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Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen

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Nicholas W. Althaia
Érebus
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Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen Empty Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen

Mensagem por Érebus Seg Out 24, 2011 5:51 pm

Era mais ou menos seis da tarde no acampamento meio-sangue. Nada de estranho havia acontecido. Todos estavam em plena paz, mas nada é exatamente pacífico. Os deuses estavam a flor da pele, pois Érebus havia começado seu plano de fuga do tártaro. Faltava pouco para o senhor das sombras despertar. As caçadoras de Ártemis estavam tristes, preparavam o enterro de uma de suas companheiras. A sub-tenente e mais três caçadoras haviam morrido, em um encontro com Elion Delasques. Filha de Hades e ex-Seguidora de Psiquê. A filha do rei do submundo em uma luta épica destruiu algumas seguidoras da deusa da caça. Ártemis queria ela mesma destruir com suas próprias mãos a transtornada Elion. Porém a arma da garota poderia deixar a deusa em sérios problemas.

Os deuses com medo informaram Quíron sobre a ameaça. O senhor dos centauros escolheu a dedos ao três campistas que participariam da missão de suas vidas. Eles não poderiam falhar, a única opção deles eram impedir a filha de Hades.
Victoria, líder dos devotos da rainha Hera e filha de Perséfone, estava no chalé de Hera. Como líder ela tinha que monitorar e viver sem muitas companhias no chalé. Ela polia a estátua de sua rainha. Ela não gostava que se quer uma misera sujeira se aproximasse do monumento. Nicholas, filho de Hécate estava treinando nos fundos de seu dormitório. O chalé dele era um dos mais novos do acampamento. Ele não tinha muitos irmãos. Sua irmã Anne havia ido em uma missão em mares desconhecidos. Só sobrava ele e mais dois garotos no comando. Daphne chorava compulsivamente no enterro fúnebre de suas companheiras. De fato ela seria a nova sub-tenente, isso era um motivo de orgulho, mas perder uma companheira de batalhas era extremamente triste.

Duas fênix cortaram os céus do acampamento. Rajadas de chamas marcavam o caminho das duas. A primeira delas adentrou o chalé de Hera, Victoria se assustou, levou um pequeno tombo até o solo, pois ela estava pendurada na estátua. A segunda aterrissou na frente do filho de Hécate. Com o susto o garoto caiu de costas. Ele nunca havia visto um animal épico deste jeito na vida. No mesmo instante Daphne foi surpreendida por uma fênix. Todas as aves tinha uma alongada pluma traseira, que ficava em chamas. Suas penas eram avermelhadas e brilhantes. Uma sensação quente se formava ao se aproximar delas. Definitivamente eram pássaros exuberantes. Na ponta de seus bicos havia uma mochila. De uma forma intuitiva os três meio-sangues haviam pego a mochila acinzentada do bico da ave. Havia um bilhete em cada mochila, antes de abrirem a bolsa eles leram:

Elion, vai acabar com o mundo. Impeçam ela, à impeçam. As fênix levarão vocês para a Antártica. Primeiramente vocês terão que encontrar as irmãs do destino. Elas sabem onde está o colar de Cronos. Com ele vocês poderão volta no início de tudo e acabar com isso de uma vez. Não adianta seguir a traidora, pois ela já está quase obtendo a última chave. Peço que a caçadora que está lendo este bilhete informe tudo sobre a Elion, pois acho que eles não estão entendendo. Subam nas aves o mais rápido possível. Não tenham medo, pois elas só queimam com suas plumas se elas quiserem. Elas definitivamente não irão querer.


Os guerreiros não souberam que enviou o bilhete, mas se sentiram necessitados a irem nesta jornada. Quando abriram suas mochilas viram dois itens. Pingente da Neve (Feito das lágrimas da deusa Quíone/Nunca derreterá/Totalmente em tons transparente/Tem uma corrente de prata presa a ela/Quando pendurado no pescoço não deixa o usuário sentir frio.) e Bracelete de Prata (Ainda não pode ser revelado). As especificações dos itens veio em suas mentes, com a forma de uma voz rouca, parecia a voz de uma mulher.

Depois de colocarem o colar e prenderem o bracelete em seus respectivos braços, foram pegar suas armas que estavam próximas. Depois de alguns minutos, eles finalmente subiram perplexos nas fênix. As aves eram extremamente veloz, não demoraram muito para chegarem na Antártica (Quero uma especificação da viagem, lembrando que todos foram por caminhos diferentes, no mínimo 10 linhas. Basicamente como foi a viagem? O que sentiram? A paisagens). Eles se deslumbraram ao descer e ver as manchas coloridas que corriam como uma onda pelos céus. Eram as famosas Auroras Boreais. Eles se cumprimentaram-se, imediatamente a caçadora de Ártemis contou toda a história para eles. (Daphne conte tudo para eles, basicamente, como foi a luta das caçadoras, o que todo mundo sabe, mas não foi dito em NPC, a história completa). As seguidoras da deusa da caça seguiam Elion por anos. Por isso sabia de toda a história. As aves sumiram, em uma pequena explosão de chamas. Os semideuses estavam absolutamente sozinhos no Ártico. Tudo em suas voltas era puro gelo, nevava pouco. Mas a qualquer momento uma tempestade de neve poderiam dificultar à caminhada para o templo das irmãs do destino. Eles não poderiam andar com velocidade, pois o gelo poderia se quebrar, isso traria problemas complexos. O frio não era um problema, seus colares brilhavam em uma tonalidade azulada.


Regras:
- Podem levar apenas uma arma de ataque, somente uma. Os motivos serão desvendados ao decorrer da trama,
- Especifiquem a Arma levada no fim do post, usando code,
- Na trama terão informações ou regras que vocês terão que cumprir entre parênteses. Sigam elas cegamente,
- Evite erros ortográficos,
- Post no mínimo com 7 linhas, senão descartarei, se o player não tiver concertado dentro do prazo estará morto.
- Lembrando, só poderá levar uma arma de ataque. Sem mascotes e nem nada, apenas uma arma para efetuar ataques,
- Terão 4 dias para postar, caso contrário morrerão,
- Caso tenha alguma batalha, utilize code no fim do post, demonstrando o poder herdado que utilizou,
- Boa Sorte e o mais importante, se divirtam.


Última edição por Ares em Sáb Out 29, 2011 1:47 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Nicholas W. Althaia Ter Out 25, 2011 2:52 pm

Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen Fbkor5

A luz do crepúsculo iluminava a ala dos chalés de um jeito peculiar. Era uma ótima hora para treinar, e era o que eu fazia. Havia acabado de me tornar um Comensal do Senhor Hades, e por conta disso, teria que aprimorar minha habilidade em batalha. Nada melhor do que treinar com minha mais nova arma ofensiva: A Grimoire das Trevas. Um livro revestido de símbolos e letras que era capaz de invocar magias e maldições. Era uma arma perfeita para mim, um filho de Hécate.
Ah, sim, meu nome é Nicholas, e como citado acima sou um filho da deusa da magia. Acabei de entrar para o exército de Hades para me tornar um Mago completo, e eu estava no caminho certo. As páginas da Grimoire eram confusas, mas eu as conseguia entender (com a ajuda de um óculos de leitura) por conta da benção de Hades. Minha dislexia dava uma trégua quando se tratava de ler aqueles símbolos esquisitos e ao mesmo tempo familiares para mim.
Steven, meu irmão mais novo, se aproximara enquanto eu tentava controlar as ondas elétricas de minha primeira habilidade, o Choque Convulsivo. Por acidente, o garoto levou um pequeno choque no braço.
— Não me atrapalhe enquanto eu estiver treinando, já disse! — murmurei.
O garoto gemeu e voltou para dentro do chalé, esfregando o antebraço. Revirei os olhos e comecei a folhear o livro, procurando escrituras mais complexas. Encontrei uma página ainda desprovida do brilho que toma conta das páginas que eu já sabia dominar, e me perguntei o porquê de não poder usar aquilo ainda... Eu entendia a escritura, mas pelo jeito ela era uma magia complexa demais para mim.
Ajustei meus óculos no rosto e fechei o livro, cansado de procurar páginas interessantes. Mas o que chegava agora despertaria minha curiosidade até o ponto mais alto.
Uma fênix... Sim, uma fênix pousou em minha frente subitamente, me pegando de surpresa. Arregalei os olhos e cai no chão com um baque surdo, batendo as costas no solo.
— A-ai...
A fênix me encarou com seu olhar penetrante e logo o calor da ave me envolveu. Levantei-me automaticamente e me aproximei, cauteloso. Eu nunca vira uma ave tão bela e tão... vermelha na minha vida. Suas penas reluziam, magníficas. Sua cauda se estendia em uma bela pluma flamejante, e seu bico dourado... Segurava uma mochila. Não me pergunte como um feiticeiro como eu fora controlado, mas imediatamente, sem nem mesmo perceber que tinha feito, peguei a mochila. Em uma das alças, encontrei um pedaço de pergaminho enrolado. Abri o bilhete e minha dislexia voltou à ativa, impertinente. As letras douradas ondulavam no papel velho e rasgado e com um pouco de esforço, consegui ler o pequeno texto.
"Elion, vai acabar com o mundo. Impeçam ela, à impeçam. As fênix levarão vocês para a Antártica. Primeiramente vocês terão que encontrar as irmãs do destino. Elas sabem onde está o colar de Cronos. Com ele vocês poderão volta no início de tudo e acabar com isso de uma vez. Não adianta seguir a traidora, pois ela já está quase obtendo a última chave. Peço que a caçadora que está lendo este bilhete informe tudo sobre a Elion, pois acho que eles não estão entendendo. Subam nas aves o mais rápido possível. Não tenham medo, pois elas só queimam com suas plumas se elas quiserem. Elas definitivamente não irão querer."
Pelo jeito, "entender o bilhete" não estava na lista dos objetivos da pessoa que me mandara isto. Aliás, não havia nenhuma assinatura no papel, nem mesmo na parte de trás do pergaminho. Mas eu conhecia uma minúscula parcela da história. Por ser servo do Imperador do Inferno, eu sabia que uma filha de Hades andava aprontando pelo reino de seu pai, mas pra mim ela só destruía os playgrounds da terra dos mortos, não destruir o mundo.
Dentro da mochilas haviam dois itens que eu jamais vira em minha vida: Um colar transparente que me lembrava um floco de gelo e um bracelete de prata normal. Imediatamente, a descrição dos itens ecoara em minha mente, como os avisos de promoções em shoppings.
Bem, se Quione quisesse nos proteger do frio, ela podia nos mandar uns casacos, não uma bijouteria. Mas algo me dizia que não fora a deusa da neve que nos mandara aquilo. E o bracelete... Bem, a moça das promoções não me dissera o que ele fazia. Vesti o colar e calcei o bracelete.
— Bem, fênix... Espero que não vire cinzas no meio dessa viagem.
Abracei minha Grimoire e subi no dorso da fênix, sentindo seu calor por uma parte indesejável. A ave disparou para o céu como um míssil, fazendo meus cabelos se esvoaçarem. Graças aos meus óculos, pude enxergar as nuvens se aproximando, prontas para colidir com a fênix. Juntos, eu e a ave de fogo partíamos para a terra do gelo...

Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen Colar%2Bgelo

A viagem foi magnífica. A fênix era extremamente rápida, e a mudança de países era constante, e como consequência eu não conseguia distinguir há quanto tempo voava pois o fuso horário me confundia por completo. As paisagens foram o ponto forte: Passamos pelas Montanhas Rochosas, pelo Grand Canyon, pelo Pico de Orizaba no México, pela Pirâmide de Kukulcán... Foram muitas as paisagens que eu somente vira por imagens. Pelo jeito, a fênix queria ser amigável comigo pois sobrevoava por todas as paisagens bonitas, e se mostrava satisfeita ao ver meu encanto por elas. Ela não ligava para a demora da viagem, afinal era muito rápida. Decidi ser amigável com a ave também, conversando com ela.
— Sabe, eu posso voar também, mas acho que não com toda essa eficácia.
A fênix assentiu. Pelo jeito, me entendia perfeitamente.
— Seria legal se eu subisse em seu dorso e brincasse de surfista, não? — disse, rindo.
A ave me observou com seu olhar inteligente, e pude jurar que ela sorrira. A fênix disparou céu acima, batendo as asas e rodopiando. Quase tive um enfarte, mas eu gostava daquilo. Me agarrei em suas plumas firmemente e esperei mais manobras. A ave de fogo parecia ler meus pensamentos: Deu vários loopings no ar, aumentando a adrenalina cada vez mais.
Quando me dei conta, já estávamos saindo da Argentina e seguindo definitivamente para a Antártica.

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A Antártica era fria, sim. Mas não tanto por conta do colar feito das lágrimas da deusa da neve. Junto com minha fênix, duas da mesma espécie desceram os céus, na mesma velocidade. Em sincronia, as três aves pousaram na neve. Duas meninas desceram das fênix. Uma eu conhecia de vista, eu a via às vezes no Acampamento Meio-Sangue... Eu não sabia o nome da garota e nem sua descendência divina, o que a tornava quase uma desconhecida. A outra parecia séria e ao me ver fez uma cara de nojo... Com certeza, era uma caçadora de Ártemis. Talvez fosse a caçadora mencionada no pergaminho que a fênix me entregara.
Olhei para a ave, bem no momento em que a mesma irrompeu em chamas juntamente das outras duas. Levantei as sombrancelhas, surpreso, e voltei-me para as garotas.
A caçadora de Ártemis, sem se apresentar nos contou toda a história: Que Ellion planejava ressucitar Érebus, o senhor da escuridão, e assim destruir os olimpianos. Para isso, a filha de Hades chegou à matar três caçadoras, entre elas a sub-tenente. Lentamente, fui encaixando as peças e quando a história estava formada em minha mente, fiquei tenso.
— Bem, pode não ser o momento certo para se apresentar, mas... Sou Nicholas, filho de Hécate e Comensal de Hades. Prazer em conhecê-las...
Abracei firmemente meu livro e estendi minha mão, pegando um floco de neve que caía lentamente em direção ao solo. Aquele era um lugar pacífico, mas eu não podia duvidar... Com certeza enfrentaríamos batalhas tensas por ali.

Código:
Arma levada:
♣ Grimoire [Arma ofensiva dos Comensais. Um livro capaz de invocar magias e maldições.]

Poder usado:
♣ Choque Convulsivo (Level 1) - Habilidade capaz de gerar ondas elétricas que paralisam o inimigo e o atingem com um dano razoável. (apesar de não ter sido em batalha)

Off: Fiquei em dúvida sobre postar no início de novembro (como você disse) ou postar após seu post, já que colocou a regra de 4 dias para postar. Enfim, se não pode ainda, me desculpe. Mas está aí.
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Mensagem por Victoria Hill Ter Nov 01, 2011 1:06 pm

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Destino: Antártica


A tristeza das caçadoras começava a invadir o acampamento. Essas lamentavam pela falecida sub-tenente. Apesar de eu não ser próxima a ela, sofria junto. Sempre fui muito sentimental. E o motivo de sua morte, preocupava-me também. Esse não fora alertado, e isso me assustava. Seria algo tão sério? Qual o motivo de se manter tão sigiloso?
Pensava sobre o assunto enquanto que examinava o chalé de Hera. Gosto de tudo em ordem. Mas em motivo de poucos campistas dormirem no recinto, ele mantinha-se geralmente organizado. Ok, talvez porque eu o mantenha assim. Nunca fui fã de bagunça.
Havia uma janela enorme no local. O sol transpassava por ela, emitindo os seus raios, cujo aqueciam-me. Era bom sentir-se confortada, em meio a solidão que eu me encontrava.
Porém, ao mesmo tempo, a poeira era destacada. Percebi então, que a estátua de minha senhora não estava em perfeito estado. Precisava ser polida. Assim o fiz.
Meus passos emitiam barulho no piso de mármore branco. Eles também ecoavam, dando impressão que haviam outras pessoas junto comigo. Comecei novamente o meu trabalho. Estava concentrada, porém, mantinha uma expressão fria em minha face, que era de preocupação.
Polia a estátua. As feições esculpidas eram tão perfeitas, que o artefato parecia real. Passava segurança e poder, como se fosse algo mágico. Pensei se Hera seria exatamente igual a estátua. Apenas ouvia vozes em sonhos e em minha mente, que eu tinha certeza que era dela. Mas nunca tive a honra de vê-la.
Porém, algo desconcentrou-me. Através da janela foi possível enxergar apenas vultos. Os seres pareciam emitir chamas, aparentavam ser poderosos. Em um piscar de olhos, um daqueles seres encontrava-se dentro do meu chalé. Assustei-me, levando um pequeno tombo até o solo, já que estava pendurada no artefato.
O chalé que antes era frio, começara a esquentar. Era uma boa sensação, muito mais agradável que o frio de antes. Mas não sabia se deveria confiar naquela ave com uma alongada pluma traseira, que estava em chamas. O fogo parecia dançar, causando imagens ilusórias. Senti-me tentava a unir-me a elas, e movimentar-me. Mas resisti, fiquei apenas admirando a sua beleza. Parecia hipnotizada.
Percebi então que tratava-se de uma fênix. Notei que segurava uma mochila com seu bico. Peguei-a sem nem pensar, como uma espécie de intuição. Mal parecia eu, Victoria Hill, cujo mantenho-me sempre desconfiada das coisas. Toquei-a, e acariciei seu tecido acinzentado antes de abrí-la. Em seu interior encontrei um pingente em formato de um floco de neve, que continha uma corrente feita aparentemente de prata. Logo descobri que não permitiria eu passar frio, devido a um dos poderes herdados. E também um bracelete, tão prateado quanto o outro. Toquei-o, tentando descobrir a sua função. Porém, foi algo diferente dessa vez. Isso nunca havia ocorrido, era como se o meu poder fosse bloqueado. Como se fosse algo altamente sigiloso, cujo eu não pudesse descobrir para que servia. Fiquei curiosa, como sempre ficava quando queria saber algo. Mas logo fui distraída por um bilhete que caíra no chão. Abaixei-me, e o abri. As letras eram douradas, e o sol criava certos reflexos, dando-me mais dificuldade para ler. Mas espremendo os olhos, consegui. Bastou me concentrar.


Elion, vai acabar com o mundo. Impeçam ela, à impeçam. As fênix levarão vocês para a Antártica. Primeiramente vocês terão que encontrar as irmãs do destino. Elas sabem onde está o colar de Cronos. Com ele vocês poderão volta no início de tudo e acabar com isso de uma vez. Não adianta seguir a traidora, pois ela já está quase obtendo a última chave. Peço que a caçadora que está lendo este bilhete informe tudo sobre a Elion, pois acho que eles não estão entendendo. Subam nas aves o mais rápido possível. Não tenham medo, pois elas só queimam com suas plumas se elas quiserem. Elas definitivamente não irão querer.


Mantive-me em silêncio, sem pronunciar qualquer palavra ou som. Perguntei-me se teria Elion haver com a morte da sub-tenente, apesar de não estar entendendo a situação. Ao mesmo tempo que a preocupação tomava conta de meu corpo, o orgulho também. Eu iria participar desta missão, que provavelmente não seria nada fácil. Eu havido sido uma das escolhidas.
Obedeci o remetente do bilhete. Mas antes peguei o meu tótem de libélula, que recebi de minha senhora. Não arriscaria ir desarmada, sabia que iria encontrar diversos obstáculos. Se o fizesse, seria burrice de minha parte. Assim, subi na fênix. Um tanto desconfiada, se realmente não iria me queimar com suas plumas em chamas.
Quando montei no animal, disparamos para fora do chalé. Segurei-me mais firme, com medo de cair acidentalmente. Logo já não tocávamos mais o chão, e sim as nuvens. Estava mais tranquila, divertindo-me com a sensação de voar.
Não arrisquei-me a olhar para baixo, temia a minha reação. Sequer havia andado de avião, e agora estava montada em uma fênix. Nunca gostei muito de altura, sempre preferi o subterrâneo. Inspirava fundo e expirava, tentando controlar a minha respiração e os batimentos de meu coração, que acelaravam. Sim, eu estava com um pouco de medo. Também já começava a suar, devido o calor da fênix.

☼ ☼ ☼

Logo começamos a voar mais perto do chão. Parecia estar sendo encorajada para admirar a paisagem. Seria erro meu se eu não o fizesse. Arrisquei, mesmo com medo. Mas o único jeito de vencê-lo, é tentando. E foi o que eu fiz.
A paisagem era bela. Não estávamos tão perto do mar assim, mas era possível notar os movimentos das ondas. Essas chegavam até a areia, e mortais banhavam-se.
Eu sabia da existência da névoa. Por isso fiquei me perguntando o que eles estariam enxergando ao invés da fênix? Porém, ninguém parecia me notar. "Melhor assim," pensei.
Logo a paisagem já mudara, sobrevoávamos lindos campos verdejantes. Próximo a eles, haviam plantações e casas simples. Porém, que pareciam ser confortáveis. Como estaria sendo a viagem dos outros campistas? Provavelmente esses não estariam percorrendo o mesmo percurso, pois até agora não havia visto qualquer sinal deles. Também tentava descobrir quem seriam os meus colegas na missão. Independente de quem fosse, legal ou não, teria que aprender a conviver com o sujeito.
As imagens passavam muito rápido, trocavam como se fossem cenas de algum filme. Mal dava tempo de apreciar cada detalhe da beleza do local por qual passávamos. Mas poderia considerar a viagem como um tour completo pelo continente.
Continuávamos cortando o céu em uma alta velocidade, consequentemente, chegamos ao destino logo. Todas as outras paisagens deram lugar ao frio e gelo. Como se nada mais existisse. Mas sorte que utilizava o colar que eu recebera misteriosamente, se não com certeza, estaria tremendo. Mesmo assim, eu sentia que o ar que eu respirava era gelado.
Logo a fênix e eu nos unimos a outros dois campistas e outras duas aves. Todas na mesma velocidade. Aterrissamos juntos. Tocamos o chão exatamente no mesmo segundo. Parecia ser o encerramento de uma apresentação de ballet, onde a sincronia é algo obrigatório.
Já tocando o solo constituído de gelo, consegui enxergar a face dos outros dois semideuses. Pareciam legais, e eu esperava que realmente fossem. A caçadora iniciou falando. Contou a história sobre Elion e o fim da sub-tenente. Ouvia tudo atentamente, processando as informações em minha mente. Tudo agora parecia fazer mais sentido.
Após, o garoto apresentou-se. Não sabia como a caçadora iria reagir diante dele. Fiquei esperando a sua reação, após apresentar-me também.
- Sou Victoria Hill, filha de Perséfone e líder dos Devotos de Hera. Prazer em conhecê-los também. - disse, orgulhosa de pronunciar o meu alto cargo no grupo dos seguidores de Hera. Depois, desviei o meu olhar deles para algo mais distante. Observava a pequena quantidade de flocos de neve caindo. Abri a minha mão, deixando um cair sobre ela. Dei um sorriso bobo. Era o meu primeiro contato com a neve.

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Mensagem por Érebus Ter Nov 01, 2011 1:26 pm

Somente a filha de Perséfone e o fiho de Hécate haviam chegado no local. Não sabiam quem era o terceiro elemento da missão. Não demorou muito até que a última fênix chegasse, era a prórpria tenente das caçadoras, Arwen, irmã de Victoria. A recém chegada, contou toda a história para os campistas, porém evitava Nicholas, o garoto se sentiu excluído. Arwen normalmernte mataria o filho de Hécate, pelo simples fato de ser um homem, mas sabia que precisaria de suas magias na missão difícil.

Andavam pela densa neve. Não sentiam frio. Para passar o tempo os semideuses ficavam conversando sobre variados assuntos, pois não tinham muito o que fazer. A cada passo cuidadoso sobre a neve, eles não fazia a mínima idéia em que direção seguir. O templo épico das irmãs do destino ficavam no centro do continente.

Nicholas sem querer pisou em falso em um emblema no solo. Segundos depois, um barulho terrível se repercutiu por toda a área. Os campistas viram diante de seus olhos visões. Eram flashes sobre o passado dos mesmos. Tudo explicava por que eles haviam sido escolhidos para esta missão. Os três foram pré-destinados desde seus nascimentos. A vida definitivamente dava voltas. Nestas voltas tudo poderia acontecer. A força das visões, eram fortes, eles não conseguiram ficarem de pé. Tiveram que se ajoelhar. Uma marca em seus antebraços direitos começava a surgir. A dor era eletrizante, todos berravam. Lentamente as marca se formavam. Primeiro seus músculos subiram, moldando o desenho em carne viva neles. Depois os desenhos entraram em chamas. Neste momento lágrimas de pura dor saíram de seus olhos. Todos estavam em um tipo de ritual. Mas não sabiam o por quê.

Depois de exatamente cinco minutos, as marcas estavam completamente formadas. Uma mecha de cabelo de cada um, havia se tornado um tom de azul escuro. Um imenso templo havia se erguido na frente dos semideuses. Colunas brancas, em tons prateados deslumbravam as mentes deles.

O templo era imenso. Na frente tinha uma escritura, mas era em algum idioma morto. De dentro do monumento rústico saiu uma ninfa. Mas ela era totalmente diferente de uma ninfa comum. Ela era branca, seus cabelos eram prateados, era de estatura média. Seus olhos eram brancos como a neve. Sua beleza era incrivelmente devastadora. Suas vestes era comportadas, um manto imenso de cores claras. Não podia ver mais do que o manto na bela ninfa. Ela tinha em mãos um Cajado de cristal na cor branca. Ela sorriu e disse para todos eles:

- Vocês sem dúvidas estão cansados, ninguém passa por uma experiência destas e ficam bemApontou seu cajado para dentro do templo e terminou Entrem, além de cuidar de seus ferimentos, contarei tudo sobre estas terras e o por quê deste símbolo malígno em vocês.






OFF: Vocês terão que falar com detalhes os flashes do passado (Mínimo 4 linhas).
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Mensagem por Nicholas W. Althaia Ter Nov 01, 2011 6:37 pm



Esmaguei o floco de neve em minha mão, vertendo a água do gelo em direção ao solo. Limpei minha mão em minha calça e continuei caminhando, segurando minha Grimoire com firmeza. Ajustei o óculos no rosto e olhei para as garotas conversando. É, Nicholas excluído do mundo mais uma vez. Revirei os olhos e tentei puxar assunto, visando me incluir no grupo.
— Sabe, não faço a mínima ideia do que podemos encontrar aqui... Devíamos estar atentos, não conversando.
Isso mesmo, Nicholas, assim você será incluído no grupo dos excluídos por completo. Meus tênis all-star se enterravam na neve e saiam encharcados, e isso dificultava minha caminhada. Pelo jeito, as garotas tinham a mesma dificuldade.
De repente, pisei em algo que deveria ter prestado atenção. Na verdade, eu é que deveria estar atento, não as meninas. Algo embaixo da neve brilhou, ofuscando minha visão. Logo, um barulho ensurdecedor ecoou por todo o lugar. O som era um misto de gritos de dor com o lamento das almas do Submundo. Era terrível, e me fazia estremecer a cada segundo. Em um certo momento, o som aumentou e me fez cair de joelhos no chão, tapando os ouvidos. De repente, estava fora de meu corpo, de frente ao meu verdadeiro eu. Em seu olhar vidrado, me vi sepultado, em um lugar que não deveria existir... O Nada, o Vácuo.
Desesperado, atravessei meu corpo caído, voltando ao normal. Quando abri os olhos, eu estava em um lugar totalmente diferente, em uma cena familiar...

♣ ♣ ♣

*~ 1O anos antes ~*

— Ei, papai! Eu aprendi, olha! — dizia o garoto, sorrindo. Suas bochechas rosadas me traziam lembranças. Era um rosto que eu já vira em espelhos, me sentia afeito olhando aquela face que não via há muito. Era eu, quando tinha somente cinco anos de idade, mostrando meu truque com a rosa para meu pai, aquele que fugira com o circo e me deixara sozinho no mundo dos mortais.
Ele sorria de volta para mim, enquanto eu reproduzia a mágica que ele me ensinara. A rosa vermelha aos poucos foi se tornando branca, e seu caule se tornava escarlate como antes eram as pétalas. Quando a flor se transfigurou por completo, lancei-a para cima. Suas pétalas se desmancharam e se transformaram em lindas borboletas brancas com manchas vermelhas. Papai bateu palmas e riu-se, quando uma das borboletas veio em minha direção me derrubando com o susto.
Dei gargalhadas também, sem graça por ter sido surpreendido por um inseto daquele tamanho.
— Você tem um grande talento, garoto. Reproduziu a mágica perfeitamente. Demorou muitos anos para mim dominar este truque, já você... Duas semanas! A magia flui por suas veias como o sangue, realmente. — disse meu pai, gentilmente, me fazendo corar.
De repente, a visão mudou...

*~ 3 anos antes ~*

O impacto do meu chute nas asas de uma das Harpias a fez cair no chão, machucada. As outras duas investiram contra mim, raivosas. A areia que cobria o solo da arena me atrapalhava na hora da luta, então decidi continuar a batalha pelo ar. Comecei a correr em direção às Harpias.
— Ó vento fugaz que corre pelos céus, me dê seu amparo! Magia do Céu: Voo! — gritei, invocando o círculo mágico de minha habilidade aérea.
Uma rajada de vento me lançou no ar, ao mesmo tempo em que um das mulheres-águias se lançasse contra mim, pronta para me dilacerar com o bico. Dei uma cambalhota no ar no momento em que seria atingido, atingindo a Harpia com um chute. O monstro despencou em direção ao chão, dando de cara com o monte de areia.
O outro bicho se viu sozinho em batalha, e então fugiu, gritando. O homem-centauro, Quíron, se aproximou, coçando a barba.
— Nada mal, nada mal mesmo! Você é um ótimo herói. Será valioso em um dia não tão distante.
Sorri, orgulhoso de mim mesmo.

♣ ♣ ♣

A dor percorreu por todo o meu corpo, e algo como um soco forte no estômago me fez cuspir bastante sangue, tingindo a neve de vermelho.
— Nngh! Que... porcaria é essa? — murmurei, sentindo um gosto metálico na boca.
Contorci todo o meu corpo enquanto a dor excruciante vagava pelos meus vasos sanguíneos. Sentia meus músculos se dilatarem, e meu antebraço ardia mais do que qualquer outra parte de meu corpo. Parecia que eu estava sendo marcado à ferro quente. Depois de uns minutos, a dor cessou, subitamente. Lágrimas pingavam nas lentes de meus óculos enquanto eu me levantava, fraco. Apesar da visão turva, pude ver que uma das mechas de meu cabelo loiro havia mudado de cor. Estava "tingida" de um tom escuro de azul. Estranhei aquilo, mas estranhei mais ainda o templo que havia se erguido à nossa frente. Haviam colunas brancas que reluziam à luz da aurora boreal. O monumento com certeza era algo proveniente da Grécia Antiga. Era... lindo!
Na coluna central, um símbolo antigo, talvez uma escritura de alguma língua perdida estava marcado. Eu não entendia muito bem aquilo... Era algo tão antigo quanto as escrituras de minha Grimoire.
De dentro do templo, uma garota saiu. Ela vestia um manto enorme que reluzia à luz pálida assim como as colunas do monumento. Seus cabelos esvoaçantes possuiam um tom deslumbrante de prateado. Seus olhos, ao abrirem, revelaram íris brancas como a neve. Era uma ninfa, tão bela que poderia competir até mesmo com a deusa da beleza. A ninfa segurava um cajado de cristal nas mãos, e ao apontá-lo para dentro do templo, começou a dizer:
— Vocês sem dúvida estão cansados, ninguém passa por uma experiência destas e fica bem. Entrem, além de cuidar de seus ferimentos, contarei tudo sobre estas terras e o por quê deste símbolo malígno em vocês.
Olhei para as garotas, que pareciam confusas também e comecei a caminhar, olhando desconfiado para a Abominável Ninfa das Neves.

Código:
Poder usado no flashback:
Voar (Nível 5). Ao correr um pouco sob céus pés irá aparecer um círculo mágico, este quando completo deverá dar um pequeno impulso e do círculo uma força irá fazer com que você levite, podendo voar.
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Mensagem por Victoria Hill Qui Nov 03, 2011 7:10 pm

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Viagem no Tempo


Era estranho andar pelo neve, caminhar sobre o gelo, e não passar frio. Mas com certeza, estava feliz enquanto a esse fato. Porém, não sentia-me segura. Andávamos sem rumo, não sabíamos ao certo para onde ir. Isso poderia ser um tanto perigoso. Deixaríamos apenas o destino nos levar até o objetivo?
Conversava com minha irmã Arwen, tenente das caçadoras. Era bom estar com ela, fazia tempo que não a via. Estava a matar saudades.
Trocavamos algumas palavras sobre nossas batalhas e vida como semideusas. Sempre a admirei muito. Ela é mais velha, por tanto, mais sábia. Sempre aprendia algo novo quando comunicava-me com ela. Nossas conversas continuavam interessantes. Eu não teria percebido o garoto caso ele não tivesse nos interrompido.
— Sabe, não faço a mínima ideia do que podemos encontrar aqui... Devíamos estar atentos, não conversando. - senti-me um tanto mal ao vê-lo solitário. Não costumava ser antipática, bem pelo contrário. Acenti com a cabeça, concordando. Começara então a ficar mais atenta. Cuidando aonde pisava, e o que fazia.
Seguimos em silêncio, até Nicholas pisar em falso. Um certo barulho terrível começou a repercutir no local. Esse poderia ser ensurdecedor. Ouvia lamentos, gritos. Todos lembravam-me a morte. Queria sair dali, mas não conseguia. Devido não aguentar o meu peso em pé, cai de joelhos, raspando-os um pouco. Tampei os meus ouvidos com as mãos, mas inutilmente. O som parecia transpassar as mãos, por mais que eu fizesse pressão para não ouvir nada.
De repente, esses barulhos começaram a ser seguidos de visões. Era como se eu deixasse de habitar o meu corpo, viajando no tempo. Enxergava tudo diferente, como se não fosse eu que aparecesse nelas. Tinha a sensação de estar assistindo a um filme que eu já tinha visto, relembrando cada momento. E a protagonista, era eu.




Dia das Mães

Via-me na no jardim de infância. Uma das cenas que nunca esqueci, e que ficaram marcadas quando tratamos de infância. Todos meus colegas estavam no saguão principal, cada um tinha feito um desenho de sua mãe. Todos entregavam o presente para aquela que lhe deu a luz, sorrindo e abraçando-a.
Esses eram aninhados em seus colos. E lá estava eu, esticando o pescoço procurando a minha. Meu pai vivia dizendo que um dia passaríamos o dia das mães com a sua presença, e eu esperava por isso todos os anos. Sempre que eu tinha direito a fazer um pedido, era o que desejava. Porém, esse nunca se realizava. Minhas expectativas sempre eram decepcionadas.
Apenas aparecia o meu pai. Amava-o sim, mas sentia falta de uma representação feminina na família. Nunca teria uma mãe para discutir, para pedir opiniões, para desabafar. Não que ele não fosse o suficiente, mas em meu coração faltava um pedaço. E esse, seria ela.
Em meu desenho, expressava como a imaginava. Ainda mal sabia desenhar, apenas rabiscava o papel com o maior capricho. E lá ficava eu sozinha, esperando por alguém que nunca viria. Meu pai sempre chegava atrasado, quando ia aos meus compromissos, devido ser um homem muito ocupado.
Logo essa cena modificou-se, dando espaço a outra nova. Isso tudo em um piscar de olhos.

Primeira Vitória

Era a minha primeira batalha. O cão infernal e eu lutávamos em perfeita sincronia. Ataque e defesa eram equilibrados. Parecíamos estar em uma espécie de dança. Quem assistisse a luta acharia que seria até ensaiada, enquanto não. Um desejava a morte do outro, o vencedor iria desfrutar da vitória. O desejo pelo sangue do oponente intensificava-se a cada segundo.
Encontrava-me no chão, devido ter tropeçado em uma enorme pedra. Via o cão saltar sobre mim, só tive tempo de realizar o meu último golpe. O efetuara com a pressão da vida ou morte. Sabendo que ele teria que ser certeiro, ou seria o meu fim. Felizmente, foi.
Quando o mesmo iria debruçar-se sobre mim, pronto para fazer de minha pessoa um sanduíche de semideusa, fora surpreendido pela lâmina de minha espada. Essa perfurara a sua barriga, fazendo com o que a criatura se transformasse em pó.
Observei a expressão de minha face nesse exato momento. Era de terror e medo, algo que eu nunca esqueceria. Fora o momento que estive a beira da escuridão que nunca mais daria lugar a luz. Nunca mais gostaria de repetir esse fato. Não fora uma experiência muito boa. Mas aos poucos, as feições desapareciam. Pareciam ser levadas pelo vento.




Minha vida passava diante de meus olhos. As soluções dos problemas pareciam aparecer. As incógnitas de minha vida pareciam ser resolvidas. Tudo parecia fazer sentido, mesmo que antes nunca tivesse feito.
Todos dizem que cada um recebe uma missão no mundo, e eu começava a entender a minha. Tinha as primeiras pistas para realizá-la. Porém, a dor continuava. Mesmo com a felicidade das descobertas, o sofrimento envolvia-me. Quando achei que não iria mais resistir, tudo passou.
Retirei as mãos do ouvido, o barulho também acabara. Tudo parecia silencioso e calmo novamente. Olhei ao redor, relembrando-me de onde estava e o que fazia. Percebi que estava com algumas tatuagens, talvez fossem elas o motivo de minha dor. Onde elas estavam desenhadas, ardia. Parecia fogo. Uma mecha de meus cabelos loiros havia sido tingida de azul. Até que havia ficado... legal. Mas seria tudo permanente?
À nossa frente, encontrava-se um imenso templo. Estivera ele sempre ali ou surgira agora? As colunas brancas em tons prateados refletiam o sol, que deixavam o monumento ainda mais exuberante. Esse era imenso.
Uma ninfa surgiu. Essa era diferente de todas as outras que eu já vira. Era branca, com cabelos prateados e bem cuidados. Parecia ser mais ou menos da minha altura. Seus olhos brancos como a neve, chamaram-me a atenção. Por um segundo, pensei que fosse cega. Tinha uma beleza diferente, mas que hipnotizava. Notei também que segurava um cajado de cristal, e fiquei com medo que utilizasse-o contra nós. Mas apenas sorriu, e pronunciou palavras.
- Vocês sem dúvidas estão cansados, ninguém passa por uma experiência destas e ficam bem – e apontou o seu cajado para o templo – Entrem, além de cuidar de seus ferimentos, contarei tudo sobre estas terras e o por quê deste símbolo malígno em vocês.
Novamente Victoria Hill com as suas desconfianças. Não via motivo para confiar nela! Talvez fosse ela culpada pelas nossas tatuagens, cabelos tingidos e dores! Como os outros seguiram caminho, fiz o mesmo. Apenas cuidando por onde passava, atenta a todos os sinais. Decidira também manter-me quieta.
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Mensagem por Érebus Sex Nov 04, 2011 3:25 pm

Os dois campistas, ainda não faziam idéia do propósito da missão. Eles só aceitaram um pedido estranho, porém ninguém havia os avisados. A ninfa da neve, os convidou para entrar, lentamente os semideuses entravam no magnífico templo. O chão do monumento era de espelho, podia-se ver um abismo abaixo de seu pés. Era agonizante, pisar em algo invisível que poderia quebrar há qualquer momento, sem mencionar as dores nos braços que eles sentiam.

A marca era uma estrela de Davi, tinha seis pontas, em sua volta tinha um círculo. Esse círculo brilhava como chamas, causavam dores como que se estivessem queimando. A ninfa da neve disse após se aproximar de um trono de gelo para os campistas:

- Sentem-se – Quando Victoria iria perguntar “aonde?”, surgiu duas cadeiras de gelo. Os dois um olharam um para o outro, quando se sentaram pensaram que iria sentir um imenso frio em seus traseiros, porém não sentiram absolutamente nada. A ninfa apontou seu cetro para eles, esse cetro era completamente de cristal, parecia invisível. Saiu dois raios azulados de sua ponta. Os raios se direcionaram para os símbolos em seus braços, a seguidora de Quíone estava tentando selar a marca. Um círculo azulado em um estilo tribal, começou a surgir em volta da tatuagem das sombras, enquanto ela fazia isso ela contou toda a história de Elion e Érebus, que eles teriam que voltar no tempo, para impedir a filha de Hades. A marca havia voltado para dentro dos músculos dos guerreiros, mas um círculo azulado se formou onde estava a tatuagem. A bela seguidora da deusa da neve estava ofegante, nitidamente cansada, disse aos campistas:

- Ufa, consegui selar a marca das trevas – Os dois a olharam assustados para a bela ninfa, a garota da neve já havia percebido a expressão nas faces dos campistas. Ela disse em um tom baixo:

- Vocês tem uma ligação empática com Érebus. Quem tem essas marcas foram escolhidos pelas trevas, vocês não tiveram escolhas, se vocês e mais a Elion morrer, Érebus se cessará. A marca já foi posta, eu só consegui selá-la, por um tempo. Depois de alguns dias ou meses, ela vai se enfraquecer, e as dores que Érebus sente acorrentado vocês também sentirão. A loucura sucumbirá seus pensamentos, liberte Érebus e suas dores passarão, isso que a jovem filha de Hades teve que fazer. Os dois estão como ela, boa sorte em sua missão suicida – A ninfa desapareceu, o templo se quebrou, tudo havia ocorrido inesperadamente. Os campistas se viram caindo em um abismo profundo, pois o piso transparente havia se rompido. Neste abismo as dores de seus pensamentos se confundia com a realidade. Todos pensavam em seus destinos, os dois estavam em dúvida no que fazer, agora eles poderiam ignorar a missão, porém depois não aguentarão as dores focalizadas nos braços, pernas e no pescoço. Seriam iguais a Elion? Será que Elion é vítima ou a vilã desta história? Por quê ... (Quero seus pensamentos, lampejos, dúvidas, medos, tudo que passar na cabeça de alguém que estiver caindo em um abismo. Mínimo 6 linhas)


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Mensagem por Victoria Hill Seg Nov 07, 2011 6:28 pm

Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen Scar7Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen Scar5Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen Scarlett3
Queda no Abismo


A dor ainda me atormentava. Ainda sentia o meu ante-braço ardendo, era uma dor agonizante. Cuja eu desejava que parasse, mas meus pensamentos pareciam só aumentá-la. Concentrava-me para tentar ignorá-la, mas inutilmente.
Entramos no recinto. Nossos pés pisavam sobre o chão de espelho. Agora mais agonizante que a própria dor, era pisar sobre algo que poderia desabar a qualquer momento. Enxergava um abismo, cujo não se via o seu fim.
Minha tatuagem já estava formada. Era a marca de uma estrela de Davi, e em sua volta, havia um circulo. Esse mesmo brilhava, e era responsável pelo meu sofrimento.
Continuávamos com os nossos passos ritmados. Até que a misteriosa ninfa aproximou-se do seu trono de gelo, e disse algo. As suas palavras ecoaram no templo.
- Sentem-se. - olhei para os lados e para trás, não enxerguei um assento sequer. Abri a boca para perguntar aonde, mas logo surgiram duas cadeiras de gelo. Olhei para Nich, que parecia tão desconfiado quanto eu. Pensei que iríamos ficar com frio em suas almofadas, mas não. Era semelhante a sentar em uma cadeira comum.
A criatura apontou o cetro para nós, cujo era quase invisível. Pensei no que ela iria nos transformar, mas dois raios azulados saíram de sua ponta, atingindo diretamente as estrelas estampadas em nossos ante-braços. Não sabia o que estava ocorrendo, mas permaneci sentada. Um círculo azulado formou-se em volta da tatuagem. Enquanto que tudo ocorria, ela contava a história de Elion e Érebus.
Eu prestava bastante atenção, captando cada informação. Associava tudo em minha mente, tentando entender melhor. Eu sabia que tudo que ela dizia seria necessário em algum momento. Não podia perder uma palavra sequer.
Teríamos que voltar no tempo para impedir a filha de Hades. Mas como faríamos isso? Dúvidas também se formavam.
De repente notei que a marca havia voltado para dentro dos nossos músculos. Mas estava diferente, havia um círculo azulado onde estava a tatuagem. A ninfa estava visivelmente cansada. Era possível perceber devido a sua entonação de voz, que havia se modificado, assim como a sua postura.
- Ufa, consegui selar a marca das trevas - Olhei assustada para ela. Marca das trevas? O que seria isso? Pensei apenas que algo bom provavelmente não seria.
- Vocês tem uma ligação empática com Érebus. Quem tem essas marcas foram escolhidos pelas trevas, vocês não tiveram escolhas, se vocês e mais a Elion morrer, Érebus se cessará. A marca já foi posta, eu só consegui selá-la, por um tempo. Depois de alguns dias ou meses, ela vai se enfraquecer, e as dores que Érebus sente acorrentado vocês também sentirão. A loucura sucumbirá seus pensamentos, liberte Érebus e suas dores passarão, isso que a jovem filha de Hades teve que fazer. Os dois estão como ela, boa sorte em sua missão suicida - Não era uma garota que costumava sentir medo, apenas desconfiança. Mas as suas palavras me assustaram. Estava confusa sobre o que fazer, e como agir. Seria uma atitude egoísta libertar Érebus apenas para as dores passarem, e para eu me dar bem. Mas para vencê-lo, seria necessário a nossa morte. Senti meu estômago se embrulhando, e uma certa ânsia. Estava nervosa.
Após piscar os olhos, a ninfa desaparecera. O templo junto ao seu desaparecimento, quebrara. Sentia-me caindo no abismo profundo, na sua escuridão infinita.
Meus olhos tentava acostumar-se a escuridão. Forçava-os, tentando enxergar as laterais negras do abismo. Meus gritos ecoavam, mas logo eram abafados. Inutilmente eu clamava por socorro.
De repente, começava a não sentir mais o frio na barriga de quando estamos a cair. Começava a me acostumar com a adrenalina, que antes era imensa. Já não era atormentava pelo medo do meu choque contra o chão, e sim pelo medo do que fazer e de meu futuro. Talvez o mesmo acabasse ali mesmo, e fosse o meu fim.
Teria o abismo um destino? Onde resultaríamos? Isso descobriria em breve.


Spoiler:
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Mensagem por Nicholas W. Althaia Seg Nov 07, 2011 10:44 pm



O brilho da tatuagem em minha pele me deixava aflito. Não pela dor, mas pelo seu desenho. Era um estrela de Davi, não havia dúvidas, mas algumas letras indecifráveis no momento formavam a famosa figura. Eu odiava não saber decifrar, e aquilo me constrangia. Receoso, toquei a tatuagem que tanto me atormentava... Ela estava quente e parecia brilhar cada vez mais a cada segundo. A dor incomodava, sim, mas não tanto quanto o desejo de saber.
Meus pensamentos foram absorvidos por uma espécie de esponja em meu cérebro quando entramos no templo em que a ninfa nos levou. Olhar para baixo era nauseante. O chão era completamente transparente, revelando um abismo profundo abaixo de nós. Suspirei fundo e entrei, estabelecendo um curto intervalo de tempo entre um passo e outro. Olhei para Victoria, confuso.
— Pareço ridículo, não? Pois é, eu não gosto de ser pego de surpresa por coisas desse tipo.
A ninfa ordenou que nos sentássemos, e assim fiz, antes de perceber que não havia cadeira nenhuma ali. Infelizmente, sentei em falso no braço do trono que a garota havia materializado. A dor não foi tão grande, mas a situação me deixou envergonhado diante as meninas. Me recompus e me sentei na cadeira, levemente ruborizado. Como eu esperava, o frio não viera à mim, mas eu não podia explicar se era uma mágica de nosso colar ou da própria ninfa. A garota apontou para nós seu cajado de cristal, e isso me apavorou.
— Hiiiiiiiiiiiii! Não nos transforme em bonecos de neve, por favor! — disse, com os olhos fechados por conta do pavor.
Mas eu não sentia dores quando reabri os olhos. Pelo contrário, a dor de meu antebraço cessava lentamente, por conta de um filete de luz azul que circulava por meu braço. Durante o processo, a ninfa nos contou tudo: Teríamos que voltar ao passado para dar um fim na batalha de Ellion contra o Olimpo e também nos contou toda a relação entre a filha de Hades e o senhor das sombras.
— Ufa, consegui selar a marca das trevas. — disse ela, ofegante. Logo percebeu nossos olhares curiosos e continuou. — Vocês tem uma ligação empática com Érebus. Quem tem essas marcas foram escolhidos pelas trevas, vocês não tiveram escolhas, se vocês e mais a Elion morrer, Érebus se cessará. A marca já foi posta, eu só consegui selá-la, por um tempo. Depois de alguns dias ou meses, ela vai se enfraquecer, e as dores que Érebus sente acorrentado vocês também sentirão. A loucura sucumbirá seus pensamentos, liberte Érebus e suas dores passarão, isso que a jovem filha de Hades teve que fazer. Os dois estão como ela, boa sorte em sua missão suicida.
Agora tudo fazia sentido... Ellion era a vítima de tudo isso, e se via obrigada a reverter suas dores libertando Érebus. Mas eu não podia sentir pena dela, pois ela fizera coisas horríveis para isso. Matou pessoas, e isso eu não admitia. Eu iria fazer diferente de Ellion, eu iria...!
— Yare? Heeeeeeeeeeeeeh...! O que... é isso?!
Eu estava em queda. O vento entrava por um espaço entre meus óculos e meu rosto, atrapalhando minha visão. E meus cabelos esvoaçantes atrapalhavam meu raciocínio, pois irritavam-me. Minhas tentativas de invocar o círculo mágico do céu foram inúteis, pois eu não possuia o impulso necessário. Desisti da ideia rapidamente. Logo, consegui ajustar meus óculos corretamente no rosto e logo pude voltar a enxergar, após minha pupila dilatar por conta da escuridão. Os cacos dos cristais caiam junto comigo e mais abaixo...
— Srta. Hill! — gritei, chamando a filha de Perséfone. O vento devia ter levado miha voz, por que não houve resposta. Olhei preocupado para ela, e pude ver sua tatuagem, justamente como a minha. Perguntei-me se ela pensava a mesma coisa que eu... Será que, como eu, ela achava que Ellion era uma vítima, apesar de tudo? Mas, ainda assim, eu não iria mudar minha opinião... Aquela garota merecia uma punição por seus atos, ou até mesmo a morte. Eu não queria me tornar um lacaio de Érebus como a filha de Hades, mas era o que podia acontecer, se não fosse pelo selo temporário da ninfa.
Após lembrar da garota da neve, percebi que ela não estava em nossa companhia, mas não liguei para isso, afinal ela não era uma colega de missão. Mas eu devia muito à ela. Quem seria aquela misteriosa garota? Porque ela não nos contara o que viria à frente? Eu tinha medo do que vinha à seguir, um mal pressentimento sobre isso me atormentava. Ficar sozinho também me amedrontava, então eu teria que proteger Victoria até o fim. Aquela era uma missão séria, e sozinho eu seria um inútil.
Eu já almejava o fim daquela jornada, mas por enquanto, eu ficava com o fim da queda mesmo...
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Mensagem por Arwen Undomiél Qua Nov 09, 2011 9:41 am


A queda no abismo...

Tenente das caçadoras || Filha dre Perséfone|16 anos|


Arwen Undomiél
I'm forced to fake a smile, a laugh
Every day of my life

My heart can't possibly break
When it wasn't even whole to start with ♫♪
Post: 1



O chalé das caçadoras estava agitado. Aquele era um tempo que estávamos alojadas no acampamento, graças a perda mais dolorosa que havíamos sofrido em bons tempos como aqueles pareciam ser. A sub-tenente, nossa querida vice líder de Ártemis em terra, havia sido cruelmente morta por um monstro que era trajada como filha de Hades, o deus do submundo. A revolta entre as caçadoras fora algo previsível impossível de se conter. Eu, como a tenente tentava acalmar a todas, que praguejavam em todos os idiomas conhecidos e alimentavam uma enorme sede por vingança.

Os dias se passavam, e todas as caçadoras - inclusive eu - já estavam inconformadas com a situação que se seguia, em que nenhuma atitude havia sido tomada quanto a garota monstro que havia feito toda a confusão na qual estávamos todas metidas. Finalmente uma providência seria tomada, porém, não era bem que eu esperava, e provavelmente a que ninguém esperava: uma equipe seria mandada para parar a garota novamente, porém, talvez apenas teríamos mais perdas, e isso era algo que eu estava disposta a fazer qualquer coisa para evitar.

Apenas uma de nós caçadoras havia sido escolhida para seguir com outros dois campistas distintos, e entre todos no acampamento nós éramos quem melhor conhecíamos os métodos grotescos dela, tal como já havíamos lutado com ela, ao perder uma de nossas melhores. Anunciaram qual caçadora iria acompanhá-los, e diferente do que eu pensava a escolhida não foi eu, mas sim Daphne, a nova sub-tenente.

Estava tudo certo, inclusive o dia em que iriam. As instruções eram claras, apenas uma arma poderia ser levada. Algo não estava certo, e embora eu não soubesse que era me sentia de certa forma acuada. A minha decepção fora tremenda por não ter sido a escolhida, mas não apenas por vingança como também por medo de perder mais uma das nossas.

Depois de muito hesitar tomei minha decisão; Daphne não iria naquela missão, e sim eu. Eu já estava ao lado de Ártemis a muito tempo, exatamente 3000 anos. E talvez, fosse hora de dar a chance a uma nova tenente, mais nova e que tivesse tanto a aprender quanto eu.

As luzes do acampamento foram apagadas, o jantar tinha sido terminado, e a única da qual me despedi fora a própria Daphne, antes de partir rumo as coordenadas que nos foram dadas. Enquanto me embrenhava a passos rápidos em meio a floresta que parecia se curvar a mim, alguns pequenos flashes da minha vida passada me assombraram.

3000 anos atrás...


Uma jovem de pele alva, cabelos longos e trançados, com um gosto distinto das princesas comuns de reinos vizinhos. Arwen Undomiél era uma semi-deusa famosa por sua beleza, e grande precisão com o arco e flecha. Porém, mesmo reinando ao lado de seus pais e tendo tudo que o dinheiro podia comprar, sentia que faltava-lhe alguma coisa que ia além dos horizontes do seu reino, ou mesmo de fortunas mil que eram prometidas ao seu pai como dote, pela mão da garota.

Olhos sempre tristes, como se algo lhe faltasse. Fadada a um destino do qual não podia escapar, embora mesmo a ideia dele não a agradasse nenhum pouco. A semideusa era alvo de olhares constantes e adornados de interesses, ou mesmo de comentários mil sem importância alguma.

Era um dia comum, e a morena brincava com sua dama de honra e seu arco e flecha atirando diretamente nos alvos que lhes era proposto. Nenhum erro sequer. Arwen demonstrava tamanha aptidão para com o arco, que de todos da guarda do seu pai, somente um único homem era ainda melhor com aquela arma do que ela. Mas, Arwen havia jurado a si mesma que nenhum homem seria melhor que ela no arco e flechas, e que um dia seria a melhor arqueira conhecida de todos os tempos, e aplicou-se a treinamentos diários para alcançar seu objetivo.

Quando estava prestes a acertar uma marca feita por sua acompanhante na árvore próxima, foi surpresa por uma mão forte que tocou seu ombro, quebrando completamente sua concentração e quase a fazendo acertar a criada, que esbugalhou os olhos temerosa com a flecha que acabou bem entre suas pernas, e prendeu seu vestido ao solo.

A notícia fora dada, o tão aguardado dia havia chegado. Embora com grande atraso chegou, e a notícia já se espalhava por todo o reino; Arwen Undomiél estava de casamento marcado com o barão de Monte forte, o maior ectares de terras já vistos por olhos humanos. Assim que soube da notícia, a garota ficou completamente estática e perplexa. Mesmo vítima do olhar de muitos, e do interesse de vários, Arwen havia se apaixonado apenas uma vez, e pela pessoa errada, melhor... Deus errado. Sua grande paixão havia sido o deus dos ladrões, Hermes, que roubara seu coração para que ela não entregasse a ninguém mais. Arwen não amava homem algum mais, e não voltaria a amar depois de sua decepção.

Filha de Perséfone e de um rei de grande poderio... o encontro com Ártemis fora inevitável. Dias antes do seu casamento a garota fugiu, abandonando toda uma vida pra trás, e se juntou a Ártemis. Dez anos mais tarde seu pai morreu de desgosto, devido ao que a garota fizera, porém, esses dez anos foram de grande valia para a vida da semideusa que em poucos meses se tornou a tenente de Ártemis.

Dias atuais...


Sacudi a cabeça, dispersando meus pensamentos e olhei em minha volta. O cenário estava completamente diferente, porém, antes que eu ao menos tentasse um reconhecimento melhor da paisagem ou coisa parecida, algo incrível aconteceu. Uma fênix surgiu dentre as nuvens e em poucos instantes ela estava a minha frente, em um bater de asas com tamanho fulgor que mesmo meu cabelo que estava trançado ricocheteara com a força do vento. A fênix parecia estar ali para ser meu meio de condução, e trazia no bico consigo uma mochila, onde constava alguns itens que sem dúvida alguma seriam necessários. O tempo revelava que logo seria noite, um vento frio assolava o local em que eu estava, e antes mesmo de ler o bilhete montei a fênix e deixei que ela me guiasse nuvem adentro para onde quer que fosse.

Já estava munida do pingente em meu pescoço e com o bracelete desconhecido em meu pulso. Eu não sabia exatamente para onde estava indo, mas, pouco me importava, eu sabia que não devia medir esforços desde que havia ido no lugar de Daphne por conta própria.

A fênix atravessou paisagens distintas em questão de pouquíssimo tempo, Nova York fora a única cidade que não fugira da minha visão graças a velocidade incrível que aquela ave era capaz de atingir. Finalmente ela diminuiu a velocidade o suficiente, e então não muito tempo depois pousou, revelando mais dois elementos que iriam fazer parte da missão comigo. Afim de seguir as instruções que nos haviam dado, a única arma que eu havia levado comigo era meu arco e minhas flechas das caçadoras, que surgiam de acordo com a minha vontade. Empenhei meu arco e mirei diretamente no garoto que estava com minha irmã, mas logo ele se apresentou como um filho de Hécate, e embora eu não gostasse, sem dúvidas ele seria muito útil e necessário na missão.

Depois de explicar tudo aos garotos, eu e minha irmã acabamos por nos distrair um pouco, em meio a uma conversa fraternal rotineira. Ela estava de fato linda, assim como todas as filhas de nossa mãe costumavam de fato ser. O garoto deveria ter no máximo seus treze anos se muito, e sua aparência era completamente infantil, o que me confortou um pouco. Mesmo depois de saber que ele faria parte da missão conosco, tomei todo um cuidado para que ele não se aproximasse de minha irmã, interpondo-me entre eles sempre que podia. O garoto porém, falou algo que de fato era verdade, deveríamos nos manter mais atentas. Tive uma vontade enorme de respondê-lo, mas optei por não fazê-lo, pois minhas conversas com garotos não costumavam ser muito agradáveis.

Em um instante estávamos juntos, e noutro eu já me encontrava só em uma grande templo, com uma grande mecha azul na franja que caía em minha testa, e uma tatuagem que ardia em minha pele como se fosse ferro quente. Andei pelo templo a procura de minha irmã, e do garoto, porém, quando os encontrei, os vi diante de uma ninfa diferente de todas que eu já havia visto mesmo no auge dos meus milênios. De início me preocupei, mas logo me acalmei, quando vi que ambos pareciam despreocupados. A marca ainda doía e muito, porém sem dúvidas em meio a todos ali eu era a mais resistente e fazia jus a isso. Quando cheguei mais próximo deles, me aproximei, e olhei para o rosto da ninfa. Ela era bela o suficiente para causar inveja até mesmo a Afrodite, sorte dela se ela não conhecesse, já que Afrodite não gostava nenhum pouco de rivais.

Não havia me dado conta de onde pisava, e então engoli em seco quando me vi ante o que deveria ser o solo do templo, que era nada mais nada menos do que uma grande plataforma de vidro transparente que demonstrava exatamente o que havia abaixo de nós; um grande abismo. Me juntei a eles, e olhei para a ninfa pronunciando do meu modo confuso costumeiro.

O que vós fez com eles? Eu me esforçava o máximo que podia para me ajustar aos padrões daquela época, mas era difícil pra mim, já que eu ainda me lembrava nitidamente dos meus tempos de princesa onde falava como uma princesa daquela época. Minha resposta viera em seguida, assim que ela explicou o porque da tatoo em nossos braços, porém, diferente dos garotos a minha não havia sumido, o que me levou a pensar que eu tivesse sido a única marcada pelo senhor da escuridão. Assim que a ninfa sumiu o templo inteiro se foi com ela, e nós caímos em direção ao grande nada em meio a escuridão infinda que parecia emanar daquele abismo. Meus pensamentos foram a mil, e a única coisa que era sem dúvida alguma constante era Ártemis, a minha senhora. As minhas irmãs, minhas irmãs caçadoras, tudo que eu ainda queria fazer. O medo que eu senti de não poder ao menos me despedir delas, ou a lembrança amarga do meu pai que me invadia novamente. O rosto da minha bela mãe, e a dor de ter de abandonar seu legado para continuar minha vida como caçadora. Por fim, eu tentei me controlar, pois sabia que embora minha irmã e o garoto não fossem ter a mesma sorte, a única imortal ali era eu, e um tombo, mesmo de altura suficiente não seria suficiente para matar. Engoli em seco quando percebi ambos caindo, e esperava fazer algo a respeito, mas apenas fechei os olhos e orei desesperadamente a Ártemis e a minha mãe, pedindo pela benção de ambas naquele momento tão necessário.

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Mensagem por Érebus Sáb Nov 12, 2011 10:25 am

Os campistas estavam caindo em um abismo profundo. Ambos estavam um preocupado com o outro, um elo de amor e amizade insignificante. O abismo não tinha fim, porém algo de estranho aconteceu. Um portal com uma tonalidade azulado se abre por baixo deles. Sem tempo para reagirem, são sugados para dentro daquela fissura.
Instantes depois esse portal reaparece em uma floresta inundada de neve. Os campistas caem no solo de uma altura de seis metros, porém a neve macia amorteceu um pouco a queda. Eles estava completamente perdidos, não sabiam mais o que fazer. Arwen não conseguia mexer seu braço, pois as dores eram fortes. A floresta tinha vários pinheiros dispersos, tinha árvores de porte médio e grande nas redondezas. Tudo completamente ofuscado pela neve. O solo era o dobro de dificuldade em se movimentar, do que o anterior.
Os campistas, olharam para o seus braceletes, quando os mesmos começaram a brilha em um tom amarelado. Uma mensagem se propagou pela mentes deles, uma voz parecida com a que eles escutaram no começo de sua jornada>
“A morte seguirá vocês, não tenham dúvidas, porém achem o templo das Irmãs do Destino, roube delas o colar de Cronos, pois elas não darão para vocês. Acabem com tudo isso desde já, não percam mais tempo”
Depois um som agudo se propagou pelo seus cérebros, causando assim um enorme desconforto. Três caminhos surgiram em diferentes direções. Um dourado que levava para oeste, um prateado que leva para o norte e finalmente um negro que levava pelo sul.
Eles ficaram deslumbrados, tentaram cada um seguir uma direção, mas uma barreira invisível se formou. Ela impediu que todos passassem. Eles teriam que ir todos juntos, a escolha do caminho errado se significava a morte.
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Mensagem por Nicholas W. Althaia Seg Nov 14, 2011 11:08 pm



Eu já havia me acostumado em estar em queda. Eu até mesmo estava apreciando o vento batendo em meu rosto. Mas isto sempre acontecia comigo: Quando eu começava à apreciar alguma coisa, algo acontecia, na maioria das vezes para acabar com o prazer. E claro, isso não poderia deixar de acontecer agora. Um portal se abriu abaixo de mim, engolindo eu e minhas companheiras de equipe.
Antes que meu bumbum tocasse o chão, fechei os olhos e me teletransportei. O barulho de papelão sendo rasgado ecoou por todo o local, e eu reapareci de pé, me vendo diante de uma floresta.
— Ah, ótimo... — murmurei.
Meu bracelete assumiu um brilho dourado e uma mensagem propagou-se em minha cabeça.
“A morte seguirá vocês, não tenham dúvidas, porém achem o templo das Irmãs do Destino, roube delas o colar de Cronos, pois elas não darão para vocês. Acabem com tudo isso desde já, não percam mais tempo.”
Revirei os olhos. Já sabia de tudo aquilo, não precisavam me avisar. Bem, a morte segue todos os semideuses, é ou não é? Enfim, depois disso, um som ensurdecedor pertubou meus tímpanos. De repente, uma bifurcação se formou à minha frente. Devia ser impressão, mas eu tinha a leve desconfiança de que voz das mensagens inúteis nos mostrara o caminho.
Estávamos diante à uma escolha. Não demorei muito tempo para deduzir que um dos caminhos nos levaria à morte certa. Depois de um raciocínio rápido, segui por um caminho, mas as garotas foram cada uma para um lado diferente. Uma barreira se formou, impedindo-me de passar, assim como Arwen e Victoria. Claro, devíamos ir juntos.
Aproximei-me das meninas e apresentei minha tática:
— Este caminho parece ser muito bom, com toda certeza nos levará à uma armadilha cheia de espinhos ou rochas perseguidoras... Ridículo. — disse, apontando para o caminho dourado. — O prateado... Bem, parece um bom caminho, mas provavelmente um de nós ficará para trás. Mediano. — olhei sombriamente para o caminho negro... O mais sombrio. — O caminho obscuro é o que mais me interessa. Algo me diz que esta é a escolha certa. Este é um caminho cheio de dificuldades, mas no fim, encontraremos nosso objetivo. Sugiro este caminho e não aceito um não como resposta, claro, se não tiverem uma dedução melhor.
Ajustei meu óculos no rosto e sorri para as garotas, inocente. Esperei que as meninas aceitassem minha sugestão e segui em direção ao caminho negro.

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• Blinkpool: O Comensal tem a habilidade de se teletransportar para qualquer direção em um raio de menos de 2 metros. Cada teleporte gasta 1 mp.
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Mensagem por Victoria Hill Ter Nov 15, 2011 6:09 pm

Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen Scar7Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen Scar5Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen Scarlett3
Três caminhos distintos


A escuridão emanava do abismo. Chamava o nome de meus companheiros inutilmente. Não havia nada para ser feito. Mas em meio a visão negra, surgiu algo de uma tonalidade azul. Logo me vi transpassando pela novidade. Ela nos permitira nos teletransportar para um lugar novo, diferente.
Mas era algo estranho. Tentei lembrar-me do momento do transporte, mas nada me veio a mente. Tentei lembrar-me de qualquer acontecimento, o que eu enxergara, como fora. Novamente, o vazio. Era algo agonizante: estava a buscar por algo que parecia não fazer parte de minhas lembranças. Tão agonizante quanto a dor que eu sentira no braço.
Minha força inútil para tentar me lembar de algo foi interrompida em função do choque quando toquei o solo. Sorte que a neve havia amortecido a minha queda, mas não me livrara de um impacto um tanto forte. Olhei ao redor: árvores altas e medianas, com topos cobertos por gelo. Uma névoa atrapalhava a visão da legítima paisagem de inverno, mas logo me acostumaria com.
Levantei-me. Meus pés afundaram na neve. Tentei dar um passo, mas tudo era dificultado. Parecia que minhas pernas continham muitos quilos, deixando tudo mais pesado. Provavelmente uma hora de caminhada resultaria em muito cansaço.
Meu bracelete começara a brilhar, e a sua luz destacara-se em meio aquela paisagem vazia e morta, onde as árvores sequer folhas tinham. Uma voz que parecia ser familiar, ecoou em minha mente.

“A morte seguirá vocês, não tenham dúvidas, porém achem o templo das Irmãs do Destino, roube delas o colar de Cronos, pois elas não darão para vocês. Acabem com tudo isso desde já, não percam mais tempo.”

Apesar de não saber quem que se comunicava comigo, iria obedecer. Eu não queria encontrar a morte tão cedo assim, e faria de tudo para impedir. Não me via preparada para enfrentar o tipo de escuridão que nunca mais daria lugar à claridade.
Meu cérebro sentiu um desconforto, mas que passou rapidamente. Após piscar os olhos, deparei-me com três caminhos distintos. Examinei-os, assim como os outros faziam. Logo uma solução foi proposta pelo garoto.
— Este caminho parece ser muito bom, com toda certeza nos levará à uma armadilha cheia de espinhos ou rochas perseguidoras... Ridículo. - Bem, não iria discordar. Muitas vezes as aparências enganam, e era o que parecia nesse caso. Provavelmente seria uma "pegadinha" para pensarmos que seria algo maravilhoso, enquanto não. - O prateado... Bem, parece um bom caminho, mas provavelmente um de nós ficará para trás. Mediano. - esperei que terminasse de propor as suas ideias, não queria atrapalhar seus pensamentos. — O caminho obscuro é o que mais me interessa. Algo me diz que esta é a escolha certa. Este é um caminho cheio de dificuldades, mas no fim, encontraremos nosso objetivo. Sugiro este caminho e não aceito um não como resposta, claro, se não tiverem uma dedução melhor.
- Não tenho dedução melhor. - propus a ele, com um tom de voz firme. Não cheguei a esperar um segundo para responder. Olhei para Arwen, esperando a sua reação.

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Mensagem por Arwen Undomiél Qua Nov 16, 2011 11:22 am


A queda no abismo...

Tenente das caçadoras || Filha dre Perséfone


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I'm forced to fake a smile, a laugh
Every day of my life

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When it wasn't even whole to start with ♫♪
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Enquanto caíamos tudo que realmente me importava era que minha irmã estivesse segura após a queda. Eu não confiava no garoto, assim como não confiava em nenhum homem ou indivíduo do sexo masculino, e isso não seria novidade pra ele ou pra ninguém. Aos poucos talvez ele ganhasse minha confiança, ou talvez não, já que ele aparentava ser apenas uma criança desbocada e impulsiva que não media suas ações antes de praticá-las.
Poderiam me chamar de louca, mas enquanto meu braço doía como se mergulhado em lava e eu despencava de uma altura de sabe-se lá qual a distância, só o que fiz foi ignorar o máximo que podia a dor, mal sentindo o meu braço direito e esboçar um meio sorriso raso com canto dos lábios.

Estava prestes a usar os cipós para dar um fim a nossa queda, ou ao menos tentar. Mas, depois de um tempo comecei a entender que éramos ali nada mais do que fantoches do destino, escolhidos pelo deus da escuridão que insistia em deixar a escuridão e deixar o vazio afim de afrontar aqueles que o aprisionaram, uma vez mais.
Em um momento nossos olhos nada mais encontravam senão sombras que se erguiam cada vez mais imponentes diante de nossos olhos, e em outro uma luz de tonalidade azul se fez e desfez tão rapidamente que não tive tempo de fazer nada a não ser de sentir meu corpo se chocar contra um material fofo e gelado: neve.

Por sorte aquela neve tinha amortecido a nossa queda, porém em nada isso ajudava na dor constante em meu braço. Finalmente abri os olhos, e tinha de confessar que o que quer que fosse aquilo eu estava impressionada. Estávamos naquele momento em uma floresta coberta por neve. Franzi o cenho e torci os lábios, ao perceber que não tinha mais a mobilidade do meu braço direito. Engoli em seco e então continuei, disposta ao lado de ambos meu companheiros a espera do que viria daquela vez.

Mais uma vez os braceletes mágicos entraram em ação, e como se já não bastasse o estado em que eu me encontrava a mensagem que se propagou não fora nada animadora. Um som estranho me incomodou ao inundar minha mente, mas logo três caminhos distintos surgiram diante de nossas visões. Obviamente eu não iria seguir direto em direção a um deles, ciente de que poderia ser uma armadilha. Assim que percebi a intenção do bloqueio em frente as passagens, respirei fundo e esperei que eles dissessem alguma coisa. O garoto se manifestou, e depois que ele acabou de se pronunciar eu sorri em resposta. Uma coisa era certa, o garoto tinha personalidade.

As vezes uma rosa por mais bela que seja pode conter o veneno mais letal. Acrescentei com a sobrancelha direita levemente erguida, e então segui na direção do caminho com os garotos. Ei, vós. Disse, chamando a atenção do garoto com um tom de seriedade no rosto. Vós fez bem em escolher esse caminho, pois sem dúvidas era o menos óbvio. Mas, não pense que estás a dar ordens por aqui. Abaixei um pouco, debruçando-me e deixando meu rosto ante ao dele olhando bem em seus olhos. Lembre-se, que eu tenho mais idade do que todos os vossos dedinhos podem contar, portanto, não se porte como o experiente aqui, entendeu? Terminei de dizer e dei um peteleco na testa dele, logo em seguida retomei meu caminho em direção ao caminho negro junto de minha irmã. Eu não queria assustá-lo, mas sim preveni-lo de me irritar ainda mais em algum momento futuro - o que não seria bom pra nenhum de nós - , e até mesmo protegê-lo de si mesmo, pois a julgar pela forma como ele vinha agindo, suas atitudes não iriam favorecer a nenhum de nós a depender do momento em que estivéssemos.
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Mensagem por Érebus Qui Nov 17, 2011 5:33 pm

O Encontro

Os campistas não obtiveram dúvidas, foram diretos para o caminho obscuro. Eles pensavam que aquele seria o certo, estavam enganados, em algumas partes. Não seria fácil mas levaria todos para o local desejado. Os outros dois caminhos sumiram, o obscuro aumentou drasticamente a largura. Conforme se expandia tudo que tocava apodrecia e derretia. Meia hora se passou, as duas garotas não paravam de falar uma com a outra, Nicholas não conseguia se enturmar. Sempre que tentava Arwen olhava friamente para ele, assim dificultava qualquer aproximação.

Victoria se sentia mal, pois sem querer ignorava o pobre garoto. Por mais que Nicholas se sentia excluído, ignorava completamente. Ele permanecia forte, como sempre.
O tempo começou a fechar, tudo escureceu, o vento parou, todo mundo estava se movimentando lentamente, era como que se tudo se transformasse em câmera lenta. Era agonizante pois assim eles se tornavam vulneráveis. A aproximadamente dez metros de distância dos semideuses, uma nuvem sombria começava a se formar. A coisa que estava fazendo tudo aquilo apareceria.

Uma garota de aproximadamente 18 anos desceu da nuvem caindo de pé no chão, seu sorriso era completamente sarcástico. Seus cabelos eram curtos, não ousavam a crescer mais que o pescoço, eram da tonalidade negra. Usava uma camiseta cavada azul-marinho, uma calça jeans negra totalmente aderente a pele. A moça tinha uma tatuagem em seu braço esquerdo todo, subia até os ombros. Seus olhos eram completamente negros. Era bela sem dúvidas, tinha uma corrente enrolada em seu ante-braço direito, em suas bainhas tinha uma adaga em cada lado. Olhando para os três, que não acreditavam que ela apareceria assim do nada, ela disse com calma:

- Sou Elion, a traidora. Bom é como dizem de mim – Passava as mãos em seus cabelos tentando ajeitá-los, com um leve sorriso terminou a frase:
- Terei que terminar com essa idiotice de vocês agora, me desculpem, mas é uma luta para um bem maior.
A marca da garota começou a brilhar, a de Arwen também brilhava. A caçadora berrava de dor, porém a filha de Hades ria de entusiasmo.
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Mensagem por Victoria Hill Dom Nov 20, 2011 6:40 pm

Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen Scar7Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen Scar5Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen Scarlett3
Uma Visita Nada Agradável



Após nossa escolha ter sido efetuada, os outros dois caminhos sumiram. Simplesmente desapareceram, nada mais restou deles. A trilha que restara aumentara drasticamente a largura. Continuamos seguindo, eu observava a paisagem ao redor.
Era tão assustador quanto o submundo, lembrava-me o meu lar. Isso por um lado fazia-me sentir confortável. Mas logo essa sensação de "conforto" foi deixada de lado. Tudo apodrecia e derretia, esperava que isso não ocorresse conosco também.
Conversava com minha irmã, que aparentemente ainda não se sentia muito a vontade com a presença do filho de Hécate. Isso não era surpresa, já que ela era uma caçadora.
Quando o garoto iria enturmar-se, era hesitado por Arwen. Isso não agradava-me, sentia-me um tanto mal. Não gostava de excluir os outros, pois sabia que sensação desagradável era aquela.
Os raios de sol que antes apareciam, sumiram. Em um piscar de olhos tudo estava escuro e negro, como as trevas. O leve vento que Éolo soprava parou. Tudo ficou mais lento, até os pensamentos processados em minha mente. Deuses, o que estava ocorrendo? Era como estarmos em câmera lenta. Uma das piores sensações que eu já havia sentido. Não era um bom sinal. Eu lutava contra o que estava acontecendo, mas inutilmente.
Notei uma nuvem negra formando-se. Ok... estava começando a me assustar. Quem seria responsável por isso tudo? Manti-me em alerta, e comentei com meus companheiros:
- Não estou com um bom pressentimento. - minha voz passava preocupação.
Pouco tempo após, alguém surgiu. Uma garota mais velha que eu desceu da nuvem que antes se formara. Estampava um sorriso sarcástico no rosto, que não deveria ter boas intenções. Os cabelos curtos e negros não estavam muito bem penteados, mas combinavam com o seu estilo. Algo me chamou atenção: ela tinha a mesma tatuagem que nós. Seria... Elion? Os olhos pareciam fitar-me diretamente, estremeci.
- Sou Elion, a traidora. Bom é como dizem de mim. - Havia acertado o meu palpite, era a garota que eu temia. - Terei que terminar com essa idiotice de vocês agora, me desculpem, mas é uma luta para um bem maior. - já estava preparada para lutar. Segurava firmemente a minha espada em mãos, mesmo indagando que poderia ser o meu fim. Mas minha atenção focalizou-se em outra pessoa.
A marca de minha irmã, assim como a de Elion, brilhava. Ela começou a gritar de dor, estava sofrendo. O ódio subiu por minha cabeça. Os berros de minha irmã pareciam permanecer no ar, já que não havia vento para levá-los embora, ou talvez estivessem ecoando em minha mente. Não sabia se socorria a minha irmã, ou atacava a inimiga.
- O que está fazendo com ela? - gritei, preocupada.

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Mensagem por Nicholas W. Althaia Dom Nov 20, 2011 11:00 pm



As meninas concordaram com meu plano, entretanto a caçadora tentou me dar um sermão, por se achar o experiente. Respondi com a mesma frieza.
— Estou aqui para terminar o que me foi pedido e voltar para casa, e não para me achar melhor do que os outros. Estou dando o meu melhor, sugiro que faça o mesmo.
Voltei-me para o caminho e comecei a andar, em direção à minha escolha. Ao pisar no caminho das sombras, todos os outros sumiram, dando espaço para que nós três caminhássemos tranquilamente. Deixei as garotas seguirem em frente e fiquei atrás, acompanhando seus passos. Ainda segurando meu livro, apoiei minha cabeça nas mãos e suspirei, olhando para o céu. A caçadora e Victoria conversavam, me excluindo novamente... Não que isso me insultasse, era bom até, não formar laços.
Depois de um tempo, tudo começou a ficar estranho. O tempo fechou-se cessando a luz pálida que iluminava em meu rosto e ofuscava as lentes dos óculos. O pouco vento que havia por ali tinha sido extinguido. O tempo parava aos poucos...
De repente, uma nuvem negra surgiu à uns metros de nós, e de dentro dela saiu a criatura que devíamos parar... Vestia roupas escuras e sua tatuagem no antebraço era exatamente como disseram: Semelhantes à nossa. Ellion Delasques estava à nossa espera.
— Sou Elion, a traidora. Bom é como dizem de mim. Terei que terminar com essa idiotice de vocês agora, me desculpem, mas é uma luta para um bem maior.
Imediatamente abri meu livro e corri contra Ellion. Eu ainda estava lento... Truque maldito.
— Ó vento fugaz que corre pelos céus, me dê seu amparo! Magia do Céu: Voo!
Esperei que o círculo mágico do céu me erguesse no ar. Dali, executaria minhas magias com mais facilidade. Rodeei Ellion pelo ar, o mais rápido que consegui, embora a magia da garota ainda estivesse ativa. Procurei a página de uma das minhas magias mais fortes e esperei que as garotas atacassem. Não íriamos morrer ali, não por minha causa.

Poder usado:
• Voar (Nível 5). Ao correr um pouco sob céus pés irá aparecer um círculo mágico, este quando completo deverá dar um pequeno impulso e do círculo uma força irá fazer com que você levite, podendo voar.
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Mensagem por Arwen Undomiél Seg Nov 21, 2011 12:10 am


A queda no abismo...

Tenente das caçadoras || Filha dre Perséfone


Arwen Undomiél
I'm forced to fake a smile, a laugh
Every day of my life

My heart can't possibly break
When it wasn't even whole to start with ♫♪
Post: 3



As coisas pareciam que aos poucas estavam se tornando cada vez mais complicadas do que realmente eram. O garoto havia respondido Arwen mal, e a caçadora agradeceu em seu subconsciente por estar sem a mobilidade de um dos braços, pois ao contrário aquele momento poderia acabar tendo um desfecho diferente. Arwen porém sorriu, reconhecendo que o garoto tinha personalidade ao ser o primeiro a afrontá-la depois de dois milênios em que o máximo que já havia ouvido de um garoto de pouco ou nenhum verniz, eram pedidos de desculpas não sinceros provocados pela dor de mexer com uma caçadora, sendo essa ainda a tenente, para apenas piorar as coisas. Vê-la rindo era um privilégio que poucos tinham, e não havia se passado em sua cabeça que um garoto poderia acabar mesmo que sem intenção divertindo-a daquela forma, porém, procurou omitir o riso de todos, logo assumindo em sua face o tom duro e frio novamente, como uma rocha, que era como julgava que deveria ser.

Quando adentraram o caminho, um calafrio percorreu todo o corpo da caçadora, porém, convicta de que deveria ser nada mais do que uma desconfiança sem fundamento a caçadora seguiu com os garotos ciente dos perigos que os garotos, incluindo ela iriam enfrentar. "Não importa quão duro seja, não importa o que seja. Tenho de proteger esses dois", pensou, enquanto caminhava olhando sempre em frente, e tendo sua mente tão aérea quanto seus olhos que buscavam por milhas e milhas e lugar nenhum.

De repente algo estranho aconteceu. Efeitos climáticos distintos e nada legais começaram a se formar, e com eles uma sensação de fraqueza se apossou da caçadora que sentiu uma dor tão forte que foi obrigada a se jogar no chão e gritar de dor, enquanto a garota responsável pela ida deles a aquele local surgiu em frente a sua irmã e o companheiro. Por um momento, Arwen se sentiu completamente indefesa, porém, logo percebeu a atitude de sua irmã que assumira sua guarda temerosa entre atacar ou defendê-la. Arwen nada fez, devido a dor imensa que sentia, mas olhou para Elios com um olhar adornado de um ódio sem igual, e então fechou os olhos e se concentrou o máximo que pôde. Respirava fundo e bufava enquanto tentava ao máximo ignorar a dor e respirar normalmente, mas aquilo lhe parecia uma tarefa quase impossível.

Arwen simplesmente manteve a cabeça erguida, e continuou ali, ajoelhada no chão. Olhou uma única vez rapidamente para o ar, e então percebeu que o garoto enxerido lhes dava cobertura aérea. Sorriu torto devido a dor, mas ainda assim colocou-se de pé e disse em um tom áspero. Não vou deixar que lutem sozinhos, crianças. Eu farei o que for preciso para que terminemos essa missão sem que nada lhes aconteça. O Braço ainda doía, latejava, parecia arder em brasas, mas a garota suportava a dor de pé e ao lado da irmã. Não tinha como atirar flechas daquela maneira, e nem fazia ideia de como ajudaria, mas alguma coisa iria fazer que não fosse permanecer sentada olhando os garotos arriscarem sua vida pra protegê-la. A encharpe de prata em seu cabelo brilhou. Um dos presentes de Ártemis do qual mais se orgulhava, o simbolo das caçadoras. A encharpe porém era algo distinto das comuns, pois aumentava os reflexos e a força da caçadora que a usava, possibilitando-lhe mais destreza em seus ataques e defesas. Finalmente a primeira batalha havia começado, e a Arwen ainda se perguntava se aquele encontro era algo acasual, ou se aquele pequeno monstro fora de moda já os esperava no início daquele caminho. Por um momento permitiu-se observar o filho de Hécate, e só então começou a entender o porque de estar sendo um pouco simpática com ele. Ele não parecia ser como os outros, parecia ser confiável, do tipo que valia a pena apostar a sua vida nisso. Sorriu após a observação, e então voltou-se para a garota que estava a frente deles, e tentou esboçar outro sorrisinho torto embora a dor a consumisse. Não demorou muito, e todos ali presentes começaram a sentir um perfume doce e agradável, um perfume este que não tinha definição própria, mas sim que assumia as propriedades do odor que mais lhe agradava. Por fim, manteve-se quieta, e cutucou a irmã para também usasse aquele poder, no intuito de defenderem de um ataque mágico que poderia ou não, vir a ser lançado contra elas.

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Mensagem por Deméter Ter Nov 22, 2011 7:26 pm


OFF: Bom, o tio Ares não poderá continuar a trama, portanto eu o farei. Não me batam, sou nova nisso e vou tentar melhorar x_x'

Elion riu maliciosa ao observar as duas filhas de Perséfone. Parecia que os poderes da corajosa Arwen não funcionava com ela. Por um momento ela se esquecera do garoto, desviando seu olhar para ele. Pareceu entediada.
- Vamos acabar com isso, okay? - Falou ela. Cerrou o punho como se fosse socar a cara do filho de Hécate que voava sobre ela, mas apenas o ergueu. Estava muito longe para acertar o golpe. Algo diferente aconteceu. Nicholas caiu no chão, artodoado.
Victoria se sentiu confusa. O que a filha de Hades estava fazendo com o garoto? Nicholas tinha se esquecido de tudo, do dia, do lugar em que estava... Até do seu próprio nome. Como o garoto lutaria, então? Tudo mostrava que Elion, mesmo sendo ex-seguidora de Psiquê, ainda tinha os poderes da deusa da personificação da alma.

Percebendo que estava sendo estudada pelas duas garotas, resolveu falar com Victoria. A dor no braço da Caçadora continuava forte e a marca ainda permanecia brilhando... Cada vez mais se fortalencendo.
- Pena ter que destruir você. -Disse para Victoria, tão calma que parecia querer transmitir aquela energia para ela. Olhou para Arwen, dessa vez mais animada do que antes. - Ah, mais uma serva de Ártemis. A tenente! Será interessante matar uma das mais antigas seguidoras de minha "prima".
A frangância de Arwen continuava no ar, mas Elion não parecia estar encomodada. Sua expressão chegava a ser assustadora, um sorriso enorme de satisfação, quando começou a machucar Victoria. No início esta não sentira nada, mas foi então que tudo passou a piorar... Tudo o que Victoria mais temia, uma mistura do seu pior medo, sua pior humilhação e a pior dor que ela poderia imaginar, todos juntos.

Elion sacou as duas adagas da bainha, observando cada uma. Aquelas lâminas foram forjadas pelo próprio Hefesto, poderiam fazer um enorme estrago. Suspirou enquanto olhava seus adversários com a mesma expressão que tinha quando aparecera da nuvem. Até mesmo o garoto que se encontrava confuso no chão tentaria um ataque?
O frio aumentava, e tudo parecia mais sombrio. Elion checou a sua corrente, mas logo hesitou. Voltou a olhar os três, como se estivesse prevendo algum ataque deles.


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Mensagem por Victoria Hill Sáb Nov 26, 2011 3:39 pm

Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen Scar7Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen Scar5Parte I: Nicholas, Victoria e Arwen Scarlett3
A Batalha Inicia



O filho de Hécate nos dava cobertura aérea, voando arredor de nós. E apesar de estar sofrendo, minha irmã mantinha-se em pé, ao meu lado. A sua coragem e determinação era invejável. Não era a toa que se tornara a tenente das caçadoras. Ártemis realmente era honrada por Arwen.
- Não vou deixar que lutem sozinhos, crianças. Eu farei o que for preciso para que terminemos essa missão sem que nada lhes aconteça. - suas palavras fizeram com que eu estampasse um sorriso verdadeiro em minha face. Realmente precisávamos tê-la ao nosso lado.
Em seguida, um aroma de maçã preencheu o local. Senti o leve toque de um dedo em minhas costas, era ela. Entendi a mensagem. Sem dúvidas estava a utilizar um dos poderes herdados por Perséfone, e era para eu fazer o mesmo, para então, houver um efeito maior.
Infelizmente, não ocorreu o esperado. A poderosa filha de Hades nem fora atingida pelo efeito do aroma, que deveria ter feito com que suas habilidades mágicas utilizadas contra nós fossem canceladas.
- Vamos acabar com isso, okay? – disse Elion, cerrando os punhos. Parecia preparada para soquear Nicholas, mas não o fez. Apenas ouvi o barulho do impacto entre o chão e o comensal de Hades.
Fiquei confusa. O que estava ocorrendo? O que a filha de Hades estava fazendo com o garoto? Ele parecia estar tão confuso quanto eu. Se não, mais. Continuava sem a explicação do fato, sem entender os detalhes ou fatores. Mas esse ato demonstrara o quão poderosa Elion era.
- Pena ter que destruir você. – disse ela, dirigindo-se a mim. Sua tonalidade era tão doce e calma, que até parecia ser a nossa amiga por ter sido tão sutil. - Ah, mais uma serva de Ártemis. A tenente! Será interessante matar uma das mais antigas seguidoras de minha "prima".
O aroma de maçã continuava no ar, sem fazer efeito algum. Como isso era possível? Um enorme sorriso apareceu em seu rosto. Esse não era simpático ou confortador, mas sim o antônimo desses dois adjetivos.
Tive certeza de que Elion estava a utilizar um de seus poderes contra mim, mas que não fizera efeito. Sentia a sua energia maligna tentando atingir-me. Estava provavelmente a utilizar um de seus poderes de seguidora de Psiquê. Porém, a filha de Hades mal sabia que qualquer ataque mental utilizado contra mim seria anulado. Eu preferia que isso se mantivesse em sigilo, mas não seria possível. Mesmo com a minha capacidade de persuadir o adversário com uma boa mentira, ela iria detectá-la. Não seria possível esconder os fatos.
- Nem todos os seus poderes funcionarão contra mim, Elion. – disse eu, enquanto que a filha de Hades sacava as duas adagas da bainha. Tudo agora parecia mais sombrio do que estava a alguns segundos atrás. A garota checara a sua corrente, mas parou. Fitou-nos, como se aguardasse um ataque da parte inimiga, e seria isso que ela teria.
A estratégia tinha uma base simples, não era complexa. Concentrei-me, fechei os olhos para o caminho. Agora apenas enxergava a escuridão, tentando fazer com que meu poder funcionasse. Concentrei energia que eu imaginava ser suficiente. Quando voltei a abrir os olhos, lá estavam eles. Estava acompanhada de outros dois clones meus. Esperava que minha irmã fizesse o mesmo, para confundirmos a inimiga. Assim ficaria mais difícil de ela saber quem era a nossa forma original.
Ordenei a eles que distraíssem-na, que cansassem-na o máximo que pudessem. Assim desviaria a sua atenção do filho de Hécate, que aparentava estar um pouco vulnerável.
As “Victorias” obedeceram, indo em sua direção. Porém, não foram unidas. Uma ia pela direita, e outra pelo lado contrário. Permaneci parada ao lado de minha irmã, controlando os clones. Tentava manter-me concentrada para qualquer reação da parte inimiga.

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Mensagem por Nicholas W. Althaia Ter Nov 29, 2011 12:09 pm



Ellion valia um exército inteiro. Não parecia impressionada com nossas habilidades, pelo contrário, as menosprezava. E parecia mais poderosa do que achávamos. As meninas usavam seus truques para tentar encontrar alguma abertura naquela garota. Um cheiro de cebolas fritas encheu o ar, me deixando completamente deleitado. Era um truque de uma das filhas de Perséfone, com certeza. Uma das garotas estava exalando o cheiro preferido de cada um... Mas, qual seria o preferido de Ellion? Pelo jeito, não havia, pois o truque não funcionara.
A filha de Hades então, socou o ar em minha direção. Por um momento, achei que ela queria me atingir, e iria rir dela por isso... Mas algo me atingiu, algo invisível e sutil. Minha magia do céu foi dissipada e eu caí no chão, atordoado. De repente, algo aconteceu e eu não pude definir o que era antes de...


Quem sou eu? Onde estou? Quem era aquela gótica do meu lado, encarando as outras desconhecidas garotas, que pareciam parentes de tão semelhantes? Eu desejava as respostas imediatamente, almejava toda a informação possível sobre mim. Aquelas garotas saberiam? Porque eu estava as acompanhando? E porquê a garota ao meu lado encarava as outras como se fosse matá-las?
Absorto em dúvidas, encarei o chão e cruzei os braços, tentando encontrar as respostas. Mas meus olhos, curiosos, repousaram-se na marca em meu braço... Uma tatuagem. Olhei assustado para as garotas e percebi que estas também tinham a mesma tatuagem. Sorri para uma das garotas à minha frente, a que estava de joelhos.
— Caraca, então fazemos parte de uma espécie de guilda? Que maneiro!
Meu olhar então, se desviou para outro objeto: Um livro caído no chão. Peguei-o com cuidado e o abri em uma página qualquer. As escritas eram estranhas, pareciam antigas... As letras pareciam saltar da página, mas por incrível que pareça eu conseguia ler. Antes que eu lesse em voz alta, uma das garotas (a de cabelos negros) puxou duas facas das bainhas, me assustando. Levantei-me de supetão e corri até as garotas parecidas, com os olhos arregalados para a "das adagas".
— Está tentando me matar? Saaaaaai!
Sentei de pernas cruzadas ao lado da menina ajoelhada, emburrado. Concentrei-me no livro, ajustando os óculos que estavam em meu rosto. As letras brilharam em uma tonalidade azulada, dificultando minha leitura.
Queime minha energia e converta-a em chamas! Eu invoco, Éter Incendiário!
Olhei assustado para minha frente e vi quatro bolas de fogo azuis surgirem no ar. Tentei espantá-las com o braço, mas por acidente, disparei-as contra a garota das adagas. Levantei-me e tapei a boca com a mão.
— Oh-oh...

Poder usado: Éter Incendiário (Level 5) - O Comensal dispara quatro esferas feitas de energia pura que ao entrarem em contato com o alvo, explodem.


Off: Desculpa a demora e o post horrível. x.x'
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Mensagem por Deméter Qua Nov 30, 2011 6:23 pm

Os clones de Victoria e a resistência da mesma mostraram a Elion que a filha de Perséfone era tão poderosa quanto ela. Foi surpreendida pelas "Victorias", mas logo pôs as adagas em ação, partindo-as ao meio. Arwen tentava se manter firme, mas a dor no seu braço era a pior coisa que já sentira em mil anos. A memória do garoto de Hécate voltava aos poucos, mas aquele retardo mental continuava, apenas mais fraco. As bolas de fogo atingiram o braço de Elion, por pouco. Ela gemeu de dor, e deu um olhar tão assustador que fez o garoto recuar.
- Vai pagar por isso, estúpido. - Disse ela. Pouco preocupada com o menino, Elion se voltou para as garotas. Fitou Arwen,e esta deu um último berro de dor antes de começar a sumir, sumir... Então desapareceu completamente. A reação de Victoria foi apenas de horror. Ela gritou e quis matar Elion no mesmo momento, mas essa ria de entusiasmo.
- O que vai fazer, "Barbie"? Criar mais clones pra tentar me distrair?
Elion parou de rir e fechou os olhos. Um leve terremoto começou, e a filha de Hades estendeu as mãos para os adversários, e pedras saíram de baixo da neve, atingindo-os. Cortes e arranhões sangravam e ardiam nos semideuses. Arwen estava desaparecida. Tudo estava ficando confuso.
Olhou mais uma vez para Victoria, que tinha os ferimentos e hematomas totalmente à mostra. Elion ergueu as adagas para ela, mostrando que era perigosa. Nicholas poderia fazer alguma coisa? Afinal, ele estava começando a lembrar das coisas.
- Seja boazinha, filha de Perséfone, e não vou te machucar.


Off:
Arwen terá problemas em off e não poderá postar por enquanto. Serão só vocês dois.


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Mensagem por Nicholas W. Althaia Sáb Dez 03, 2011 2:44 pm


O pouco que se dissipara de minha mente estava voltando aos poucos... Eu era Nicholas Wolfswift Althaia, filho de Hécate, deusa da magia. Era estranho, pois eu não sabia que deuses antigos ainda existiam e ainda por cima tinham filhos... E pelo jeito, as três garotas que me acompanhavam eram da mesma espécie que eu, um semideus. A garota de cabelos negros, que uma das loiras chamou de Elion, fora atingida pelas esferas que minha magia invocara. Eu tentei pedir desculpas, mas a garota me ameaçou.
— Vai pagar por isso, estúpido. — disse Elion. Depois, voltou-se para uma das outras meninas, a que estava ajoelhada. A garota ao meu lado berrou de dor e sumiu no ar... Simplesmente, foi levada pelo vento. Arregalei os olhos, em estado de choque. Depois, levantei-me e voltei à encarar Elion, desta vez, com raiva.
— O QUE VOCÊ FEZ COM ELA? Diga-me, Elion, porque toda essa violência?! — fechei os olhos e cerrei os punhos, deixando meu livro cair no chão. — Eu não sei quem você é, e não sei porque estamos aqui... Mas isto... — soquei o ar, erguendo os braços e mostrando a tatuagem em meu antebraço — Isto quer dizer que estamos ligados, por alguma coisa que eu não sei o que é... Quer dizer que somos companheiros. Agora me diga, porque uma luta entre companheiros se estamos no mesmo "barco" juntos? Eu sei que foi você que fez a garota sumir, se não, tem dedo seu no meio. Ela é uma companheira sua assim como nós! Sem violência, por favor... Eu suplico!
Deixei as lágrimas se acumularem em minhas pálpebras até despencarem em meu rosto, correndo pelas bochechas rosadas. A lente de meus óculos ficou embaçada, dificultando minha visão. Com as costas das mãos, coçei os olhos, limpando as lágrimas. Tirei meus óculos e os limpei com a roupa, colocando-os de volta depois. Encarei Elion novamente, decidido.
— Se não der uma trégua, não tenho outra opção. Irei lutar!
Soquei o ar em minha frente e abri a palma de minha mão, invocando o círculo mágico da água.
— Ó vasto oceano perene que rege o planeta, conceda-me o poder de dirigir o elemento mais puro! Magia Aquática: Chicote de água!
Direcionei minha mão em direção à Elion e preparei-me para disparar meu chicote em sua direção. Eu não queria lutar, mas o faria se a garota não decidisse dar uma trégua.


Poderes usados:
Chicote de água (Nível 4). Ao abrir a palma da mão, um círculo mágico irá surgir um pouco maior que sua mão e irá produzir um filete de água do tamanho de um chicote comum, a água é consistente não mudando a sua forma, o dano produzido pelo chicote é grande.
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Mensagem por Deméter Qua Dez 07, 2011 5:43 pm

A memória de Nicholas estava perfeita, como se nem sequer tivesse sofrido uma espécie de lavagem cerebral. O chicote do garoto de Hécate assustou Elion por um minuto, mas não a atingiu. De repente, de suas costas brotaram asas de morcego, duas vezes maiores que seu corpo. Eram asquerosas e assustadoras.
Elion bateu as asas uma vez, parecia estar usando muita força, porque só daquela vez ela conseguira ficar acima dos semideuses. Olhou para Victoria, que sangrava, e riu. Seus olhos se direcionaram para Nicholas, que parecia não acreditar em seus olhos. Uma filha do senhor dos mortos, voando? Essas coisas as pessoas não vêem todo dia.

- Eu disse que ia me vingar, não? Eis a vingança.
A garota embanhou as adagas e tirou a corrente do antebraço. O vento fazia os cabelos pretos de Elion voarem para trás, enquanto se aproximava de Nicholas. Ele pode perceber que ela tinha as roupas chamuscadas por conta das chamas. Não deu tempo de reagir. Usando a corrente, a garota maligna chocou a corrente contra o garoto, derrubando-o no chão. Nicholas sentiu uma dor horrenda, como se todo o seu corpo houvesse acabado de se desmontar. Victoria estava sem reação. Sua irmã havia sumido. Os fios louros de cabelo que caiam sobre sua testa estavam empapados de sangue.
No ar, Elion sumiu. Simplesmente. Mas o garoto e a garota ainda sentiam sua presença alí, naquele lugar, apesar de estarem se sentindo muito mal. Victoria sentiu uma pressão nos ombros e caiu de costas. Um corte se abriu em seu braço.
A filha de Hades havia machucando-a. E eles não podiam vê-la
.


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Mensagem por Ania van Bartz Seg Jan 02, 2012 4:10 pm

❛❛ P e c u l i a r i d a d e ❜❜



A natureza evolui, mas também deforma. Talvez por conta, essa deformidade não esteja ligada diretamente a natureza, mas com toda certeza está ligada à evolução e uma outra forma de natureza. Qual por tão fluída se torna artificial e por tão crescente se torna tão distinta às raízes da palavra "natureza". Enquanto animais mudam suas cores, perdendo a exuberância e a beleza de suas penugens para o opaco do preto e do branco, a humanidade cresce em tecnologia e também em ganância. Vozes de profetas e até mesmo de povos, ressoam pelas engrenagens do tempo clamando a chegada de novas eras. Como arautos do destino, são eles que predizem nossa sina. O prefácio de um novo fim começa. O primeiro dia do fim desta era, tem como seus arautos o ébano da própria escuridão a engolir até o último raio de luz de tão acalantador dia. São mastigados e engolidos os raios do seu Sol até que o astro sangrasse em vermelho, refletindo o esplendor de sua dor, nesse cínabre tão desesperado e resplandecido em todo celeste. Muitos olhos lacrimejaram em agonia, muitos olhos lacrimejaram sem voz sequer para respirar e muitos apenas abraçaram uns aos outros, clamando por Deus e esperando por um milagre. Nem mesmo aqueles em campo de uma eterna batalha, conseguiram escapar da visão de pavor, ainda que ela não tivesse significado algum. Através de todo caminho - bem lentamente - o desconhecido, deslizou. Até que seus pés, tão perfeitos quanto cada traço de seu corpo, tocaram o chão. Uma eclosão, nojenta e repugnante, numa anatomia disforme como feita apenas de carnes e sangue, subiu dos pés a cabeça. Moldando uma crisálida disforme, pulsante e viva. Repulsiva até para sua própria anatomia, um aparente estômago oscilante a enojar e desmaiar, muitos dos soldados que se provam heróis, isso quando não passam a gorfar o que haviam comido breve no jantar. Delineei um sorriso nos lábios rosados e flexionei o joelho para baixo, em uma reverência gentil. Só mesmo um mestre para notar a ambição e o pecado que se escondia através de tais doces ações. Meu pai tinha começado um jogo, o pequeno, confuso, era apenas uma peça atraída para o tabuleiro. E pelo visto, está no meu turno, minha vez de fazer a jogada; Seja esta alma misteriosa inocente ou não.

Pulsou e retorceu, a crisálida murchou como uma bela rosa com a chegada cruel do frio de um impiedoso inverno. ─ Dentre suas víceras, dentre seu sangue, es a imagem do diabólico ou talvez heróico? A imagem do que se molda em bruta perfeição, composto de um ódio fulminante e sua complexa compreensão. Trajado ao couro negro de mil vitórias e suas medalhas em forma de apetrechos e adornos em espetos de prata; A máscara da morte cobrindo sua face num traço mais moderno e sutil, como uma de gás, apenas com seu olho direito a se revelar; Junto do cínabre de seu sobrepeliz, tão vivo quanto os olhos fatais e o eclipse rubro a oscilar. ─────── Pobre, pobre filhote. ─ Se mil trovões gritassem em couro, jamais chegariam a tamanha imponência dos tantos uivos em sincronia tão alienígena que tinha a voz de Ania. Passos por passos, são exorbitantes em beleza e perfeição. Como um Requiem aos deuses por um bardo fascinado. ─ Passos por passos, tinham a imponência de fazer o poderoso dragão Fafnir, curvar-se aos seus pés como um miserável cão. ( . . . ) Cheguei até a recordar-me dos pormenores do dia em que fui exilada da terra sagrada, a fúria foi seu pecado; Era humana e não resistia a tentações. Rangi os dentes e deixei com que minha respiração exalasse enxofre no ar. Falta de auto-controle; Insolência? Talvez. Não me importava em colidir o torso fortemente contra o solo infértil mortal, como punição de meu pai, por ter deixado um demônios inferiores destroçar o teatro sádico que o mesmo tanto aguardou. Eu não hesitava em exterminar alguém que injuriava a minha classe; Procurar defender a minha alma foi sempre a minha luz. Ou talvez minha perdição. ( . . . ) ─────── Me chamo Ania van Bartz, deves desistir dessa empreitada, o quanto antes vil criatura. - Olhos tão vazios agora se arregalam, aos lábios mascarados um sórdido sorriso. Como se pudesse notar uma possível excitação. ─ O que cogitar de alguém que nada pode sentir? - Sua ânsia leva não só a própria destruição, como a de cada um que lutava por sua nação aqui. Não se envergonha disso, menina? - Como primeira defesa o corpo da jovem se desfazia em nevoa espalhando-se em volta do campo, lentamente carregava-se eletrificamente, para assim caso atacada ou atacase a energia ser transferida em forma de ataque. Uma chuva de bombas comesava a cair da nevoa eletrificada, evitando a area onde os aliados da garota estavam, eram todo tipo de bomba, de eletricidade a luz, era uma chuva interminavel de bombas.

Código:
 

- Totem Lunar (Pedra negra com cerca de 10 centímetros, é usada para invocar 'Wyvaar', um Guepardo do plano das sombras que ajuda em combate) [Prêmio pelo poder Contrato Lunar]

- Conjunto de Explosivos. [ Conjunto de explosivos profissional, se mantém na forma de um cinto que se prolonga por todo o corpo, possue todo tipo de bomba, de fumasa a bombas eletricas, bombas de porte medio e grande. Infinitas. ]

Ania van Bartz
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