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Treinos - Elena Depailler {Filha de Quione}

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Treinos - Elena Depailler {Filha de Quione} Empty Treinos - Elena Depailler {Filha de Quione}

Mensagem por Elena Depailler Sáb Fev 18, 2012 2:00 pm

For old Times’ sake {Part 1}


Não fazia muito que eu havia chegado no acampamento meio-sangue, que eu fizera amigos como nunca, descobrira a minha verdadeira natureza de semi-deusa e até uma vez falara com a minha verdadeira mãe, o que havia sido meu sonho durante toda minha vida, mas em meio a essas reviravoltas que a descoberta de minha verdadeira identidade proporcionara, eu não poderia deixar de me sentir um pouco nostálgica dos tempos em que tudo era... Bem, mais simples. Olhei meu reflexo na água, meu rosto pálido e frio ondulava sobre a superfície instável da água, meus cabelos cor de café contrastando fortemente com a minha pele. "Você se parece tanto com sua mãe" já ouvira várias pessoas dizerem. Sorri com o cantos dos lábios lembrando de quando havia descoberto tudo, o exato dia em que minha vida havia dado uma guinada incrível, e que eu ainda estava para descobrir se era pra melhor ou pior.


Flashback
- Elena, tem algo a acrescentar pra classe? - A voz áspera da professora Meredith a despertou de seus pensamentos. Revirei os olhos, enquanto discretamente tirava os fones de ouvido e dava pause na múscia que escutava, "Miss nothing". Dei um sorrisinho frio enquanto davade ombros - Oui, si vous insistez... - O sorriso se ampliou em meus lábios - Je détèste sa matière, e je detèste cette stupide école anglais. - A professora arregalou os olhos desnorteada, estava claro que esta não sabia francês, mas para todos estava óbvio que não era boa coisa o que eu havia dito. - Detenção! Agora, para o escritório da diretora!
Não exitei. Já estava morrendo de vontade de sair daquela sala idiota mesmo. Levantei-me da cadeira e saí furiosamente da sala, deixando para trás um grupo de adolescentes que assobiavam e riam debochando da professora. Bem feito pensei, quem manda ser uma velha chata? Andei pelos longos corredores de pedra, passando por uns três casais se agarrando. Ah, como eu sentia falta da frança, de Paris... Não suportaria nem mais um segundo nessa estúpida escola inglesa. O escritório da diretora se encontrava atrás de uma porta grossa de madeira que lembrava a entrada de um castelo medieval. Não era a toa que chamavam o colégio de Medieval Sunset High School, lá tudo era mediaval.
-Miss Depailler, pode entrar - disse a voz séria e fria da diretora. Entrei na sala de nariz empinado, preparando-me para qualquer coisa que pudesse encontrar...Menos isso. Não era a minha habitual diretora, gorda velha e resmungona que lá me esperava, e sim uma mulher, de pele pálida como a neve e cabelos cor de café, semelhantes ao meu porém muito mais brilhosos e cheios de vida. Ela era linda. Seus olhos frios me encaravam assustando-me mais até do que qualquer olhar fulminante da Diretora Trancy.
- Quem... Quem é você? - Tomei coragem para perguntar. Qual era o meu problema? Desde quando Elena Depailler exitava em fazer algo, responder a alguém, desde quando sentia medo como sentia agora? A garota estreitou o olhar e repetiu a pergunta, dessa vez muito mais confiante - Quem é você? - A mulher não fez nada apenas virou-se para a janela, observando a neve lá fora cair.
- A neve é tão bela... Não acha? - Ela disse friamente, ainda virada para a janela. Ahn? Quem era essa maluca e por que ela não me respondia? Aonde estava a bruxa velha da Diretora Trancy? - Não há tempo para explicações querida. Eles estão chegando, você deve partir imediatamente. - Olhei para ela atordoada.
- Ir para aonde? Eu estou sendo expulsa? QUEM É VOCÊ? - Gritei para a mulher que mateve sua expressão fria inalterada. Ela saiu de perto da janela e veio em minha direção em passos lentos.
- Meu nome é Quione, deusa da neve... E sua mãe - Ela respondeu. Ela só podia estar maluca. Deusa da neve? Quione? Daonde essa maluca havia saido e o que ela fazia no lugar da diretora? E o principal... O que eu tinha a ver com tudo isso? Por um breve momento ela sorriu, quase como se pudesse ler meus pensamentos, e o ambiente foi ficando cada vez mais frio até o ponto de cair neve.
Olhei para a porta e as janelas: Todas fechadas. O teto não tinha um buraco. Estava nevando dentro do escritório da diretora, aonde eu conversava com a minha mãe, a Deusa da neve. - Você vai precisar disso - Ela apontou para duas armas na mesa da diretora. Como eu não tinha reparado nisso? Um cajado de cristal cintilava sobre as luzes da sala, e com o frio diminuindo cada vez mais, foi possível ver um escudo, também de cristal... Ambos eram simplesmente lindos.Peguei-os com cuidado e olhei nos olhos de minha mãe. Por onde começar minhas perguntas? Em por que ela desapareceu? O que eu sou? O que eu devo fazer com isso, o que está vindo ou para aonde devo ir? Antes que eu pudesse dizer qualquer coisa , a mulher deu-me um sorriso e desapareceu em uma fria névoa de inverno que saiu pela janela que se abrira sozinha, para lhe dar passagem.
- Ora, ora... Finalmente sozinhasss -Me virei ao ouvir o som daquela voz. Apesar de estar agora arrastada e quase sibilando eu reconheceria aquela vozem qualquer lugar. Patricia, a garota mais insuportável da escola que tinha uma estranha preferencia em me irritar. Virei-me para encarar a garota e andei pra trás assustada com o que vi. Era uma garota de corpo coberto de esccamas nojentas de cobra e duas caudas no lugar das pernas. Passado o choque de sua visão eu comecei a rir. - Sabe Patricia... Eu sempre soube qe você era uma cobra... - Um conselho: Se você acabou de descobrir que é filho de uma deusa, ainda não sabe nada sobre seus poderes e uma dracaenae que te odeia tenta te atacar, irritar ela não é a melhor idéia. A mulher-cobra me tacou com a espada num movimento rápido me jogando contra a parede, o que poderia ter me matado se eu não tivesse pensado rápido e colocado as mãos pra proteger a cabeça antes de bater.
Escorreguei na parede caindo no chão. Droga! Aquilo havia sidomuito mais forte do que eu esperava. Olhei para as minhas armas na mesa da diretora. A dracaenae avançava lentamente, mas não demoraria muito para que ela visse as armas dadas pela minha mãe. Então eu me lembrei. Antes da minha mãe deixar a temperatura subir novamente nem eu via as armas. O frio as tornava invisíveis... *u*
Abri as janelas que estavam ao meu alcance deixando o vento frio penetrar a sala. Lá fora fazia uma temperatura baixíssima por volta de -7 graus celcius, e eu usava apenas uma camisetinha e uma calça jeans, por que havia deixado meu sobretudo na sala de aula. Mas de alguma maneira estranha, eu não sentia frio. Levantei ainda torpe da batida e sacodindo minhas mãos como se isso fosse fazê-las ficarem melhores depois de uma colisão daquelas com a parede.
-Isssso essstá muito facccccil - Patricia sibilou para mim - Uma garotinha dessssarmada... - Ela disse de frente a mim, enquanto deveria outro ataque, dessa vez tentando cortar minha cabeça com a espada. Por sorte, dessa vez meus instintos funcionaram , eu abaixei a cabeça desviando da previsível decaptação. Corri para atrás da mesa aonde Quione estivera. - Voccccê não poderá fugirrr porr muito tempo. - Ignorei ela, tateando a mesa aonde deveria estar as armas tem que estar aqui, em algum lugar pensei. E então achei, o escudo e o cajado de cristal, que pelo frio se tornaram transparentes. Essa seria a hora perfeita para eu aprender a usá-los. - E quem disse que eu pretendo fugir? - Eu disse debochada enquanto pulava em cima da mesa. - Ataque! Ataque! - Eu disse, sacudindo o cajado febrilmente, sem nada adiantar.
A dracaenae começou a gargalhar alto - Sincermante? Acha que isso vai funconar? Como você é estúpida! Vou estar fazendo um favor para o mundo em te matar! - Ela atacou de novo prendendo-me pelo pescoço e batendo minha cabeça na parede. A pancada bateu tão forte que eu já podia sentir minha consciencia se esvaindo. Ela largou a espada e com as duas mãos agarrou meu pescoço fortemente enquanto eu escorregava caindo no chão e deixava a marca de sangue na parede por onde aminha cabeça se arrastava. O ar aos poucos deixava de entrar em meus pulmões enquanto minha garganta era apertada. Usei o pouco oxigênio que tinha, e falei fracamente - você... - estiquei a mão para o lado - nunca deve... - tateei até achar a espada do monstro que estava caída no chão - Me subestimar! - Disse enfiando a espada no peito da mulher-cobra, e desmaiei em meio a uma horrível poeira amarelada.



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Mensagem por Apollo Dom Fev 19, 2012 9:50 am

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Mensagem por Elena Depailler Dom Fev 19, 2012 12:39 pm

For old Times’ sake {Part 2}
Ainda encarando meu reflexo na água, surpreendi-me com o sorriso que havia aparecido em meu rosto ao me lembrar disso. Eu nunca poderia imaginar que aquele momento se tornaria um dia, um motivo de risadas e uma lembrança feliz. Toquei na parte de trás da cabeça que havia machucado, naquela época. O machucado havia há muito, sarado, mas eu ainda tinha lembranças exatas de como fora experenciar aquela dor, a dor de sentir o gosto da morte aproximando-se, fazendo de sua presença, quase tangível. Por um surto de coragem e um pouco de orgulho ofendido eu ainda estava viva. E é claro por causa delas. Se não fosse sua chegada, eu provavelmente teria morrido pelo sangramento excessivo, e por isso eu lhes seria eternamente grata. Eternamente... A palavra soou em minha mente, fazendo brotar um sorrisinho sincero no canto de meus lábios, depois daquilo, essa palavra havia tomado um completamente novo sentido...


Flashback
- Ela já está bem... Não demorará muito abrirá os olhos. Não duvido nada que ela possa nos ouvir agora. - Uma voz distante disse. Era definitivamente uma voz feminina, mas não parecia ser de ninguém que eu conhecia. - Muito bom Julli, você sempre fora uma curandeira excepcional - Outra voz feminina disse. Curandeira? Bom, pelo menos elas não eram do mal ou algo assim. Estavam tentando curar alguém... Mas quem? Forcei-me a lembrar. Por que eu estava nesse estado, e o que havia acontecido. Minha cabeça começou a latejar a medida que as lembranças dos recentes acontecimentos voltavam a tona. Minha mãe, a mulher-cobra... Teria tudo isso sido um sonho? Mas se o fosse por que eu estava machucada? Abri lentamente os olhos tentando me habituar aos poucos à claridade do lugar.
- A-aonde estou? - Pergurtei assim que tive força o suficiente para fazê-lo. Ao meu redor estavam várias meninas de aproximadamente a minha idade, apesar de haver algumas visívelmente mais jovens.
- Ela ainda está desorientada, deve descansar um pouco mais... - Eu reconheci a primeira voz. Essa devia ser a curandeira... - Não a subestime Julli - A segunda voz respondeu, assustando-me ao repetir minhas palavras - Ela está mais do que capaz de entender o que aconteceu. Querida, você se lembra do que aconteceu no escritório da diretora? - Olhei para a garota que falava comigo. Ela devia ter uns 12 anos, o que era muito estranho por que ela falava como adulta. - Sim... Quione, quer dizer, minha mãe apareceu e me entregou umas armas - Olhei para meu lado procurando por elas - Seu cajado e escudo estão bem guardados, e prontos para serem entregues a você assim que você os quizer. - Pensei em pedi-los agora, mas por alguma estranha razão eu confiava naquela garota. - Q-quem é você? - Perguntei, a voz fraca.
- A pergunta certa querida, seria quem é VOCÊ - Ela disse sorrindo - Você, Elena, é filha da deusa da neve, e portanto uma meio-sangue, ou como algumas pessoas diriam... Uma semi-deusa. - Eu sentei subitamente, sobressaltada, e a garota empurrou-me de volta pra cama forçando-me a deitar - Você precisa descansar Elena... Existe um acampamento, especial para treinar pessoas como vocês, mas como é uma garota, existe outra opção pra você... Eu sou Ártemis, e essas são as minhas fiéis caçadoras - Por algum motivo estranho eu não estava mais surpresa. Era como se, eu estivesse imune a supresas loucas, afinal agora eu me descobrira ser semi-deusa certo? Então falar com duas deusas no mesmo dia sendo que uma delas é sua mãe... Deve ser a coisa mais normal do mundo para pessoas como eu.
Foi a minha vez de falar - Você é uma Deusa? E elas são o que? - Perguntei curiosa. Quem eram as caçadoras? Seriam elas como eu? Encarei-a nos olhos esperando por uma resposta sincera. Ela sorriu ainda mais e falou - Algumas são semi-deusas como você, algumas náiades, outras mortais... Não discriminamos. Essas caçadoras fizeram um juramento a mim de sempre me acompanhar emminha caçada e nunca caírem nas armadilhas do amor, e assim se tornaram minhas eternas companheiras.
-Como faço para ser uma caçadora? - Perguntei de prontidão. Aquelas meninas, aquela deusa, me davam uma sensação de paz e força tão grande, que pra mim não haveria honra maior do que ser uma delas - Por favor deixe-me acompanhar-te e servir-te em sua caçada Lady Ártemis - As palavras sairam antes que eupudesse percebê-las, mas eu não me arrependia de tê-las dito. Levantei-me da cama e dessa vez a Deusa não me impediu. Ajoelhei-me perante ela e olhei para a caçadora mais próxima pedindo por ajuda nas palavras que deveria falar.
- Eu me comprometo com a Deusa Ártemis. Dou as costas a companhia dos homens, aceito a virgindade eterna e me junto a Caçada. - Disse repetindo as palavras da caçadora que me ajudava.
-Pode se levantar caçadora - Ártemis disse e eu a obedeci. Abri um sorriso, maior que o de todos naquela sala, superando até mesmoo da Deusa. Talvez pela primeira vez rindo sinceramente, eu sorria para minha família.
Os dias foram se passando, eu e as caçadoras saíamos e enfrentávamos montros muito mais perigosos do que a dracaenae, a única diferença é que eu, como a menos experiente,sempre ficava por trás, sem fazer atacar nenhuma vez, pois minha tarefa por enquanto era apenas observar. Eu sinceramente não me importava, percebia o quanto eraimportante observar e aprender. Quer dizer, isso foi até uma noite uma semana depois...
- Elena acorde! Acorda rápido, por favor! - Uma voz chorosa e aguda gritou e meus ouvidos enquanto duas mãos me sacodiam, despertando-me do sono profundo em que me encontrava. Levantei-me assustada, coçando os olhos adormecidos e bocejando alto. Olhei para a garota a minha frente tentando deixar minha visão borrada minimamente focalizada.
-Oque? Jamie, oque aconteceu? - Agora olhando melhor eu podia ver, o rosto que era antes forte confiante e destemido, coberto de lágrimas e deliniador borrado. A garota soluçava sem parar e parecia não ser capaz de formar palavras coerentes. Passei a mão por seus cabelos que se rebelavam da trança perfeita que antes estivera ali, tenatndo acalmá-la. - Respire Jamie... O que aconteceu?
- Eu, eu... - Ela parecia envergonhada de continuar a falar. Lancei-lhei um olhar incentivador. Como poderia ajudá-la se ela não conseguia me dizer o que estava acontecendo? - Eu ando tendo esses sonhos... - Assim que ela começou a descrever o que ela sonhava eu me alarmei. Como podia uma Caçadora de Ártemis ter esse tipo de sonhos? Ainda mais alguém como Jamie que sempre soube que esse era seu destino... Algo estava errado, muito errado... - ...E se Lady Ártemis descobrir, ela... Ela... - A garota não conseguiu terminar de falar e caiu novamente no choro.
Olhei no relógio, não eram nem 4 horas da manhã. Bem... Isso justificava o meu sono... Tentei raciocinar. Já havia praticamente descartado a idéia de que possa ter sido somente Jamie tendo sonhos, digamos... Indecentes Rolling Eyes . Ainda assim, eu não podia simplesmente excluir essa possibilidade e começar a procurar por alguma coisa que eu nem sequer sabia que existia. Era possível alguma criatura entrar nos sonhos das pessoas assim? E se fosse, por que esses tipos de sonhos? Nenhuma das explicações pareciam se encaixar, mas Ártemis havia partido para uma caça solitária por 2 dias ontem, o que significava que eu tinha apenas um dia para descobrir o que quer que seja que atormentava os sonhos de Jamie e corrigí-lo. Droga!
Olhei para os lados e vi a tenente Arwen dormindo nos sétimo sono. A invejei. A caçada ontem havia sido realmente cansativa, e a dias essa era a primeira verdadeira noite de descanço que tínhamos. Mas nada disso importava agora, era meu dever como caçadora, e como amiga resolver isso.
- Jamie, teremos que partir imediatamente - A garota levantou o rosto molhado de lágrimas que ela havia enterrado nas próprias mãos. - Para o acampamento meio-sangue. - Peguei meu cajado, escudo e o anel lunar, esperei a garota se recompor e pegar suas armas e guardar em sua mochila, e então na calada da noite, abandonamos as caçadoras.
A noite estava incomumente fria, e apesar de ser uma caçadora e ter todos os meus reflexos aguçados a essa hora, o breu encobria tudo, e tínhamos que nos guiar pela luz da lua. Conforme fomos andando, outra pergunta surgiu em minha mente. Por que Jamie havia ido falar comigo? Justo comigo que sou a mais nova das caçadoras, e que há tão pouco tempo havia me descoberto meio sangue... Quer dizer, por que não Arwen? Ou Scarlet? Que eram muito mais experientes do que eu?
As minhas perguntas foram interrompidas por um silvo baixo. Gelei... Será que filhas de Quione sequer poderiam gelar? Não éramos sempre geladas? Meus pensamentos divagaram para longe antes que eu pudesse percebê-los. Meio-sangue, filha de Quione e caçadora de Ártemis e ainda tinha déficit de atenção... Impressionante --‘
O silvo foi aumentando, e aos poucos foi se tornando cada vez mais perceptível que não era só um, e sim vários, engoli em seco e me aproximei de Jamie, o arco lunar aparecendo em nossas mãos repentinamente. Uma figura foi aos poucos se tornanado visível em meio ao breu. Era uma mulher, ou ao menos me pareceu uma mulher de início, que por sinal tinha os cabelos mais rebeldes que eu havia visto na minha vida, isso até eu me tocar que não era exatamente cabelos e mais sim, monte de cobras. E então eu fiquei paralizada. Não literalmente graças a Deus, ou Zeus, ou Ártemis... Ah tando faz u.ú
Olhei para o chão. - Hum Jamie... - disse ainda olhando fixamente para o chão - Você tem um espelho? - relanceei pra ela tomando cuidado para não me deparar com Medusa. Sim, ela me olhava como se eu tivesse enlouquecido de vez...
- Elena, essa não é a melhor hora para se olhar no espelho,caso não tenha reparado... - Eu a fuzilei com os olhos conforme andávamos para trás... E se meus cáulculos estivessem certos estariamos encurraladas contra uma árvore em uns 5 segundos - Jamie, não tenho tempo para discutir a minha sanidade, você pode pegar a droga do espelho agora?
- Sua amiguinha está certa minha querida - Uma voz feminina falou - Pra que um espelho agora, eu posso dizer-lhes como estão bonitas, se permitirem-me observar esses seus lindos olhos... - Meu pavor apenas cresceu a medida que todas as minhas suspeitas se confirmavam. Sim, definitivamente estavamos sendo encurraladas pela medusa. - Jamie, não dê ouvidos a ela. Pegue um espelho, agora! - Ela que também devia ter entendido tudo ergueu rapidamente um espelhinho que sempre carregava consigo. Respirei aliviada olhando somente pelo espelho enquanto erguia o arco.
-Garotinha, você não pareo para mim! O que vai fazer? Me flechar? E como pretende matar-me sem cortar fora minha cabeça? Renda-se criança... E eu não transformarei sua estátua em pó. - Ela tinha razão, não havia maneira de eu matá-la sem cortar fora sua cabeça, e eu só tinha um arco e nenhuma espda ou adaga. Mas eu também não poderia fazer outra coisa.
Atirei uma flecha nela. Medusa gritou, seus cabelos de cobra agitando-se ferozmente - Você vai pagar por isso garotinha insignificante! - Então ela avançou para Jamie, que sem espelho para olhar, fechava os olhos e recoava temerosa. Ela também era uma novata como eu, não havia jeito de ela saber se defender de olhos fechados. Medusa a pegou pelo pescoço exatamente do mesmo jeito que a dracaenae havia feito comigo - Eu não estou com vontade de me cansar agora. Então por que você não simplesmente joga essas armas fora ou eu te transformo em pó... Ou a sua amiguinha morre. Simples assim.
Fiquei sem reação. Como eu faria para proteger Jamie? Não pdoeria simplesmente abandoná-la nem simplesmente virar uma estátua até por que não confiava nas palavras de medusa, e Jamie poderia ter o mesmo fatal destino. Uma brisa fria bateu em meus cabelos. Eu fechei os olhos, aquilo era um sinal, só podia ser... Minha mãe estava comigo.
E então eu fiz a coisa mais idiota que qualquer pessoa poderia pensar: Larguei as armas. Ainda utilizando o espelho, para enchergar fui andando lentamente em direção a mulher de cabelos de cobras. Apertei os olhos ainda fechados focalizando-me na noitee, na lua, imaginando-a crescer no céu. Abri osolhos olhando pelo espelho. Eu estava brilhando. Medusa parecia ter notado isso também,pois não desgrudava os olhos do brilho que emanava da minha presença, era minha chanse: Segurei Jamie pelo braço e joguei-a para longe de medusa - Corre! - disse a ela que obedeceu imediatamente.
Lado bom: Jamie estava salva das garras de medusa, ou melhor, de seus olhos. Lado ruim: Eu estava a uma proximidade perigosa da mulher de cabelos de cobra e ela havia saído de seu estado de transe ainda mais furiosa. Fui arremeçada contra uma árvore há uns 3 metros de distância, oespelho quebrou e fui forçadaa fechar os olhos. - Qual é a mania que esses monstros tem de me jogar pra longe? - resmunguei baixinho enquanto me esticava para tentar alcançar meu arco. Inútil, a mulher pisou em minhas mãos e eu gritei de dor. A cena era fatalmente familiar, só que medusa, ao contrário da dracaenae não era burra de deixar uma espada dando sopa do meu lado. Ela agarrou meu queixo, envolvendo-o com suas unhas que mais pareciam garras -Abra os olhos querida... Está na hora de acordar - ela disse com uma voz assustadoramente suave. Não obedeci. - Abra os olhos! - Ela bateu minha cbeça contra o chão. Eu realmente precisava aprender a matar esses monstros rápido antes que eiu fique com algum problema mental sério. E então o alto grito de medusa me surpreendeu. Jamie... Jamie a devia ter flechado. Ela era uma boa companheira Jamie, mas flechas não matariam medusa, não havia mais jeito...
Usei de quase toda força que tinha para chutá-la para longe, e tentar alcançar a mochila de Jamie vasculhando-a o quão rápido quanto pudesse. E então lá estava, brilhando suavemente sob a luz da lua, a adaga de bronze. Simples, como pelo que me falaram todos os campistas recebiam. Peguei-a e me virei rápidamente decepando a cabeça de medusa com apenas um só golpe. Respirei aliviada. Apesar de termos matado a medusa algo me dizia que ela não seria e pior coisa a ser enfrnetada hoje... Ainda teríamos um longo caminho a frente se quizéssemos chegar ao acampamento e achar um filho de Hypnos que pudesse dizer o que acontecia nos sonhos de Jamie.
Lvl:1 Você é mais forte que a maioria dos semideuses.
lvl:1 Utiliza o arco perfeitamente, tendo mira e técnicas perfeitas.





Off: Os sonhos de Jamie são provocados por um Incubus que aparecerá na parte 3 *-*
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Mensagem por Héstia Dom Fev 19, 2012 12:48 pm

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