Missão Comum ~ Alécto Cásti (A Busca)

por Hades Qui Nov 10, 2011 7:29 pm

Em uma missão em busca de um artefato mágico perdido no Ferro Velho de Hefesto, um grupo de semideuses desapareceu, sem nem mesmo dar sinal. Quíron havia enviado um outro grupo em busca dos semideuses, mas somente alguns de seus integrantes voltaram, estes traumatizados e incapazes de falar. Sem opções de semideuses, o centauro convocou somente um, o novo prodígio do acampamento, um filho de Selene. Era uma aposta terrivelmente perigosa, mas Quíron confiava no garoto como se nada mais importasse. Ele queria trazer a paz ao acampamento novamente, e ter a missão designada completa.
O diretor de atividades preparou tudo para a missão de Alécto, e o enviaria para o local da missão. Um Pégaso o esperava nos estábulos, e o primeiro passo para o início da missão, seria pegá-lo e voar até o Ferro Velho.

Regras:
♣ 48 horas para postar.
♣ Poderá levar 3 armas (Se levar um arco, a aljava não conta).
♣ Narre bem detalhadamente.
♣ Boa sorte na sua missão!

por **Alécto Cásti** Qui Nov 10, 2011 7:57 pm

Eram um dia tranquilo no acampamento, como a maioria dos outros. Quer dizer.. por tranquilo eu falo.. Escaladas em parede com lava, batalhas perigosas, vôlei com sátiros e muito mais!

Essa era minha nova vida no acampamento, tudo era uma grande novidade para mim. Minha mãe , Selene, tinha me.. Eu esqueci como dizem aqui.. Bom.. Ela disse que eu sou o filho dela com um sinal de um arco e flecha na minha cabeça.. E rosa ainda por cima! Mas o mais interessante daquilo não foi o holograma giratório, mas sim as armas perigosas e afiadas que eu tinha ganhado! Isso sim é o que eu chamo de legal!

Voltando ao dia calmo e tranqüilo..

Eu estava no treino de arco e flecha, esperando um dos filhos de Apollo dar seu tiro com sua nova seta flamejante quando um sátiro chegou aos pulos, entrando na frente do alvo do filho de Apollo, e o resto você pode imaginar como foi.

Após a flecha acertar a pelugem grossa do sátiro ela entrou em combustão imediatamente, inflamando o traseiro do sátiro, que rodava para os lados como uma barata tonta, gritando por ajuda.

O instrutor substituto de Arco e flecha, um dos caras de Apollo jogou um balde de água contra o sátiro, deixando um cheiro forte de cachorro molhado no ar.. Foi quando o sátiro começou a falar enrolado, apontando para mim:

- Você! Missão! Quíron quer falar! Casa grande!

Eu comecei a conectar os pedaços de frases que o sátiro falava, formando uma linha de raciocínio lógico na minha mente. Quíron estava preparando uma missão, e ele queria que eu fosse. Apenas estendi a mão para o sátiro e disse enquanto amarrava o arco lunar nas minhas costas.

- Vamos para a Casa Grande, sátiro.

O Sátiro apenas acenou com a cabeça, me levando em direção a Casa Grande em trotes rápidos e curtos. Não foi muito difícil acompanhar ele, minha agilidade estava melhorando relativamente depois que fui reclamado (isso, lembrei! Reclamado!) por Selene.

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Após receber todas as instruções de Quíron assenti com a cabeça e agradeci o Centauro, fazendo uma breve mesura a ele antes de sair da casa grande e ir para o Chalé.

Chegando no Chalé, comecei a preparar uma bolsa de suprimentos. Coloquei tudo que precisaria para uma missão decente mas de modo com que a bolsa ficasse leve, não atrapalhando na corrida ou no manuseio do arco.
Coloquei minha pulseira Lunar dentro do meu baú a frente da cama, tirando meu Bracelete de Prata com um desenho de uma borboleta em ouro, presente de Psiquê. Os outros mentalistas me disseram que aquele era um item indispensável..
Também tirei do baú a Espada Yin yang, amarrando sua bainha junto a meu cinto, do lado oposto da aljava. Após selar o baú caminhei até uma das estatuetas de Selene, fazendo uma pequena prece a ela.

Sai do chalé e comecei a correr em direção aos Estábulos, onde um Pégaso me esperava. Quando cheguei lá respirei fundo e me concentrei, dando um pequeno pulo para montar a cela do Pégaso. O cavalo-alado relinchou devido ao novo peso sobre si, mas logo se acostumou.

Era o momento de partir.. Dei uma última olhada para o acampamento e dei um fraco golpe entra as costelas do pégaso, fazendo-o levantar vôo. Eu estava indo em direção ao Ferro Velho de Hefesto.

Armas utilizadas.:

Poderes utilizados.:

por Hades Qui Nov 10, 2011 8:18 pm

A viagem montado no cavalo alado fora tranquila para Aléc, incluindo até mesmo um cochilo. Em algumas horas, Aléc sobrevoava o Ferro Velho do Olimpo. Seu Pégaso pousou cuidadosamente e permitiu a descida do filho de Selene.
A primeira vista do Ferro Velho era incrível: Montes gigantescos de itens quebrados e inúteis, todo tipo de autômato descartado recostados em montes de armas, máquinas, etc. Aquele era o resultado de éons de trabalhos do deus das forjas, Hefesto. E todo aquele tipo de lixo só dificultava a busca de Aléc. Mas ele tinha um dever para com Quíron... Ele iria investigar tudo para acabar com a preocupação do centauro. Mas... Por onde começar?

por **Alécto Cásti** Qui Nov 10, 2011 8:35 pm

Pousei sobre o ferro velho, observando o local a minha volta. Fiquei impressionado com o tanto de coisas que o Deus das Forjas considerava inúteis. Alguns autômatos ainda apreciam utilizáveis, mas para Hefesto, aquilo devia ter algum tipo de imperfeição.. Algum tipo de defeito que o fez jogá-lo ali.

Mas por onde começar? Essa pergunta soou na minha cabeça e ficou com um eco profundo, me fazendo analisar quanto tempo eu passaria sobre aqueles montes de coisas inúteis, revirando cada trabalho incompleto atrás do tal item ou atrás dos meios-sangues desaparecidos.

Foi quando eu senti uma força sobrenatural agindo sobre mim. Algo que eu sentia todo dia, por volta das 6 ou 7 horas. Estava anoitecendo.. E aquilo significava que agora eu era um expert em casa com meus poderes aperfeiçoados pela lua. Tive uma idéia que talvez ajudaria.

Olhei para os lados, procurando algo que me ajudaria. Bati os olhos em um tipo de caixa de bronze pequena, seu interior era forrado de um veludo com alguns bordados de ouro e com uma inscrição em sua tampa. As letras gregas eram como um alfabeto qualquer para mim no momento.. Quando li a inscrição quase deixei a caixinha cair.

As letras gregas moldadas perfeitamente no bronze contavam uma história do começo dos tempos, e logo abaixo de tudo uma inscrição feita sem cuidado dizia:

“ Protótipo da Caixa de Pandora. Falhou “

Eu estava segurando séculos de história e mitos. Aquilo era simplesmente impressionante, mas eu precisava seguir em frente. Coloquei a caixinha no chão, tirando um pequeno pedaço de ambrósia da bolsa, um tipo de migalha e colocando dentro da caixa, deixando sua tampa aberta,formando uma bela armadilha de rato.

Me afastei do local, ficando a uns dois metros atrás de uma pilha de sucatas, deixando a mão apontada para a caixa. As sombras pareceram me envolver no momento em que me agachei, me tornando quase imperceptível. Agora.. Era só esperar o rato morder a isca.

Poderes utilizados.:

por Hades Sex Nov 11, 2011 3:23 pm

Algo pequeno e franzino se aproximou da armadilha de Alécto, e com suas patinhas, agarrou o pedaço de ambrósia e o cheirou. Pouco tempo depois uma outra criatura pequena se aproximou, e os dois começaram à brigar pelo pedaço de comida.
Com um pouco de espanto, Alécto reconhecou as criaturas como primatas... Eram macacos! O que animais daquele porte faziam naquele lugar? Não havia nenhuma explicação plausível para isso na mente do semideus, mas ele tinha certeza do que via. Com um pouco mais de observação, o filho de Selene percebeu que um dos macacos usava uma fita no braço, e o outro usava uma toga branca, como se fossem de tribos diferentes. Seria aquela uma guerra entre nações? Mas... Porquê ali? Era uma situação engraçada e preocupante ao mesmo tempo.

por **Alécto Cásti** Sex Nov 11, 2011 3:40 pm

Quando percebi os dois macacos brigando pelo ambrósia, simplesmente parei. Aquilo era muito estranho para mim! Até para quem que já viu coisas estranhas como prostitutas virando harpias, aquilo era totalmente estranho.

Mas eu precisava me concentrar no objetivo da missão. Com a mão que já estava estendida fechei a palma, focando a mente no macaco de toga branca. Foi quando um tipo de pequeno campo de força envolveu seu busto, elevando-o no ar.

Esperando que o outro macaco correse com o pedaço de ambrósia, sai do meu esconderijo, mantendo o macaco elevado no ar. O meu plano era simplesmente interrogar o carinha. Aquilo seria bem mais fácil do que pensará. Me concentrei um pouco antes de começar a falar com o macaco, mantendo uma distância de um metro do animal suspenso e preso no ar.

- Eai cara, beleza?

Poderes Utilizados:

por Hades Sáb Nov 12, 2011 9:58 am

O macaco guinchava insistentemente, e se algum humano estivesse escutando aquilo, não conseguiria traduzir. Aléc, graças à suas habilidades conseguiu. O macaco falava de um jeito peculiar.
— Me solte, kyah! Eu tenho que correr atrás daquele maldito, ele levou a comida, kyah! É o limite, vou iniciar a guerra já! Nós temos valiosos semideuses do nosso lado, kyah! Você é um semideus, kyah?
Alécto rapidamente foi ligando os fatos. Os semideuses que o macaco mencionara... Seriam aqueles que o filho de Selene estava atrás?

Off: Desculpe-me pelo post pequeno. ^^'

por **Alécto Cásti** Sáb Nov 12, 2011 11:57 am

- Primeiramente, você não vai iniciar nenhuma guerra, macaco.

Eu disse, analisando o macaco. Depois fui pensar bem no que ele disse.. Macacos.. com Semideuses.. Guerra.. Eu estava no meio da Primeira Guerra Mundial dos macacos! Isso é muuuuuito legal! E outra.. Seriam aqueles os semideuses que eu estava procurando? O que eles estavam fazendo com os macacos? Eles estariam brigando pelo item que Quíron me mandara procurar ou seria apenas uma guerra entre vilas?

- Me explique isso direito. Que semideuses são esses? Que guerra você quer começar? Por que? Me conte tudo o que você sabe e quem sabe eu te solto. Mas se eu te soltar, você tem que me levar até os semideuses.

por Hades Seg Nov 14, 2011 1:15 pm

O macaco fitou Alécto com os olhos semicerrados. Estava ligeiramente irritado.
— Quem é você para mandar em mim? Eu sou o líder da tribo Aiyetoro, sou um ser superior à você, kyah! Só lhe levarei até os semideuses se jurar devoção à nós e lutar ao nosso lado. A tribo Sirhan precisa ser derrotada, kyah!
O macaco se desvencilhou da magia de Aléc e caiu no chão, encarando o garoto.
— E aí, o que me diz, kyah?

por **Alécto Cásti** Ter Nov 15, 2011 10:47 am

Revirei os olhos, encarando o macaco. Eu estava entre um fogo cruzado, e eu precisava decidir que lado tomar. Eu precisava decidir o que ia fazer em relação aos semideuses e claro, ao item que eu estava destinado a achar. Talvez, se eu tivesse sorte, tudo aquilo estava conectado. O mais plausível era jurar lealdade a tribo Aiyetoro.

Fiquei analisando minhas possibilidades olhando para o céu quando tive uma idéia. Respirei fundo e fiz uma pequena prece a minha mãe, esperando que meu plano funcionasse ou coisa do tipo. Parecia estupidez, mas teria que funcionar.

- Mas.. Por favor.. Você sabe que nós podemos ser bons amigos se você me mostrar onde os semideuses estão.. E claro.. Talvez solta-los. – Eu disse num tom de voz baixo e suave, olhando o macaco nos olhos. Eu estava quase vomitando na tentativa de seduzir um macaco.

Poderes Utilizados.:

por Hades Qui Nov 17, 2011 3:15 pm

O macaco encarou Alécto e riu com desdém. Obviamente ele sabia o que o garoto tentava, e achou a tentativa ridícula.
— Não somos da mesma espécie, não irá me seduzir, kyah! Entretanto, eu posso te levar onde os semideuses estão, mas com uma condição...
Sua fala fora interrompida por um segundo macaco, usando uma toga negra. Ele aproximou-se do macaco que Aléc havia "capturado" e cochichou em seus ouvidos. O primata guinchou e seu semblante logo tornou-se anuviado.
— Sirhan... capturou... nossas forças. É GUERRA, KYAH! SALVEM OS SEMIDEUSES, KYAAAAAAH!
De repente, de todos os cantos surgiram micos, macacos e gorilas vestindo togas (brancas e negras). Todos os primatas começaram a marchar, para um lugar que Aléc não conhecia.
O macaco que há pouco conversava com o filho de Selene se aproximou, trajando uma armadura e brandindo um cajado feito de galhos e penas.
— Vamos resgatar o seus amigos. Estamos no mesmo barco agora, kyah. Ah sim... Meu nome é Dabir.
O líder da tribo então saiu pulando, gritando e encorajando seus soldados. Olhou para trás e piscou para Aléc. Em 30 minutos, chegavam no outro lado do Ferro Velho do Olimpo, vulgo território dos Sirhan.
Já havia uma horda de macacos à espera, em posição de batalha.

Personagem	HP	MP
Aléc Cásti	120/120	120/120
Tribo Aiyetoro (Aliados)	450/450	450/450
Tribo Sirhan	450/450	450/450

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