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~ Treinos - Christine S. Ryan ~ Filha de Perséfone e Menestrel de Orfeu ~

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Mensagem por Christine S. Ryan Sex Dez 30, 2011 8:41 am

“Don't underestimate the things that I will do!”

O fim do ano se aproximava, o primeiro que eu passava no acampamento. O clima entre os campistas era agradável. Sorrisos nos rostos, risadas no ar. Até o Sr. D. parecia estar de bom humor, o que significa que ele não transformou nenhum campista em arbusto (acredite, isso já aconteceu). Mas, como nada é perfeito, uns filhos de Ares começaram a irritar algumas de minhas irmãs. Eu já ouvira várias vezes essa história, mas ainda não tinha visto nada ainda. Até aquele fim de tarde onde eu caminhava para a floresta, pensando em alguns presentes para dar nas comemorações do acampamento quando eu vi um desses... brutos, impedindo a passagem de Jane, minha irmã gêmea! Ele ria, segurando ela pelos ombros, sempre se postando na frente dela. Aquilo foi demais para mim. Eu coloquei dois dedos na boca e soltei um assovio forte e alto, que fez o garoto olhar para mim, assustado.

- Ei, valentão. - a minha voz saiu grave, apesar de toda a musicalidade existente nela, a bênção de Orfeu. - Porque não deixa a jovem em paz?
Percebendo a semelhança entre a garota que ele segurava e a que estava há alguns metros dele, ele pareceu confuso. Porém, após alguns segundos, riu.

- E quem é que vai me obrigar? - me olhando de cima a baixo, com um olhar um tanto malicioso, ele continuou, sarcasticamente: - ...Você?

Minha expressão não se alterou um centímetro. Mas, por dentro, eu fervia de raiva. - Se for necessário, sim. - eu tirei meu arco das costas e uma flecha, encaixando-a e mirando no filho de Ares. - Como, quando e aonde quiser... E com a arma que mais lhe agradar.

O garoto me olhou como se eu fosse louca. O que passava pela sua cabeça, eu não sei. Mas, ele soltou Jane com uma risadinha e, ato contínuo, desembainhou a espada, apontando-a para mim. - Eu poderia te matar agora mesmo. A você e a sua gêmea. Mas... Eu quero que o acampamento veja sua derrota. Então, te espero em meia hora, na arena. E ai de você se não aparecer. Eu vou até onde for necessário naquele submundo nojento para te buscar.

- Não se preocupe, filho de Ares. Eu sei honrar meus compromissos. - eu respondi, a cabeça erguida, os lábios tremendo de raiva. Com uma última risada, o bruto se virou e foi se arrumar para o combate. Depois de certificar-me que minha irmã estava bem, e acompanhá-la de volta para o submundo, peguei minhas armas e subi de volta para a arena.

Ao chegar lá, vi que o filho de Ares falara sério. A arena estava cheia de campistas, que esperavam ansiosos o início da luta. Isso me assustou um pouco. Afinal, era a primeira luta que eu tinha de verdade com um campista, e ser o centro das atenções sempre me deixou nervosa. “Mas, se ele juntou platéia, eu vou dar um show”, pensei. “Um verdadeiro show, digno de um Menestrel!” Entrei na arena sorrindo. O meu oponente estava do outro lado, com uma lança em uma mão, um escudo na outra e uma espada embainhada na cintura. Eu trazia uma pulseira que aumentava meus poderes, uma espada forjada por um filho de Hefesto e o meu Talento, a arma dos Menestreis. Mas essa arma ainda tinha que aparecer...

- É hora do show. - eu cantarolei baixinho, enquanto meus dedos começavam a descrever movimentos no ar, como se estivessem tocando notas em um instrumento de cordas. - I wanna rocks! - e então, eu me vi segurando Kira Kira Sekai, meu baixo mágico, meu Talento. Coloquei a correia dele em volta do meu corpo, assim eu podia ocupar uma de minhas mãos com a espada. Um murmúrio de espanto correu a audiência, ao mesmo tempo que eu ouvi um riso de escárnio vindo do filho de Ares.

- Acha que vai me derrotar... com uma guitarra? - ele disse, empunhando a lança e correndo em minha direção, como se fosse me transpor com ela. A distância entre nós diminua; e no momento que eu julguei correto, toquei uma nota simples no baixo. O garoto simplesmente voltou para sua posição inicial, como se nunca houvesse saído de lá. Surpreso, ele tentou novamente correr até mim, mas eu toquei uma outra nota que teve o mesmo efeito: ele voltou ao começo.

- Isso prova o quão inteligente você é. - minha voz estava carregada de ironia. - Esse instrumento, garoto - eu apontei para Kira Kira Sekai em meu corpo - é um baixo. E é um baixo que pode anular seus movimentos.

Ele riu sarcasticamente. - Vamos ver até onde o seu... baixo pode anular! - E arremessou a lança em minha direção. Eu escapei por pouco; um pulo para a esquerda me impediu de ser trespassada pela lança, que veio com a velocidade de uma flecha. Após isso, o filho de Ares desembainhou a espada e se aproximou, com passos estudados.

- Enfrente-me você mesma, filha do submundo. Sem mágicas. - eu sabia que podia morrer se o enfrentasse em um corpo-a-corpo; eu tinha que me esquivar e usar meus poderes para sair vencedora. Segurando a espada, procurei fugir de seus golpes, às vezes aparando um ou outro com a ponta de minha lâmina; até que, em um golpe mais forte, ele jogou minha espada longe, torcendo meu braço. Com lágrimas nos olhos, puxei minha mão com força, livrando meu braço de seu aperto.

- Onde está a corajosa agora! - Ele chutou algumas pedrinhas no chão e riu. - Vou te deixar assim, garota. Assim como esses pedregulhos. - Isso me deu uma idéia; eu apontei para as pedras, concentrando-me, esperando que desse certo. Após alguns segundos, eu apontei para o filho de Ares. Deu certo: as pedras voaram nele, atingindo-o no rosto e poucas, mas certeiras, voaram direto nos olhos. O garoto deu um pulo para trás e cobriu os olhos com a mão; eu cantarolei - See how I'll leave with every piece of you... - e
aproveitei e chutei... bem, chutei suas partes íntimas, com toda a força e raiva acumulada. Ele gemeu de dor e se curvou para a frente. - Don't underestimate the things that I will do! - Ato contínuo, fui atrás dele e empurrei-o de encontro ao chão. O garoto, desequilibrado, tombou no mesmo instante. - Cause there's a fire starting in my heart… - Utilizando novamente a telecinese, a lança do meu oponente apareceu em minha mão. Como eu não tinha muita prática nesse poder, ela demorou um pouco para vir. Não que tivesse feito muita diferença; o filho de Ares não estava conseguindo se levantar. Eu mirei a lança em sua cabeça e a deixei apontada, enquanto finalizava, com voz confiante.

- Reaching a fever pitch and it’s bringing me out the dark.
A arena toda se levantou, em suspense, querendo saber o desfecho daquela luta. Após algum tempo, o garoto tomou fôlego e levantou as duas mãos, em um sinal de desistência. A arena dói ao delírio. Rosas negras eram lançadas na parte inferior, em minha homenagem, onde estávamos nós dois. Eu abaixei a lança, sorrindo, e olhei rapidamente por cima do ombro, para observar meus irmãos e irmãs em um canto, que primeiro sorriam, depois faziam sinais desesperados para mim. Só fui entender quando meu oponente pulou em mim, me derrubando e me fazendo cair em cima do braço. Soltei um grito de dor, enquanto ele apontava uma adaga para a minha garganta. - Se achou muito esperta, não é, garota? Mas acho que não lhe ensinaram sobre o elemento surpresa na sua orquerstrinha divina. - Seus olhos estavam cheios de raiva e ao mesmo tempo, felicidade. Uma cruel felicidade. Bem, eu não queria provar o quão sangrento um filho de Ares pode ser com seu oponente na hora de finalizar uma luta.

Uma última idéia me ocorreu à mente, enquanto o garoto ria sua provável vitória. O cheiro das rosas jogadas há pouco chegava até mim; era um cheiro doce, suave e, ao mesmo tempo, poderoso. Eu já ouvira falar sobre a capacidade que nós, filhos de Perséfone, temos, de liberar um gás que deixa alguém confuso. Era a minha única opção, afinal, com alguém que está impedindo todos os movimentos de seus braços e pernas em cima de você... bem, nessas horas temos que esgotar todas as possibilidades de escape. Inspirando profundamente, eu senti o perfume chegar em ondas. Então, olhando dentro dos olhos do filho de Ares, eu expirei pela boca, o hálito doce e gélido, flores e morte. Ele pareceu confuso por um instante, me olhando com dúvida, como se não soubesse bem o que estava fazendo. Aproveitando sua hesitação, juntei todas minhas forças para empurrá-lo de cima de mim, o que fez com que o garoto rolasse para o lado. Dessa vez, quem estava por cima era eu, e me aproveitei da situação. Se eu não aproveitasse aquele momento de confusão... Pegando seu escudo, que pendia em sua mão, segurei-o forte e bati com tudo ao lado da cabeça do filho de Ares.

Um coro de “UUHHH” sobreveio da platéia. Meu oponente desmaiou na hora com o impacto, seu corpo inerte jogado no chão da arena. Eu me levantei, passando uma das mãos no pescoço, enquanto pegava minha espada no chão. Meu Talento sumira em algum momento da luta, quando eu não necessitava mais dele. Me ajoelhei no chão e disse algumas palavras de agradecimento à Perséfone e Orfeu. Após isso, acompanhada de meus irmãos, voltei para o submundo, onde podia descansar depois de minha primeira batalha contra um filho de Ares. Apenas uma frase ecoava na minha cabeça, enquanto eu mergulhava para o esquecimento do sono. “Don't underestimate the things that I will do.”

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Mensagem por Macária Sex Dez 30, 2011 12:03 pm

Ótimo treino, meus parabéns. *--*


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