a um facão, conhecida como arma dos homens do deserto, é um par, forjado em prata celestial, inquebráveis] {By: Hermes}

Besta de Repetição (Atira 5 setas em um turno só).

Aljava de Bronze Envenenada Grande [100 flechas].


OBS:
A. Chrysler Winterfield
A. Chrysler Winterfield
Filhos de Hermes
Filhos de Hermes

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Mensagem por Meredith Veitenheimer Ter Out 02, 2012 11:12 pm


A warning to the people!
The good and the evil, this is war. We will fight to the death!

wearing: aqui
note: desculpa a demora, dia corrido ç.ç

Havia acordado naquela manhã com uma incrível disposição. Levantei-me rapidamente da cama, vestindo uma calça preta e a blusa laranja do acampamento, prendendo meu cabelo em um rabo de cavalo, decidida a treinar hoje com algum monstro ou com alguém. Quando saí do chalé de Hipnos, encontrei com um antigo amigo meu de acampamento, Matthew, filho de Perséfone. Fitei-o de cima a baixo, tendo uma grande ideia; um treino. Convidei o rapaz para treinar comigo, apenas por diversão, no rio e fiquei feliz quando ele aceitou a proposta. Peguei as espadas que usaríamos para o "duelo" e fui em direção ao rio acompanhada pelo garoto de cabelo castanho claro.

O sorriso estava estampado em meu rosto e a adrenalina corria por meu corpo a cada encontro que das lâminas nossas espadas faziam. Matthew investia na sua força, enquanto eu usava minha agilidade para desviar de seus ataques e tomar vantagem na disputa. Era inegável a felicidade que sentia, meu coração pulsava de acordo com o tilintar das espadas. Estava tão distraída com a nossa luta que demorei a perceber que alguns semideuses, ninfas e sátiros admiravam-nos. Dei um chute em Matthew que o fez cambalear para trás, fui comemorar para a "plateia" de prontidão, achando que o rapaz cairia e esse seria um ponto para mim, mas estava enganada... O filho de Perséfone não caíra e veio para um ataque quando Quíron, o subdiretor do acampamento, interrompeu o ataque do rapaz.

Ri baixo quando Matthew praguejou mais com a interrupção do centauro, e este nos falara para recolher nossas coisas e o encontrar na Casa Grande o mais rápido que podíamos. Olhei para Matthew e corri para o chalé de Hipnos. Não teria tempo para um banho, mas não estava tão suja assim. Não sabia o que aconteceria conosco nessa "reunião" com Quíron, mas sabia que não era coisa boa, ou seja: missão. Troquei de roupa rapidamente, optando por uma camiseta branca de meia manga, uma calça skinny preta e All Star branco. Estava calor naquele dia de céu límpido e sol doentiamente brilhante, mas não sabia para onde Quíron nos mandaria. Deixei meus fios dourados soltos e passei um simples lápis preto nos olhos, realçando sua cor azul celeste.

Corri até o baú que ficava perto de minha cama, tirando de lá minha aljava de flechas envenenadas, colocando em minhas costas, meu arco de ouro, minha lira, que amarrei na minha calça e minha kusarigama com corrente (que também prendi em minha calça). Fui até o guarda-roupa e vesti a capa negra de intangibilidade que ganhei de um campista chamado Zachary. Corri até meu criado mudo ao lado da cama e coloquei meu cordão de prata, que virava uma corrente e uma tiara que comprei nas lojas do acampamento, decorando meu cabelo, mas deixei minha franja solta, caindo por meu rosto.

Chequei tudo na frente do espelho – notando a presença de Succubu em mim – e corri para Casa Grande, encontraria o filho de Perséfone lá. Quando cheguei, Quíron e mais alguns campistas aguardavam. Um filho de Nêmesis e uma filha de Hermes. O que Quíron queria? O que aguardava por nós? Em que problema nos meteríamos? Entrei nos aposentos de Quíron aguardando o que este tinha para nos dizer. Até que ele começou, e o assunto se tratava de um pedaço da foice que fora roubada da deusa primordial da noite e imortalidade, Nyx, e nós teríamos que resgatá-la. Deuses... Sempre nos colocando para resolver os seus problemas, pensei, revirando meus olhos.

Após as ordenadas de Quíron, saímos da Casa Grande e... Meus olhos não acreditaram no que viram... Estava de noite, em pleno dia! Tinha certeza de que isso se tratava de Nyx, ela deveria estar furiosa com tudo isso. Corri meus orbes por todos os campistas companheiros de missão e vi que eles também estavam surpresos. Procurei pelos pégasos e a filha de Hermes gritou que queria o negro, e o filho de Nêmesis também correu para o outro da mesma cor. Suspirei, balançando a cabeça negativamente, eu não iria discutir pela cor dos cavalos alados. Montei no pégaso branco, batendo suas rédeas para que começasse a voar... Eu só queria voltar viva...


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Última edição por Meredith Veitenheimer em Sáb Out 06, 2012 2:58 pm, editado 3 vez(es)
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Mensagem por Matthew M. Hillerbrand Ter Out 02, 2012 11:17 pm

Secret of Immortal

A única coisa que podia ser ouvida era o barulho de duas lâminas encontrando-se no ar. Eu estava ofegante, mas no momento não me importava com isso. Hoje de manhã eu havia me encontrado com Meredith e havíamos decido fazer um pequeno duelo, apenas por diversão, para ‘desenferrujar’. Pela primeira vez em tantas semanas sentia-me vivo novamente, sentia animação e diversão, não conseguia fazer o sorriso em meu rosto desaparecer. Empenhava-me para tentar vencer a luta, pois mesmo que fosse apenas por diversão seria divertido vencer.

Enquanto eu utilizava mais a força a filha de Hipnos optava por utilizar movimentos rápidos, a luta estava bastante equilibrada. Ao nosso redor alguns campistas e espíritos da natureza observavam a luta, seus olhos estavam pregados em nossos movimentos. Meredith começava a levar uma leve vantagem na luta, seus movimentos rápidos e contínuos estavam causando-me um leve problema, estava dificultando minha defesa. Achei uma pequena brecha em seu ataque e estava pronto para contra-atacar, mas antes que o fizesse o diretor de atividades do acampamento interrompeu a luta. Virei-me impaciente para o centauro, não estava nada feliz com a sua interrupção. Ele se dirigiu a nós e falou para irmos ao nosso chalé reunir nossas coisas e logo em seguida saiu. Virei-me um tanto sorridente para a filha de Hipnos e me despedi indo em direção ao chalé.

Cheguei ao local e fui direto para o banheiro, tomei um banho rápido, pois estava suado devido ao esforço físico durante o treino. Peguei minha roupa que eu havia separado antes de entrar no banheiro e a vesti; uma calça jeans escura, camisa azul-marinho com um casaco preto por cima. Por fim, calcei meu tênis e fui direto para o baú que havia ao pé de minha cama. Abri-o e encontrei minha armas que estavam guardadas ali, peguei minha espada negra, Silfarion e a fiz se transformar em um bracelete, o prendi em meu braço esquerdo. Fiz meu escudo transformar-se em um galho e o guardei em meu bolso, junto com uma pedra negra, por fim prendi a aljava e o arco em minhas costas. Sai do chalé e fui em direção a Casa Grande enquanto ponderava, certamente iria ser mandado em uma missão. De certa forma, isto me animava um pouco, mas não muito. No caminho encontrei-me com Meredith, a filha de Hipnos, e fomos conversando até a chegarmos ao local, ela era uma velha amiga e havia chegado no acampamento na mesma época que eu.

Quando chegamos não havia mais ninguém lá, exceto o Quiron. Sentei-me no sofá e o centauro falou para aguardarmos, pois ainda havia mais algumas pessoas. Demorou mais alguns minutos e uma semideusa chegou, logo em seguida um ultimo semideus chegou Quiron finalmente começou a falar. Ao ouvir a primeira frase já pude ficar mais animado, uma missão bastante perigosa e difícil? Perfeito. Fiquei atento ao que o centauro dizia; então um pedaço da foice fora roubado e nós teríamos que recupera-lo? Algo normal. Os deuses pareciam não serem capazes de resolver seus próprios problemas, no final os semideuses sempre tinham que resolvê-los, mesmo que contra nossa vontade, afinal não tínhamos opção. Afastei esses pensamentos, pois de nada serviriam para ajudar-me na missão e voltei a ouvir o que Quiron dizia. Quando o centauro acabou de falar comecei a pensar. Quem seria a pessoa que roubara a foice? E para quê? Como o ladrão havia se escondido no Alaska só provava que suas intenções com os deuses não eram nem um pouco boas, portanto não eram boas para nós, semideuses. Estava cansado de resolver esses problemas que não tinham nenhuma relação comigo.

Quando saímos do chalé notei a ausência da luz. Quando olhei para o alto pude ver que algo escondia o sol, no lugar dele estava algo totalmente escuro. Com certeza aquilo era obra de Nyx e isto era mais uma coisa que me deixava irritado com os deuses; quando eles estavam com raiva faziam o que queriam, mesmo que interferisse na vida dos mortais, parecia que eram criancinhas superpoderosas com raiva. Andamos até o estábulo, enquanto eu andava pensava em como seria esta missão, pois se a deusa da noite estava fazendo isto só demonstrava qual era o tamanho de sua raiva, e pelo visto era bem grande. Balancei a cabeça desviando meus pensamentos, chegamos aos estábulos e fomos até os pégasus. Fui até um que tinha um pelo tão branco quanto a neve, acariciei sua crina enquanto subia nele. O cavalo alado abriu as asas e alçou voo, rumo ao Alaska. Agora a festa estava começando.


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Evento Secret of Immortal [Parte I]  Empty Re: Evento Secret of Immortal [Parte I]

Mensagem por Lady Nyx Qui Out 04, 2012 4:45 pm



The Witch



Os quatro semideuses voaram durante horas sobre o manto negro da ira da deidade tartárea. Trovões assustavam os pégasos, fazendo-os se agitarem muito. Ás vezes eles faziam movimentos tão bruscos que os meio-sangues montados nele quase caiam. Era necessário que se segurassem com toda a força possível.

Era dia ainda, apesar do céu demonstrar o contrário. Por volta das três da tarde, os quatro campistas pousaram perto de um comércio em Blaine. Uma mulher idosa abriu a porta e apontou para eles, xingando em grego antigo. Poucas palavras eram entendidas, como “esses semideuses metidos que saem com seus cavalos e acham que podem pousar em qualquer lugar”. Ela tinha olhos quase brancos, era baixinha e seu rosto era carrancudo. Um símbolo de um pentagrama estava desenhado em seu pulso direito.

O comércio era pequeno, parecia uma loja wicca ou coisa do tipo. Cheirava a incenso e várias caveiras humanas enfeitavam as prateleiras com diversos potes e dentro desses essências mágicas, poções, ervas e algumas coisas bem estranhas e nojentas. Portas eram substituídas por tecidos e sussurros assombravam o local. Realmente, aquilo era estranho.

- Tenho algo a dizer-lhes. Eu diria que um dia já fui oráculo de Delfos, mas isso seria uma mentira. Eu só sou uma bruxa que tem previsões diversas e consegue ouvir algumas profecias dos espíritos. Soleness me disse que um dia vocês pousariam nesse mesmo lugar com esses cavalos metidos! Bom, eu tenho uma parte da profecia que pode lhes interessar. Mas para isso, preciso que me paguem muito bem. – Sorriu divertida e puxou a mão de Anastácia. – Vem cá, docinho. E antes que me ofereçam dólares ou dracmas, aqui não se paga desse jeito.

A bruxa pegou uma adaga que era decorada com símbolos diversos e antes que pudessem protestar fez um corte na palma da mão da filha de Hermes. O sangue pingou no carpete empoeirado e a idosa praguejou, pegando um pequeno container e fazendo com que o líquido pingasse ali até atingir uma quantidade que ela gostasse. Ela soltou a garota e afastou, avaliando a amostra de sangue que tinha retirado. Um sorriso sombrio percorreu o lábio dela e ela guardou em um armário. Depois de alguns minutos ouvindo o bater de objetos e resmungos, ela tornou a aparecer segurando em seus braços velas, ervas e bastões.

- Vamos meninos, sejam cavalheiros e me ajudem! – Disse irritada e os meninos prontamente a ajudaram a colocar sobre uma mesa de madeira. Ela primeiro acendeu as velas e depois começou um canto em outra língua que ninguém ali identificou. Todos estavam assustados e não sabiam o que fazer.

Caleb Di Laurentis estava em Blaine desde de manhã e antes que fosse para fronteira, resolveu conhecer a cidade já que evidentemente tinha muito tempo até o anoitecer. Por volta das quatro e meia da tarde, passou por perto da estranha loja e o cheiro de incenso o chamou atenção. Ali dentro estavam praticando magia! Curioso aproximou da janela para espiar e identificou os campistas na sala com uma senhora, esta praticando uma magia que parecia suspeita para ele. Reconheceu os semideuses sendo do acampamento e suspeitou que eles fossem seus parceiros de missão, por esse motivo resolveu entrar e descobrir o que era tudo aquilo, porque aparentemente reconhecia que ela estava praticando uma magia, mas sentia algo totalmente negro e maléfico ligado a ela.

O filho de Hécate empurrou a porta e esta abriu. No mesmo momento a bruxa parou e virou o rosto para ele. Um brilho púrpuro iluminou os olhos dela e ela sorriu divertida.

- FILHO DE HÉCATE E GUERREIRO DE NYX! QUE SURPRESA! – Gritou. – Venha, venha. Me ajude com isso. Reconhece o canto? – Perguntou, fitando-o.

Ali tinha um problema, todos os cinco semideuses podiam reconhecer. Mas não sabiam falar se ela era boa ou era má, se ela iria ajudar ou complicar a situação. O que deveriam fazer? Fugir? Descobrir quem ela é? Vê-la cumprir uma magia que não tinham conhecimento?

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Anastácia Chrysler Winterfiel – 218/220 de HP. [Sangramento contínuo se não estancado, sujeito a maiores perdas]

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Evento Secret of Immortal [Parte I]  Empty Re: Evento Secret of Immortal [Parte I]

Mensagem por Caleb Di Laurentis Sex Out 05, 2012 7:49 pm




O filho de Hécate chegou a Blaine no inicio da manhã, não sabia muito bem como o pégaso havia conseguido chegar até lá em tão pouco tempo, apesar de suspeitar que tivera uma ajudinha de sua mãe e de sua Senhora. Dormira boa parte da viagem, debruçando-se sobre o pescoço do animal e confiando de que não cairia dali. Vez ou outra, acordava assustado com um solavanco, mas isso não o impedia de retornar para sob os braços de Hipnos e Morfeu.
Ao chegar à cidade, pousou em um bosque qualquer e saltou do animal o mais rápido possível. Sentia toda parte baixa do seu corpo dormente e isso não era nem um pouco agradável. Prendeu as rédeas do garanhão em uma arvore, deixando-o perto de uma grande quantidade de capim e arbustos.
_ Você fez um ótimo trabalho, grandão. _ Elogiou ele, acariciando a criatura. _ Descanse agora, mais tarde eu volto, ok?
O cavalo alado sacudiu a cabeça, o que devia ser um sinal de entendimento, e começou a mastigar as folhas de um arbusto. Caleb sabia que ele ficaria bem, alem de saber se defender caso algum perigo surgisse, a névoa o manteria oculto dos humanos intrometidos. Seguiu para as ruas, carregando seu cajado e colocando seu grimório num dos bolsos fundos do sobretudo que usava.
A cidade começava a acordar, espalhando aquele delicioso aroma de café pelas ruas. Algumas pessoas passeavam com seus cachorros (ou corriam para o trabalho xingando os cachorros e seus donos), e tudo era vivo. Fazia muito tempo que ele não saia do acampamento, que não entrava em contato com pessoas comuns que, como ele no passado, não tinham ciência da quantidade de criaturas mitológicas viviam entre elas. Caminhava sem pressa alguma, já que tinha horas de sobra até o anoitecer, horário em que deveria chegar até a fronteira e esperar os demais campistas.

~~º~~~


Por volta do meio dia, quando comia um sanduíche junto do seu pégaso começou a sentir-se imensamente mais forte. Sua visão ficou mais precisa, e agora conseguia ver através das arvores, sua energia parecia ter aumentado também. Olhou para o chão e viu a luz do sol se extinguir, a noite havia começado a reinar.
_ Nyx não deve estar contente com o furto. _ Comentou para o alado.
Montou no animal e saiu galopando pelas ruas da cidade, nem gostaria de saber o que as pessoas viam através da névoa, só sabia que todas abriam caminho e continuavam seus afazeres como se nada tivesse acontecido. A população parecia dividida entre o horror e o fascínio.
_É o fim dos tempos! _ Berrava um cidadão qualquer. _ Arrependam-se dos seus pecados, preparem-se para morrer!
Ao passar em frente a uma loja de eletrodomésticos, ouviu o plantão do jornal local que anunciava um grande, e inesperado, eclipse solar. Sorriu ante a tolice humana, quantas vezes ainda seriam enganados pela névoa? Definitivamente a Magia e a Mente humana eram coisas fascinantes.

~~º~~~


Continuou com o seu galope pela cidade, que agora voltava a sua rotina normal. Tudo ia incrivelmente bem (e entediante), fazendo com que ele se perguntasse como ocuparia seu tempo livre até o anoitecer quando sentiu um fragrância a muito tempo conhecida: Incenso. Acostumado com a época que trabalhava na Arcana Shop, loja de sua guardiã humana, se viu guiado para o lugar de onde vinha tal perfume. Enchia o peito enquanto era invadido por lembranças alegremente dolorosas.
Parou em frente a uma loja que lembrava muito a Arcana, se não fosse pela aura que a envolvia que era estranhamente sombria. Sentiu no seu âmago que a magia estava próxima portanto desmontou do alazão e se posicionou próximo a janela, mediana e empoeirada, para observar.
Próxima a uma mesa de madeira se encontrava uma velha senhora, que se assemelhava muito com as descrições pejorativas, criada pela igreja, para com as Bruxas . A mulher era simplesmente assustadora e exalava uma aura sombria como se algo mau tivesse grudado nela. Cercando a mulher viu alguns jovens, reconheceu o filho de Nêmesis no meio deles (Nunca esquecia um rosto bonito, especialmente dos rapazes), decidido de que poderiam ser os campistas enviados para a missão entrou na loja.
- FILHO DE HÉCATE E GUERREIRO DE NYX! QUE SURPRESA! – Gritou a velha, seus olhos brilhavam de forma estranha. Os campistas que ali se encontravam se viraram para ele, curiosos com a atitude da bruxa. – Venha, venha. Me ajude com isso. Reconhece o canto?
Arrepiou-se por inteiro ao observar a loja com mais atenção, definitivamente a loja não era nada parecida com a sua loja. Caveiras humanas eram usadas para decorar o ambiente, sussurros fantasmagóricos serviam de trilha sonora pra lá.
Não se recordava de já ter ouvido o cântico da bruxa antes, que havia voltado a cantar no mesmo instante. Sabia, no entanto que algo parecia estar muito estranho a começar pelo fato de que a mulher parecia estar no meio termo entre o mal e o bem (exatamente como ele gostava de ficar). Por via das duvidas apertou o cajado com mais força e enfiou a mão esquerda no bolso do sobretudo, tocando o grimório. Caso ela não quisesse outra coisa alem de causar o mal, não hesitaria em atacá-la. Dirigiu um olhar significativo para o filho de Nêmesis, o único que reconhecia do grupo, e movimentou os lábios para formar a palavra “Cuidado”. Esperava que ele entendesse a mensagem e passasse para os outros, de forma discreta.
_ Não reconheço seu canto, senhora. Mas diga-me, qual o objetivo de tal feitiço? _ Perguntou, se aproximando da mesa. _ Talvez quando souber o que planeja, saiba como ajudá-la. _ E se irei ajudá-la, adicionou mentalmente.

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Evento Secret of Immortal [Parte I]  Empty Re: Evento Secret of Immortal [Parte I]

Mensagem por Jin A. Fallen Dom Out 07, 2012 9:41 am

Secret of Immortal

Two things threaten the world: order and disorder



“ Cinco semideuses, uma missão. Ao norte até a Terra de Ninguém irão.
Desafios, brigas, discussões enfrentarão.
E se falharem, o caos reinará
E o mundo divino sucumbirá. “


Estados Unidos, Blaine
Tempo: Nublado e tempestuoso
Temperatura: 18ºC, tarde. 15:30 – 16:00.

Todos mantinham-se em perfeita sincronia enquanto cruzávamos os céus, já que em outras ocasiões teríamos nos perdido facilmente entre as massas de nuvens negras que cobriam os céus. Ao toque de uma agitação nada freqüente dos pégasos, eu sabia que estávamos chegando. Os mesmos lançavam-se em um mergulho em direção ao solo, aumentando a velocidade assim como a porcentagem de uma queda desastrosa. Porém eu havia os subestimado demais, e antes mesmo que eu pudesse perceber, os cavalos alados pousavam calmamente ao chão. Afobado, eu fazia questão de saltar do pégaso no mesmo minuto em que o mesmo me devolvia aos domínios mortais.

Okay, é oficial. Pégasos não são nada confortáveis! – Praguejava.

Pouco me importava o que os outros pensariam, eu tinha meus próprios métodos para aliviar a raiva e eu os usaria na hora que eu quisesse e quando eu quisesse. Brutalmente arranco a touca de minha cabeça ajeitando meus cabelos, agora totalmente embaraçados. Geralmente eu não me preocuparia com a aparência, mas por Zeus, aquilo estava uma droga! Rapidamente ponho a touca em seu devido lugar e antes mesmo que eu pudesse visualizar onde estávamos, sou abruptamente interrompido por um grito rouco e estridente. Rios de palavras desorientadas eram lançados ao ar, numa união ferrenha entre latim e grego. A dona da voz pavorosa aparentava não mais que 70 anos, e era dotada de uma aparência nada sugestiva. Seus cabelos grisalhos e desgrenhados pareciam não sofrer com as ações do vento, e mantinham-se rente aos seus olhos, o que normalmente reduziria consideravelmente seu grau de visão. Recuo para trás. A senhora agora caminhava sorrateiramente em nossa direção, numa velocidade tão baixa quanto sua estatura. À medida que a mesma ia se aproximando, eu sentia algo um tanto sombrio em sua aura. Algo impuro, maldoso e que com certeza não chegava nem perto da palavra bondade.

Franzindo meus cenhos, observo atentamente cada movimento da velha senhora que ascenava em direção a nós como quem quisesse nos atrair para sua “toca”. Lanço um olhar aos outros. O que faríamos?

Mas antes que eu pudesse dizer alguma coisa, os demais semideuses iniciavam uma caminhada em direção a uma pequena loja de esquina na mesma rua onde os pégasos haviam pousado. Externamente, possuía uma aparência pacata e antiga. Poeira e teias de aranha davam um visual fantasmagórico ao lugar. Sem opções sigo na direção dos outros semideuses e enfim, adentro a “toca” da mulher.

Se do lado de fora o local assemelhava-se a uma casa de terror, lá dentro eu poderia jurar que era o lar de Aqueronte! Caveiras humanas estavam espalhadas por todos os cantos, cravadas na parede e iluminadas por algumas poucas velas que se juntavam ao conjunto. Vidros de colorações estranhas invadiam as prateleiras, com substâncias que eu jamais vira e que possivelmente não deveriam ter um gosto apreciativo. A senhora nos conduz até uma pequena sala mais adentro de sua decadente residência, nos reunindo no centro da mesma. Em um ritmo acelerado, dispara a falar em um tom rouco habitual.


- Tenho algo a dizer-lhes. Eu diria que um dia já fui oráculo de Delfos, mas isso seria uma mentira. Eu só sou uma bruxa que tem previsões diversas e consegue ouvir algumas profecias dos espíritos. Soleness me disse que um dia vocês pousariam nesse mesmo lugar com esses cavalos metidos! Bom, eu tenho uma parte da profecia que pode lhes interessar. Mas para isso, preciso que me paguem muito bem. – Esboçando um sorriso contraditório e irônico, encara a semideusa que nos acompanhava. – Vem cá, docinho. E antes que me ofereçam dólares ou dracmas, aqui não se paga desse jeito.

Seus movimentos rápidos como os de uma cobra e puxando uma faca de dentro de suas vestes, salta num movimento furtivo sobre a mão da menina puxando a mão da mesma e abrindo um pequeno corte. Sangue pingava das mãos da garota, assim como também da lâmina da senhora, que com um sorriso especialmente sombrio admirava o que acabara de fazer. Corro para socorrer a garota. Não era um ferimento de alto grau de urgência, mas se não fosse estancado logo nos traria grandes dores de cabeça. Rasgando a base de minha blusa, rapidamente enrolo as mãos da garota com a espécie de bandagem que eu acabara de criar. Estava feito. O sangue inundava o pedaço de ceda branco, porém ficava retido não se espalhando e nem vazando pelos lados.

Revoltado com a atitude da senhora, volto meu olhar para mesma esperando um segundo ato de maldade. Os outros vasculhavam a loja a procura de alguma pista que pudesse denunciar algo sobre aquela aberração em forma de ser humano. Nada. A senhora como num passe de mágica permanecia quieta e nos observava, porém desta vez em posse de algumas velas e ervas que exalavam um forte cheiro, assim como alguns bastões empoeirados.

- Vamos meninos, sejam cavalheiros e me ajudem!

Suas ordens me enojavam, e eu já não agüentava ficar mais um minuto naquele lugar. Dando de ombros a velha, caminho em direção a saída, porém uma mão forte agarra meus ombros me fazendo recuar. Era Matthew e sim, eu o conhecia. Juiz em várias batalhas, não era difícil esperar que eu conhecesse uma boa parte do acampamento, certo? O filho de Perséfone lançava-me um olhar misterioso, como se pedisse que eu ficasse. Mesmo contrariando minhas vontades, cedo ao pedido do garoto e retorno ao centro da salas onde todos permaneciam concentrados em qualquer atitude suspeita. Com o auxílio de Matt, agarro uma mesa pesada de madeira que ficava ao canto da sala e fazendo força, levantávamos a mesma depositando-a no lugar indicado pela velha. Retorno ao meu ponto inicial esgueirando meu olhar na direção da janela e eis a minha surpresa. Recostado sobre a vitrine da loja, um garoto de cabelos castanhos fitava-me de um jeito assustadoramente pervertido. Ignoro. Rapazes como aquele freqüentemente o incomodavam, nada de muito especial. A velha iniciava os preparativos para o que parecia ser algum ritual, organizando os objetos na mesma e dando inicio a um cântico que eu jamais ouvira.

- FILHO DE HÉCATE E GUERREIRO DE NYX! QUE SURPRESA! – A senhora disparava. - Venha, venha. Me ajude com isso. Reconhece o canto?

Como um vulto negro, o menino que há pouco me encarava atravessava o salão em uma velocidade quase meteórica causando espanto entre todos que ali estavam. A senhora parecia esperar a aparição do mesmo e indagada, disparava um grito de festejo ao garoto. O mesmo parecia estranhar a atitude da bruxa e esgueirando seus olhares para minha balbuciava algo que eu poderia facilmente interpretar como “cuidado”. Engolindo um seco, eu tentava sorrateiramente avisar aos outros sobre o que estava acontecendo. O garoto iniciava um dialogo amistoso com a senhora, lhe arrancado a atenção enquanto eu me aproximava dos demais semideuses avisando sobre o ocorrido. Todos se entreolhavam em tom suspeito e encaravam a bruxa que fitava o outro garoto. O que estaria acontecendo ali? Aquela mulher seria a chave para o nosso mistério?


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Última edição por Jin A. Fallen em Sex Out 12, 2012 12:36 pm, editado 1 vez(es)
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Evento Secret of Immortal [Parte I]  Empty Re: Evento Secret of Immortal [Parte I]

Mensagem por Meredith Veitenheimer Dom Out 07, 2012 1:23 pm


A warning to the people!
The good and the evil, this is war. We will fight to the death!

wearing: aqui
note: -

Horas se passaram e nós ainda sobrevoávamos sob o sinal da ira de Nyx, o céu totalmente escuro mesmo estando de dia. Relâmpagos iluminavam o céu de um jeito sombrio e medonho, e os trovões assustavam os pégasos. Segurava-me nas rédeas do cavalo branco que estava montada, este se mexia constantemente, ameaçando me derrubar. Acariciava sua crina, dizendo-lhe palavras de conforto, mesmo sabendo que não adiantaria, eu estava me sentindo do meu jeito que ele; assustada. Meus braços já estavam cansados e doloridos por estar me segurando com força. Fechava meus olhos a todo o momento, tentando me acalmar de alguma forma.

Olhei para meu relógio de pulso e notei que ainda era tarde, eram por volta de umas três da tarde. O céu estaria claro e o sol estaria brilhando intensamente como esta manhã, se não fosse pelo manto sombrio que cobria o céu. Os mortais com certeza interpretariam isso de uma maneira precipitada, como se a profecia do "fim do mundo" estivesse se cumprindo, mas nós, semideuses, sabíamos que o motivo era outra... Se bem que se não obtivermos sucesso nessa missão, o fim do mundo poderia realmente acontecer.

Os quatro pégasos que voavam juntos pousaram em uma espécie de comércio no meio da cidade de Blaine, Washington. Desci do cavalo branco – que nomeei carinhosamente de Snow –, assustando-me com uma mulher idosa e irritada que xingava em uma língua diferente, parecia ser em grego antigo. Ela praguejava os nossos cavalos, chamando-os de mesquinhos e metidos, eu apenas semicerrei meus olhos, observando a atitude da mulher. Sua estatura era baixa, seus olhos eram tão claros que pareciam com a cor da neve, mas o que mais me assustou foi o pentagrama que ela tinha tatuado em seu pulso direito. Caminhei até ao lado de Matthew, tentando entender o porquê de aquela mulher estranha ter um pentagrama no pulso. Aquele símbolo era mais conhecido como um símbolo dos bruxos, e estava óbvio pra mim que aquela mulher tinha um envolvimento com magia.

Adentramos no comércio que cheirava a incenso e tinha uma vibração estranha, maligna. Fiquei meio tonta com aquele cheiro insuportável. Matthew perguntou-me se eu estava bem e eu afirmei, respirando fundo para controlar aquele enjôo. Eu realmente fiquei assustada com todas aquelas caveiras humanas que decoravam todo o lugar, aqueles frascos com coisas nojentas e assustadoras. Num impulso agarrei o braço do Matthew, pensando em esconder a minha presença com aquela capa, mas não adiantaria de nada, realmente; não sabíamos quem era aquela mulher e o que ela seria capaz de fazer. Vozes ecoavam por todo o local, deixando tudo ainda mais macabro e sombrio. Medo? Posso dizer que sentia alguns vestígios de tal sentimento ruim, mas estava em guarda para o que acontecesse conosco.

A mulher dizia que tinha previsões de acontecimentos e que tinha algo que nos interessava muito. Uma parte da profecia que seria essencial para nós termos sucesso em nossa missão, mas ela queria um preço, claro... Toda bruxa quer algo em troca de informações que têm certeza de serem necessárias. Talvez esses seres perigosos e sádicos pudésseis ser piores do que qualquer monstro que viesse em nosso caminho; não digo nesta missão, mas em toda nossa vida de semideus. Quando eu pensei que a mulher falava de dinheiro, ela deu uma risada sarcástica, pegando uma adaga e a filha de Hermes, cortando a mão da garota e colocando o líquido vermelho e vital em um frasco de vidro. Arregalei meus olhos quando a mulher fizera isso com Chrysler, tirando ela das mãos da bruxa e procurando por um pano para estancar seu corte que jorrava sangue.

Calma, você vai ficar bem. ━ Disse em um tom de voz calmo e gentil, pegando um pedaço de pano velho que estava jogado na mesa da bruxa e amarrando na mão da filha de Hermes. Olhei para a mulher para ter certeza de que ela não vira o que eu estava fazendo, se não poderia acontecer algo ruim conosco. ━ Não faça movimentos bruscos com o machucado, isso pode fazer o estancamento demorar. ━ Alertei, direcionando meus olhos dourados para a garota, logo voltando para o lado do filho de Perséfone.

A velha bruxa retirou-se da sala por um momento, mas logo voltou trazendo consigo velas, bastões e ervas. Algo nela era contraditório, eu não conseguia ter certeza se ela era boa ou ruim. Ela ordenou irritada que os meninos fossem ajudá-la com os objetos que ela trazia, e os rapazes o fizera. A mulher de nome desconhecido colocou tudo em seu devido lugar, começando a cantar uma música em uma língua que nunca tinha ouvido em toda a minha vida, mas sabia que era magia, algo que eu não tinha nenhum conhecimento.

Minutos depois que a velha bruxa começara o seu "ritual" mais uma figura juntou-se a nós naquele comércio sombrio. Corri meus orbes por todo o rapaz, tentando identificar quem ele era, mas nunca tinha o visto pelo acampamento antes. Olhei para a direção em que aquele rapaz olhava e foi parar no filho de Nêmesis, Jin. Franzi o cenho, balançando a cabeça negativamente, voltando minha atenção para a mulher desconhecida que gritara o rapaz. Ele era filho de Hécate, com certeza saberia do que aquela mulher se tratava. Ok, eu estava enganada. O rapaz não conhecia aquela canção como todos ali presentes. Calada entrei ali e calada fiquei, mas minhas mãos estavam sob a capa negra que cobria meu corpo, prontas para retirar uma arma dali e atacar aquela bruxa.


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Mensagem por Matthew M. Hillerbrand Seg Out 08, 2012 9:29 am

Secret of Immortal

Eu já não gostava de voar, agora menos ainda. Sempre preferi o solo, terra firme. Os pégasos se assustavam com os trovões e às vezes faziam movimentos repentinos para desviar deles ou até mesmo por susto. Revirei os olhos enquanto exibia uma expressão mal humorada, nós já estávamos ajudando a deusa a recuperar o pedaço da foice, será que ela não poderia ajudar um pouco e fazer parar de relampejar? A resposta parecia bem clara e obvia; NÃO. A cada guinada eu segurava mais forte no pelo do pégaso o que fazia-o ficar aborrecido e se movimentar mais rápido.

A tortuosa viagem demorou mais alguns minutos que me pareceram diversos séculos, quando finalmente os cavalos alados estavam começando a descer para pousar comecei a pensar que até agora as coisas estavam fáceis demais. Sim, era fato que a viagem fora perigosa, mas não o suficiente para uma missão deste nível de periculosidade. Assim que os pégasos tocaram os cascos no chão uma velha saiu de uma loja que estava ao lado de onde havíamos pousado. Pensei que seria uma mortal e imaginei o que ela estaria vendo, mas quando a ouvi falando em grego antigo percebi que não era uma mortal. Eu conseguia entender algumas palavras e parecia que ela estava nos xingando. Por me importei para isto e encarei a mulher, olhei para os seus olhos e surpreendi-me com o fato de eles serem quase brancos. Com certeza aquela mulher tinha alguma coisa de anormal e eu estava bastante curioso para saber o que era.

Adentramos na loja e observei o local, o cheiro de incenso era horrível e quase me fez sair daquele local, mas permaneci ali. Olhei para Meredith e pela sua expressão pude ver que ela também não estava gostando muito deste local, perguntei para a filha de Hipnos se ela estava bem e ela afirmou com a cabeça. A loja era coberta por prateleiras com todo o tipo de coisas que era possível imaginar, como caveiras, poções e livros antigos. Sim, o local era muito estranho e logo comecei a desconfiar, minha mão se dirigiu ao meu bracelete e o segurei, estava pronto para revidar qualquer tipo de ataque. A velha começou a falar e a ouvi atentamente; Bruxa? Nada bom. Uma parte da profecia? Muito bom, isto, é claro, se ela estivesse falando a verdade, mas era bastante difícil de acreditar na mulher. Ao vê-la segurar a adaga quase retirei o bracelete do eu braço, mas ela apenas fez um pequeno corte na mão da filha de Hermes. Ponderei o motivo de ela estar pegando o sangue da garota, provavelmente serviria como ingrediente de alguma de suas poções mágicas.

Quando a bruxa chegou carregando diversas coisas ajudei-a e fiquei observando ela acender as velas e iniciar uma cantiga desconhecida. Neste momento, eu gostaria de ser um filho de Hécate para saber o que ela estava fazendo. Qual seria este feitiço? Que efeitos ele provocaria? Seria algo bom ou ruim para nós? Sobressaltei-me com o grito repentino da bruxa, olhei para o garoto que ela havia gritado; filho de Hécate e Guerreiro de Nyx? Talvez fosse este o garoto que Quiron havia falado que iria se reunir conosco. Eu estava esperando que ele conhecesse o feitiço que a bruxa fazia, mas o garoto não conhecia. Ótimo, pensei, agora temos que ficar aqui esperando para saber se esse feitiço irá nos matar ou ajudar. Percebi o filho de Hécate se comunicando com o outro garoto, mas não dei muita atenção e voltei a olhar para a velha. Minha mão direita encontrava-se em meu bracelete, pronto para retira-lo caso houvesse algum sinal de que a bruxa fosse nos atacar.


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Mensagem por A. Chrysler Winterfield Qua Out 10, 2012 9:41 pm


a missão do papai noel

onde...blaine | clima... calor | usando... isso

Voar sempre foi muito legal. Ficar sobre as nuvens, cuspir lá de cima, gritar histericamente sem ouvir nenhuma reclamação alheia, eram estas coisas que fazia quando voava. No entanto, aquele momento era diferente, não por eu estar numa missão que a deusa Nyx (na TPM) nos passou, e sim por eu estar em cima de um cavalo com asas de passarinho que parecia não ir muito com a minha cara. Deveria ter escolhido o branco… Mrs. Shadow ficava balançando de um lado para o outro como se fosse um cantor de rapper num clip nada normal. Pensava seriamente que ele estava querendo me jogar lá do alto. Era bem capaz que sim. Viajamos durante um tempo, e neste tempo eu era constantemente jogada para todas as direções pelo nervoso pégasus. Não via a hora de chegar logo em terra firme pra poder parar de me sofrer bully de um cavalo.

Minhas preces foram logo atendidas – também, pudera, devo ter pedido tanto aos deuses que eles devem ter me atendido só para eu calar-me. Pousamos ao lado de um estabelecimento numa cidade com o nome de pessoa, não me lembro se era Austin, George, Roy… Sim, os Estados Unidos tinha várias cidades com nome de gente… Coisa mais estranha. Enfim, saímos – finalmente – de cima dos animais, e eu já agradecia feliz por isso enquanto Mrs. Shadow relinchava raivosamente para mim. Porém, como a felicidade dura pouco (principalmente para mim), uma velhinha estranha surgiu do nada. Eu não confiava muito em velhinhas, principalmente aquelas que pareciam a Madrasta da Branca de Neve, que falavam grego, que tinham um pentagrama no pulso e que sabia que éramos semideuses.

Como se não bastasse nos assustar com sua cara feia ela nos chamou para entrar. E, como todo bom mocinho de filme de terror, nós entramos. Será que só eu que associei aquilo à um filme de terror? Agora só faltava alguém ser esfaqueado.

Bom… Não faltava mais.

Depois que entramos na bizarra loja de bruxaria da Madrasta ela começou um discurso, como todo vilão fazia antes de tentar matar o herói. Meus olhos passavam pelas prateleiras com bichos mortos em vidros e líquidos suspeitos. Não duvidava nada que ela tivesse um pote de asas de morcego, pernas de rã e maças envenenadas. Não havia portas ali, apenas tecidos como cortinas que substituíam-nas, sem contar que em meio às pausas do falatório da coroa podia-se ouvir sussurros esquisitos vindos de lugar algum. Estávamos em um filme de terror… Ou em um remake de Branca de Neve. Voltei minha atenção à senhora quando está direcionou seu olhar para mim, chamando-me. Dei um passo para trás, porém a Madrasta movimentou-se rápido agarrando meu pulso e cortando a palma da minha mão com um punhal que eu nem mesmo havia notado anteriormente.

Mas o que essa velha louca estava fazendo?! Nos convidava pro seu tempo de bruxa, falava coisas estranhas e ainda cortava minha mão! Como se não bastasse ainda guardava meu sangue num pote. O que ela ia fazer com ele? Colocar na geladeira pra beber mais tarde? Tentar descobrir se minha loucura era uma doença sangüínea? Jogar sangue pro alto e fingir que a chuva é vermelha? Velha doida!

– Se você queria saber qual era meu tipo sangüíneo era só ter perguntado, velhota! – Gritei exaltada vacilando em meu inglês e ficando com aquele típico sotaque indiano enquanto berrava.

Um dos garotos que viera conosco rasgara uma parte de sua blusa e enrolara em minha mão cortada, em seguida fora Meredith que me ajudara, enrolando um pedaço de pano sobre o que já estava. Bom, certamente pararia de sangrar, no entanto eu provavelmente atrairia vampiros e lobisomens das redondezas… Droga…

Enquanto eu reclamava para mim mesma daquele ato idiota da velhinha, ela concentrava-se em arrumar ingredientes para uma espécie de poção ou uma sopa que seria muito ruim. Por um momento imaginei como deveria ser a comida daquela senhora psicótica. Talvez baratas e lagartos ao molho branco com laranjas. Além de doida a velha mostrou-se mandona e irritada (sem motivo nenhum, porque quem havia sido cortada fora eu!) mandando que os rapazes a ajudassem à carregar uma mesa até ela. Velha preguiçosa, não tinha forças pra carregar mesas, mas pra correr absurdamente e cortar minha mão ela era super disposta!

A porta da loja abriu-se então, revelando o semideus que deveríamos encontrar. Carl… Cameron… Caled… Enfim, o nome dele era com C. E não, eu nunca fui boa em guardar nomes. O grito surpreso da velha me fez soltar um grito de susto. Como que ela gritava assim do nada?! Além de me esfaquear ainda queria me matar do coração?! Madrasta maldita, tinha que se engasgar com a sua dentadura, isso sim. A mulher chamou o filho de Hécate para juntar-se à ela no feito de sua poção. Bom, certamente ela era uma bruxa, talvez até mesmo filha de Hécate, ou quem sabe uma aprendiz de Circe que de tão feia foi expulsa da ilha dessa deusa. Eram coisa prováveis. Ou talvez ela só fosse uma velha doida fazendo uma sopa ruim.

Meus olhos foram na direção de todos do local, um aviso silencioso de quem algo ruim poderia acontecer. Abaixei para pegar a minha cimitarra que havia deixado cair quando a velha esquizofrênica me agarrou. O machucado em minha mão ardia, por isso não segurei o cabo da cimitarra com tanta força, no entanto a outra cimitarra na mão direita era agarrada firmemente. Esperava que não ocorresse nada de ruim naquele momento, mas caso ocorresse – algo que era muito provável – pelo menos poderia esfaquear ou retalhar a velhinha maligna, e claro, pegar meu precioso sangue O negativo de volta.


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Evento Secret of Immortal [Parte I]  Empty Re: Evento Secret of Immortal [Parte I]

Mensagem por Lady Nyx Sex Out 12, 2012 2:09 am



First Challenge



Chrysler teve o sangue estancado com a ajuda de Jin e Meredith, o que foi um alívio. Logo no começo da missão já começar sangrando era uma grande má sorte, não?

A bruxa ao ouvir a resposta do filho de Hécate, riu cinicamente e continuou seu canto sombrio. Palavras eram misturadas em latim, grego e uma outra língua desconhecida pelos cinco semideuses. As luzes começaram a falhar e voltar de acordo com a intensidade das palavras dela, um cheiro forte de fumaça e incenso se misturaram, deixando desagradável o ambiente e os sussurros aumentaram gradativamente, como se a cada segundo se aproximassem mais deles. Um vento se formou por dentro da casa, derrubando potes e fazendo folhas voar. Caleb Di Laurentis podia ver pelos efeitos do cântico que aquilo não teria um resultado interessante.

Um “click” foi ouvido e a porta se bateu, se trancando juntamente com as janelas. Eles estavam presos ali.

- E se falharem o caos reinará... – Gritou a idosa, com os olhos completamente brancos. – E o mundo divino sucumbirá! – Após dito isso, riu como se deliciasse com o poder que sentia. – O CAOS REINARÁ!

Após dito isso, ela despejou o sangue de Chrysler em cima das velas e as luzes imediatamente apagaram, engolindo a casa em uma escuridão assombrosa. Um grito alarmou todos. Era Chrysler e a mão dela estava queimando, aquela que tinha o corte. Um traço negro começou a se formar – o que piorava a dor, como se uma faca penetrasse ali e rasgasse toda a extensão onde se formava o desenho –, fazendo um desenho de um pentagrama, igual o da bruxa. Mas no meio dele estava uma palavra em grego que significava “dominação”. As luzes voltaram e a mulher já não estava ali.

Matthew foi em direção à porta tentando abri-la, mas não conseguiu. Estava mais do que trancada, estava lacrada por magia. Um círculo de fogo formou ao redor dos campistas, que tiveram que se juntar para não serem queimados. Uma figura estava em meio as sombras, observando-os com um interesse sanguinário.

- Bom... Mais campistas caíram na armadilha de Gaile... – Disse uma voz masculina, fria. – O que farão, tolos? Se tentarem ultrapassar, o fogo apenas sobe e se atingir o teto, se espalha e mata todos vocês... O que fazer? Tsc tsc. Mande lembranças á Hades por mim. Diga que O Demônio o encontrará em breve.

A situação estava confusa e perigosa naquele momento. O que os campistas fariam? Onde estava a bruxa? O que significava aquele símbolo gravado na mão da filha de Hermes? Quem era aquele misterioso garoto que aparecera á partir das sombras? Muitas perguntas a serem respondidas, mas a mais importante era: Como vencer uma barreira de fogo?

Código:
O atraso foi perdoado apenas porque eu também tive imprevistos e também fiquei submetida a mesma situação. Mas na próxima, aquele que não postar será pulado.

Código:
Jin, há algum erro em seu HTML, pois está deixando a página carregar mais devagar e deixa os posts irregulares. Poderia concertar os antigos e não cometer o mesmo erro nos próximos? Agradecida.

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Evento Secret of Immortal [Parte I]  Empty Re: Evento Secret of Immortal [Parte I]

Mensagem por Caleb Di Laurentis Seg Out 15, 2012 3:03 pm



A bruxa, ao que tudo indicava, tinha um grande transtorno psicológico visto que riu de forma macabra e cínica ao ouvir que o filho de Hécate não reconhecia o cântico mágico, cântico este que ficava cada vez mais forte e poderoso. Latim, Grego e alguma outra língua estranha entravam em uma dança misteriosa na boca da bruxa, que as expelia no seu feitiço. As luzes começaram a indicar que o feitiço estava com uma intensidade bastante forte, visto que piscavam a todo instante (o que era realmente irritante), um vento gelado, surgiu do nada, e se espalhava pela casa espalhando e misturando o agradável cheiro do incenso com o de alguma fumaça, alem de derrubar alguns potes e fazer folhas voar. Os murmúrios e gemidos, que pareciam vir do próprio submundo ficavam mais fortes também.
Como se tudo ao redor não fosse um indicador eficiente, havia aquela sensação que o Guerreiro da noite podia sentir, sensação de que algo ia dar errado. Não sabia descrever com clareza como a sensação se manifestava, era quase como se algo se movesse sob sua pele, o que o fazia ter alguns tremores na espinha. Segurou seu cajado com firmeza e apontou para a bruxa, faria com que ela parasse com aquilo o mais rápido possível.
_ Pare o encanto, Bruxa! _ Ordenou ele, sua voz firme e amplificada pelo poder.
Como resposta um sonoro “click” pode ser ouvido, juntamente com o som da porta batendo e se trancando, assim como as janelas. Estavam presos pela feiticeira.
_ E se falharem o caos reinará... E o mundo divino sucumbirá! _ Gritou a velha, rindo com intensidade como se a idéia de derrubar os Deuses fosse incrivelmente prazerosa para ela. _ O CAOS REINARÁ!
E dizendo isto retirou um frasco com um liquido avermelhado do nada, despejando sob as velas, o que fez com que a pequena e sombria loja mergulhasse na mais profunda escuridão. Se não fosse pela sua ascendência trevosa, filho da Deusa da magia e bruxaria e servo da noite personificada, provavelmente não seria capaz de ver nada a sua frente.
Um grito agudo o retirou dos seus pensamentos. Conseguiu ver a menina que teve a mão enfaixada, pela outra garota e pelo filho de nêmesis, curvada segurando a mão enfaixada para o alto, como se a mesma lhe causasse tremenda dor. Surgindo por meio das bandagens (já sujas com o sangue da garota) um grande traço negro, semelhante a um tentáculo, começou a se espalhar pela mão dela. Retirou as bandagens dela com agilidade, mesmo que isto fizesse ela sentir um pouco mais de dor, e lá estava o resultado dos tentáculos negros. Um grande pentagrama estava estampado na pele clara da garota, no meio dele estava uma palavra escrita em grego.
_ Dominação _ Pensou em voz alta. A maldita feiticeira havia feito um feitiço na semideusa. _ Não se preocupe, daremos um jeito nisso. _ disse com a voz mais gentil que conseguia produzir, tentando acalmar a garota e de alguma forma amenizar a dor.
As luzes se acenderam, de repente, e o local estava deserto se não fosse pelo grupo de campistas. A velha havia desaparecido. O outro rapaz, que parecia ser o mais experiente de todo o grupo, caminhou até a porta e tentou abri-la, mas, é óbvio, a mesma estava lacrada com feitiçaria.
Um circulo de fogo surgiu, assustando alguns que estavam desprevenidos, e obrigou que todos se apertassem e se juntasse, caso não quisessem ser devorados pelas chamas famintas. Caleb conseguiu observar uma figura sombria observando-os, como um garoto observa as formigas serem queimadas pela sua lupa, assustadoramente macabro.
_ Quem está ai? _ Indagou para a figura.
- Bom... Mais campistas caíram na armadilha de Gaile... O que farão, tolos? _ A voz das sombras era masculina e arrepiante, tão fria e livre de sentimentos que, de alguma forma, assustava mais do que se estivesse carregada de ódio. _ Se tentarem ultrapassar, o fogo apenas sobe e se atingir o teto, se espalha e mata todos vocês... O que fazer? Tsc tsc. Mande lembranças á Hades por mim. Diga que O Demônio o encontrará em breve.
Era isso então? Estavam condenado a queimar, tal qual seus antepassados queimaram por praticar uma arte proibida? Morreria como todas as outras bruxas antes dele? Não. Se recusava a partir para o reino de Hades desta forma. Mesmo que sua mente estivesse sendo bombardeada com perguntas e duvidas, focou-se na mais importante questão: Como sairiam dali?
_ Acho melhor ir você mesmo dar o recado para o Senhor dos Mortos, Demônio. Porque nós não iremos para lá tão cedo. _ Replicou, colocando mais coragem em sua voz do que realmente sentia.
Observou com mais atenção os semideuses que o acompanhavam, aqueles que esperavam algum ato de liderança do líder nomeado por Nyx, sabia que um deles era filho de Nêmesis, mas os outros ainda eram um mistério. Se aproximou do rapaz que havia caminhado até a porta, sentia uma energia poderosamente ambígua nele, um contraste de luz e sombras. Respirou fundo, inalando um pouco de fumaça no ato, mas, acima de tudo, sentindo um leve aroma de flores do campo... um aroma de primavera.
_ Perséfone. _ Disse para o garoto de uma forma um tanto quanto rude. _ Você é filho de Perséfone.
Antes de receber qualquer resposta sua mente já trabalhava com agilidade, um plano começava a se formar. Sorriu para eles e explicou o plano.
_ Filho de Nêmesis e Filho de Perséfone, vocês são capazes de fazer viagem pelas sombras, assim como eu, portanto mentalizem que estão fora desta loja maldita e sigam as sombras. _ Virou-se para o filho da primavera e continuou _ Leve a garota ferida com você, creio que não deve dificultar sua passagem pelas sombras. E você. _ Apontou para a outra garota _ Vou tentar de levar comigo.
Um detalhe lhe cruzou a mente, não havia nenhuma sombra grande o suficiente para que viajassem. As luzes do teto, por mais precárias que parecessem, conseguiam extinguir boa parte das trevas, fazendo com que nenhuma delas surgisse dentro do circulo de chamas. Mas isto era fácil de ser resolvido... Apontou seu cajado para as duas lâmpadas florescentes que estavam presas no teto e disparou as esferas púrpuras contra elas, isto deveria bastar para mergulhar o ambiente novamente em uma escuridão parcial. Segurou a mão da garota com força, e apontou para o centro do circulo.
_ Saltem! _ Gritou, enquanto saltava o mais alto que conseguia, desesperado para atravessar as sombras.
Mentalizou com precisão a rua em frente a loja, prendeu a respiração por um momento e se deixou ser envolto pelas sombras, naquele abraço gelado deliciosamente aterrorizante.

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So I dare you to love me... you'll never survive.
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Evento Secret of Immortal [Parte I]  Empty Re: Evento Secret of Immortal [Parte I]

Mensagem por Jin A. Fallen Seg Out 15, 2012 4:04 pm

Secret of Immortal

Two things threaten the world: order and disorder



“ Cinco semideuses, uma missão. Ao norte até a Terra de Ninguém irão.
Desafios, brigas, discussões enfrentarão.
E se falharem, o caos reinará
E o mundo divino sucumbirá. “


Estados Unidos, Blaine
Tempo: Caótico
Temperatura: 18ºC, tarde. 15:30 – 16:00.

Tarde demais. Interrompendo meu momento James Bond, a bruxa elevava sua voz a uma escala sonora totalmente diferente. Se estivesse possuída, eu jamais saberia, mas não me surpreenderia nada se um espírito hediondo quisesse tomar aquela estrutura tenebrosa. Uma mistura de palavras em latim, grego e outra língua que eu não soubera reconhecer se perdiam no vento e decididamente, aquilo me assustava um pouco. Todos se entreolhavam como se esperassem a atitude de um “alguém”. Mas infelizmente o destino mais uma vez contrariava nossas expectativas. De modo inesperado, uma forte ventania atravessava os cômodos da pequena loja que parecia balançar ao ritmo frenético das correntes de ar, que espalhavam o caos. Potes ameaçavam lançar-se ao chão e espalhar seus conteúdos macabros contra o piso sujo e empoeirado; folhas viajavam a dezenas de quilômetros se dispersando pra todos os lados. Ainda assim o show não acabara por ali. Um “Grand Finale” nos esperava, e algo me dizia que não seria bom. Um “click” ecoava pela sala, seguido de um estrondo perturbador e olha só, estávamos trancados! Janelas e portas transpareciam colada a base de suas respectivas estruturas e não precisava ser um grande gênio para saber que aquilo era mais que o poderio natural. Era magia.

A bruxa de cabelos grisalhos em um tom ainda mais brando que sua canção satânica, vociferava aos “céus” palavras de adorno. Algo como uma profecia.

- E se falharem o caos reinará... E o mundo divino sucumbirá!– Formando um sorriso malicioso por entre seus lábios enrugados, a velha sem muito esforço alongava seus cenhos e em seguida disparava uma última frase em nossa direção. - O CAOS REINARÁ!

As últimas palavras dela, bem... Não foram nada, repito, NADA agradáveis. Meus ouvidos abafaram-se. O vento que antes sibilava em um ruído desagradável diante de meus órgãos auditivos, desaparecia aos poucos me deixando com uma sensação de surdez momentânea. Minha visão tornava-se turva e a pouca luz que adentrava pela janela, tremeluzia. A imagem mudara. Eu não estava mais dentro da velha loja de artigos demoníacos, mas sim num campo que se assemelhava muito a uma "terra de algodão-doce". Cristais de gelo estavam espalhados por todo o canto, redirecionando a luz, como prismas que produziam uma chuva de arco-íris intensos. Um enorme altar de gelo estava erguido fronte a mim, ríspida e imponente como uma das estatuas de Nêmesis que decoravam meu lar. No topo, uma espécie de objeto fulminante e incandescente brilhava imponentemente. Forço minha visão a uma análise perigosa ao objeto que pendia sobre o altar de gelo cristalizado. Uma pedra?

Antes mesmo que eu pudesse ligar os pontos, meu corpo parecia retrair-se a uma velocidade esmagadora. Borrões de imagem atravessavam a minha lateral, como se alguma coisa me puxasse de volta à realidade. A geleira se distanciava à medida que eu me afastava, e agora eu estava novamente no cenário caótico da loja de barganhas demoníacas da bruxa de Blaine. Todos estavam ali, inclusive a bruxa que segurava uma espécie de frasco vazio em uma suas mãos enrugadas. Um cheiro repugnante de sangue tostado chegava até minhas narinas, fazendo-me acordar de meu "transe visionário". A menina de cabelos reluzentes que eu acabara de salvar, gemia em sinal de dor intensa. Agarrada aos seus punhos, marcas negras queimavam por sobre sua pele descrevendo um símbolo familiar aos meus olhos, um pentagrama. No centro do desenho rudimentar, uma palavra em grego demarcado como um cicatriz revelava a desgraça que estava por vir. Dominação, eu sussurrava. Os olhos da filha de Hermes reviravam-se até suas pálpebras como em um ritual de possessão insano. Aquilo me preocupava. Não podíamos perdê-la, precisávamos de reforços para vencer aquela situação e mais que isso, sua vida era preciosa.

Imitando o falso brilho de um relâmpago, as luzes apagavam-se e retornavam, “BUFF”, a bruxa não estava mais ali. Raiva percorria meus nervos instigando-me a socar o chão inúmeras vezes. Controle-se Jin, eu pensava. Para minha sorte ninguém prestara atenção em meu descontrole momentâneo, o que ajudava a manter minha posição de “semideus controlado". Numa tentativa de liberar nossa passagem para fora daquele lugar amaldiçoado, Matthew se lança contra a porta agarrando a maçaneta da mesma. Suas mãos trabalhavam em uma operação conjunta com seu corpo, lutando para girar ou destruir a passagem. Mered auxiliava Chrysler, sustentando a garota com suas próprias forças e impedindo-a de fraquejar. Matthew retornava para o centro da sala, juntando-se a todos nós. Não havia tido sucesso em sua ascensão ao poder sobre as portas. Okay, isso foi engraçado.

Inesperadamente, um círculo de fogo avassalador contornava o centro da sala nos prendendo em seu centro. Fitando nosso desespero do outro lado da sala, uma figura sombria gozava de nosso desespero. Um sorriso frio e sanguinário ressoava entre seus lábios secos, não como os da velha senhora, mas como os de um demônio que esperava ansioso o deixar da vida de sua presa. O mesmo iniciava uma caminhada lenta e ao que tudo indicava, preparava-se para um discurso cansativo, como aqueles nos quais os vilões dizem que “foi um prazer nos matar”, ou alguma coisa do tipo.

- Bom... Mais campistas caíram na armadilha de Gaile... – Gargalhava o homem. - O que farão tolos? Se tentarem ultrapassar, o fogo apenas sobe e se atingir o teto, se espalha e mata todos vocês... O que fazer? Tsc tsc. Mande lembranças á Hades por mim. Diga que O Demônio o encontrará em breve.

Minha fúria interna ribombava por todo o meu corpo, queria sair e despejar seu poder sobre aquele homem. Mas era arriscado demais. Como lutar num espaço limitado como aquele, sem correr o risco de que tudo desabe em sua cabeça? Não havia escolha, eu tinha que trazê-lo para fora. Esgueirando minha face na direção dos outros, eu escutava algumas poucas instruções sussurradas por Caleb.

Mais uma vez, eu voltava minha visão na direção do inimigo. O mesmo ainda tornava a nos encarar, como se esperasse alguma reação nossa. Bem, ele estava certo. Calmamente eu fechava meus olhos. Ao mesmo tempo em que eu tentava focalizar o começo da nossa desventura na cidade de Blaine, meus esforços para controlar minha respiração pareciam falhos. Eu orava aos deuses que me ajudassem naquela façanha; que não permitissem que minha alma se dissolvesse, esvaindo-se ao Mundo Inferior.

- Blaine... – Sussurrava para mim mesmo. – Blaine...

Seguindo as instruções do Guerreiro da Noite, aciono minhas pernas contra o teto saltando na direção das sombras ainda turvas devido a ação da muralha de fogo que se levantara a nossa volta. Sombras envolviam meu corpo, carregando-me para dentro de si. Era como ser devorado por um abismo e sucumbir ao seu fundo infinito. Ao contrário do que eu imaginava, ser engolido pelas sombras não era uma sensação amedrontadora como caminhar na direção do Érebo. Mas algo quente e aconchegante, como no colo quente materno. Minha "volta" ao passado não durava muito e uma luz quase cegante se sobressaia sobre todo aquele caos de escuridão. A viagem estava no fim. Sem raciocinar, elevo minhas mãos na direção da pequena passagem como se estivesse tentando agarrá-la e em seguida...


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Mensagem por A. Chrysler Winterfield Ter Out 16, 2012 3:39 pm


a missão do papai noel

onde...blaine | clima... calor | usando... isso

Agora eu tinha a absoluta certeza de que estávamos em um filme de terror. Esta era a única explicação para aquilo tudo. A Madrasta continuou a fazer sua macumba, que envolvia um canto estranho em uma língua desconhecida, além de efeitos nada convencionais. As luzes falharam enquanto um cheiro ruim enchia o loca, algo misturado à fumaça e incenso. Os sussurros antes baixos aumentavam de tom gradativamente ao tempo em que um forte vento dentro da casa derrubava objetos leves, fazia voar folhas e meu cabelo. Definitivamente era um filme de terror. E como em todo e bom filme de terror as portas e janelas se fecharam, trancando-nos na pequena loja. Magnífico!

A velhinha continuava a falar, agora com uma aparência ainda mais estranha (se é que isso fosse possível). Apertei a cimitarra em minha mão direita já prevendo que algo muito ruim nos aconteceria, provavelmente um monstro tentaria nos matar agora ou talvez a loja desabasse em nossas cabeças, ou em sabe a velhinhas nos obrigasse a comer uma de suas maçãs envenenadas. No entanto, algo muito pior aconteceu: ela jogou meu sangue em cima de velas. Para todo bom entendedor de filmes de terror que envolvem bruxas é de conhecimento que sangue derramado em velas que se apagam, ou em poções ou em qualquer coisa bizarra tem o mesmo significado de estar amaldiçoado. Maldita! Ergui a minha arma e dei um passo à frente na direção da velha, pronta pra esfaquea-la e retirar suas tripas de dentro dela. Como ela ousa me amaldiçoar?!

Mas que po…?! Não tive tempo de notar o que havia acontecido ou de terminar minha frase, já que no segundo seguinte um grito escapou de meus lábios, fruto de uma dor de queimadura em minha mão enfaixada. Um risco negro desenhava sobre o pano ensopado de sangue um pentagrama em minha mão. Era como sentir a ponta de uma faca penetrando profundamente em meu braço. Sempre quis ter uma tatuagem, porém não era daquele tipo que eu queria. Alguém retirou o pano que envolvia o braço machucado, e se eu tivesse forças daria um soco na cara do maldito que tivera essa ideia idiota. A dor pareceu se alastrar quando ele descuidadosamente desatou as bandagens. Soltei a cimitarra e o empurrei enquanto o olhava raivosamente com a mão fechada em punho e apontoando para ele, como velhinhos que brigam com crianças por pisar em seu gramado.

– A fumaça teve efeito de drogas na sua cabeça, maluco?! – Gritei furiosa com meu sotaque indiano enquanto segurava a mão que não parava de doer.

Não sabia se a olhava ou se apenas voltava a gritar de dor. Minha mão queimava e doía ao mesmo tempo, se eu sentia uma dor dessas imaginava como ela estaria. Talvez toda ensangüentada com a carne e os ossos aparecendo, além de estar com queimaduras de terceiro grau. Não era uma imagem muito boa de se imaginar. Hesitante, olhei-a, e para meu desapontamento ela não estava nem perto de como imaginara. Havia um pentagrama como o da Madrasta ali, além de uma palavra grega que eu tinha quase certeza de significar dominação. Legal, agora eu tinha virado avatar de macumbeira.

Fogo surgiu no local à nossa volta, deixando toda aquela situação ainda mais estranha. Uma bruxa maluca, maldições e feitiços, fogo surgindo do nada, um olhar psicótico vindo das sombras… Ou era um filme de terror ou um conto de fadas da Disney. Um voz preencheu o silêncio que se instalara, uma voz digna de vilão de filme. O que ele falara causou-me certa apreensão, morreria queimada? Que coisa mais chata e clichê. O guerreiro de Nyx retrucou o homem misterioso, o que não era uma ideia muito legal já que o cara fizera surgir fogo do nada, em seguida ele bolou uma ideia que poderia evitar mortes clichês e sem graças. O garoto estourou a lâmpada fazendo com que sombras surgissem ali, em seguida ele saltou segurando a menina pela mão, o outro rapaz fora em seguida. Soltei o ar, pressentindo que algo aconteceria. Como o homem do fogo nos deixaria sair assim tão facilmente? Segurei a mão do filho de Perséfone com minha mão não machucada.

– Vamos lá, florzinha. – Disse dando um pequeno impulso e saltando, puxando-o para cima quando já não tocava o chão para que ele ficasse na frente. Bom, agora só deveríamos esperar para ver como morreríamos à seguir.
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Mensagem por Meredith Veitenheimer Ter Out 16, 2012 6:11 pm


A warning to the people!
The good and the evil, this is war. We will fight to the death!

wearing: aqui
note: desculpa a demora, dia corrido ç.ç

O sangue de Chrysler fora estancado, um alívio para nós. Seria realmente um problema se o seu ferimento continuasse aberto, logicamente ela perderia muito sangue e isso poderia levá-la à morte. Limpei as pequenas gotículas de sangue que sujaram minha mão enquanto eu estancava o ferimento da filha de Hermes juntamente com o outro rapaz, o filho de Nêmesis. Logo pensei que nada ficaria pior... Errado. A bruxa – cujo nome era desconhecido – continuou a cantar sua música que mais parecia um início de um ritual que seria péssimo para nós. Eu conseguira reconhecer algumas palavras que soavam como grego e latim, mas havia uma linguagem misturada com essas outras que eu não reconhecia, e pelo visto, todos estavam na mesma situação que eu ali.

De acordo com a intensidade das palavras desconhecidas da bruxa as luzes apagavam e voltavam, deixando o cenário com um ar de terror e suspense. Mais uma vez a tontura ameaçou me derrubar quando um cheiro terrível de incenso e fumaça invadiu minhas narinas sem qualquer sutileza. Meu corpo estremeceu quando os sussurros daquela casa aumentaram, parecendo que estavam mais próximos de encontro a nós. Definitivamente aquilo não era normal! Uma vida de semideus nunca é normal, mas aquilo estava longe de ser anormal como nós, era coisa pior: era magia negra. Um vento invadiu a casa, bagunçando meus fios dourados, derrubando potes e fazer folhas voarem. Minha respiração começou a ficar descompassada, eu estava visivelmente nervosa, embora sempre agisse com calma perto de uma situação caótica como essa, por ser filha de Hipnos.

Um click foi ouvido. A porta bateu com força junto com as janelas. Pareciam estarem trancadas, foram trancadas por uma força oculta, com certeza era resultado daquela magia. "E se falharem o caos reinará e o mundo divino sucumbirá. O CAOS REINARÁ!" Foram essas as palavras que a bruxo gritou antes de jogar o sangue de Chrysler nas velas e todas as luzes daquela casa se apagaram. Uma dor nas têmporas quase me derrubou, minhas pernas ficaram bambas e um grito alarmou todos. Eu reconhecia aquela voz: era Chrysler! Ela gritava enquanto um corte se formava na mão que a bruxa cortara com a adaga para obter o sangue da filha do deus ladino. Meu coração quase saiu pela boca quando vi que o que se formava em sua mão era um pentagrama – idêntico ao da bruxa que sumira. Sim, ela sumiu. Sumiu assim que as luzes voltavam.

Mais uma vez olhei para o desenho que fora marcado na mão de Chrysler e havia uma palavra em grego antigo que significava "dominação". Será que a bruxa se apossou do corpo de Chrysler? Não duvido muito que isso tenha acontecido. A bruxa sumiu, na mão da filha de Hermes havia um símbolo igual ao da bruxa... Eu estava desconfiada, com certeza, mas isso não era a nossa maior preocupação. Matthew correu até a porta, mas estava trancada, lacrada por uma força sobrenatural. E pra piorar (sim, a coisa ficou ainda pior), um círculo de fogo nos rodeou. Não era um fogo comum, era mágico, aquilo poderia nos matar se não déssemos um jeito de escapar dali logo!

Uma voz... Uma voz fria e sombria preencheu o lugar num tom macabro e misterioso. Um homem estava nas sombras. Ele não estava ali para nos ajudar, tampouco para nos dizer como sair salvos dali. Ele queria que nós nos ferrássemos e morrêssemos. Sim, um demônio. O Demônio estava ali, nos observando e ansiando por nossa morte, como se isso o divertisse mais do que um pirulito diverte uma criança. Após falar para que mandássemos lembranças ao Hades, o homem sumiu. Eu estava tonta, prestes a desmaiar, mas respirava fundo várias vezes para manter a calma. O que eu iria fazer? Eu não tinha nenhuma habilidade para combater fogo, ainda mais mágico!

Caleb, o filho de Hécate e guerreiro da divindade furiosa, dera as coordenadas para que saíssemos dali. Infelizmente eu não podia viajar pelas sombras, Hipnos não me permitia isso (não pelas sombras), mas isso não foi um problema, o rapaz de cabelos castanhos dissera que me levaria consigo. Apertei sua mão com força e, ao seu comando, impulsionei meus pés contra o chão, tendo facilidade para saltar devido à suavidade que meus pés tinham1. Mergulhei nas sombras, fechando meus olhos e apertando ainda mais a mão de Caleb, pedindo aos deuses para que conseguíssemos sair dali com vida. Nunca viajara nas sombras, mas senti um frio que nunca imaginei que sentisse antes, algo aterrorizante, mas era a única saída. Pai... Proteja-me, pensei, e logo depois tudo o que restou em minha mente foi escuridão.


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Última edição por Meredith Veitenheimer em Qua Out 17, 2012 6:41 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Matthew M. Hillerbrand Ter Out 16, 2012 6:35 pm

Secret of Immortal

A bruxa parecia estar possuída, como em todos esses filmes fantasiosos que os mortais assistem. Ela elevava cada vez mais o volume de sua voz, ela começava a ficar um tanto medonha. Aquele cântico era totalmente estranho, parecia misturar diversas línguas, nenhuma das quais eu tinha conhecimento, exceto o grego. Aquele parecia um típico filme de terror, as luzes atrás da bruxa estavam falhando, o cheiro da mistura que ela fazia era insuportável, uma mistura de incenso e fumaça que me fazia querer vomitar e para completar os sussurros estavam cada vez mais altos, perto, como se estivesse alguém atrás de nós cochichando em nossos ouvidos e isto me causava um arrepio que percorria todo o meu corpo.

A cada palavra que a velha falava eu começava a temer o que estava por vir, sabia que não algo agradável para nós, quando eu ia propor a todos que saíssemos dali o filho de Hécate gritou e a bruxa pareceu finalizar o seu feitiço. Ela começou a gritar e o que disse não me surpreendeu muito. Sempre tínhamos que salvar o mundo divino, pois parecia que os deuses não podiam resolver seus próprios problemas e a possibilidade do caos reinar sempre foi algo muito presente em nossa vida de semideus, infelizmente.

Ouvi um leve barulho, as janelas se fecharam assim como a porta que estava entreaberta. Ótimo, pensei, só falta achar as câmeras para sabermos realmente que é um filme de terror. Mas para minha infelicidade, aquilo não era um filme de terror. Era a doce e pura realidade. Ouvi um grito e me virei rapidamente, era a filha de Hermes que se contorcia e apertava a mão. A bruxa havia feito alguma coisa com ela quando despejou seu sangue em sua mistura macabra, o filho de Hécate se aproximou da garota tentando descobrir o que acontecia. De longe, eu podia ver um pentagrama se formando no pulso da filha de Hermes, assim como o da bruxa. Voltei a olhar para o local em que a bruxa estava fazendo a sua mistura e constatei que a velha não estava mais lá. Fui até a porta e tentei abri-la, precisávamos sair daquele local o mais rápido possível. Um circulo de fogo se originou e nos cercou, fui forçado a recuar e sair de perto da porta para não virar cinzas.

Uma voz fria se originou, olhei para os lados tentando identificar quem era, mas a única coisa que podia ser vista era um vulto. Pela voz, era possível saber que era um homem. O que falta agora? O pior era que eu estava completamente ciente de que este era apenas o inicio da missão, apenas o primeiro obstáculo. Ao ouvir o homem levantei as sobrancelhas, O Demônio? A que ele se referia? Bom, o momento para pergunta-lo não era este, pois agora tínhamos que encontrar uma maneira de sair dali rápido, ou então morreríamos todos queimados ou até mesmo soterrados e eu não tinha a mínima intenção de morrer assim. O filho de Hécate que havia se reunido conosco se aproximou de mim e começou a falar. Assenti com a cabeça concordando com o plano, aproximei-me da filha de Hermes e segurei a sua mão. Ergui as sobrancelhas para ela ao ouvi-la falar, apenas a ignorei, mesmo que fosse bastante difícil.

Mentalizei o lado de fora da loja e pulei na hora que Caleb gritou, viajar pelas sombras não era algo novo para mim e em minha opinião era 100% melhor do que viajar de pégasus. Por um segundo, pensei em rezar para minha mãe para nos ajudar, mas desisti no segundo seguinte. Era culpa deles, afinal, que estávamos ali arriscando as nossas vidas. Sempre era culpa deles. Sempre. Se conseguíssemos sair daquela loja as coisas melhorariam para nós, pelo menos era o que eu achava. Mas a vida cismava em me fazer errar, geralmente tudo o que eu achava estava errado e o efeito era totalmente ao contrario do que eu esperava.


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Evento Secret of Immortal [Parte I]  Empty Re: Evento Secret of Immortal [Parte I]

Mensagem por Lady Nyx Qui Out 18, 2012 8:18 pm



Behind his back




Jin teve um pequeno vislumbre da tal pedra, mas não conseguia ainda ligar os pontos. Seu poder lhe mostrara o futuro brevemente, mas isso o enfraquecera um pouco, deixando-o vulnerável.

Os quatro semideuses conseguiram usar o transporte sombrio, saindo no exato momento em que o círculo de fogo se alastrou e começou a incendiar a casa inteira. A última coisa que os meio-sangues viram antes de entrar nas sombras foi os olhos do tal Demônio ficarem vermelho sangue e ele sorrir de modo totalmente sombrio.

As sombras os jogaram contra o asfalto da cidade de Blaine a alguns metros da casa em chamas. Eles viram ela se destruir aos poucos e sirenes de bombeiros se aproximarem. Foi por pouco, um alívio. Matthew ao cair no chão, percebeu que seu nariz sangrava, pois tinha usado um poder muito difícil de ser manuseado e previa uma perda de sangue para utilização.

Agora eles tinham que ir até o Alaska para completar o objetivo daquela missão. Pelo menos estavam livres da maldita bruxa... Ou não. Os pégasos se aproximaram de seus donos temporários e deixaram que estes montassem, mas antes que Jin e Chrysler fizessem o mesmo, a garota parou com um rosto inexpressivo.

“Anastácia, pegue sua cimitarra” – Disse uma voz na mente da garota e esta, sem poder controlar o próprio corpo, obedeceu. – “Agora atinja Jin pelas costas”. – Novamente a voz controlava a semideusa, logo ela andava silenciosamente sem demonstrar sua intenção em direção ao filho de Nêmesis e a cimitarra fez seu caminho até o final das costas dele, onde atingiria se ele não desviasse ou alguém fosse rápido o bastante para impedi-la.

E novamente o tal de Demônio estava ao lado da casa, escondido pelas sombras, apenas observando o espetáculo que era ver semideuses em uma missão desconhecida, indo para uma área onde seus patronos não o ajudariam.

Código:
Última vez que peço para que fiquem atentos ao evento e ao momento que eu postar, que só será um prazo de 48 horas para postarem e á partir de agora, quem não cumprir, será punido de alguma forma que não atrapalhe o andamento do evento e será pulado, como se estivesse ficado imóvel naquele turno que atrasou.

Código:
 Anastácia Chrysler Winterfiel – 218/220 de HP.

Jin A. Fallen – 190/190 HP | 180/190 de MP [Enfraquecido devido a visão]

Caleb Di Laurentis – 220/220 HP | 210/220  MP.

Matthew M. Hillerbrand – 360/380 de HP [Perda devido ao transporte exigida pelo poder] |370/380 MP

Spoiler:






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Evento Secret of Immortal [Parte I]  Empty Re: Evento Secret of Immortal [Parte I]

Mensagem por Caleb Di Laurentis Sex Out 19, 2012 11:56 pm



Os olhos do diabo brilhavam com maldade, sadismo e esperteza. Os olhos do diabo estavam escarlate, como o sangue mais vivo que jorra depois de um ferimento violento no campo de batalha. Os olhos do diabo observavam a sombra engolir os semideuses, sabendo que eles estavam bem longe da salvação... Estava apenas começando a se divertir.

~~~º~~~~

O chão duro do asfalto atingiu o corpo do feiticeiro com violência, mas isto arrancou um sorriso dos seus lábios. Haviam conseguido! Haviam conseguido escapar da casa da bruxa maldita e agora poderiam seguir para o Alaska e cumprir a missão de sua Senhora, poderiam impedir que o Caos reinasse uma vez mais. Ficou de pé – usando o cajado como apoio - e ajudou a garota que havia segurado pela mão a se levantar, olhou envolta e notou que todos estavam vivos apesar de alguns detalhes como, por exemplo, o sangramento nasal do filho de Perséfone.
Todos caminhavam para os pégasos – que de alguma forma esperavam tranquilamente no local em que haviam deixado – quando viram a pequena loja da bruxa arder em chamas e desmoronar rapidamente.
- Que tragédia! – Exclamou ele, puxando a rédea do ser alado e se preparando para montar - Tanto conhecimento e tantos encantos que se ...
Sua frase foi cortada por um grito alto e grave que escapou de sua garganta. Uma das piores dores que já havia sentido na vida, superando os ossos que já havia quebrado e os cortes que havia recebido em batalhas. Das suas costas, pareciam que seus ossos se partiam ao meio –todos de uma única vez – e que seus músculos eram rasgados por alguma arma invisível. Caiu da sela do cavalo no chão, completamente curvado. Sua mente já começava a ficar turva de tanta dor, logo seria desligado a força graças a defesa do seu cérebro. Sua vista ficava manchada por pontos negros que dançavam e rodopiavam em sua frente, não sabia o que acontecia, mas o que quer que fosse estava punindo todos os seus pecados.
E então, quando achou que a dor havia chegado ao ápice, sentiu algo surgir às suas costas (Entre suas omoplatas) rasgando-lhe a pele e fazendo alguns filetes de sangue escorrer, molhando suas roupas. Tão rápido quanto começou a dor havia desaparecido, deixando apenas alguns resquícios de sua presença indesejada. Algo agora pendia de suas costas, sendo comprimido pelo grosso sobretudo e pela camiseta retalhada. Com as mãos tremulas, e a respiração pesada, começou a retirar o longo casaco.
Foi ajudado por alguém, mas não sabia dizer quem foi ao seu auxilio, não conseguia nem pensar direito ainda. Sua mente ainda estava um pouco anuviada, como se tivessem colocado algodão onde deveria ter o cérebro. Assim que sua peça de roupa predileta foi arrancada, sentiu como se libertasse algo de uma prisão, como quando você viaja de carro e suas pernas ficam dobradas em uma posição desconfortável por inúmeras horas. A sensação foi maravilhosa, apagando totalmente a lembrança da dor. Um gemido escapou-lhe dos lábios.
Só então, levou a mão às costas – esbarrando em algo grande e desimportante no caminho– e ao tocar sua pele sentiu o escorregadio do sangue e algo mais, algo mais leve e sedoso algo como...
- Penas?! – Disse puxando o que tocava com alguma força, uma dor equivalente a puxar um tufo de cabelo se manifestou, fazendo-o fechar a cara em uma careta.
Levou o seu tesouro para a sua frente e observou com os olhos arregalados. Era realmente uma pena, longa e brilhante tingida da cor da noite, um pouco semelhante a do seu pégaso. Subiu a mão pelas costas novamente sentindo a estrutura firme da base das suas asas, passou a mão por onde conseguiu – ela parecia ter um tamanho absurdamente grande - se deliciando a cada sensação. Havia sido agraciado com asas pela sua Senhora.
Lembrou-se do seu antigo sonho (onde voava pelos céus noturnos com suas asas) e sorriu com alegria. Talvez isso já estivesse predestinado por Moros e suas Moiras há algum tempo... O quão surpreendente poderia ser o Destino, não?
Fez uma pequena prece silenciosa para Nyx e Hécate, as Deusas que mais possuía afinidade e contato, e agradeceu o presente. E então, sem titubear, desembainhou sua Katana e fez dois cortes no seu sobretudo, deveriam ser suficiente para fazer que as asas se encaixassem nele. Sorriu para a garota que havia tirado da loja da bruxa, descobrindo que ela que havia vindo ajudá-lo, e deu um olhar significativo para ela segurando o casaco e olhando para as asas:
- Uma ajudinha, por favor?
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Evento Secret of Immortal [Parte I]  Empty Re: Evento Secret of Immortal [Parte I]

Mensagem por Jin A. Fallen Sáb Out 20, 2012 10:53 am

Secret of Immortal

Two things threaten the world: order and disorder


“ Cinco semideuses, uma missão. Ao norte até a Terra de Ninguém irão.
Desafios, brigas, discussões enfrentarão.
E se falharem, o caos reinará
E o mundo divino sucumbirá. “


Blaine
Tempo: Nublado.
Temperatura: 18ºC, tarde. 13:00 – 15:30.

BUM! Lá estava eu, debruçado contra o chão. Viagens pelas sombras deveriam ser mais agradáveis e tranquilas, mas do jeito que eu estava tudo parecia conspirar na direção contraria. Minha mente assemelhava-se a um intenso turbilhão de pensamentos, como se um enorme caminhão de idéias houvesse sido lançado contra minha testa. Porém meu carma não se limitava apenas aos meus nervos cerebrais. Meu corpo, assim como minhas articulações estavam em migalhas e eu não conseguia diferir se tudo aquilo era conseqüência da queda ou do o teletransporte.

Usando de um esforço exaustivo, tento me levantar, porém era incrível como meu corpo resistia as minhas ordens. Onde estão os outros?, eu me perguntava. Esgueirando meus olhos para o cenário nada cativante da avenida, procuro qualquer vestígio de sangue ou algo que pudesse denunciar algum tipo de desventura por parte dos demais integrantes de meu grupo. Encontro-os. Não muito melhores do que eu, todos travavam suas próprias batalhas para recuperar o equilíbrio, enquanto eu permanecia recostado ao chão, fraco.

- Droga. – Praguejava.

Minha cabeça girava constantemente como se eu estivesse numa montanha russa inacabável. Tentando focar minha visão em algum ponto único, acabo por me deparar com uma situação um tanto incomoda. Alternando em escalas de azul e vermelho, luzes insistiam em atacar meus olhos, deixando-me ainda mais “cego” perante o verdadeiro motivo daquela confusão que se instalara em fronte a uma pequena loja que estava... FOGO! Gases em tons cinza pairavam sobre o local, sumindo pouco a pouco em direção aos céus. Minha concentração estava retornando. Uma leva de homens vestidos com macacões listrados revezava seus serviços entre acalmar a população curiosa e controlar as chamas, que pareciam saltar de dentro das poucas janelas que a loja detinha. As mesmas logo se extinguiam ao deparar-se com fortes jatos de água que partiam do enorme caminhão vermelho que parecia estar em posse dos “heróis” encapuzados. Mal sabiam eles que nós fossemos o foco de toda aquela balburdia. Loja, fogo, fumaça, bruxa... Fora tudo pelos ares!

Num ultimo esforço para me manter de pé, apoio meu corpo sobre meus braços finos e ergo meu tronco, ficando sobre os fracos joelhos que pareciam não me agüentar mais nem um minuto. Todos me olhavam, como se algo estivesse errado. Roupa rasgada, tênis gasto... Tudo bem, eu não estava em meus melhores momentos. Mas não parecia ser aquilo o fator principal para que todos mantivessem seus olhares focados em mim, ou melhor, em minhas costas. Seguindo meus instintos, mesmo que eles parecessem não se imobilizar quanto a minha causa, direciono minha visão para onde o grupo olhava. Fronte a mim, Chrysler a filha de Hermes, encarava-me como quem avançasse contra um inimigo. Seus olhos se mantinham firmes como se não tivessem o menor desejo de render-se a uma piscada rápida, mas o fator surpresa ainda estava por vir. Com firmeza, uma adaga pendia em sua mão pronta para avançar e teria, caso uma espécie de sombra não a prendesse evitando um ataque furtivo.

- Ch-chrysler. – Gaguejava. – Você não.

A menina permanecia imóvel, encarando-me com seus enormes olhos brancos como as da bruxa que acabáramos de enfrentar. Atrasada, a adrenalina finalmente fluía por sob minhas veias fazendo me recuar numa velocidade absurda apesar das dores insuportáveis a qual eu estava me submetendo. Assim como a menina, os demais semideuses alternavam seus olhares entre mim e ela, como se esperassem um ato crucial para um fim dramático. O filho de Perséfone estava a manter suas mãos na direção da menina, e não era preciso ser um gênio para descobrir que era ele o meu salvador. Suas mãos tremiam. Era difícil acreditar que alguém de aparência tão doce fosse capaz de realizar aquela loucura. Tentando encontrar alguma solução lógica para aquele ímpeto de insanidade, fecho meus olhos e concentro-me. Diferentes auras pareciam cercar-me. Medo, dor, duvida. Eram os sentimentos dos demais campistas, que pareciam sobressair-se devido a sua proximidade a mim. Mas havia algo errado e um tanto esclarecedor.

- Não é ela ai dentro. – Pensava alto. Mais uma vez, todos tornavam a me observar esperando uma resposta. – Desde que chegamos aqui, as nossas auras estavam em constante mudança devido aos desafios os quais temos enfrentado, inclusive de Chryler. Mas agora... – Fitava a menina. – A aura dela está apagada, como se não tivesse vida, como se não fosse ela.

Explicar tal habilidade de tamanha complexidade era um desafio para mim, ainda mais com o abalo emocional que havíamos acabado de constatar. Esforçando-me para manter uma linha de vocabulário simples, pouco a pouco eu percebera que a idéia adentrava a mente de todos. Os campistas se entreolhavam tentando convencer um ao outro sobre o fato do perigo coletivo. Aquilo havia sido só o começo. Chrysler era um problema, um problema coletivo... E mortal.


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Mensagem por Meredith Veitenheimer Sáb Out 20, 2012 10:38 pm


A warning to the people!
The good and the evil, this is war. We will fight to the death!

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note: desculpa, morzão, mas eu tive que postar :/

Se teletransportar nas sombras sentindo aquele frio horrível e aquele desconforto não é nada legal, imagine quando você cai de cara no asfalto da sua de uma cidade, sem nenhuma sutileza. Fiquei um tempo deitada naquele chão meio frio de Blaine. O baque contra o asfalto fora terrivelmente bruto, fazendo com que meu joelho saísse machucado. Fechei meus olhos por um instante e vários flashs cruzaram minha mente: Lembrei-me de meu pai, James, correndo atrás de mim dizendo que iria me pegar. Ambos riam e se divertiam juntos, e aquela tensão toda de missão perigosa estava me fazendo sentir saudades daquele tempo em que não precisava me preocupar com esse tipo de coisa.

Abri meus olhos e respirei fundo, pesadamente, sentindo meu corpo doer por completa em minha tentativa de levantar. Após alguns longos segundo eu consegui. Coloquei-me de pé e olhei para o céu, ainda totalmente escuro e sombrio. Um arrepio percorreu minha espinha e eu sabia que algo bom não viria, o que não era nenhuma novidade até então. Os nossos pégasos estavam ali, prontos para nos levar para o nosso próximo destino. Vi a casa em chamas e logo pude ouvir sirenes de bombeiros soando pelo quarteirão; eles logo chegarão àquela casa, mas nada verão além de chamas vermelhas, fortes e fruto de uma magia negra. Só esperava que eles não fossem atacados por tais, seria desastroso e atordoante.

Caminhei até o meu pégaso mancando um tanto. Entortei meus lábios e gemi de dor, logo iria ingerir um pedaço de ambrosia para ver se dava resultado no machucado. Uma coisa me chamou a atenção; algo que me fizera esquecer até mesmo de meu machucado: o filho de Hécate começou a se contorcer e gemer de dor. Sua coluna se curvou e eu não sabia o que estava havendo com ele, queria ajudar, mas como eu poderia? Será que ele fora afetado pela bruxaria daquela mulher, assim como Chrysler? Impossível. Ele era filho da deusa da magia, seria imune a esta... Ou será que não? O que mais me intrigou naquele momento foi quando penas começaram a se soltar das costas do rapaz. Asas? Deuses!

Corri para ajudá-lo mesmo mancando, mas consegui ignorar a dor que sentia. Ele me pediu para que tirasse o seu casaco e assim o fiz, fazendo com que suas asas aparecessem. Lindas, diga-se de passagem, mas não era hora de ficar admirando as asas de um garoto: Chrysler atacara o filho de Nêmesis. Na verdade, não era a Chrysler, nossa companheira de missão. Aquele símbolo... Aquela marca... Aquela palavra em grego que dizia "possessão", claro! Está na cara! Chrysler estava possuída por aquela bruxa ou algo pior. Sim, o filho de Nêmesis estava certo, mas o que eu poderia fazer? Nada.


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Mensagem por Matthew M. Hillerbrand Dom Out 21, 2012 8:10 am

Secret of Immortal

Agradeci aos deuses quando senti o chão. Olhei para os lados e pude ver meus companheiros, senti um liquido escorrendo pelo meu nariz e logo o limpei com as costas das mãos. Era uma coisa normal quando eu utilizava o poder de viajar pelas sombras, mas mesmo assim ainda preferia viajar assim do que de pégasus. Limpei o sangue na beira da calça e ajudei a filha de Hermes a se levantar. Ainda estava lembrando-me dos olhos vermelhos do Demônio e um sorriso frio surgir em seus lábios, um sorriso que me deu calafrios. Tudo estava muito fácil até agora, talvez fácil demais.

Observei a casa desmoronar e o fogo se alastrar. Ouvi algumas sirenes, com certeza eram os bombeiros. Não seria nada bom se mortais nos vissem em frente a uma casa pegando fogo, iriam chamar a policia e isso com certeza causaria problemas e atrasaria a nossa missão. Ou seja, nada de bom iria acontecer. Olhei para os pégasus que se aproximavam de nós, agora era voltaríamos para a pior parte da missão. Subi nele e Meredith e Caleb fizeram a mesma coisa. Faltava apenas os outros dois, mas como eu previra aquilo estava fácil demais.

Pude perceber a filha de Hermes pegar a sua arma, pensei que ela tivesse identificado algum perigo e logo comecei a olhar a volta, mas ela se aproximava cada vez mais de Jin, o filho de Nêmesis. Quando olhei para os seus olhos logo pude compreender; eles estavam brancos, assim como o da bruxa, lembrei-me da marca na mão da filha de Hermes que significava ‘dominação’.

Com um movimento rápido, ergui minha mão esquerda e apontei para a sombra ao pé de Chrysler, utilizaria meu poder e faria a sombra prender a filha de Hermes impossibilitando-a de se mexer. Caso ela conseguisse se livrar das sombras utilizaria minha telecinese para para-la. Precisávamos achar a bruxa para acabar com o feitiço dela, talvez esta fosse a única opção de quebrar o feitiço à não ser que a filha de Hermes tivesse algum poder para impedir isso, o que eu duvidava.

Ouvi um grito de dor e logo virei para o lado ainda mantendo a sombra prendendo Chrysler, Caleb estava no chão e se contorcia. Observei Meredith se aproximar dele para ajuda-lo, pensei que seria a bruxa novamente, mas aparentemente era alguma outra coisa. Quando a filha de Hipnos ajudou-o a tirar o casaco pude ver asas escuras em suas costas, voltei minha atenção para a garota presa. Precisávamos fazer algo em relação a ela ou mataria todos nós sem hesitar.


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Mensagem por Lady Nyx Seg Out 22, 2012 6:53 pm



Decisions



As asas do filho de Hécate finalmente nasceram, rasgando suas costas. Todos observaram encantados a majestosa asa negra agitar-se a brisa. Um pequeno presente de Nyx, uma benção da própria deidade noturna.

O ataque de Anastácia foi evitado pelas sombras, que agarraram-na e a puxaram para trás, evitando que atingisse as costas do garoto e acabando por atingir nada mais do que o ar. Irritada, ela bufou e de repente os olhos voltaram ao normal, agora só revelava uma Chrysler assustada. Ela estava pálida e sua respiração irregular. Provavelmente em pânico pelo o que tinha feito, ou quase feito. Jin foi o semideus que percebeu pelas auras que não era a filha de Hermes dentro da mesma, na verdade, era. Mas estava dividida pela dominação da bruxa e esta controlava Chrysler.

O que eles fariam? Levariam a semideusa, ou apenas deixariam ela para trás, para que assim não causasse mais problemas?

Um grupo de bombeiros vieram na direção deles, eles teriam que fugir rápido, ou seriam atrasados ou até mesmo, levados a delegacia sob a denúncia de causar um incêndio em uma residência que não os pertencia. Menores delinquentes, eram o que os vizinhos achavam.

O Demônio ainda estava ali, escondido pelas sombras do lado de uma casa, apenas observando-os com aquele sorriso sombrio. Parcialmente escondido sobre a manga da camisa negra estava uma adaga vermelha, provavelmente era sangue. Será que ele representava também uma ameaça para os semideuses?

Código:
Vocês estão narrando errado, leiam o meu post com atenção e não adicionem acontecimentos que eu não mencionei. Jin, no meu post eu deixei explicado como seria o ataque de Chrysler e na narração sua, você mudou totalmente. Eu aceitei apenas dessa vez, na próxima eu ignorarei totalmente a sua ação. Isso serve para todos. Não adicionem mais do que o material que dei no meu post.

Código:
Chrysler foi pulada, ela deverá narrar no próximo post tudo desde a rodada que passou.

Código:
 Anastácia Chrysler Winterfiel – 218/220 de HP.

Jin A. Fallen – 190/190 HP | 170/190 de MP [Enfraquecido devido a visão]

Caleb Di Laurentis – 220/220 HP | 210/220  MP.

Matthew M. Hillerbrand – 360/380 de HP |360/380 MP

Spoiler:






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Evento Secret of Immortal [Parte I]  Empty Re: Evento Secret of Immortal [Parte I]

Mensagem por Caleb Di Laurentis Qua Out 24, 2012 2:50 pm



Apesar do seu maravilhoso presente, o filho de Hécate não poderia pensar, nem por um segundo, que tudo ficaria mais fácil a partir dali. Pelo contrário, sabia que só havia ganhado asas para ter mais forças no futuro. Enquanto vestia seu sobretudo com a ajuda da garota viu quando Chrysler, a amaldiçoada pela bruxa, foi contida pelas sombras de Matthew, poucos segundos antes dela atacar o filho de Nemêsis.
Obviamente a maldição lançada pela velha era mais poderosa – e perigosa – do que imaginavam. Mas a idéia de se livrar da garota pra ter mais segurança, como Jin parecia sugerir, era mais do que cruel, era burrice. As habilidades de uma filha de Hermes (como ele havia sido informado que ela era) eram de extrema importância para a missão deles.
Um grupo de bombeiros, alguns deles munidos de machados vermelhos, corriam na direção deles desesperados para encontrar o culpado daquela situação. Não seria nada bom se eles fossem pegos pelos guerreiros anti-chamas, visto que, provavelmente acabariam atrás das grades. Teriam que decidir o que fazer com a garota o mais rápido possível.
Focou novamente na filha de Hermes, desta vez se concentrando na Aura da mesma (o campo que se espalhava ao redor das pessoas, mostrando suas intenções e sentimentos) usando mais um dos poderes que havia recebido quando começou a servir Nyx. Amarelo. Sua aura brilhava com um tom forte de amarelo, assim como seus olhos deveriam estar brilhando.
- Ela ainda é ela – Disse para todos, caminhando para perto dos demais campistas. Suas asas eram um peso estranhamente maravilhoso às suas costas. – Sua aura indica confusão e medo, mas nenhuma “intrusa”. O controle da bruxa se foi, pelo menos por enquanto. Devemos procurar por uma cura, ou algum feitiço que quebre o controle da bruxa sobre ela, antes que ela seja possuída mais uma vez.
Notou as cabeças se balançando, tanto na forma negativa quanto na afirmativa, a opinião de todos estava dividida.
- Sei que é perigoso – continuou – Mas não podemos deixá-la para trás. Temos de levar ela com a gente, nem que a contemos de alguma forma para que ela não consiga causar algum mal enquanto não quebrarmos a maldição. – Os bombeiros estavam cada vez mais perto, o som dos seus passos ecoavam no asfalto. Qualquer que fosse a decisão deles, deveria ser tomada o mais rápido possível.
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