Missão Comum - Dyanna Freester e Mest Hallen

Finalmente tinha chegado em Las Vegas, mas infelizmente ainda não fazia a mínima ideia de onde iria começar a procurar a lira de prata da deusa Ártemis. Fiquei pensando por um momento se o que a ninfa disse mais cedo era apenas para me despistar do objetivo de minha missão, mas pensei positivo. Aliás, estava de noite, com a lua aparecendo claramente e óbvia ao céu, eu podia ficar mais calma e tranquila, raciocinando melhor. Dei um pequeno sorriso, então percebi que o que eu o garoto poderíamos fazer de melhor naquele momento, era lanchar.
- Então, desculpe a grosseria mais cedo. É que eu sou filha da deusa Selene, então eu sou meio bipolar, espero não ter te deixado chateado. - Dei uma pausa significativa. - Podemos parar para comer, não acha? É por minha conta.
Logo depois que ouvi a resposta do garoto, voamos para uma lanchonete ali perto, nem tendo a mínima ideia do que iria acontecer logo em seguida.

Nossos pégasos nos deixaram um pouco longe do local para que nenhum humano visse e ficasse com medo e confuso com o que tinha visto, então tivemos que andar um pouco para chegarmos no lugar que queríamos realmente ir. Chegando lá logo nos sentamos e começamos a conversar, enquanto esperava o garçom trazer os hambúrgueres e os milkshakes que havíamos pedido. Dei um suspiro pesado e comecei a conversa.
- Enfim, você acha mesmo que o artefato perdido está aqui em Las Vegas? Sinceramente, eu não acho. Aquela ninfa me pareceu muito, mas muito suspeita. Porque Quíron esqueceria e falaria uma informação tão valiosa quanto essa para uma pessoa qualquer? Não sei não, mas acho que devemos sair da cidade e voltarmos para o acampamento para falar com o velho centauro.
Depois que ouvi a opinião do garoto, comemos toda a comida e paguei a conta, andando em direção a saída do recinto, porém, fomos abordados por duas garotas. Pareciam ser filhas de Afrodite, piorando a situação toda.

- Saindo tão cedo?
Escutei a voz de uma, parecendo um tilintar divinos de sinos tocando. Ela estava passando a mão no ombro de Mest, enquanto a outra garota estava enrolando as pontas de meu cabelo com seus dedos delicados e preenchidos de uma longa manicure. É, com certeza eram filhas da deusa do amor. Xinguei baixinho.
- Sim, algum problema? Sinceramente, não quero briga, saiam da minha frente. Agora.
Falei aquilo tentando parecer o mais forte possível, recusando-me a ficar a mercê da hipnose que estava exalando por ali.
- Aaah, mas a noite mal começou! E conhecemos um cassino muito legal!
A garota deu um sorriso que me fez ficar enjoada e com uma terrível vontade de vomitar, então a outra completou a sua frase.
- É... Lá é tão divertido que parece que o tempo para...
Espera. Para tudo. O tempo para? Gelei. Por mais que aquilo parecesse uma metáfora, não era boa coisa. Não mesmo. Engoli em seco, tentando manter calma. Respirei fundo e tive um plano. Iria me fazer burra, fingir que estava acreditando em toda ladainha em que elas estavam falando. Andaria para o cassino que elas falavam, sendo que me recusaria a comer, beber e jogar qualquer coisa que tivesse lá. Logo veria o que aconteceria em seguida. Dei um sorriso esplêndido, observando as duas garotas.
- Ok, vamos com vocês. Certo?
E olhei para o meu parceiro de missão arqueando uma sobrancelha, esperando que ele estivesse pensando na mesma estratégia que eu.

Quando pequeno, eu adorava analisar fotos junto ao meu pai. Era divertido olhar cada paisagem, cada cor, cada brilho, cada... Sorriso. Apesar de boas, essas lembranças eram como fantasmas, pois a cada noite atormentavam-me cada vez mais. Isso me deixava irritado. Deixo as lembranças para trás e tento focar ainda mais no meu objetivo, tantos pensamentos me deixavam completamente desorientados e eu mal percebia, que já quase nos aproximavamos da terra firme. – Finalmente... – Eu sussurrava baixinho. Olho para Dyanna e fico surpreso, ao ver uma pequena expressão de satisfação em sua face. – Noffa, a TPM acabou? – Tentava provoca-la, mas para minha vaga sorte, ela não havia escutado. Passado alguns minutos silenciosos, um milagre realmente raro acontece... Dyanna fala comigo pela primeira vez, com um tom amigavel. - Então, desculpe a grosseria mais cedo. É que eu sou filha da deusa Selene, então eu sou meio bipolar, espero não ter te deixado chateado. – Tanta gentileza, quase me fez cair do pégaso... - Podemos parar para comer, não acha? É por minha conta. – A ultima frase foi o apce para o inicio da minha loucura, como isso poderia acontecer? Um pedido para conversar vindo de uma garota que me ignorara a viagem inteira? Eu não sabia se deveria confiar na garota, mas por hora decido ser conveniente com sua boa vontade.


Aceitando o convite da garota, ela logo da as instruções de onde os cavalos alados deveriam parar e sem questionar suas ordens eles deciam como um raio, então em questão de instantes já nos encontravamos em solo firme. – Vamos? – Dizia a ela, tentanto mostrar que estava interessado em sua amizade. O vento soprava suave e carregava com ele algumas massas frias, o que para mim, era extremamente confortante. – Gosta disso? – Tentava puxar a assunto. – Do vento frio passando por você, é muito bom. – Fazia uma cara alegre. A menina apenas ignorava, não por anexar-se ao outro lado de sua personalidadea, mas sim por talvez não entender o jeito de ser de um filho da Neve. Cesso a tentativa de iniciar algum assunto e junto a ela, faço o caminho completamente silencioso. Faltando alguns metros a caminhar, já conseguiamos avistar a lanchonete, então após alguns passos chegavamos. Sento a mesa e espero que alguem viesse nos atender, a lanchonete não decepcionava e logo o garçom já estava junto a mesa anotando nosso pedido. – Quero um Chesse Burguer e um X-Tudo, trás tambem uma coca de 700 ml e um Milk Shake Extra-Grande de Ovomaltine. – O garçom olhava espantado com tudo aquilo que eu havia pedido, então com um sorriso respondo-o. – Ela vai pagar. – Dyanna faz seu pedido e enquanto esperavamos pela comida, ela pergunta algo sobre a missão. – Sim eu concordo. Confesso que desde o começo achei essa missão um tanto estranha... Quíron não nos disse se quer uma pista de onde pudesse estar a Lira, só nos mandou para cá. Há algo errado nisso, a se têm. – Durante a pausa que fizemos para repensar, somos logo interrompidos pela chegada do garçom com os pedidos. Sem muita demora, como tudo que a mim pertencia sem se quer fazer cara feita ou desistir de comer, após algum tempo... – Estava ótimo. Vamos embora? Devemos voltar ao acampamento e contar as novas noticias a Quíron. – Concordando comigo, Dyanna paga a conta e então seguiamos para a portaa, mas somos irrelevantemente incomodados por duas lindas garotas. - Saindo tão cedo? – Como tão cedo? Já deviamos ter caído fora daqui a muito tempo, eu pensava. Dyanna põe para fora mais uma vez seu estilo arrogante e diz algumas boas palavras as garotas, já eu não dizia nada ... novamente eu havia caido em uma hipnose. Uma delas então dizia. - Aaah, mas a noite mal começou! E conhecemos um cassino muito legal! – A outra completava. - É... Lá é tão divertido que parece que o tempo para... – Eu estava tão fora de mim, que mal podia perceber algo de diferente em sua frase, mas Dyanna tinha uma ideia completamente diferente da minha. Apesar de preso nos encantos das filhas de Aphrodite, acho estranho quando ouço Dyanna ser conveniente com a ideia das garotas desconhecidas, só havia duas aplicações... ou era ela lésbica... ou tinha um plano. – Prefiro a segunda... – Sussurro discretamente, como uma voz de bebado.

Missão cancelada a pedido dos players!

Motivo: Inatividade do deus.