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Alvorada dos Corvos - Parte 1 - Final

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Siegrain Milner
Lord Thánatos
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Alvorada dos Corvos - Parte 1 - Final Empty Alvorada dos Corvos - Parte 1 - Final

Mensagem por Lord Thánatos Ter Jul 12, 2011 7:04 pm

OFF: Andrew, você não foi escolhido como ceifador porque não seguiu as regras, deixei claro que quem quisesse ser deveria, antes de tudo, sair dos grupos a que pertence. Assim como o Siegrain e a Carmen fizeram. Se quiser se tornar um ceifador deve fazer o mesmo que os outros.

ON:
De repente a luz da caverna se acende, uma luz púrpura claro emana de todas as paredes, deixando o local muito iluminado, deixando-o quase branco. Os garotos percebem que estão com confortáveis calças negras, do estilo das de Kimono e todos estão com camisetas negras, sem mangas, do tamanho perfeito para cada um, a roupa era muito confortável. Sob os pés eles sentem que estão sem calçados, mas delicadas pétalas de Lótus negra faziam um gostoso tapete para os campistas, eles se sentiam totalmente descansados e regenerados. A Lótus Negra supostamente não é possível ser produzida, pois ela é uma flor de morte, as flores representam a vida, dizem que o dia que Tanatos e Perséfone resolverem fazer uma flor, essa flor seria a Lótus Negra.

Alvorada dos Corvos - Parte 1 - Final Thelotus
Lótus Negra

Ao caminharem os garotos começam a escutar uma música muito bela, até um pouco triste, na frente deles se abre um corredor iluminado, que leva a uma sala escura, a luz de velas. Ao olharem em volta os garotos percebem que não há mais nada, mais nenhum caminho, mais caverna, apenas a profunda escuridão e a música. A única luz é emanada de seus próprios corpos, o que dá uma sensação dúbia, que mistura o fato de eles serem a coisa mais importante ali, seus próprios corpos emanam a luz que os ilumina parcamente, mas a escuridão é tão grande, poderia os consumir agora mesmo, se quisesse. Os mantos do outro grupo abandona seus corpos, revelando os campistas, na realidade era tudo uma ilusão.

Estavam ali reunidos Melissa (Campista de Hades), Andr (Caçadora), Carmen (Campista de Hades), Siegrain (Campista de Dionisio) e Andrew (Campista de Athena), eles se olharam e entenderam que estavam todos em teste, a música os colocava em silêncio, eles não foram capazes de pronunciar nenhuma palavra, mesmo que tentassem suas gargantas não pronunciariam nenhuma voz. Sua voz morreria lá dentro, como um aviso que o silêncio era solicitado.

Música que toca no local:


Os garotos se sentem impelidos a avançar, indo em direção ao corredor eles encontram um aposento iluminado, parecia na verdade uma velha casa, com o cheiro característico de Lótus, ao fundo um homem tocava a melodia que eles escutavam. A melodia acaba no exato momento que eles entram no aposento, o homem se vira no banco, olha para os cinco e sorri paternalmente. Quem já o conhecia sabe que ele é Tanatos, senhor da Morte, o invisível, o Ceifador, A Morte. Quem não o conhecia agora tem certeza o que tem na sua frente. Tem certeza que nunca houve espada, nunca houve mortal, era o desejo do deus que os cinco estivessem ali, um falhou e sumiu, todos tiveram a sensação que deveria ser duas vezes o número sagrado, mas um não conseguiu chegar ao final. Quem seria esse um? Ninguém, a não ser o deus, sabia isso.

Alvorada dos Corvos - Parte 1 - Final 4843165_039ad06990_large

- Sejam bem-vindos, é um prazer revê-los. Sim revê-los, afinal eu acompanhei vocês suas vidas todas.

Um pensamento perpassou a mente de todos, talvez um misto de orgulho e medo, talvez mais de um do que de outro. Todos sentiam o poder gigantesco daquele deus que ali estava, mais antigo do que alguns titãs, mais poderoso do que a mente dos mortais poderia imaginar, o deus mais temido, talvez, e, por isso, o menos louvado de todos. Nem por isso seu poder diminuira através dos séculos, ele continuava ali, aquela força ancestral. Ele sorriu carinhosamente e os garotos sentiram que poderiam falar agora. Um alivio percorreu seus corpos, lentamente eles voltavam a um estado de consciência, que os fora negado anteriormente. Antes que Andr pudesse falar qualquer coisa, como era de seu feitio, Tanatos prosseguiu:

- Andrew, eu gostaria muito que você, assim como os outros, se torne meu filho, mas deves negar essa sua sina. Deves negar os cupidos. - O deus sorriu carinhoso e prosseguiu seu discurso. - Quem, entre vocês, está preparado para o que planejei desde o momento da primeira tecelagem? Há anos que não escolho nenhum ceifador, no entanto nessa sala há quatro pessoas que poderão se tornar. Infelizmente Andr, por definição, ninguém que já foi caçadora poderá ser Ceifador, você não pode provar da imortalidade, como mortal, duas vezes. Mas os outros, quem está preparado para ser fiel, e me ter como um pai carinho, ao seu lado?
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Mensagem por Siegrain Milner Ter Jul 12, 2011 7:50 pm

Enquanto nossas cabeças estavam cheias de perguntas e eu esperava uma resposta de Tanatos depois de meu questionamento, a caverna explode em uma intensa luz púrpura que por pouco não me deixou cego.
Quando pude enxergar novamente, percebi que vestia uma calça negra de Kimono e confortáveis camisetas negras. Eu parecia pronto para um velório, mas aquilo não me incomodava. Meus sapatos não estavam mais nos pés... Porque diabos Tanatos tirara meu All-star?! Mas pelo menos haviam pétalas de uma espécie de flor negra, que eu não podia reconhecer de vista. Eu estava totalmente descansado. Não parecia ter lutado tanto nas últimas horas (ou talvez dias).
Ao caminhar, percebi que uma música suave e triste tocava no ambiente. Tudo ali era penumbra, a única luz que pude ver foi a do meu corpo. Continuei caminhando, e pude enxergar um túnel iluminado à frente. Como não tinha mais nenhum caminho para seguir, entrei no corredor e saí em uma sala à luz de velas.
Quando meus olhos se acostumaram à luz repentina, pude ver que estava acompanhado. Carmen e Andrew estavam ao meu lado, acompanhados de mais duas meninas que eu nunca vira antes. Eu iria me apresentar à elas, cordialmente, mas nada pude falar. Algo me calava e eu não sabia porque. Carmen e Andrew pareciam estar mudos também, pois estavam com a mesma expressão de surpresa que eu.
Senti ser mandado à avançar, e o fiz. Me deparei novamente com uma sala inundada pela luz, mas uma pessoa nos esperava. Um homem estava sentado à frente de um piano, e o reconheci na mesma hora. Tanatos estava ali, finalmente. E como esperei, não havia Espada de Aquiles, nem mortal, só o Deus da Morte nos esperando.
Aquele era o fim de nossa longa jornada em busca de coisas falsas.
- Sejam bem-vindos, é um prazer revê-los. Sim revê-los, afinal eu acompanhei vocês suas vidas todas.
Me senti orgulhoso, mas também receoso. Aquele cara costumava acompanhar as pessoas quando elas fossem morrer, então eu tinha um crédito por estar com medo. Ele era realmente muito forte, isso eu podia sentir, mas ele parecia para mim uma figura paterna e isso diminuía um pouco meu medo dele. De repente senti um pequeno alívio percorrer minhas entranhas. Eu podia falar novamente, mas para não irritar o deus decidi ficar na minha.
Uma das garotas que eu não conhecia ia falar, mas Tanatos à interrompeu, sorrindo para nós.
- Andrew, eu gostaria muito que você, assim como os outros, se torne meu filho, mas deves negar essa sua sina. Deves negar os cupidos. Quem, entre vocês, está preparado para o que planejei desde o momento da primeira tecelagem? Há anos que não escolho nenhum ceifador, no entanto nessa sala há quatro pessoas que poderão se tornar. Infelizmente Andr, por definição, ninguém que já foi caçadora poderá ser Ceifador, você não pode provar da imortalidade, como mortal, duas vezes. Mas os outros, quem está preparado para ser fiel, e me ter como um pai carinho, ao seu lado?
Virei-me para Andrew e sorri para o garoto, de forma encorajadora. Encarei Tanatos, decidido.
- Eu estou preparado desde que me ajudou, Lorde Tanatos. - disse, ajoelhando-me.
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Mensagem por Andrew D. Shimmit Ter Jul 12, 2011 8:57 pm

Eu estava na caverna com Siegrain ao meu lado e Carmen resmungando atrás de nós, minha cabeça realmente estava quase explodindo, você deve imaginar que para um filho de Athena tudo aquilo devia ser estudado aos mínimos detalhes, e era o que eu queria fazer naquele exato momento. Queria pegar um livro gigantesco e empoeirado, no qual eu sempre costumava ler nos finais de semana e estudar, queria saber mais sobre Thanatos, queria conhecer mais sobre a morte e principalmente queria saber mais sobre os ceifadores, a lança estava na minha mão direita e meu escudo na esquerda, eles estavam pesados e quase caindo das minhas mãos, eu estava muito cansado e a única coisa que poderia me deixar feliz naquele momento era um livro.
Quando meu pensamente foi interrompido, pude perceber que a caverna estava explodindo em uma forte luz que era púrpura, rapidamente eu levei meu escudo até os olhos fazendo um grande esforço para conseguir tal feito. A luz estava quase me cegando e eu dei um passo atrás, finalmente ela tinha abaixado um pouco a luminosidade e eu pude ver novamente com meus olhos ainda ardendo um pouco, olhei para baixo em meu corpo e me vi vestindo uma calça que parecia mais um Kimono preto e uma blusa da mesma cor que a calça, meus pés estavam muito confortável sobre um tapete de... Flores negras, não sabia de onde tinha vindo aquelas flores, então me agachei e peguei uma abaixo dos meus pés, eu com certeza iria estudar aquela flor quando eu saísse daquela maldita caverna, e iria sair vivo.
Olhei para os meus amigos que estavam bastante relaxados, eles estavam com uma cara de como se estivessem em um SPA e finalmente Carmen havia ficado quieta, dei graças a Cronos por ela não estar reclamando da caverna, da ceifadora, do Seigrain ou de mim. Quando eu estava prestes a falar alguma cosia com ela eu senti meus ombros caírem, estralei meu pescoço e me senti novo em folha, como se eu nunca tivesse saído do acampamento, mas aquilo tudo que aconteceu com certeza não iria sair da minha cabeça, eu tinha estado naquela caverna e aquilo não poderia ter sido um sonho, com certeza fora tudo real.
Siegrain o que estava mais relaxado começou a andar pelo corredor, eu estava com uma cara um pouco sombria mas continuei andando junto a ele, olhando para Carmen e lhe soltando de vez enquanto um sorriso tímido que dizia "Conseguimos", mas eu resolvi não falar nada com ela, o que poderia provocar uma briga, o que eu ja estava farto. Estávamos andando quando de repente ouvi uma linda música que parecia ser tocada ao piano, a música que era tocada era uma música um pouco triste, mas eu estava realmente gostando daquele tipo de música.
O corredor estava escuro, olhando para os lados eu só conseguia ver os meus companheiros e uma luz que saía deles mesmo, Carmen emitia uma luz preta que deveria ser dos filhos de Hades, Siegrain emitia uma luz roxa dos filhos de Dionísio, uma garota ao lado de Carmen emitia a mesma luz do que ela e uma outra garota também emitia uma luz, só que rosa. Foi nessa hora que eu as olhei surpreso, da onde elas tinham saído? Elas não estavam ali antes, com certeza não estavam, tentei falar alguma coisa mas a voz não saia da minha garganta e eles pareciam tão hipnotizado pela musica e pelo lugar que provavelmente nem me ouviriam. Continuamos andando todos em silêncio até encontrar uma pequena sala que estava bem iluminada, mais a frente estava um homem ao piano, eu não conhecia o homem, mas pela sua simples presença eu podia sentir uma coisa diferente em meu coração que palpitava sem parar.
Aproximamos-nos do homem e ele disparou a falar:


Sejam bem-vindos, é um prazer revê-los. Sim revê-los, afinal eu acompanhei vocês suas vidas todas.

Sem pensar duas vezes veio a minha mente, como uma flecha que atravessa o crânio de alguma criança inocente, a informação palpitou na minha cabeça... "Thanatos", eu queria fazer muitas perguntas, mas naquele momento nada me vinha a cabeça, olhei para o lado e a garota que tinha um ar de líder abriu a boca para falar alguma coisa, mas o deus continuou falando:

Andrew, eu gostaria muito que você, assim como os outros, se torne meu filho, mas deves negar essa sua sina. Deves negar os cupidos. Quem, entre vocês, está preparado para o que planejei desde o momento da primeira tecelagem? Há anos que não escolho nenhum ceifador, no entanto nessa sala há quatro pessoas que poderão se tornar. Infelizmente Andr, por definição, ninguém que já foi caçadora poderá ser Ceifador, você não pode provar da imortalidade, como mortal, duas vezes. Mas os outros, quem está preparado para ser fiel, e me ter como um pai carinho, ao seu lado?

Ele estava falando comigo, eu tinha certeza de que os meus amigos iriam falar alguma coisa, mas de Carmen eu espera um murro na cara... Levantei a minha mão para Carmen com um olhar frio e um pouco triste, eu estava conquistando meu maior objetivo... Ser amado, olhei para Siegrain que sempre estava ao meu lado quando eu estava prestes a me entregar a morte, ele me lançou um de seus sorrisos que sempre acalmava minha cabeça e em seguida se ajoelhou, ele estava se entregando a Thanatos, eu não seria o único, então ergui minha lança e meu escudo, deixando escapar uma lagrima em minha bochecha e disse com uma voz que soluçava e ao mesmo tempo desafiava o deus:

- Renego a qualquer um... Quero servir ao senhor... Pai.

Aquela com certeza era minha ultima fala, me ajoelhei na sua frente e larguei minhas armas, eu não estava com medo, e nem triste. Mas estava sentindo uma coisa que não sei o que era, as lagrimas escorriam no meu rosto sem eu saber o motivo, eu finalmente estava conseguindo tudo o que sempre lutei para ter... Amor.
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Mensagem por Melissa D. Shield Qua Jul 13, 2011 7:54 pm

Andr não havia conseguido me tirar totalmente do meu estado de transe.Algo me dizia que não havia perigo, mesmo que um dos seres que seguíamos, havia nos atacado anteriormente.
Eu precisava seguir, mesmo que minha irmã tentasse me impedir.De repente tudo pareceu sumir à minha frente, como se minha consciência se extinguisse, logo voltando ao normal.
A luz púrpura e fraca me pareceu familiar, a sensação de conforto que a minha roupa proporcionava também.Era como se eu estivesse de volta ao lar, o lar que eu na verdade nunca tive.
Sob meus pés, pude sentir que não havia um chão própriamente dito, mas flores.Eu nunca havia tocado nada tão suave, e sabia que precisava continuar.
Mais a frente, um corredor iluminado me deixou um tanto atordoada, a música triste e agradável era tudo o que se podia ouvir.
Segui, e ao chegar mais perto pude ver, o homem ao piano, já o encontrara antes.Era a morte.Eu já havia o encontrado, e agora entendia por que ele havia me poupado.
Pude perceber também que as sombras que havíamos encontrado anteriormente agora revelavam rostos vagamente conhecidos, certamente eram semideuses.

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O deus sorria, mas o meu espanto pela situação não me permitiu sorrir de volta.Agora eu podia entender o por que da sensação de que algo estava para acontecer comigo, algo que eu não podia esperar, não conscientemente.Minha respiração era leve, mas na minha cabeça passavam tantas perguntas, tantas imagens, todos os pesadelos.Tinha vontade de falar, mas minha voz me abandonara naquele momento tão importante.

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Me senti frágil, mas sabia o que fazer.

-Estou preparada, aceito meu destino, serei sua Ceifadora, Lord.
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Mensagem por Carmen Sandiego Qua Jul 13, 2011 9:15 pm

Finalmente a caverna "explodiu" em uma luz púrpura ofuscante, clareando todo o local, Andrew e Sieg estavam atrás de mim, todos usavam o mesmo estilo de roupa, calças e camisetas negras, eu estava bem confortável com esse tipo de roupa, e então percebi que não estava mais cansada, eu me sentia muito bem. Sorri e olhei para os meus amigos, voltei até eles, minha cara estava bem melhor, um pouco menos estressada. Reparei uma flor estranha, uma Lótus Negra, a flor da morte. Sem falar com eles, segui por um caminho, quer dizer, pelo caminho, o único que dava para ir, nenhum obstáculo, e enquanto andava, podia ouvir uma música bela, talvez de um piano, mas era calma e até um pouco triste, percebi que enquanto andava, meu corpo emanava uma luz, assim como o de Sieg e Andrew, nós eramos as coisas mais importantes naquela caverna. Pude ver as outras ceifadoras, mas agora os mantos delas caíram, eram duas garotas normais, e eu tinha uma leve impressão de que já vira elas em algum lugar antes, o acampamento talvez? Sim, eu já conhecia Melissa, ela ficava no mesmo chalé que eu, uma indefinida. Ela estava com outra garota que eu já havia visto, mas nunca conversei com ela, Andr. Eu queria falar alguma coisa, mas parecia que de algum modo a música impedia. Continuamos andando até chegar em um lugar bem iluminado, onde estava um homem estranho, tocando um piano. Ele olhou para nós e sorriu, nesse momento a ficha caiu para mim: Sem espadas, sem mortais, sem missão. Tanatos queria que nós estivessemos ali, por algum motivo, mas eu me senti confortável com o sorriso dele, sorri apenas um pouco, eu deveria estar horrível, meu cabelo deveria estar todo embaraçado, meu rosto sujo, etc. (Eu sou a mais durona, mas eu ainda sou uma garota)
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Fiquei com um pouco de medo, e um pouco orgulhosa, Tanatos me observava desde que eu nasci? Eu sabia muito bem que Tanatos era a personificação da morte, mais velho do que Afrodite, e Cronos até.
- Andrew, eu gostaria muito que você, assim como os outros, se torne meu filho, mas deves negar essa sua sina. Deves negar os cupidos.
-Você era um cupido? - falei tentando segurar o riso, imaginando ele com um arco e usando uma fralda, mas percebi que deveria ficar quieta, Tanatos sorriu, será que ele achou engraçado quando leu a minha mente?
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Sorri para Tanatos, era algo que eu queria muito e sempre escondia.
-Eu, Lord Tanatos - Dei um passo à frente - Eu quero ser uma ceifadora.
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Mensagem por Andr Fonrryester Qua Jul 13, 2011 10:48 pm

Aquela luz me assustou um pouco. Estava acostumada com a escuridão, e coloquei minha mão contra o rosto para tentar não prejudicar muito minha visão. Quando fiz esse desprezível gesto, pude perceber que minhas roupas haviam sumido, e no lugar haviam uma espécie de Kimono, bem confortável, mas senti falta do meu casaco militar e com certeza: das minhas botas de montanhismo! Aquilo me deixou meio brava, mas percebi que estava masi forte, e não sabia o motivo. Era momento de cuidado e calma.
Mas prossegui o caminho que se abria como um leque dando apenas uma opção. Aquela luz que emanava de todos nós, era incrivelmente estranha. Mas gostei da ideia, era joinha.
Uma música parecia narrar nossa ida até uma sala completamente cheia de um cheiro inebriante, que fazia para mim pelo menos, muita inspiração para poemas épicos. Ele tinha parado de tocar. Um moço muito bem apanhado, e nada antiquado estava ali a nossa espera, deu um sorriso paternalmente nada justificável para aquela aventura que ainda estava com cara de não ter um fim próximo.
Acho, que entendi que não havia espada e nem a humana, fiquei injuriada. Passei aquilo tudo por nada? era estranho isso, pois o que ele realemente queria da gente? Não ousei falar nada enquanto ele não pronunciasse algo, pois deuses antigos, especialmente aqueles que intuem morte, adoram deixar-se por se ofender. E como me conheço, bem sei que iria ofendê-lo com menos de meia frase.

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Não entendia, o porquê de eu ser escolhida para aquilo, afinal tinha tantos defeitos e nenhuma qualidade, que tentei pensar que ele realmente nos acompanhou sem nada fazer quando passamos por momentos ruins, estilo morte dos pais ou todos de renegam por ser diferente.
- Andrew, eu gostaria muito que você, assim como os outros, se torne meu filho, mas deves negar essa sua sina. Deves negar os cupidos. - O deus sorriu carinhoso e prosseguiu seu discurso. - Quem, entre vocês, está preparado para o que planejei desde o momento da primeira tecelagem? Há anos que não escolho nenhum ceifador, no entanto nessa sala há quatro pessoas que poderão se tornar. Infelizmente Andr, por definição, ninguém que já foi caçadora poderá ser Ceifador, você não pode provar da imortalidade, como mortal, duas vezes. Mas os outros, quem está preparado para ser fiel, e me ter como um pai carinho, ao seu lado?

Era fatoi que haviam outros semideuses conosco, como eu presumia. mas quem era Andrew? Bom, mas não me interessava isso. O que ele havia preparado? Era um mistério, mas era certo o que tinha em mente: não iria trocar o certo pelo duvidoso.

- Acho que não há nada de infelizmente nisso, meu caro! - tentei falar o menos arrogante possível, algo que eradifícil - Não preciso de um pai carinhoso, uma vez que nunca o tive! Já estou cansada desse papinho de família! isso não existe - deliberei com as mãos, fazendo sinal de "basta" - Acha que optei pelas Caçadoras pelo quê? Elas sim, são melhores do que qualquer ofertinha em anúncios de jornais ou outros tipos! Não que esteja querendo te ofender nem nada, mas estou cansada de ver isso se repetir cada vez mais. não preciso mais de carinho, quero paz e ver mudanças no mundo a minha volta!! - falei decidida e respirando fundo. Tinha que ir com calma, algo me avisava que eu era o pavio onde a bomba explodia. Tudo estava intalado desde o início, tinha que desabafar, ele não era a "figura paternal" naquela hora? Tinha que suportar isso então, a culpa era toda dele por me deixar pensar assim - Quem vê até acredita... "Pai carinhoso": isso é o que? Vai levá-los ao parque e dar sorvete enquanto passeiam com um cachorro? Não obrigada, já tenho um lobo, e ando melhor em florestas, sozinha enquanto aperfeiçoou minhas habiliadaes de caça. Eu realmente queria que você despisse essa sua omissão de história e falasse o que você realmente quer da gente, seria mais honesto da sua parte depois de tudo isso que passamos! - dei um olhar triste, mordendo os lábios e fechando minhas mãos em minha coxa para me manter em foco. de repente me lembrei daquela vozinha no início de tudo dizendo que eu tinha chances em ser escolhida pois o "Mestre" era tão sábio... Será que era para isso? Eu não sabia. Só sabia que era melhor eu me cuidar pois até Melissa, minha irmã, decidiu aceitar aquele "outro pai
".
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Mensagem por Lord Thánatos Qua Jul 13, 2011 11:27 pm

Tanatos ouviu a cada um dos garotos em silêncio e sorriu desdenhoso quando Andr terminou de falar. A ignorou, como era de seu feitio, quando não gostava de algo. Um longo segundo se passou, os garotos puderam assistir uma sucessão de cenas, diversas figuras históricas, de séculos, que, agora eles sabiam, foram Ceifadores. Beethoven, Nietzsche, Michelangelo, Napoleão, Hitler, Alexandre, Eurípedes, Dante, Goethe, entre outros, todos se revelando em frente aos olhos deles, naquela mesma sala ancestral, dizendo que aceitavam a sina do Ceifador. Depois de assistir essa cena os garotos puderam assistir em um segundo toda a sua vida, percebendo a influência de Tanatos em cada momento, percebendo que ele observava, no entanto não interferia, pois eles precisavam crescer com os próprios erros e acertos. Por fim puderam ver a si mesmos, de fora de seus corpos, então perceberam, suas almas estavam abandonando os corpos, à exceção de Andr, as almas entraram nas armas dos garotos. Um frio intenso perpassou seus corpos, fazendo com que se curvassem. Então tudo pareceu voltar ao normal.

Uma sensação estranha era o que os garotos sentiam. Perceberam que, por meio da morte, podiam finalmente entender o mundo de uma forma única, uma forma que apenas um Ceifador poderia entender. Sobre as cabeças dos quatro o símbolo de seu deus pais apareceu, então começou a lentamente se desfazer. Uma foice apareceu no lugar, uma foice púrpura, eles sabiam que, agora, eram Ceifadores, filhos de Tanatos.

O deus sorriu e de seu corpo quatro sombras saíram, voando em direção aos garotos e se formando em volta do seu corpo. O Manto Sombrio, que Melissa já havia usado e os garotos puderam ver diversos ceifadores usando. Tanatos olhou nos olhos de Andr, o que a fez sentir um medo colossal, e começou a falar em uma voz rouca:

- Andr, você está aqui porque eu preciso de um campista minimamente competente para dar a nova para Quíron. A nova de que em breve meus ceifadores voltarão para o acampamento, e eu exigirei meu chalé, que não aceitarei um não como resposta, um não significará guerra contra mim, os olimpianos não poderiam lidar com isso.

O deus olhou para Andr, ela menosprezava a influência paternal, era talvez a mais carente de todos, mas a mais arrogante, o que o fazia ter pena da pobre garota. Hades certamente não a dava valor, mas tinha que reconhecer o valor que Ártemis dava as suas caçadoras, mas onde estava Ártemis agora, quando a garota estava na presença da morte?

Atrás do deus cinco corvos, os mesmos que os garotos vieram, apareceram. Os animais eram do tamanho de cavalos, de uma beleza inigualável. Ele se aproximaram lentamente e o deus começou a acariciar a cabeça de um deles. Ele sorriu e falou, enquanto apontava para os "monstros":

- Esses são seus novos amigos, Andr pelo serviço que me prestará, ganhará um também. Siegrain lhe apresento Portos, Carmen lhe apresento Druris, Alphonse lhe apresento Miasma, Melissa lhe apresento Yestor e Andr lhe apresento Triari. Serão suas montarias, seus amigos e seus confidentes, se souberem se comunicar com eles.

Os corvos levantaram voo, saindo do campo de visão dos garotos. O deus voltou a falar:

- Quando precisarem basta que vocês assobiem e eles virão até vocês, o mais rápido que eles puderem. Meus filhos têm uma ligação mental com seus corvos, podendo ver através dos olhos deles, ou se comunicar a distância.

Ele olhou para Andr e sorriu, a garota sentiu um arrepio, e ele voltou a falar:

- O que ainda faz aqui? Vá completar a missão que lhe ordenei.

Andr desapareceu no mesmo momento, reaparecendo dentro do acampamento meio-sangue, em frente a Quíron, que demonstrou grande susto pela garota ter reaparecido. Ele contou a ela que fazia um mês que ela e os outros campistas haviam desaparecido, ela, quase que automaticamente, contou o que Tanatos falara, o rosto de Quíron revelava dúvidas.

Tanatos olhou novamente para seus filhos, sorriu e começou a falar:

- Infelizmente, meus filhos, preciso que completem uma ultima missão para mim. Uma guerra de proporções inalcançáveis se aproxima, há milênios eu aguardo, no entanto há alguém que deve se alinhar comigo. Perséfone não deve entrar na guerra, preciso que levem uma carta para ela. Montem seus corvos e vão para o sub-mundo encontrar a deusa.

Tanatos entrega aos garotos um envelope de papel negro, com seu sinete, em uma caligrafia prata, caprichada, do lado de fora do envelope, apenas um nome: Perséfone.

- É importante que ninguém, principalmente Hades, leia essa carta, ela deve ser entregue apenas a Perséfone.

Missão Completa
Premiação:
240 Exp (4 Níveis)
1 Corvo Montaria
300 Dracmas

Andr terminou sua parte, a missão segue com os ceifadores agora.
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Mensagem por Lord Thánatos Qui Jul 14, 2011 10:24 pm

JOGADORES ESTOU ESPERANDO VOCÊS CONTINUAREM POSTANDO (à exceção de Andr)
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Mensagem por Siegrain Milner Qui Jul 14, 2011 10:56 pm

A primeira parte de nossa missão havia acabado, esta era a boa notícia. A má, era que agora nosso objetivo era o Submundo. Pelo menos uma nova companheira nos acompanhava agora, a garota Melissa. E também tínhamos a companhia de nossos novos corvos, que o Lorde Tanatos nos dera.
Gostei bastante do nome deles, principalmente do meu, Portos.
Enfim, agora tínhamos que tentar não morrer novamente, e se formos descuidados, encarar a fúria do Imperador do Inferno. Eu não tinha medo de Hades, mas sim do que ele poderia fazer conosco.

Tanatos nos entregou uma carta, e logo a fui pegando. Eu queria ser o líder daquele grupo, mas não conseguiria nada se não tentar. Olhei para meus amigos e para a nova companheira, Melissa.
- Estamos prontos? Vamos.
Assobiei, chamando meu corvo, Portos. Quando ele pousou à minha frente, fiz um carinho em seu bico enorme.
- Pronto para uma longa viagem, Portos? Espero que dê tempo de nos conhecermos até lá. - virei-me para Tanatos - E então, Lorde, como faremos para chegar no Hades?
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Mensagem por Andrew D. Shimmit Qui Jul 14, 2011 11:11 pm

Ouvi atentamente a cada palavra que Thanatos nos disse, fiquei completamente surpreso ao ouvir Andr, mas tentei manter a calma e ficar quieto para não piorar a situação, olhei para Thanatos por um momento e dei um sorriso maligno no qual eu nunca tinha soltado antes, o deus parecia não ter dado muita confiança a campista desafiadora. Ficamos por um longo e torturoso momento em silencio, até que eu pude sentir minha visão embaçar e depois reaparecer vendo várias imagens de pessoas famosas que já haviam morrido, dentre eles eu tinha visto o meu herói no qual eu mais admirava "Odisseu".
Logo depois que essa cena passou diante dos meus olhos eu pude ver praticamente toda a minha vida até aquele momento, percebi que Thanatos estava participando de toda a minha vida, a cada momento, a cada segundo ele estava ao meu lado. Nos meus estudos, nas minhas batalhas, nas missões... Todos os momentos, o que me deixava um pouco mais feliz do que já estava, Athena nunca havia participado da minha vida tanto quanto Thanatos.
Tive uma sensação estranha logo após isso, senti que estava ficando em pedaços e quando percebi eu estava olhando para o meu próprio corpo, a minha alma começou a ser "sugada" até a minha arma, senti um leve arrepio na espinha e um frio tomar a minha barriga por completo e logo em seguida eu despertei de alguma coisa muito ruim, estava caído de joelhos e tudo parecia estar normal, a não ser pelo fato da minha lança estar liberando uma aura muito mais forte do que antes.
Uma sombra veio até mim e ficou por trás se formando uma capa negra que cobria todo o meu corpo, em seguida ouvi atentamente tudo o que Thanatos nos disse e olhei para os lados, agora com outra visão do mundo, não iria mais me importar com as pessoas que me acompanhavam na missão, principalmente com uma que sempre me tirava do sério, e por ser a única que conseguia fazer isso com um filho de Athena.


♠ ♠ ♠

Depois da conversa entre meu novo pai e Andr, ela parecia estar mais calma e Thanatos chamou cinco corvos que eram iguaizinhos ao que eu tinha visto na entrada do meu chalé antes de ir para a maldita caverna, um dos corvos que estava ao lado de Thanatos estava com sua plumagem brilhando bastante e seus olhos negros me encarando de uma forma que me deixava um pouco mais alegre. A sombra do capuz do manto negro agora tampava por completo o meu rosto escondendo assim a minha identidade, as únicas coisas que se poderiam ver eram os meus os meus olhos cinzentos como nuvens de tempestade e meu sorriso branco e malicioso.
Quase saltei de felicidade quando Thanatos nos disse que ficaríamos com os corvos, e eles avançaram até nós, o corvo no qual eu estava de olho veio até mim e abaixou a cabeça, logo lhe fiz um carinho e depois montei. Ele apresentou meu novo amigo como "Miasma", o que me pareceu um belo nome.

♠ ♠ ♠

Antes que pudesse lhe dar um toque para voltar para o acampamento, Thanatos (pai) estava nos destinando outra missão, ele queria que entregássemos uma carta para Perséfone no submundo, o que era bastante arriscado, mas como eu disse antes eu estava disposto a servir meu novo pai. Aceitei a missão e peguei a carta guardando debaixo do meu manto, dei um tapinha nas asas fechadas de Miasma que logo se abriram e alcançaram vôo, fui para o lado de Melissa que era uma linda campista e me parecia ser bem forte e continuei planando acima das nuves, olhei para Siegrain, Carmen e Melissa e lhes disse:

- Vamos começar a diversão... E boa pergunta, como iremos chegar até Perséfone?
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Mensagem por Melissa D. Shield Sáb Jul 16, 2011 3:12 am

Quando Andr começou a falar em seu costumeiro tom arrogante a única coisa que eu pude pensar foi: Ela é suicida.Eu não sentia medo do homem a minha frente, mas, enfim, era o deus da morte, qual o problema dela?
Tentei ignorar a preocupação que sentia, afinal agora eu não tinha mais elo algum com Andr.Agora meu pai é Tanatos, não Hades.
Vi passar a minha frente cenas de pessoas famosas e importantes e pensei se algum dia eu teria uma influência tão notável sobre a humanidade quanto as personalidade que eu agora sabia serem Ceifadores, como eu.
Logo depois, veio a parte que eu preferia evitar, as cenas da minha vida em que Tanatos esteve presente, observando.Vi alguns momentos mais notáveis.O dia em que fui deixada por minha progenitora mortal naquele hospício disfarçado de escola de moças.Nunca vou esquecer os olhos dela, aquele olhar de reprovação, aquele mar azul de crueldade.Era impossível esquecer já que cada vez que olhava no espelho, podia ver os mesmos olhos injetados em mim, impiedosos.
E finalmente a cena que eu mais detestaria lembrar naquele momento tão honroso.A morte de Audrey.Ao mesmo tempo que eu detestaria rever a cena, eu precisava saber mais do que meus pesadelos revelavam.Um tremor me acometeu.Vi Tanatos ceifar a alma de Audrey e me olhar diretamente nos olhos, agora fazia sentido eu não lembrar de nada naquela noite.Tanatos não podia revelar sua influência sobre mim.
Finalmente as imagens terminaram e então eu vi a mim mesma, mas pelo lado de fora e minha alma estava sendo retirada de mim e colocada em minha arma.Senti frio, e caí de joelhos.
Logo após tudo voltou ao normal, ou não, mas já não sentia mais frio, não sentia mais...nada.O símbolo de Hades, a caveira, surgiu pairando sobre mim, como acontecera no momento da minha reclamação, mas ele se desfez e no lugar, o símbolo de Tanatos apareceu.A prova de que eu havia me desconectado com Hades, o pai que eu jamais conhecera.

Tanatos sorria, era estranho ver a morte sorrir e não se assustar, mas aquele era meu pai, ele nunca faria nada contra mim.Dele saíram quatro sombras, e nos envolveram.Senti algo familiar, eu já havia vestido aquele manto antes.
Os corvos que nos trouxeram para aquele lugar também apareceram de repente, e o deus começou a acariciá-los.

- Esses são seus novos amigos, Andr pelo serviço que me prestará, ganhará um também. Siegrain lhe apresento Portos, Carmen lhe apresento Druris, Alphonse lhe apresento Miasma, Melissa lhe apresento Yestor e Andr lhe apresento Triari. Serão suas montarias, seus amigos e seus confidentes, se souberem se comunicar com eles.

Yestor, olhei-o em seus olhos negros e era como se ele me desse as boas vindas a minha nova vida, sim, eu sabia que era isso que ele queria me dizer.
Tanatos fez Andr desaparecer, mas agora eu não me importava mais.

- Infelizmente, meus filhos, preciso que completem uma ultima missão para mim. Uma guerra de proporções inalcançáveis se aproxima, há milênios eu aguardo, no entanto há alguém que deve se alinhar comigo. Perséfone não deve entrar na guerra, preciso que levem uma carta para ela. Montem seus corvos e vão para o sub-mundo encontrar a deusa.

Uma guerra?Me senti impelida a questionar sobre o motivo dessa guerra que nos estava sendo anunciada, mas me calei, se uma guerra estava para acontecer, logo saberíamos o porque.Olhei para meus irmãos, esse sim se pareciam comigo, a identificação foi imediata e eu fiquei feliz de que eles estivessem ao meu lado.

- É importante que ninguém, principalmente Hades, leia essa carta, ela deve ser entregue apenas a Perséfone.

A simples menção do nome de Hades me causava algo difícil de explicar, mas parecido com náuseas.Nosso pai, o verdadeiro pai, havia nos confiado uma missão.Siegrain tomou a frente, me senti aliviada de não ter que tomar a liderança novamente.Agora só precisávamos saber como chegar até Perséfone sem que Hades pudesse nos interceptar.
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Mensagem por Carmen Sandiego Dom Jul 17, 2011 6:12 pm

A garota que acompanhava Melissa começou a falar, ela era uma caçadora. A primeira coisa que passou pela minha cabeça foi "Ela quer mesmo morrer", Tanatos apenas a ignorou, acho que ele não fez uma boa coisa, eu a mataria ali mesmo. Algumas imagens apareceram na minha mente, algumas pessoas que eu lembrava um pouco das aulas de história, todos eles eram ceifadores? Depois de ver os ceifadores, eu vi a minha vida inteira passar diante dos meus olhos, vendo todas as vezes que Tanatos influenciou, mas não me ajudava pois tinha que aprender a viver com os erros. A imagem mudou novamente, mas agora eu estava de frente para mim mesma, minha alma saiu e entrou no meu... cajado? Do nada, e estava com um cajado estranho, mas isso não era o mais estranho. Por que minha alma entrou no cajado? Talvez, eu estava virando uma ceifadora. Tudo voltou ao normal, a não ser por um motivo, os simbolos dos nossos pais olimpianos apareceram sobre nossas cabeças, quando olhei para o de Melissa eu me surpreendi, ela era minha irmã, não só como ceifadora. Os simbolos de nossos pais desapareceram e no lugar deles, apareceu uma foice púrpura, eu estava aceitando Tanatos como pai. Do corpo dele, sairam quatro sombras, e então eu percebi que eu agora esta por um manto, o mesmo dos ceifadores, meu novo pai olhou para Andr e lhe pediu para enviar a mensagem que os ceifadores estavam voltando.
Depois disso, cinco corvos apareceram atrás dele, ele acariciou um deles e falou:
- Esses são seus novos amigos, Andr pelo serviço que me prestará, ganhará um também. Siegrain lhe apresento Portos, Carmen lhe apresento Druris, Alphonse lhe apresento Miasma, Melissa lhe apresento Yestor e Andr lhe apresento Triari. Serão suas montarias, seus amigos e seus confidentes, se souberem se comunicar com eles.
Tossi um pouco e falei:
-Por que o MEU corvo tem que ter nome de pinga?
Tanatos não falou nada, antão resolvi não continuar com esse assunto, ao invés disso andei até Melissa e sorri para ela, como uma irmã. Tanatos voltou a falar:
- Quando precisarem basta que vocês assobiem e eles virão até vocês, o mais rápido que eles puderem. Meus filhos têm uma ligação mental com seus corvos, podendo ver através dos olhos deles, ou se comunicar a distância - Ele olhou para Andr e sorriu - - O que ainda faz aqui? Vá completar a missão que lhe ordenei.
Nesse momento Andr desapareceu, Tanatos olhou para nós e sorriu, denovo:
- Infelizmente, meus filhos, preciso que completem uma ultima missão para mim. Uma guerra de proporções inalcançáveis se aproxima, há milênios eu aguardo, no entanto há alguém que deve se alinhar comigo. Perséfone não deve entrar na guerra, preciso que levem uma carta para ela. Montem seus corvos e vão para o sub-mundo encontrar a deusa.
Uma guerra? Que ótimo, mais trabalho. Rolei os olhos quando ele terminou de falar e nos entregou uma carta escrito "Perséfone" com uma letra caprichada, abafei um riso e olhei para Tanatos, apenas pensando "Qual é? Tanatos mandando cartinhas de amor para Perséfone?"
- É importante que ninguém, principalmente Hades, leia essa carta, ela deve ser entregue apenas a Perséfone.
Sorri para ele e vi que Sieg estava querendo ser um lider, sorri para ele quando o seu corvo, Portos chegou. Assoviei e Druris apareceu, montei nele e acariciei suas penas. Olhei para Melissa e falei:
-Vamos voar no meu corvo primeiro, quando ele se cansar usamos o seu, que tal? - Perguntei estendo a mão para ela - Também sou filha de Hades, não é incrível?
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Mensagem por Lord Thánatos Ter Jul 19, 2011 12:40 am

Tanatos sorriu ao ver seus garotos prontos, ele ficou observando algum tempo, como se quisesse guardar aquele momento na memória. Paternal falou lentamente:

- Vão aos estúdos M.A.C., lá encontram um homem de porte avantajado e bem vestido, felizmente sua vaidade é seu ponto fraco. Há um acordo, vocês pagarão cinquenta Dracmas pela passagem, ele os levará até o submundo, tomem muito cuidado.

Thánatos observou e falou na mente de cada um:

- Convidado, boa sorte, eu estarei sempre com você.

Os garotos puderam, então, partir. Seus corvos levantaram voo e por alguns minutos voaram, rapidamente chegaram a Los Angeles, provavelmente impulsionados pelo poder do deus. Ao chegarem desceram em uma rua deserta, um mendigo os observou, bebia para se livrar do frio, ao ver os quatro descendo dos corvos jogou a garrafa longe e saiu gritando: "NUNCA MAIS VOU BEBER!!"

Os garotos estavam em uma rua que dava de frente para o famoso estúdio M.A.C., puderam ler a fachada:

ESTÚDIO M.A.C.
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Mensagem por Andrew D. Shimmit Ter Jul 19, 2011 8:42 am

Alcançamos vôo e eu olhei para trás, ao ver Thanatos sorrindo em nossa direção, pude sentir uma coisa diferente na qual eu nunca sentira antes, era como se eu tivesse mais confiança em mim, como se eu soubesse que não iria morrer agora, que tinha alguém me vigiando e querendo me ver vivo, uma pessoa que se preocupa comigo e aquilo me dava uma força estranha para continuar seguindo em frente, continuar batalhando até eu cair no campo de batalha e não conseguir levantar mais, só que se eu cair, com certeza vai ser batalhando por aquele que me acolheu de uma forma que ninguém nunca me acolheu antes, Thanatos.
Olhei para Siegrain um pouco confuso e dei uma risada discreta de lado, ele com certeza iria matar agente com aquela atitude, mas tentei não falar nada, apenas ouvi as instruções de meu novo pai e parti em direção aos estúdios M.A.C. Sobrevoei a cidade de Los Angeles, não sei se foi por coincidência, mas é a cidade em que eu nasci e com certeza não tinha boas lembranças de lá, as ruas que eu perambulava agora estavam cheias de carros, as mesmas ruas que eu andava de um lado para o outro pedindo comigo até para os mendigos, para tentar sobreviver sem a ajuda do meu pai recém matado por mim e da minha mãe que nunca se quer importou comigo. Naquele momento eu me afastei um pouco dos outros corvos e fiquei com Miasma um pouco mais distantes deles, pude ver dali de cima a minha antiga casa, que agora era só mais um terreno baldio, pude ver o parque onde meu pai e minha madrasta sempre levavam os filhos deles e onde eu nunca tinha passado perto.
Mas tentei ignorar isso, a minha vida inteira estava para mudar, só não sabia se era de um jeito bom ou ruim, e o começo foi muito bom. Voltei para a companhia dos meus amigos dando graças aos deuses que o manto negro cobria a lágrima que corria em meu rosto. Olhei para todos eles e dei um sorriso no canto da boca, mesmo me odiando ou não, aquela era a minha nova família, eram meus irmãos... Meus melhores amigos.

Os nossos corvos desceram em frente ao tal estudio M.A.C, olhei para o homem bêbado caído na calçada e lhe dei um sorriso, porque eu já fora como ele um dia, sem bebidas é lógico, mas eu ja estive naquela situação e posso garantir que não é nada confortável. Olhei para Siegrain que queria tentar ser o líder e perguntei com uma voz um pouco estranha:

- E agora?... Vamos entrar?

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Mensagem por Siegrain Milner Ter Jul 19, 2011 11:40 am

- Vão aos estúdos M.A.C., lá encontram um homem de porte avantajado e bem vestido, felizmente sua vaidade é seu ponto fraco. Há um acordo, vocês pagarão cinquenta Dracmas pela passagem, ele os levará até o submundo, tomem muito cuidado.
Ao saber do nosso objetivo, montei em Portos e acariciando-o, falei.
- Acho que sabe para onde ir.
Thanatos nos observou, e disse algo para mim, não sei muito bem se os outros também ouviram.
- Siegrain Milner, boa sorte, eu estarei sempre com você.
Sorri para meu novo pai, e esperei meus companheiros montarem seus corvos.

♠ ♠ ♠

Quando todos os corvos alçaram vôo, pude perceber que voar neles não era nada desconfortável, era relaxante até. Eu podia dormir ali, mas algo me disse que não demoraríamos à chegar nos estúdios M.A.C.
Alphonse parecia preocupado, contudo eu não podia ver seu rosto para confirmar. O garoto olhava muito para baixo e quando chegou mais perto, me surpreendeu ao sorrir. Não pude deixar de perceber que ele estava escondendo algo.
- Não se preocupe, Alphonse, estamos com você. É uma nova vida, não? - eu disse, sorrindo.

♠ ♠ ♠

Quando pousamos em frente ao estúdio M.A.C. um mendigo nos viu e jogou uma garrafa em nossa direção e gritou.
- NUNCA MAIS VOU BEBER!
Mostrei a língua para o mendigo e comecei a rir, assim que ele correu.
Recuperei a expressão indiferente e olhei para o letreiro do estúdio, e realmente, combinava bastante com a entrada para o Submundo.

ESTÚDIO M.A.C.
Morto ao Chegar


Alphonse virou-se para mim e me perguntou.
- E agora...? Vamos entrar?
Olhei para as meninas, e depois para Alphonse. Querendo ou não, a hora era agora.
- Sim. Seja o que Thanatos quiser.
Caminhei até a porta do estúdio e a abri.
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Mensagem por Melissa D. Shield Qua Jul 20, 2011 1:23 am

Tanatos nos observava com um sorriso paternal, era estranho pensar que nesse momento, o homem que sorria para nós estaria ceifando almas e levando-as para o submundo.

- Vão aos estúdos M.A.C., lá encontram um homem de porte avantajado e bem vestido, felizmente sua vaidade é seu ponto fraco. Há um acordo, vocês pagarão cinquenta Dracmas pela passagem, ele os levará até o submundo, tomem muito cuidado.

Ele nos deu as instruções da nossa missão, até aí, tudo parecia normal, mas um pressentimento ruim passou por mim, fazendo os pelos da minha nuca arrepiarem.
Ignorei a sensação ao ouvir a voz de Tanatos na minha cabeça.
Olhei surpresa para ele, ele ainda sorria, e eu sorri de volta.

-Obrigada, eu estarei sempre com você também...pai.

Respondi em pensamento.
Carmen havia me proposto que fôssemos no corvo dela, Druris, uma parte da viajem e quando ele cansasse, voaríamos em Yestor.Sorri, achei uma boa ideia.
Achei estranho o modo como eu havia me identificado com aqueles garotos, mesmo conhecendo-os a pouco tempo, mas fiquei feliz, eles era minha família e tudo o que eu tinha, e a partir daquele momento eu sabia que éramos muito forte, sobretudo, juntos.
A viajem foi curta, nem foi necessário que mudássemos de Corvo.Voar já não era um problema para mim, eu já não era mais filha de Hades, não precisava temer invadir os domínios de Zeus.

Ao aterrizarmos na frente de um lugar, um estúdio, um mendigo se assustou com nossa presença.Saiu correndo dizendo que nunca mais ia beber, Sieg ainda o provocou mostrando a língua para ele.Sorri com a sua reação.
Realmente um corvo maior que uma pessoa deve chamar mesmo atenção.
Olhei para Yestor, e ordenei mentalmente que ele retornasse ao tamanho normal de um corvo.Ele voou até o meu ombro e eu acariciei sua cabeça.

Estávamos em frente a nossa primeira missão como Ceifadores.
Sieg tomou a frente e abriu a porta, eu o segui, logo depois de Alphonse.
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Mensagem por Carmen Sandiego Qua Jul 20, 2011 11:14 am

Tanatos ficou nos observando, não sabia se era boa coisa ou não, mas então um sorriso apareceu em seu rosto.
- Vão aos estúdos M.A.C., lá encontram um homem de porte avantajado e bem vestido, felizmente sua vaidade é seu ponto fraco. Há um acordo, vocês pagarão cinquenta Dracmas pela passagem, ele os levará até o submundo, tomem muito cuidado.
Sorri para ele e assenti com a cabeça, ajudei Melissa a montar no corvo, ouvi a voz te Tanatos na minha mente mas não falei nada, apenas sorri. Druris levatou vôo, não sei como mas ele saiu da caverna bem rápido e em alguns minutos chegamos em L.A. . Ou Tanatos nos ajudou para chegarmos até lá, ou o lugar que estávamos era bem perto da cidade. Pousamos na frente do estúdio, uma rua deserta, de longe vi um mendigo que não parecia acreditar no que estava vendo, desci do corvo e ele jogou a garrafa de que ele estava tomando longe e gritou:
-NUNCA MAIS VOU BEBER!
Olhei para Druris e sorri.
-Boas notícias para você amiguinho. - O corvo gritou como se não concordasse, então acariciei ele - É brincadeira, Drew... Volte para a sua forma normal.
Druris virou um pequeno corvo e se empoleirou no eu ombro, peguei o cajado e apontei ele para o mendigo, jogando alguma magia de azar. Olhei para frente e vi a entrada para os estudios M.A.C.

ESTÚDIO M.A.C.
Morto ao Chegar

Fiquei perdida na minha mente quando pensei no que fazer quando chegar lá em baixo... No submundo, minha casa. Olhei para meus amigos que já entravam no estúdio, então corri até eles e fiquei do lado de Siegrain, sem falar nada.
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Mensagem por Lord Thánatos Qua Jul 20, 2011 12:44 pm

Ao entrarem no local os garotos puderam perceber uma grande densidade de pessoas, muitos se lamuriando, outros tentando passar por um balcão, então, de um elevador próximo, apareceu um homem. Óculos escuros de cascos de tartaruga, um terno de viscose marmelo, uma camiseta preta, uma gravata combinando com o terno, negro como ébano, careca e com uma altura impressionante, havia um homem colossal saindo elevador. Seu porte, seu jeito, tudo indicava que não era um simples mortal. Em seu bolso brilhava uma plaquinha que indicava seu nome, impossível de ler devido a dislexia dos garotos, ele pegou uma pequena caderneta e começou a visualizar alguns números.

Com a presença do recém chegado as pessoas se acumulavam tentando ter um minuto da atenção do homem, nesse momento o grupo de campistas pode perceber que os corpos deles, eventualmente, se tornavam menos densos, e era possivel ver através deles. Eram espíritos, afinal, estavam no lugar certo.
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Mensagem por Siegrain Milner Qua Jul 20, 2011 4:59 pm

Antes de abrir a porta do estúdio, pedi para Portos que reduzisse seu tamanho para o de um corvo normal. Assim que fiquei pronto, abri a maçaneta. Quando entramos no estúdio, assobiei. Uma aglomeração de pessoas tentavam ultrapassar um grande balcão que havia no fim daquele enorme salão, todas reclamando, lamentando, chorando baixinho.
- Jura que todos esses querem dar cartinhas à Perséfone? - eu disse, sorrindo.
Caminhei até o balcão, observando tudo ao meu entorno. Um elevador próximo abriu e um enorme homem careca saiu de lá. Usava óculos escuros, um terno e uma gravata.
Tudo indicava que aquela criatura não era humana. Percebi que o homem usava um crachá, mas minha dislexia era tão impertinente, que me impedia até mesmo de ler de perto. O careca pegou um bloco de anotações e começou a riscar.
Perguntei-me se aquele homem nos daria a informação correta sobre o submundo. Aparentemente não... Teríamos que molhar a mão dele primeiro. De repente, lembrei-me do Thanatos nos dissera. Sobre um homem de porte avantajado e bem vestido, que também era vaidoso. Sei que iria me arrepender amargamente do que iria fazer, mas nosso pai contava conosco.
- Ei, bonitão! Te darei 50 dracmas se nos ajudar a ir para dentro do reino de Hades.
Tateei os bolsos e surpreendentemente encontrei algumas dracmas. Thanatos realmente gostava de seus filhos.
Olhei para meus amigos e sussurrei.
- Ajudem com dracmas, por favor...
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Mensagem por Andrew D. Shimmit Qui Jul 21, 2011 6:33 pm

Olhei Siegrain e seu corvo entrarem e me virei para Miasma, fiquei meio confuso e envergonhado mas fiz carinho em seu bico e pedi para que ficasse em tamanho de um corvo normal e foi isso o que ela fez, e logo pousou em meu ombro. Entrei no lugar olhando tudo a nossa volta, fiquei completamente surpreso pelo fato daquele lugar estar cheio de pessoas que choravam e falavam uma com as outras, aquela cena me deixou um pouco triste mas mesmo assim eu continuei andando atrás de Siegrain, fiquei espantado com as pessoas e não deixei de sentir pena delas, o meu coração pareceu doer um pouco e eu levei minha mão até o peito, logo assim percebi que eu estava ficando "transparente", eu conseguia ver através da minha mão e como os filhos de Athena recebem a informação bem rápido eu pude notar que estávamos perdendo a nossa vitalidade, estávamos nos transformando em fantasmas.
Chegamos até o balcão depois de muita luta e empurrões nas pessoas, olhei para algumas pessoas que estavam sentadas no sofá ao lado direito e elas estavam olhando para o elevador como se estivessem vendo um jogo importante e estivesse nos pênaltis, elas estavam torcendo para que a porta abrissem rápido e eu pude ouvir o sino do elevador tocar e ela abrir lentamente, de la saiu um homem enorme e careca, ele estava com um terno elegante e parecia não se importar com as pessoas a sua volta, ele apenas se sentou na frente do balcão e começou a analisar algumas folhas, Siegrain começou a falar coisas meio sem sentido mas foi a hora que eu me lembrei do que nosso pai tinha dito, acenei a cabeça que sim para Siegrain e comecei a dizer:


- Um homem tão elegante quanto o senhor merece muito mais do que simples 50 dracmas... Eu te dou mais 50, assim o senhor pode comprar um terno bem mais elegante que esse, um que seja tão bonito quanto o senhor...


Olhei para Carmen e Melly com um olhar "Nos ajude" esperando que elas colaborassem com os dracmas.
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Mensagem por Melissa D. Shield Sex Jul 22, 2011 1:39 am

Finalmente entramos pela porta do estúdio.Muitas pessoas se aglomeravam naquele lugar, Yestor dava leve bicadas em meu rosto, mostrando aparente inquietação por estar em um lugar tão cheio.
Passei a mão em sua cabeça, e falei mentalmente à ele.
-Calma amiguinho, se tudo der certo, não vamos demorar muito
Os fantasmas à minha volta não me causavam nenhuma reação, afinal eu era filha de Hades, até conhecer Tanatos.
Jura que todos esses querem dar cartinhas à Perséfone?
Não pude deixar de rir ao ouvir a frase de Sieg.
-Nossa, o sistema de correio deles é péssimo.
Avistamos o homem que nosso pai havia dito que iríamos encontrar, um homem vaidoso, sem dúvida.Eu poderia arriscar que aquele era Caronte, o barqueiro, mas não tinha certeza, e minha dislexia não me permitia ler o nome em seu paletó.
Conseguimos chegar perto dele, nos acotovelando com os mortos que choramingavam.
Alphonse e Sieg chamaram a atenção do homem.
Eles o elogiaram e eu os olhei com estranheza, até me lembrar que a fraqueza daquele homem era sua vaidade.
Meti a mão no bolso, e entreguei a Alphonse o que tinha nele, depois me debrucei no balcão, ensaiando meu melhor sorriso.
-Olá senhor, sabe, nós precisamos entrar nos domínios de Hades.A propósito, onde o senhor comprou esse terno?Ou ele foi feito sob medida?Por que fica muito elegante.
Eu não era nem uma filha de Afrodite, mas conseguia até ser bem convincente quando queria, esperei a resposta ainda com meu sorriso simpático estampado no rosto.
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Mensagem por Lord Thánatos Sex Jul 22, 2011 9:23 pm

Carmen tem 12h para postar ou será considerada morta.
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Mensagem por Carmen Sandiego Sáb Jul 23, 2011 1:26 pm

A porta do elevador se abriu, de lá saiu um homem bem vestido, provavelmente deveria ser Caronte, ele estava parecendo muito ocupado com a sua caderneta. Sim era Caronte, eu me lembrei do que Tanatos disse, o ponto fraco de Caronte é a vaidade, então podiamos simplesmente passar por ele com algumas dracmas. Sieg deixou cinquente dracmas na frente dele, depois foi Andrew, mas talvez se eu fizesse algo diferente. Não. Então eu peguei algumas dracmas, mais cinquenta. Coloquei no balcão e sorri para ele.
-Precisamos entrar no sub-mundo, senhor Caronte. Eu precisava falar com o meu pai, Hades. É de extrema urgência.
Eu não era muito boa em mentir, mas tive que me esforçar um pouco.



Off: Desculpa a demora, ontem quando eu li seu recado eu já estava saindo para uma festa na casa da minha amiga(Sim, de madrugada) e agora eu só acordei duas horas.
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Mensagem por Lord Thánatos Dom Jul 24, 2011 8:51 pm

Caronte fez uma cara de análise, depois de alguns segundos pegou as Dracmas e falou com sua voz rouca, e presunçosa, de caveira:

- Vamos filhotes de deus, eu não tenho o dia inteiro.

A porta do elevador se abriu, ele deu uma olhada diabólica para os espíritos e falou enquanto apontava para um espírito aleatório:

- Você, se não quiser ficar aqui por dois milênios anote tudo o que acontecer no jogo pra eu saber quando eu voltar.

O espírito fez cara de apavorado e Caronte entrou dentro do elevador, levando consigo os Ceifadores. Ele olhou para a cara de todos, aos poucos o elevador começou a andar de lado, as roupas de caronte se transformaram em um manto negro e seus óculos deixaram para trás apenas duas órbitas negras e vazias, que não eram agradáveis de se olhar.

A pequena embarcação foi entre mão de espíritos e uma infinidade de sujeiras, objetos, até carros, que boiavam no rio. Por algum tempo Caronte guiou a embarcação até que chegaram a uma espécie de pier, ele falou:

- Sua parada filhotes de deus!
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Mensagem por Andrew D. Shimmit Ter Jul 26, 2011 5:27 pm

Conseguimos fazer com que o homem careca aceitasse nossos dracmas, olhei satisfeito para o homem e entramos no elevador, antes da porta se fechar ele entregou uma caderneta para um homem que estava deseperado tentando entrar também, o homem careca disse uma coisa que me deixou muito irritado, eu não suportava ver uma coisa errada sendo cometida, a minha vontade era pegar minha lança e cravar no meio da testa do homem que agora podia ser reconhecido como Caronte, mas eu ainda precisava dele, tinhamos que chegar no inferno o mais rápido possivel e nunca iriamos passar pelo Styx sem a ajuda do Caronte. O elevador então começou a andar de lado, o que não era muito comum de se encontrar em shoppings, mas mesmo assim eu ainda estava nervoso com Caronte, quando o elevador estava parando eu olhei para ele que agora estava com um capuz negro e uma vara gigantesca na mão. Eu fiquei imaginando enquanto subiamos em sua embarcação se eu teria a chance de conhecer o herói no qual eu me espelhava, era o homem que me fez ter a enorme paixão pela Mitologia Grega, era o motivo de eu ter lido livros a respeito de Mitologia e estudado tanto sobre a mesma, Odisseu, queria muito conhecer ele, o homem mais astuto de toda a Grécia, o homem que derrubou Tróia, que cegou um dos filhos de Poseidon, O ciclope Polifermo, e tudo isso para voltar para sua amada Penélope. Eu sei toda a história de Ulisses e sua Odisséia, mas seria imprudencia minha conta-la em minha narração, já que o senhor caro leitor não gostaria de perder seu tempo ouvindo um adolescente sonhador.
Assim que o barco começou a parar eu pude avistar um pier, balancei um pouco a cabeça para dispertar das minhas idéias e apontei para o lugar andando até a proa, meu corvo Miasma logo voou até o pier, ela era apressada como eu, talvez seria por isso que tinhamos tanto em comum, gostariamos de ser os primeiros a descobrir as coisas, estudar tudo que conhecemos e realizar nossos sonhos. Assim que o barco parou eu saltei dele sendo o primeiro a pisar no pier, olhei tudo em volta e dei um passo a frente maravilhado com tudo a minha volta, meus olhos cinzentos estavam brilhando como uma criança que acabara de descobrir o mundo, era tanta coisa a fazer que meus pensamentos mal conseguiam se organizar, olhei para todos com os olhos brilhando e disse:

- Vamos... Temos muito a fazer ainda...
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