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Treinos de Alice

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Mensagem por Alice Liddell Sex Out 21, 2011 10:37 pm


Primeiro Treino

Era final de dia. O céu tinha diferentes tonalidades em cada direção, variando de cor: laranja, rosa, roxo e azul escuro. Podia-se já ver o belo contorno da lua, a qual naquela noite seria cheia, enquanto várias estrelas já começavam a tingir o céu. O clima estava agradável, como em todos os dias do acampamento, o que normalmente era bom, mas naquele momento um frio ou uma rala chuva poderiam a confortar mais do que aquele ótimo tempo que fazia todos os dias.
Ela suspirou, soprando levemente uma mecha de sua franja para cima, enquanto continuava a caminhar, arrastando a sua espada, a qual deixava um rastro no chão. Caminhava em direção a arena, Quíron dissera que ela precisava treinar mais se quisesse ser uma ótima guerreira. Mas será que realmente ela queria ser uma ótima guerreira? Não. Ela queria apenas ser ela mesma, e guerreira não estava na lista de coisas que precisava ou queria ser.
Chegou, finalmente, até a arena, onde parou e bocejou longamente, estava com sono, e queria logo acabar com o que quer que devesse fazer e ir dormir de uma vez. Foi quando uma voz familiar soou da penumbra de uma das pilastras à frente.
- Alice, já que está com sono pode ir dormir, não tem problema algum, querida. - Disse a voz de Quíron.
A garota franziu o cenho, em dúvida do que fazer. Se ele me mandara vir aqui, porque agora estaria me mandando ir dormir? , pensou.
No final acabou dando de ombros, estava realmente com sono e qualquer ordem vinda do centauro para tirá-la dali, por mais que fosse estranha, era ótima para ela. Ela virou as costas e começou a caminhar lentamente – assim como chegara até lá – até a saída. Um grande erro.
Segundos depois de virar-se de costas ouviu passos como o de um animal correndo em sua direção, virou-se rapidamente puxando o colar que estara pendurado em seu pescoço, fazendo com que este se transformasse em um escudo, porém não serviu para parar o animal, apenas para que Alice fosse derrubada pelo peso do animal, caísse no chão e conseguisse defender-se dos fortes cascos do bicho.
O animal parou de atacá-la, vendo que seus cascos não faziam nem ao menos arranhões no escudo que a menina brandia. Ela levantou-se em um pulo, mantendo o escudo sempre a sua frente.
- Ai, ai. Alice, Alice, Alice... Tão inocente... – Disse o animal com a voz de Quíron, logo depois dando uma risada, como se aquela situação fosse a mais divertida de todos os tempos.
Foi então que a garota pode ver com qual animal estara lutando. Era um anima do tamanho de um asno, com seu pescoço, cauda e peito semelhante ao de um leão, possuía ancas de cervo e cascos fendidos. Sim, ele era estranho... E o mais estranho nele não era o corpo. Sua cabeça era igual à de um texugo, seus olhos brilhavam num tom amarelado enquanto sua pupila se assemelhava com a de um gato. Ele tinha uma boca que se abria, literalmente, de orelha a orelha e um osso sólido e contínuo no lugar de dentes separados. Era um bicho estranho realmente.
Alice buscou em sua memória algo sobre ele ou até mesmo o nome daquele animal. Mas ela não estava concentrada o bastante para fazer aquilo. A raiva a tomara no momento. O animal a atacara pelas costas! Isso não era algo justo, mesmo para o mais terrível vilão. Essa atitude era aceitável apenas para animais que caçavam, e aquilo deixara de ser um animal no momento em que começara a falar e entender o que se era dito. Ela não o deixaria livre por ter feito aquilo. Ele iria pagar!
O animal a circundava, como se tivesse olhando para um prato de comida saboroso, e ela seguia cada movimento dele enquanto empunhava sua espada em uma mão e o escudo em outra.
O animal então parou. Seu sorriso era extremamente largo naquela boca que mais parecia a do Coringa.
- Você não vai se adaptar aqui, garota. É mais fácil morrer agora do que em uma missão patética. – Disse ele, agora em uma voz feminina doce e calma. Ela não sabia quem ele estava imitando, e talvez se soubesse se irritaria ainda mais com aquele bicho.
- Vou fazer com que você pague por tudo que já fez. – Disse a garota já irritada.
O animal continuou sorrindo para ela, e este momento foi o ápice de irritação dela. Não se segurou e correu para cima do ser com sua espada pronta para parti-lo em dois, mas no momento que chegou bem à frente dele, ele se esquivou. Ela tentou acerta-lo novamente, e mais uma vez o animal desviou do seu golpe. Ele era rápido, até de mais para o gosto dela.
O animal gargalhou a cada tentativa de acertá-lo que ela fazia. Alice tentou mais uma vez, mas desta vez além de ele desviar, ele acertou um golpe forte no escudo dela, empurrando-a para trás com força, não o bastante para que caísse; o bastante para que se desequilibrasse.
- Desista! Eu sou mais rápido e mais forte que você menininha! – Gritou ele entre gargalhadas, imitando a voz da própria garota.
A menina pensou em atacar novamente, mas ao ponto que chegara percebeu que não o afetaria em nada, tampouco causaria a morte dele. Ela respirou profundamente três vezes, até se sentir calma, pelo menos mais do que estava.
“Vamos lá... Tentarei outra coisa desta vez. Mãe, se está aí, só peço-lhe uma coisa: justiça!”, pensou.
Os olhos de Alice fitaram os olhos amarelos do animal, com ódio. Seu olhar frio o atravessa mortalmente, e era perceptível o que eles diziam: Vingança.
Foi então que ela sorriu. Um sorriso sádico, como de costume. De repente o corpo dela começou a emitir uma luminescência forte, estava ‘refletindo’ a constelação de Nêmesis. O animal ficou confuso com a luz e fechou os olhos rapidamente, desviando o olhar da menina, foi apenas o que ela precisou. Correu até o animal quando já não emitia mais luz e desferiu um golpe nele, mesmo com a visão turva ele conseguiu desvia, o bastante para não ser fatiado, mas não o bastante para que a espada o fizesse um corte.
No instante seguinte os olhos do animal se tornaram pensativos e ele assumiu uma expressão de culpa. Era isso que acontecia com aqueles que eram atingidos por sua espada. Pensavam sobre seus os erros cometidos em seu passado e sendo aquele animal quem parecia ser, deveria ter muitos erros à que pensar.
- Disse que iria fazer-lhe pagar. – Disse ela com um sorriso no rosto enquanto atravessava a espada na barriga do animal.
Este começou a se esfacelar em uma já conhecida poeira dourada, e quando ele já era apenas um montinho de pó, ela estalou os dedos e um sorriso animado surgiu em seu rosto, como que se lembrasse de algo.
- Leucrocuta! Lembrei seu nome, bichinho. – Disse ela, e logo depois saiu de lá cansada indo direto para sua cama, e dormir o máximo que podia.


ARMAS:
♣ Colar de Justiceiro [Colar feito puramente de prata, com um pingente delicado de balança, representando Nêmesis. Quando é arrancado do pescoço, se transforma em um escudo de ouro sagrado. Sua parte frontal tem algumas cenas da mitologia grega.]
♣ Espada da Justiça [Seu cabo encaixa perfeitamente na mão do dono, deixando os golpes mais ágeis e precisos. Sua lâmina é afiadíssima, e a espada é feita de ouro sagrado puro. Quando afeta o oponente, lhe deixa preso em pensamentos sobre os erros cometidos em seu passado.]

PODERES:
♣ Brilho cegante - Voluntariamente, quando quiser, poderá refletir o brilho das estrelas que formam a constelação de Nêmesis, confundindo o inimigo. Ele poderá ficar cego por dois turnos inteiros. Caso não olhe, terá uma visão turva. Duas vezes por missão.

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Mensagem por Nemie Sáb Out 22, 2011 3:44 pm

Nossa, dá orgulho de ler seu ótimo treino, filhotinha <3
Parabéns, você posta muito bem!
Avaliação: 1 level e 20 Dracmas

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Mensagem por Alice Liddell Ter Nov 01, 2011 10:08 pm


Segundo Treino

Estava deitada, ou melhor, jogada na cama dormindo tranquilamente. Sonhava que tudo isto de monstros e Deuses não existiam e que ela ainda estava na casa de seu pai fazendo cookies com gotas de chocolate. “Pai! Os biscoitos irão ficar ótimos! A gente vai poder guarda um pro dia em que minha mãe voltar, não é?”, disse a Alice de oito anos do sonho para seu pai. Um sorriso triste formou-se no rosto do belo homem. O sonho mudou de repente, agora a casa do seu pai estava consumida em labaredas que saíam por todos os lados formando uma densa cortina de fumaça escura no céu. A menina olhava do lado de fora com os olhos cheios d’água enquanto uma velha senhora tocava-lhe o ombro em forma de consolo.
- Hey! Alice! – Gritou uma de suas irmãs acordando-a de suas lembranças.
A morena piscou tentando focalizar o rosto da pessoa que a acordara, porém ao fazer isso uma lágrima rolou pelo seu rosto. Limpou-a rapidamente e perguntou meio grogue de sono para a menina:
- O que você quer?
A garota, a qual Alice depois identificou como Carlota, apontou pro relógio em seu braço indicando as horas: 18:45. De início Alice apenas ficou olhando para sua meia-irmã enquanto pensava: “Ela realmente me acordou pra dizer que horas são?”, mas depois de mais alguns segundos ela se lembrou do porquê ela havia feito isso. Alice deu um pulo da cama e correu para o armário trocando de roupa o mais rápido que podia, amarrou o cabelo de qualquer jeito e pegou sua espada a qual ficava guardada dentro de sua mochila, em seguida saiu correndo do chalé enquanto gritava um “obrigada” para Carlota.
Não demorou muito para chegar à arena. O céu já estava escuro e não havia lua no céu, apenas as claras estrelas.
Desta vez Alice estava acordada e prestando bastante atenção em tudo à sua volta, não fora como da última vez que havia sido pega desprevenida.
Deu dois passos à dentro da arena, seus olhos vagueavam por toda a penumbra do lugar procurando qualquer movimentação que fosse. De repente das sombras à sua frente surge um ser. “Mas o que é isso?”, indagou-se Alice enquanto tentava compreender que tipo de monstro era aquele, ou melhor, enquanto tentava lembrar que monstro era aquele. Ela se parecia muito com uma górgona, porém possuía cabelos... Então o que era ela?
- Então é você que é meu lanche... – ela começou a dizer e depois respirou fundo. – ... Filha de Nêmesis? – Concluiu.
O monstro tinha da cintura para cima um corpo feminino, e da cintura para baixo a calda de uma serpente. Seus dentes eram muito pontudos, capaz de perfurar e arrancar pedaços de carne humana, assim como suas garras pontiagudas parecia ter a mesma função. Seus olhos eram vidrados e pareciam nunca piscar, eles tinham uma cor alaranjada e a pupila felina. Seu olhar era rápido, era como se ela visse várias coisas ao mesmo tempo, algo bem estranho. Foi neste momento que Alice lembrou o nome daquele monstro: Lâmia.
O monstro tinha em sua mão direita uma espada, apesar de que provavelmente não era necessária devido à suas garras.
Ela então riu e depois avançou sobre a morena, tão rápida quanto uma cobra, ou até mais rápida que uma. A garota puxou o colar do pescoço, este transformou-se em um escudo e rapidamente ela o ergueu impedindo que a espada a matasse, pelo menos. A garra da Lâmia contornou o escudo e quase atingiu a filha de Nêmesis, porém antes da mulher-serpente ataca-la com a garra, a menina já havia seu golpe, por isso retirou seu escudo e deu um golpe com a espada na mão da “mulher”. A Lâmia gritou de dor, não por ter perdido o braço, afinal só fora um corte, mas porque neste momento a mão dela estava queimada, já que Alice havia enfeitiçado a espada para isto.
A mulher-serpente rastejou para trás alguns centímetros e sibilou para a morena com total ódio. Mas uma vez ela atacou, porém desta vez seu ataque tivera mais efeito.
O monstro largara a espada no chão e fora com tudo contra a meio-sangue, a qual brandiu o escudo, a Lâmia agarrou-o com força e jogou-o para longe, fazendo com que Alice cambaleasse e quase caísse no chão.
- E agora chega o seu fim... – Disse a mulher-serpente erguendo a garra.
Por um segundo a semi-deusa achou realmente que iria morrer, mas então lembrou o que era e de quem era filha; lembrou de seu pai e de sua avó; e lembrou que naquele momento aquela mulher a estava irritando profundamente.
Alice fixou seu olhar na mulher e então urrou, sim, urrou. (A parte do grito não era exatamente necessário, mas ela achou que a deixaria mais apavorada.) De repente uma aura negra cobriu seu corpo e ela começou a tomar uma forma monstruosa, sentiu-se mais forte; mais poderosa e viu nos olhos arregalados da mulher-serpente o medo.
Este foi o momento de ela rir com a situação.
Alice deu um golpe na mulher com a espada, fazendo um grande corte no seu tórax. A mulher gritou de dor enquanto o sangue escorria do ferimento.
- E agora chegou o seu fim. – Repetiu a garota as palavras do monstro enquanto passava a lâmina da espada no pescoço dela, separando-a do corpo, e transformando a Lâmia instantaneamente em poeira dourada de monstro.
Alice riu levemente enquanto a aura sumia de si. Estava cansada, afinal, aquilo lhe consumia grande energia, não podia negar.
Suspirou levemente, enquanto ia até seu escudo o transformando novamente em um colar. Não queria voltar para o chalé, pois sabia que se voltasse iria ter que dormir, e sabia que se dormisse as lembranças tomariam conta dela novamente...
Suspirou enquanto seu olhar foi em direção ao céu. “Me dê coragem, mãe.”, pensou em forma de prece enquanto caminha de volta ao Chalé de Nêmesis.

PODERES USADOS:

♣ Intuição Iniciante - Por Nêmesis ser conhecida também por deusa do destino, você consegue prever alguns ataques eminentes do oponente, poucos segundos antes de ocorrerem. Ela é somente útil em batalhas, por enquanto.
♣ Aura Monstruosa – Nêmesis, por muitos, também era conhecida em sua forma monstruosa e horripilante. Agora, quando você quiser, uma aura negra tomará conta de seu corpo e você adquirirá essa forma monstruosa. Com esse poder a sua força aumentará e a obceção por vingança, além de o oponente ficar com muito medo de você. Gasta 20MP e dura três rodadas.

ARMAS LEVADAS:

♣ Colar de Justiceiro [Colar feito puramente de prata, com um pingente delicado de balança, representando Nêmesis. Quando é arrancado do pescoço, se transforma em um escudo de ouro sagrado. Sua parte frontal tem algumas cenas da mitologia grega.]
♣ Espada da Justiça [Seu cabo encaixa perfeitamente na mão do dono, deixando os golpes mais ágeis e precisos. Sua lâmina é afiadíssima, e a espada é feita de ouro sagrado puro. Quando afeta o oponente, lhe deixa preso em pensamentos sobre os erros cometidos em seu passado.]

LÂMIA:

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Mensagem por Hera Ter Nov 01, 2011 10:39 pm

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Mensagem por Alice Liddell Sex Nov 11, 2011 3:29 pm


Terceiro Treino

Ela estava cercada. As harpias sorriam com seus pútridos dentes, enquanto seus olhos a fitavam com completo ódio. Sua espada não estava em minhas mãos e o escudo que brandia não as impediriam de matá-la, claro que não.
Minutos antes das harpias a cercarem, ela havia acordado confiante. Quíron havia a dito um dia antes que iria lutar com um número maior de oponentes já que estava começando a lutar bem. Talvez o elogio dele fizera-a ficar confiante naquela manhã, confiante de mais.
Tomara o café da manhã rapidamente, estava energética e queria logo que chegasse à noite para poder ir a arena, mas parecia que o tempo não passava.
Alice voltou ao seu chalé e pegou seu equipamento de combate, estava impaciente e não importa o horário que era, ela iria agora mesmo para a Arena.
Um grande erro, de fato.
Já havia chegado à arena e assim que entrou percebeu que cinco harpias se empoleiravam na beirada da construção da arena. Seus olhos voltaram para o chão da arena, pensou que aquelas harpias ficavam ali de manhã, já que nunca fora à arena antes das 19 horas.
- Hmm... Olá! – Gritou a morena para nada em específico, ela apenas queria saber onde os monstros que enfrentariam estavam se escondendo, já que não os achava.
Talvez a energia da batalha a consumira e ela não estava pensando direito, ou talvez tivesse realmente sido estúpida de mais. (Segunda opção...)
As harpias que antes dormiam abriram seus olhos de cor vermelha e fixaram-nos na garota abaixo. Elas granaram daquela forma estranha que se misturava a um som animal e humano. Foi então que Alice percebeu que seus inimigos já estavam ali, apenas a aguardavam.
"- Cinco contra um... Nada justo.", pensou.
Duas harpias desceram voando dando rasantes muito baixos enquanto esticavam as garras para acertar a garota, porém elas batiam apenas no escudo o qual ela usava para se defender.
Deveria agir depressa antes que as outras três que estavam na mureta da arena resolvessem atacá-la também.
Invocou então a presença de quatro gansos, todos com bicos de bronze sagrado. Estes avançaram nas duas harpias que sobrevoavam a garota, dois em cada uma. Claro que eles não conseguiriam derrota-las, mas trariam-nas para baixo pelo menos. E foi exatamente o que fizeram.
Enquanto uma delas estava preocupada em abater o ganso que a morena invocara, a garota correu até suas costas e cravou a espada ali, atravessando-a com a rama e transformando-a em poeira dourada. Uma a menos, faltavam quatro...
Assim que a garota virou-se para atacar a outra harpia, esta já havia se livrado de seus gansos, e agora olhava com ainda mais ódio para a garota. A mulher-ave jogou-se sobre a menina e segurou sua espada com as garras. A menina bateu na perna dela com o escudo, porém não teve nenhuma eficácia, a harpia conseguira pegar sua arma e jogara longe.
A mulher-ave gritou, com aquela estranha voz, e no mesmo instante as três outras mulheres-aves desceram da murada da arena e se juntaram a ela, fazendo um circulo em volta da filha de Nêmesis, impedindo-a de ir para qualquer direção.
Como dito no início... Ela estava cercada.
Uma gota de suor percorreu o rosto da garota. Deveria pensar rápido em alguma coisa.
Estava desarmada, cansada, e ainda estava sol o que não facilitava muito as coisas.
- MORTE À MEIO-SANGUE! – Gritou a harpia histérica que gritara anteriormente.
Precisava agir se não estaria completamente ferrada...
Fez a primeira coisa que pensou. Criou espadas de luz em volta dela, todas apontando para as Harpias. Não a matariam ou a feririam de forma muito grave, mas a manteriam ocupadas por alguns segundos. Alice lançou as espadas contra as Harpias.
Os monstros tentaram desviar das armas voando mais alto, ou chegando para trás, o que deu uma brecha para a morena correr até sua espada caída na arena.
Alice correu. Correu o mais rápido que pode, sabendo que pelo menos uma harpia deveria estar atrás dela. Quando finalmente chegara perto da espada uma dor aguda percorreu suas costas. A menina gritou e caiu no chão. Suas costas ardiam e com certeza estavam sangrando.
A harpia que a atacara agora estava em frente à menina grasnando e batendo as asas como uma ave com raiva.
A mulher-ave voou na direção da menina, jogando-se sobre ela com fúria.
Grande erro.
No instante em que a harpia jogou-se sobre ela, Alice pegara sua espada, fazendo com que esta atravessasse o tronco do monstro, fazendo com que ela virasse instantaneamente um monte de poeira, cobrindo o corpo da menina com pó de monstro.
Levantou-se rapidamente, o que causou uma forte dor nas costas a qual estava machucada. As outras três harpias já haviam se livrado das espadas, as quais as causaram pequenos arranhões pelo corpo.
Duas delas voaram rapidamente na direção de Alice. Agora estava armada, teria uma maior chance de atacar, e fora o que fez.
A garota correu em direção das mulheres e quando estava à pouca distância ela lançou contra as harpias duas rajadas avermelhadas as quais as atingiram, agora estavam vulneráveis. Ótimo.
Em seguida fez com que suas lâminas fossem consumidas em fogo e atacou os monstros, transpassando-as com a arma, causando uma “explosão” de pó dourado.
Um sorriso sádico delineou-se nos lábios da garota enquanto ela escarava a última harpia que sobrara. Havia certa expressão de medo misturada à ódio no rosto da mulher... Ou ave... Mulher-ave, que seja.
- Adoro quando sentem medo. - Disse a morena com o sorriso ainda no rosto.
Uma aura negra cercou-a. Transformando a pequena Alice em um ser que amendrotava monstros. Ela deu uma pequena risada enquanto corri em direção a harpia, a qual agora estara estática de medo. O monstro então acordou de sua breve paralisia de pânico e deu um salto, abrindo as asas, voando, desviando assim do ataque dela.
A morena então saltou também, abrindo suas belas asas brancas e voando em direção a harpia que tentava fugir.
- Nada disso! - Gritou a morena lançando contra a harpia três penas super afiadas de bronze celestial. As penas atingiram-na, fazendo com que caisse com força no chão.
Alice seguiu-a, e enquanto a harpia contorcia-se no chão sentindo forte dores a morena apenas olhou-a com desprezo. Alice fez um som como um "Tsc." e depois passou a espada no pescoço do monstro, decepando-a e transformando seu corpo em um montinho de poeira dourada.
A filha de Nêmesis apenas suspirou totalmetne esgotada e com dor, pelo corte feito anteiormente por uma das harpias. Deu alguns passos para fora da arena, porém não aguentou e caiu desmaiada.



PODERES USADOS:

♣ Lâmina da Vedação - Com uma espada, o campista rasgará o ar, disparando uma rajada escarlate contra o inimigo. Se esta atingir seu alvo, privará este de defender-se por 2 turnos. (Obrigada Hades.)

♣ Penas Afiadas – Apesar de suas asas serem pequenas, elas lançam penas de bronze celestial no inimigo. Conforme o seu nível aumenta, você consegue lançar mais penas em um momento só, e as mesmas vão ficando mais afiadas. Gasta uma quantidade média de energia e causa um dano razoável.

♣ Aura Monstruosa – Nêmesis, por muitos, também era conhecida em sua forma monstruosa e horripilante. Agora, quando você quiser, uma aura negra tomará conta de seu corpo e você adquirirá essa forma monstruosa. Com esse poder a sua força aumentará e a obceção por vingança, além de o oponente ficar com muito medo de você. Gasta 20MP e dura três rodadas.
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Mensagem por Morfeu Sáb Nov 12, 2011 9:27 am

Muito bom Alice, recompensas:
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Mensagem por Alice Liddell Ter Nov 29, 2011 11:43 am

A raiva acabara por consumi-la naquele momento. Sua mão estava em punho enquanto ela mordia o lábio inferior com bastante força.
- Você foi irresponsável! Como pode deixá-la sair assim? – Gritava Quíron com ela.
Alice quis berrar para o centauro que ela não era a mãe de nenhum dos campistas e que o homem-cavalo só estava daquele jeito porque provavelmente não comia capim havia dias, porém segurou-se e não disse nada, apenas ficou o ouvindo reclamar com ela sobre o assunto.
- Como se já não tivéssemos problemas suficientes...- Continuara ele a reclamar.
Em certo ponto da conversa a morena já não o escutava mais, era como se toda a raiva que guardava para si estivesse transbordando de seu peito em uma erupção de irritação.
Antes que cometesse um grande erro Alice saiu da sala. Seus passos eram pesados e seu rosto estava com uma feição de total raiva. Afinal, como poderia ser culpada pela fuga de uma de suas irmãs? Fala sério! Cada um deles tinha sua vida e mesmo ela sendo representante do chalé ela não podia de forma alguma interferir nelas, pelo menos era o que achava.
Fora rapidamente até o chalé 16, passando direto pelos seus irmãos sem cumprimentar nenhum e indo direto até sua cama, pegou sua espada a qual estava sobre esta e depois saiu do chalé.
Alguns campistas, assim como alguns de seus irmãos, sorriram para ela e acenaram, porém ela os ignorou, não estava a fim de sorrir ou ser gentil com ninguém, sua vontade no momento era apenas destruir algum monstro, ou bater em algum campista metido a “bonzão”.
Com passos mais largos e rápidos logo ela chegara ao seu destino: a arena. Seria ali que extravasaria toda sua revolta e ódio.
Assim que entrou na arena viu seu oponente. Para dizer-lhes a verdade, Alice não quis matá-lo de início e sim tocar-lhe o dorso e brincar de jogar uma bolinha para ele pegar.
Seu oponente era um Amaterasu, uma espécie de lobo comprido, com o pelo branco, e delicadas marcas em vermelho pelo corpo. Possui também asas em suas patas, o que era uma vantagem para ele, previu ela.
Conteve a vontade de abraçar o animal e empunhou a espada apertando o cabo com tanta força, que fizera os nós de seus dedos ficarem esbranquiçados.
O animal olhou-a calmamente, e logo depois para a espada da filha de Nêmesis, provavelmente (ou melhor, obviamente) ele vira na arma um sinal claro de perigo. O monstro então entrou em posição de ataque e rosnou para a morena, mostrando seus afiados dentes a ela.
É... Neste momento ela já não estava com vontade de abraçar o Amaterasu.
O animal abriu a boca, e no mesmo instante ela percebeu o que ele faria, pois já vira um campista lutando (lê-se sendo massacrado) contra uma dessas criaturas.
Arrancou o colar do pescoço, o qual transformou-se instantaneamente em seu escudo, posicionou à sua frente no mesmo instante em que uma forte e larga rajada de fogo saiu da boca do monstro indo em sua direção.
O calor fazia gotasde suor rolarem pelo rosto da menina, e ao seu redor as chamas tremulavam fortes. Aquilo apenas lhe trouce uma recordação, ou melhor, um flash.

BEGINNING OF FLASHBACK

- Não se preocupe, amor. Não é nada. Eu te amo. – Disse seu pai com um sorriso no rosto, logo depois beijou a testa da menina e foi para o escritório conversar com um homem estranho que chegara.
Alice não se preocupou, não tinha motivo e nem idade para aquilo. Era seu aniversário de 7 anos naquele dia, e ela estava super feliz, pois ia viajar com seu pai para uma fazenda ou sítio, não sabia direito ainda.
Alice balançava os pés para frente e para trás enquanto estava sentada na cadeira sem ter muito que fazer brincando com o isqueiro do pai.
As horas se passaram, já estava à noite e seu pai continuava lá no escritório.
A garotinha estava cansada, e por isso deitou-se no sofá, durante todos os dias da sua vida ela sempre desejou nunca ter feito aquilo.
Acordou com calor. Seus olhos ardiam e sua pele queimava. Olhou em volta e viu que sua casa estava pegando fogo. Ela gritou com medo, chamou pelo seu pai, mas ele não respondeu, ninguém respondeu... Um bombeiro então avistou a menina, ergueu-a nos braços e começou a sair da casa que era consumida pelo fogo. A pequena Alice se debateu implorando para voltar e procurar seu pai, mas o bombeiro nada disse, apenas a tirou dali.
Mesmo com aquela idade ela já sabia que não veria seu pai novamente... Ele estava morto e por culpa dela.

END OF FLASHBACK

Uma lágrima rolou pelo seu rosto, mas ela rapidamente a limpou. Empunhou a espada na mão e respirou profundamente. Em seguida ela, deu dois passos longos para trás e rolou para a esquerda, voltando-se para o monstro apoiada no joelho; abaixada. Fez um corte no ar com a espada, lançando na direção do Amaterasu uma rajada avermelhada, a qual o acertou, fazendo-o parar de expelir fogo por um instante e voltar-se para a morena. O animal resolveu então investir com outro ataque. Ele deu um forte impulso com as patas, saltando e levitando no ar, vindo com velocidade até a menina. Em menos de um minuto o animal já a atacava com golpes de sua pata. O escudo estava à frente da menina defendendo-a dos golpes do monstro, porém não durou muito. O Amaterasu golpeou o antebraço da garota, o qual estava exposto, causando um profundo e grande corte no local, fazendo com que o escudo perdesse a estabilidade no braço dela e caísse, ficando vulnerável.
“Será que eu sempre tenho que perder esse maldito escudo?”, pensou ela.
O monstro continuou a investir no ataque, o qual ela desviava e defendia com a espada. Claro, ele acertou alguns golpes, porém superficialmente, como arranhões e pancadas que se tornariam hematomas posteriormente.
Foi então que ela teve uma idéia. Começou a recuar, dando longos passos, fazendo o Amaterasu vir atrás dela, sempre a golpeando. Com o canto de olho pode ver a enorme sombra do muro da arena, caminhou até lá, encostando-se à parede do lugar, o Amaterasu certamente achou que havia ganhado, por este motivo ele novamente abriu a boca, lançando as labaredas na garota, mas antes que elas a acertassem, Alice á não estava mais ali.
A menina havia entrado na sombra , e surgira um instante depois atrás do animal.
Não o atacou. “Isso não seria justo.”, pensou. Ao invés disso Alice assoviou, chamando a atenção do monstro, o qual virou-se rapidamente com uma expressão confusa, sem esperar que ele se recuperasse, a menina o atacou com a espada, a qual agora estava consumida em fogo. Ele desviu de alguns golpes, porém outros o acertaram, deixando-lhe queimaduras e cortes.
O Amaterasu agora voltava ao chão com cansaço. Os dois tinham a mesma expressão cansada e ofegavam pesadamente. Aquela luta já durara tempo demais.
As mãos da morena seguraram com força o cabo da espada e seu rosto assumiu uma expressão de raiva. Lembrou das coisas que Quíron havia lhe dito, da morte de seu pai, e de várias outras coisas.
A raiva voltou a crescer dentro dela enquanto corria na direção daquele animal. Lançou mais duas rajadas escarlates no ser, o qual cambaleou levemente para trás. O animal tentou soltar o fogo pela boca, porém falhou.
A espada atravessou o peito do Amaterasu, porém antes de ele virar poeira as suas garras cravaram-se nas costas da garota, a qual deu um grito de dor.
Estava com dois machucados profundos, cortes e hematomas, talvez merecesse aquilo por tudo que já fizera.
Alice caminhou cambaleante e sentindo fortes dores pela saída da arena. Havia descarregado sua raiva, porém o sentimento de culpa e a sua tristeza não eram tão fáceis de se livrar quanto foi a raiva.

PODERES USADOS:

♣ Lâmina da Vedação - Com uma espada, o campista rasgará o ar, disparando uma rajada escarlate contra o inimigo. Se esta atingir seu alvo, privará este de defender-se por 2 turnos. (Obrigada Hades.)

♣ Armas em Fogo – Consegue lançar chamas de fogo com espadas ou chicotes, enfeitiçando-os. Quando as armas atingem o oponente, queimam a sua pele. Gasta pouca energia, e a mesma é descontada por post quando a habilidade é utilizada.

♣ Teletransporte Sombrio Iniciante – O poder confere a habilidade de se teletransportar através de sombras. Quando o poder for utilizado, o local desejado deverá estar em sua mente. Isso pois Nêmesis também é uma dos deuses trevosos.
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Mensagem por Érebus Ter Nov 29, 2011 6:56 pm

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