Alvorada dos Corvos - Parte 1 - Final

por Lord Thánatos Ter Jul 12, 2011 7:04 pm

Relembrando a primeira mensagem :

OFF: Andrew, você não foi escolhido como ceifador porque não seguiu as regras, deixei claro que quem quisesse ser deveria, antes de tudo, sair dos grupos a que pertence. Assim como o Siegrain e a Carmen fizeram. Se quiser se tornar um ceifador deve fazer o mesmo que os outros.

ON:
De repente a luz da caverna se acende, uma luz púrpura claro emana de todas as paredes, deixando o local muito iluminado, deixando-o quase branco. Os garotos percebem que estão com confortáveis calças negras, do estilo das de Kimono e todos estão com camisetas negras, sem mangas, do tamanho perfeito para cada um, a roupa era muito confortável. Sob os pés eles sentem que estão sem calçados, mas delicadas pétalas de Lótus negra faziam um gostoso tapete para os campistas, eles se sentiam totalmente descansados e regenerados. A Lótus Negra supostamente não é possível ser produzida, pois ela é uma flor de morte, as flores representam a vida, dizem que o dia que Tanatos e Perséfone resolverem fazer uma flor, essa flor seria a Lótus Negra.

Alvorada dos Corvos - Parte 1 - Final - Página 2 Thelotus

Lótus Negra

Ao caminharem os garotos começam a escutar uma música muito bela, até um pouco triste, na frente deles se abre um corredor iluminado, que leva a uma sala escura, a luz de velas. Ao olharem em volta os garotos percebem que não há mais nada, mais nenhum caminho, mais caverna, apenas a profunda escuridão e a música. A única luz é emanada de seus próprios corpos, o que dá uma sensação dúbia, que mistura o fato de eles serem a coisa mais importante ali, seus próprios corpos emanam a luz que os ilumina parcamente, mas a escuridão é tão grande, poderia os consumir agora mesmo, se quisesse. Os mantos do outro grupo abandona seus corpos, revelando os campistas, na realidade era tudo uma ilusão.

Estavam ali reunidos Melissa (Campista de Hades), Andr (Caçadora), Carmen (Campista de Hades), Siegrain (Campista de Dionisio) e Andrew (Campista de Athena), eles se olharam e entenderam que estavam todos em teste, a música os colocava em silêncio, eles não foram capazes de pronunciar nenhuma palavra, mesmo que tentassem suas gargantas não pronunciariam nenhuma voz. Sua voz morreria lá dentro, como um aviso que o silêncio era solicitado.

Música que toca no local:

Os garotos se sentem impelidos a avançar, indo em direção ao corredor eles encontram um aposento iluminado, parecia na verdade uma velha casa, com o cheiro característico de Lótus, ao fundo um homem tocava a melodia que eles escutavam. A melodia acaba no exato momento que eles entram no aposento, o homem se vira no banco, olha para os cinco e sorri paternalmente. Quem já o conhecia sabe que ele é Tanatos, senhor da Morte, o invisível, o Ceifador, A Morte. Quem não o conhecia agora tem certeza o que tem na sua frente. Tem certeza que nunca houve espada, nunca houve mortal, era o desejo do deus que os cinco estivessem ali, um falhou e sumiu, todos tiveram a sensação que deveria ser duas vezes o número sagrado, mas um não conseguiu chegar ao final. Quem seria esse um? Ninguém, a não ser o deus, sabia isso.

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- Sejam bem-vindos, é um prazer revê-los. Sim revê-los, afinal eu acompanhei vocês suas vidas todas.

Um pensamento perpassou a mente de todos, talvez um misto de orgulho e medo, talvez mais de um do que de outro. Todos sentiam o poder gigantesco daquele deus que ali estava, mais antigo do que alguns titãs, mais poderoso do que a mente dos mortais poderia imaginar, o deus mais temido, talvez, e, por isso, o menos louvado de todos. Nem por isso seu poder diminuira através dos séculos, ele continuava ali, aquela força ancestral. Ele sorriu carinhosamente e os garotos sentiram que poderiam falar agora. Um alivio percorreu seus corpos, lentamente eles voltavam a um estado de consciência, que os fora negado anteriormente. Antes que Andr pudesse falar qualquer coisa, como era de seu feitio, Tanatos prosseguiu:

- Andrew, eu gostaria muito que você, assim como os outros, se torne meu filho, mas deves negar essa sua sina. Deves negar os cupidos. - O deus sorriu carinhoso e prosseguiu seu discurso. - Quem, entre vocês, está preparado para o que planejei desde o momento da primeira tecelagem? Há anos que não escolho nenhum ceifador, no entanto nessa sala há quatro pessoas que poderão se tornar. Infelizmente Andr, por definição, ninguém que já foi caçadora poderá ser Ceifador, você não pode provar da imortalidade, como mortal, duas vezes. Mas os outros, quem está preparado para ser fiel, e me ter como um pai carinho, ao seu lado?

por **Carmen Sandiego** Sex Jul 29, 2011 11:18 am

Ele olhou para as dracmas e a porta do elevador se abriu, o grupo entrou lá, talvez aquilo nos levasse para o submundo, Caronte entrou logo depois de nós, antes do elevador fechar ele falou algo para um espírito. Conforme o elevador ia descendo, fiquei pensando nas pessoas que eu vira lá atrás, eu podia dar algumas dracmas para eles descerem, não é justo as pessoas terem que pagar para morrer, além de não ter sentido. O elevador aos poucos começou a andar de lado, foi se transformando em uma canoa, Caronte ficou com um manto negro no lugar de suas roupas e nos seus olhos não tinha mais óculos escuros, eram órbitas vazias. Sorri e olhei para Sieg.
-Hades sabe como assustar os mortais.
Tentava esconder meu medo de cair no rio Estige, eu ainda não descobri o que me mantinha ligada a vida. Me aproximei de Siegrain e balancei a mão perto da dele sem erguer, meu rosto continuava sério e eu olhava para rio.

A canoa parou, pulei na espécie de pier que estava ali, então olhei para Alphonse que já tentava liderar, ignorei ele e observei a paisagem perfeita do sub-mundo, minha casa. Drew estava empoleirado no meu ombro, peguei o cajado que eu ganhara magicamente e apontei para Alphonse.
-Wingardiun Leviosa
Não funciona, então olhei para Sieg.
-O que vamos fazer agora?

por **Siegrain Milner** Sex Jul 29, 2011 11:55 am

Caronte nos olhou de cima à baixo, suspirou e nos levou até o elevador.
- Vamos filhotes de deus, eu não tenho o dia inteiro.
Entrei no cúbiculo apertado, e quando todos estavam lá dentro, seguimos para o Submundo. O elevador se movia para lá e para cá, e sinceramente, não tinha nada a ver com o que tinha imaginado da gôndola de Caronte. Fiquei quieto por toda a viagem.
Quando Caronte parou, descemos em uma espécie de pier, que não denotava muita segurança. Desci, assim como os outros. Carmen brincava com seu cajado e Alphonse parecia encantado com o lugar. Bem, não tinha muito o que concluir do Submundo. A maioria das coisas eram escondidas pela penumbra do local.
Carmen virou-se para mim.
- O que vamos fazer agora?
- Seguir em frente, é a única coisa que podemos fazer. - olhei para Melissa e Alphonse e esperei que eles recomeçassem a caminhar, depois voltei minha atenção à Carmen. Agora que meus olhos se acostumavam à penumbra, pude ver seu rosto claramente. Ela era linda, não havia como negar, e eu não podia deixar passar aquela oportunidade. - Se algo acontecer conosco, saiba que eu te amo, Carmen. Não irei deixar nada abater você, não importa o que aconteça. Espero que me entenda.
Dei um beijo rápido na testa da filha de Hades, e segui em frente, corando um pouco.

por **Melissa D. Shield** Sex Jul 29, 2011 6:44 pm

Confesso que fiquei apreensiva quando Caronte nos conduziu a um elevador, nunca me senti muito bem fora do chão, mas não demonstrei isso aos meus companheiros.
O elevador se movia para várias direções, mantive os olhos fixos no chão, pensando na minha música favorita, Winter, de Vivaldi.
Qundo levantei os olhos pela primeira vez, me deparei com Caronte em sua forma real, era desconfortável, mas não tive medo, afinal nossos mantos não eram assim tão diferentes do dele.
Descemos no local indicado pro Caronte, eu nem vi o tempo passar.Sentia o peso da responsabilidade de uma missão tão importante.Temia encontrar meu antigo pai, que eu jamais conhecera.
Olhei para os lados e tudo me parecia familiar, eu já havia sonhado com aquele lugar várias e várias vezes.

- O que vamos fazer agora?
- Seguir em frente, é a única coisa que podemos fazer.

Eu não conhecia o caminho, mas para algum lugar nós teríamos que ir.

-Se algo acontecer conosco, saiba que eu te amo, Carmen. Não irei deixar nada abater você, não importa o que aconteça. Espero que me entenda.

Siegrain acabara de se declarar para Carmen, eu nunca fora muito romântica, mas sorri ao ouvir as palavras dele.Tomei um pouco de coragem, e ainda olhando para o nada disse:

-Vocês são minha única família, são importantes para mim, espero que possamos sair todos daqui.

Foram as palavras mais carinhosas que disse em muitos anos, eu temia perder as únicas pessoas que estavam do meu lado, assim como já acontecera antes, eu não iria permitir.

por Lord Thánatos Sex Jul 29, 2011 11:30 pm

Em meio a suas declarações; o que era muito providencial, pois era provavel que não voltassem todos vivos do submundo; os garotos viram duas enormes filas, mas uma era infinitamente maior que a outra. Carmen sabia muito bem o que era aquilo, ninguém precisava explicar, eram as filas que levavam para a morte rápida (sem julgamento) e para os juízes. Mas eles precisavam de um plano, afinal poderiam ser facilmente reconhecidos como não mortos pelos guardas, a menos que fizessem algo.

por **Carmen Sandiego** Seg Ago 01, 2011 7:36 pm

Enquanto Sieg se declarava para mim, eu não falava nada, apenas ficava olhando para ele, um pouco... tensa. Isso nunca acontecera antes, eu não sabia o que fazer, então fiquei parada, olhando para onde Sieg estava, mas ele já tinha seguido em frente, mesmo assim continuava olhando para frente, eu tinha que entregar a carta para Perséfone e sair de lá, sem problemas, olhei para os outros, segurei meu cajado tão forte que meus dedos ficaram brancos, mais para frente eu vi os caminhos, um era a "morte expressa" onde as almas iam para os campos de Asfódelos, e o outro era o salão do julgamento. Preferia não ser julgada e me encontrar com os juízes infernais então puxei Melissa pelo braço e corri na direção da morte expressa, arrastando Melissa comigo.

por **Andrew D. Shimmit** Seg Ago 01, 2011 9:03 pm

Antes mesmo de começar a correr por todo o inferno, eu sentia meu coração bater tão rapido que minha cabeça chegava a latejar, tinha muita coisa para descobrir naquele lugar, ele era imenso e iria demorar meses para rodar ele todo. Dei um passo à frente até ouvir o que Siegrain dizia, arregalei os olhos em direção ao chão e congelei, de repente senti uma coisa estranha, o escudo no meu braço esquerdo ficou pesado e abaixou sozinho deixando minha guarda vulneravel, a lança na minha mão direita estava muito quente, estava queimando minha mão e então ela caiu sozinha. O lugar no qual eu achava ser fantastico e gigantesco agora era pequeno, do tamanho de um banheiro publico, era tão pequeno que eu não conseguia me mover, meu coração que antes batia rápido, agora estava batendo devagar, a minha audição falhou e eu podia ouvir o "tum...tum...tum" do meu coração, as minhas orelhas estavam queimando, minha barriga e minhas mãos estavam vermelhas.
Eu, filho de Athena, estudei diversas doenças, diversas magias, ataques e venenos que poderiam ter feito aquilo comigo. Mas não era nenhum tipo de ataque fisico, eu não tinha certeza do que era aquilo, mas era muito ruim, olhando para o chão eu pude ver os outros ceifadores passarem por cima da minha lança, eu não queria continuar ali, não queria descobrir nada, do que iria adiantar olhar aquilo tudo sendo que meu prórpio desejo de viver já tinha me abandonado, mas eu não ia esmagar a droga da pérola e ir embora, tinha que entregar a carta para Perséfone e quem sabe ficar ali para sempre, sem precisar morrer antes... Só precisava entregar a carta para a deusa e entrar na fila dos mortos, não tinha que sofrer mais.
Me coloquei de joelhos e peguei minha lança de volta, ainda de cabeça baixa eu ajeitei meu capuz de um jeito que meu rosto inteiro ficasse escuro para não notarem minha expressão, aos poucos meu corpo ia esfriando. Sem falar nada comecei a andar reto sem saber direito para onde estava indo, somente ouvindo os passos dos ceifadores e seguindo, o que iria fazer o resto da minha vida, seguir os outros.

por **Siegrain Milner** Ter Ago 02, 2011 6:24 pm

Enquanto caminhava, fiquei pensando no que poderia ter dito à Carmen se não fosse minha timidez. Só disse poucas coisas e de nada adiantou, pois ela não disse uma palavra sequer. Temi ter feito tudo errado. Ocultei meu rosto por trás de meu manto para que ninguém me visse corado, com a expressão preocupada. Eu não queria ser tachado de babaca.
Mas minha vida social não era minha única preocupação. Minha mente juntara fragmentos de preocupação, ansiedade, curiosidade, felicidade... Ela era semelhante à uma Quimera, agora. Eu estava preocupado com o que aconteceria à frente, ansioso para terminar a missão e passar a apreciar o ócio do Acampamento Meio-Sangue, curioso para saber o que teríamos que enfrentar para tal, e feliz por finalmente ter uma família. Eu parecia ter sido jogado em um liquidificador e deixado lá, mas o simples fato de pensar nisso me deixou enjoado.
Fechei os olhos e apertei o punho de minha espada, de modo que os nós de meus dedos ficassem brancos. Uma lágrima involuntária escorregou de meus olhos, mas meu manto à ocultara.
Um movimento à frente me chamara a atenção e ao abrir os olhos, avistei Carmen e Melissa correndo para uma das filas, acoroçoadas. Percebi imediatamente que aquilo era burrice.
- Ei! Vão nos notar, parem!!
Virei-me abruptamente para Alphonse, sobressaltando Portos, que estava em um de meus ombros.
- O que elas pensam que vão fazer?
Corri até elas, antes que fizessem algo errado.

por **Melissa D. Shield** Ter Ago 02, 2011 10:06 pm

Caminhamos pouco até encontrarmos as filas de acesso, foi quando chegamos mais perto que Carmen agarrou meu braço e me arrastou em direção a fila da "morte expressa".
Não entendi a reação dela, nós precisávamos de um plano para entrar no campo de Asfódelo, olhei para trás procurando o olhar de Alpho e Sieg, esperando que eles tivessem compreendido o plano.
Foi então que me lembrei que era filha de Hades.O dono de tudo aquilo havia me gerado, isso devia contar alguns pontos para passar pelos guardas.Pensei em inventar uma desculpa, dizer que estávamos passeando ou algo assim, sabia que poderia não dar certo, mas não tinha muita escolha, Carmen não largava o meu braço que já estava começando a doer.

por Lord Thánatos Qui Ago 04, 2011 6:58 pm

As garotas avançavam em direção à fila, a fila avançava rápido, os guardas mal conferiam qualquer coisa. A qualquer momento passariam pelos guardas, ou, pior, seriam notadas. Os garotos ficaram para trás, no entanto com uma breve corrida poderiam alcançar as outras. A verdade é que com plano ou sem estavam no pior lugar do mundo para se estar, com exceção talvez do tártaro.

por **Andrew D. Shimmit** Sex Ago 05, 2011 10:07 am

Continuei caminhando de cabeça baixa em direção a fila da morte expressa, ainda não tinha certeza se queria continuar aquela missão, estava tudo acontecendo muito rápido pra mim e a missão não era a única coisa que eu não queria perder, mas eu acabei perdendo assim mesmo, nem tudo nessa vida nós podemos ter e talvez o que queremos não nos mereça e eu teria que me conformar com isso, iria terminar aquela missão e voltar para Los Angeles, dar um tempo no acampamento e naquela agitação toda, ou até mesmo parar com ele. Levantei a cabeça e pude ver a fila da morte expressa, também avistei bem a frente as duas garotas correndo entre as almas feito doidas, eu sabia que aquilo não era uma coisa muito inteligente de se fazer especialmente no inferno onde o primeiro objetivo era passar sem ser visto, para mim aquela carta de Perséfone não tinha a menor importância e muito menos os ceifadores, a minha missão agora era continuar vivo.
Já fiquei tanto tempo sozinho na rua feito um mendigo e ninguém se preocupou comigo, por que iria me preocupar com alguém. Levantei a minha lança ate a direção do meu peito e fiz uma rápida oração para minha mãe, querendo que eu esteja certo na minha escolha, logo continuei a andar um pouco mais confiante e muito mais frio do que antes, levantei a minha cabeça e andei até a fila, olhando as almas que estavam querendo passar, eu sabia que um dia iria estar ali de novo e com certeza não queria um bando de crianças furando a fila, olhei com desprezo os mortos e continuei a caminhar.

por **Siegrain Milner** Dom Ago 07, 2011 10:36 pm

Eu não tinha ideia do que as garotas queriam fazer, mas se eu não as seguisse, ficaria perdido naquele lugar infernal. Tapei meu rosto com a palma da mão, em um gesto inconfundível de impaciência. Olhei para Alphonse e com o olhar, informei-o para seguirmos em frente.
Corri até as garotas e ao chegar em uma distância onde elas poderiam me ouvir, sussurei o mais audível possível:
- Ei, ei... Não podemos ser notados, lembram? Paciência, por favor!
Para dar efeito ao que eu disse, permiti que meu manto mostrasse meu olhar preocupado. Aguardei uma resposta delas, apertando o punho de minha espada, que atualmente era minha "foice". Olhei para Carmen, lembrando-me do que lhe disse antes... Definitivamente eu havia me arrependido, pois não houve resposta. Olhei para baixo, pensativo. Com problemas amorosos ou não, eu teria que seguir em frente com a missão.

por **Melissa D. Shield** Dom Ago 07, 2011 11:25 pm

Parei abruptamente ao olhar para trás e perceber que Sieg e Alphonse começavam a se aproximar, o que surpreendeu Carmen.

- Ei, ei... Não podemos ser notados, lembram? Paciência, por favor!

Era notável a preocupação de Sieg em relação a nossa segurança.Meu manto cobriu meu rosto, disfarçando minha irritação, eu não tinha costume de explodir com as pessoas, mas o comportamento de Carmen me deixou fora de sério, ela poderia ter estragado tudo com aquela atitude.
Respirei, e mantive a calma.

-Ok, acho que é melhor seguir a fila, mantenham seus mantos cobrindo o rosto, camuflem as armas também, é melhor que não representemos ameaças.Com sorte os guardas acharão que somos almas impuras e atormentadas ou qualquer coisa assim.E se eles notarem a nossa presença, então teremos que improvisar, mas evitem ao máximo a violência, um passo em falso pode colocar a nossa missão em risco, e pior, as nossas vidas também.

Segui em frente, meu manto camuflando não só a mim, mas a minha arma também.Segui a fila como todas as almas que estavam ali, não olhei para trás, mas esperei que meus companheiros estivessem me acompanhando.Lembrei do surto de Carmen e lembrei de Andr, elas enfim, eram irmãs de verdade, não havia como negar.

por Lord Thánatos Seg Ago 08, 2011 10:52 pm

CARMEN TEM 24H PARA POSTAR OU SERÁ CONSIDERADA MORTA.

por **Carmen Sandiego** Ter Ago 09, 2011 12:46 am

Olhei para eles e rangi os dentes, a melhor tecnica de camuflagem é agir naturalmente, Sieg e Alphonse nos alcansou, olhei bem para Sieg, depois para Melissa e por fim, Alphonse, olhei para meu corvo empoleirado em meu ombro, tirei o manto e segurei Druris um pouco acima da cintura. Com tantos mortos, não iriam reparar justo em nós. Fingi estar confusa, andando pelos mortos não acreditando em minha morte, sussurrei para eles:
-Andem como eles, não chamem atenção e por favor, fiquem com suas roupas normais.
Fiz carinho no pescoço de Druris e pensei "Vai ficar tudo bem, Drew, se eu pensar algum palavrão e apertar você, é para assumir sua forma gigante para sairmos daqui". Continuei andando por aquele caminho, torcendo para os outros me seguirem, eu fazia questão de andar do lado de uma senhora, fingindo ser sua neta, ás vezes eu olhava para ela.

por Lord Thánatos Ter Ago 09, 2011 5:59 pm

Os garotos finalmente avançaram e não encontraram resistência para avançar. Depois de alguns minutos já se encontravam entre os mortos que avançavam na fila, passaram pelos guardas "zumbis" que não deram muita atenção para eles. Apesar de terem achado muito estranho a quantidade de corvos que os garotos portavam. Depois de alguns instantes os garotos escutaram um leve ronronar, que se transformou rapidamente em um rosnado e então três latidos fortes e concomitantes. Cérberos estava ali na frente deles, pronto para come-los, ou o que mais lhe apetecesse.

por Lord Thánatos Sáb Ago 13, 2011 7:13 pm

OFF: Os jogadores terão 24h para postar ou serão considerados mortos.

por **Carmen Sandiego** Dom Ago 14, 2011 9:09 am

Após passar pelos guardas, demos de cara com o Cérbero, o cão que guarda os portões do sub-mundo. Ele era da raça rottweiler, só que tinha três cabeças e era gigante. Mas mesmo assim não passava de um cachorro. Sabia muito bem como passar dele, então sorri como se tivesse o esperando.
-Cérbero, que saudades! - disse esticando a mão para acariciar o focinho da cabeça do meio - Não se lembra de mim? Eu brincava com você todos os dias, até que saí em uma missão e parei de brincar, porque não estava mais aqui - disse com um sorriso simpático - Eu preciso ir falar com o papai, pode me dar uma carona? Depois nós vamos brincar de passear enquanto meus amigos guardam os portões no seu lugar.
Eu sabia que era uma oferta tentadora para um cachorro.

por **Andrew D. Shimmit** Dom Ago 14, 2011 9:35 am

Andei lentamente seguindo os passos dos outros ceifadores. Fiquei atrás de todos e não me importava ao mínimo de chamar atenção dos guardas. Se quisessem batalhar seria ali mesmo, se quisessem me matar não iriam precisar de muito esforço. Mas se quissem ferir Carmen teriam que passar por cima do meu cadáver, que também não estava tão vivo assim. Ja que eu conseguia sentir meu corpo ficar mais leve e transparente, eu estava morrendo.
Olhei para uma outra senhora ao meu lado e retirei o capuz dando um sorriso para ela. Mas não foi correspondido pela tristeza em seus olhos. Miasma voou até meu ombro direito e começou a alisar sua cabeça na minha, dando um certo momento de tranqüilidade. Continuei a caminhar até que ouvi Carmen resmungar alguma coisa la na frente que eu não fazia questão de ouvir. Mas assim que estiquei minha cabeça avistei Cérbero, o guardião do inferno. Avistei Carmen se aproximar do Cérbero e esticar sua mão até a cabeça do meio.
Levantei minha lança e meu escudo até grudarem no meio peito e saí dando troncadas nos mortos e até mesmo nos ceifadores. Passei por eles até ter uma melhor visão de Carmen e o Cérbero, me coloquei em posição de batalha com o escudo a frente e a lança ao lado dele. Olhei furiosamente para o Cérbero, caso o plano de Carmen não dê certo.

por **Siegrain Milner** Dom Ago 14, 2011 8:02 pm

Cérbero... Claro, por que não? Estávamos no Submundo! Observei as enormes presas das três cabeças do cão e a única coisa que saiu da minha boca foi:
- Que... fofinho.
Carmen se comunicava amigavelmente com a criatura de Hades, e já que ela era uma filha de Hades, confiei. Olhei para Melissa e sorri.
- Mel, porque não tenta? Duas são melhores que uma.
Em relance, vi Andrew se posicionar, caso não funcionasse. Olhei para ele, tentando o avisar que ficar em posição de batalha poderia ameaçar o "cãozinho". Mas eu o entendia... Ele podia estar apreensivo, até eu estava. Não queria ser triturado por presas do tamanho de uma cabine telefônica.

por **Melissa D. Shield** Dom Ago 14, 2011 10:34 pm

Ao ouvir o rosnado seguido dos latidos de um cão, eu logo relacionei uma coisa à outra.Eu nunca estivera no Submundo, mas em muitos de meus sonhos eu ouvi aquele mesmo som.
Apesar de não me parecer um bom sinal, não me senti ameaçada.Vi Carmen se aproximar com naturalidade mas não me movi, fiquei perto de Alpho e Sieg, esperando a reação do cão a aproximação de Carmen, até que Sieg chamou minha atenção.

- Mel, porque não tenta? Duas são melhores que uma.

Dei um meio sorriso em sinal de que não estava muito animada com a ideia, mas achei que ele estava certo.Retirei o manto do rosto e me aproximei, ficando ao lado de Carmen.Olhei para a cabeça mais próxima a mim e sorri, com incrível naturalidade.Consegui então relaxar um pouco os ombros, mas só consegui dizer duas palavras em tom muito baixo.

-Olá cachorrinho.

por Lord Thánatos Qua Ago 17, 2011 1:53 pm

O monstro por um momento pareceu lembrar das filhas de Hades e olhava para as duas, mas quando se aproximou para farejar ele sentiu um cheiro que não gostou. Provavelmente percebeu a influência de Thánatos, dono e senhor de Orthrus, seu eterno irmão e rival. O cão rosnou demoniacamente, e começou a latir, tentou abocanhar Carmen, no entanto Alpho estava atento e conseguiu golpear o primeiro golpe.

O gigante guardião se afastou aos saltou, se agachou sobre as patas dianteiras, escavocou um pouco o solo e ficou encarando o grupo de ceifadores, tentando encontrar uma razão, ele parecia pensar. Seus olhos de besta se estreitaram enquanto a fera uivava e latia sem parar. Enquanto uma cabeça latia outra uivava e a outra rosnava, gerando um barulho ensurdecedor e assustador. Os três estavam encarando o caminho mais rápido pro hades, por meio das presas de Cérberos.

por **Andrew D. Shimmit** Qua Ago 17, 2011 5:15 pm

Eu estava um pouco atrás de Melissa e de Carmen e fitava o monstro com um olhar de furia a cada passo que as garotas davam. Primeiramente eu pensei que pudesse estar tudo bem ao ver a cabeça do meio fazer uma expressão de tranquilidade sentindo o cheiro de Carmen, que poderia encantar até os mais poderosos deuses. Mas logo recuperei minha noção de batalha quando o cão mudou sua expressão de uma forma não muito amistosa e ficou rosnando com as três cabeças. Dei um passo a frente olhando furioso para ele e assim que percebi a respiração dele tomar uma velocidade, pude sentir que iria atacar Carmen.
Segurei firme o meu escudo e saltei na direção do meio entre a garota e o Cérbero. Coloquei meu escudo de cristal na frente do meu tronco e recebi a mordida no lugar da gilha de Hades. Realmente aquele monstro era terrivelmente forte, teria arrancado meu escudo com facilidade caso tenha sido com outro campista, mas todos sabem que os filhos de Athena são os melhores com escudos.
Fui empurrado um pouco para trás esbarrando em Carmen, o meu escudo ficou cheio de baba que eu pude sentir escorrer pelo meu braço. Ainda de costas para os outros ceifadores eu continuei fitando o Cerbero me preparando para qualquer movimento bruto que ele fizesse. Enfrentar ele em uma batalha corpo a corpo era realmente suicidio e não durariamos um segundo se quer. Eu tinha que bolar uma estrategia o mais rapido possivel. Olhei para trás e avistei Carmen ja preparada para o combate, me virei novamente para o Cérbero e de repente eu pude sentir uma onda de informações invadir a minha cabeça como um tiro que atravessa o cérebro de qualquer pessoa. Já sabia o que iria fazer, enquanto o Cérbero pensava no que estava acontecendo eu retirei o meu escudo de cristal que tinha ganhado de minha mãe e entreguei para Carmen. Aquele era o bem mais precioso que eu tinha depois da minha foice, mas se era para manter o bem de todos ali era o que eu iria fazer. Olhei nos olhos de Carmen e disse suavemente tentando não parecer nervoso:

- Ja jogou frisbey antes?... Com um cachorro de 5 metros de altura e com 3 cabeças?... Caso você nunca tenha jogado, sempre a uma primeira vez... Jogue o meu escudo para o Cérbero e tenta fazer ele se destrair, assim vamos poder passar correndo...

Dei um sorriso simpático para ela tentando não parecer triste por estar dispensando meu escudo, mas se era para manter o bem dela, eu poderia sacrificar a minha própria vida. Me virei para o cão tentando não deixar a garota ver minha expressão e fiz uma breve oração para Athena, para fazer com que a minha estratégia desse certo e fiz tambem uma para Thanatos, para nos ajudar a sair do inferno vivos.

Poderes Passivos:

♣ Lvl 07 - Mestre na guerra (Criado por Alice Guetta) - O herói conhece diversas táticas de guerra, é como se o mesmo possuísse o livro do Guerreiro

♣ Lvl 08 - Perícia com Escudo [Intermediário] – Agora você já domina a arte de se defender, fazendo defesas firmes sem muito esforço .

por **Carmen Sandiego** Qua Ago 17, 2011 6:23 pm

Cérbero tentou me atacar, mas Alphonse me defendeu. Provavelmente Cérbero percebeu alguma coisa de Thanatos em mim. Então ergui o cajado e gritei para o cão:
-Cérbero, somos amigos! Por favor, não seja igual seu irmão do mau. Orthrus nos atacou também, sabia?
Perguntei fazendo uma cara inocente, depois ouvi atentamento o que Alphonse me dizia. Ele estava louco? Seria mesmo Cérbero tão burro a ponto de acreditar que eu brincaria de frisbey com ele quase me matando? Bom, poderia dar certo, então peguei o escudo dele e entreguei o meu para Alphonse.
- Fica com ele, ok? - disse enquanto abanava o escudo de Alphonse para cima - Cérbero! Vamos brincar? Igual faziamos antes?
Sem esperar resposta joguei o escudo para trás como um disco, assim Cérbero teria que pegar o escudo, dar meia volta e notar que tinhamos passado, seria melhor assim. Depois que joguei, guardei meu cajado e saquei as duas adagas, continuei correndo em direção ao campo de Asfódelos.

por **Siegrain Milner** Sex Ago 19, 2011 5:34 pm

Cérbero parecia ter se recordado das duas crianças de Hades, mas nada funcionou... Ele devia saber que estávamos ali sem permissão. Ergui minha espada, na altura dos ombros e cortei o ar, ficando em posição de batalha. Se tivéssemos que lutar, teríamos que discutir uma estratégia o quanto antes.
Bem, foi aí que achei que tudo ia dar errado...

Alphonse cochichou algo para Carmen, que pegou o escudo do filho de Athena e o abanou na frente de uma das cabeças do Cérbero. Imediatamente entendi, e aquilo poderia não dar certo. Observei os movimentos de Carmen, cético.
- Isso... é suícidio.
Virei-me para Melissa, com uma expressão preocupada no rosto.
- E agora? Se não funcionar?

por Lord Thánatos Seg Ago 22, 2011 12:38 am

Melissa tem 24h para postar.

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