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Pegue o pombo, agora! - Missão Onepost internar para Colin Colt

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Mensagem por Eros Sex Out 05, 2012 3:02 pm


Os Ovos Furtados



O filho de macária furtava alguns morangos no campo, se aproveitando da distração dos sátiros e dríades que trabalhavam ali. Era oficial: Os melhores morangos vinham das plantações do acampamento. Nunca antes, em toda sua vida, havia provado tamanha delicia. Andou entre os arbustos de morango, comendo o máximo que conseguia, até que ouviu um som metálico que parecia ser a mistura de uma barra de ferro sendo raspada contra algum outro metal, e o som que os submarinos faziam. Tapou os ouvidos por puro reflexo e viu um grande bando de pombos obesos sobrevoar os campos de morango.
Outra série de sons como aquele quebraram o silêncio, desta vez seguidas de gritos e gemidos de dor. Correu para onde o som parecia ser mais alto e encontrou diversos sátiros e campistas sendo atacados pelas aves. As dríades tentavam espantar os pássaros com seus chicotes verdes mas era inútil. Se nada fosse feito inúmeras criaturas sairiam dali feridas, senão mortas.
_ Por favor! _ Implorou um ninfa com a voz chorosa, de sua pele escorria clorofila devido aos ferimentos. _ Nos ajude!
Spoiler:

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Mensagem por Colin Colt Dom Out 07, 2012 7:10 pm

Abri as portas do chalé de Mácaria enquanto me esticava após um leve alongamento e em seguida iniciei minha corrida matinal que de matinal só tinha o nome visto que já era 13:00 horas da tarde. Após terminar de dar minha terceira volta pelo camp resolvi descansar no meu lugar preferido dali.

Morangos. A melhor coisa em todo o acampamento meio-sangue. Eu sei que como todo bom adolescente semideus hiperativo no acampamento eu deveria passar o meu tempo me ocupando em descarregar toda a minha energia em alguma atividade suicida, mas a verdade era que eu amava a minha vida e odiava pô-la em risco, por isso mesmo estando a mais de um ano no acampamento, ao invés de treinar na arena eu preferia passar os meus dias furtando morangos sempre que tinha chance.

Eu caminhava despretensiosamente pelos arbustos, para não "dar bandeira" para os espíritos da natureza e trabalhadores dali. O dia era caloroso, conforme o Sr.D. manipulara para ser, como na maioria dos dias no acampamento e tudo estava naquela paz costumeira. Ou era o que eu pensava.

Meus pensamentos distantes logo foram interrompidos quando ouvi um estranho e perturbador ranger metálico que me fez tampar meus ouvidos incomodado. "Mais o que... ?" Me peguei de imediato me perguntando sê se tratava de alguma máquina dos filhos de Hefesto, mas a resposta para a minha pergunta muda veio rapidamente do céu.

Sombras tamparam o céu claro que antes fazia naquele lugar do acampamento onde pássaros obesos agora sobrevoavam os campos de morango. Me agachei instintivamente me recolhendo atrás de uma morangueira sem muito sucesso, visto meu tamanho em relação a planta e a visão privilegiada dos pombos. Não tardou para um deles mergulhar na minha direção com seu bico metálico direcionado aos meus olhos.

- Saco! - Praguejei irritado iniciando uma corrida para longe dali enquanto penas passavam zumbindo ao meu lado.

Eu estava desarmado e não tinha domínio sobre meus poderes para tentar um ataque, o mais lógico a fazer era fugir... "Quem eu esto tentando enganar?" Me perguntei parando de correr e me voltando para a ave que agora estava a poucos metros de mim "Não da para eu fugir para sempre desse monstrinho, não é?!" eu teria que enfrentá-lo mesmo desarmado.

Fiz uma prece silenciosa em nome da minha mãe enquanto torcia para que meus reflexos de semideus fossem o suficiente para eu fazer o meu movimento e quando a pomba se aproximou o bastante eu direcionei um chute em direção ao seu corpo, errando por pouco sua cabeça e acertando sua asa direita, que fez a pomba cair no chão ao meu lado.

Não fazia parte dos meus hoobs agredir pombas com as asas caídas, mas no caso da monstrinha eu podia abrir uma exceção e aproveitando sua posição vulnerável iniciei uma série de cinco pisadas em sua cabeça até ela se converter em pó dourado.

O som do ranger metálico voltou a ecoar seguido de gritos e gemidos, ainda ali nos campos de morango e com o coração já acelerado corri em direção do barulho num movimento impulsivo. Sátiros, dríades e campistas atacavam os pombos famintos que devoravam toda a carne que viam e por mais que uma parte minha gritasse para eu me esconder ou fugir meu idiota senso de justiça não permitiu e não demorou para eu me armar com uma pá de jardinagem e avançar contra um grupo de três pombos que atacavam uma dríade já coberta de clorofila.

- Por favor! Nos ajude! - Ela pediu com uma voz chorosa que me assustou e voltou a gemer de dor com os ataques.

Me motivando com o som dos gritos da ninfa eu dirigi a pá com todas as minhas forças na direção de um dos pombos, que por serem obesos haviam se tornados alvos mais fáceis que pássaros comuns e o mesmo se explodiu em pó, mas em compensação os outros dois voltaram sua atenção para mim.

Recuei um pouco nervoso cortando o ar com pá numa tentativa de estabelecer até onde eles podiam avançar, mas como eu não podia proteger meu corpo todo com uma pá não tardou para que um deles conseguisse cravar seu bico no meu ombro esquerdo dando uma abertura para que a outra me atacasse.

Gemi de dor frente a bicada do monstro que tinha chegado a arrancar um pequeno pedaço de carne meu e acertei a maldita aproveitando nossa proximidade. A outra pomba, nesse instante já havia iniciado seu mergulho em minha direção e minha velocidade de campista inexperiente não poderia me ajudar nessa. Foi quando um chicote ricocheteou nas costas do pássaro com força o desmanchando no ar.

- O-obrigado! - A ninfa pronunciou ainda suja com seu próprio clorofila.

A cena a nossa volta não era muito diferente da batalha que a pouco eu travara. Os estranhos pássaros, com vantagem numérica sobrepujavam os campistas com suas penas e bicos afiados.

- Você é filho de que Deus? - a ninfa perguntou esperançosa.

- Macária. - Respondi vendo sua face se dobrar em decepção.

- CUIDADO!!!

Por falta de treino eu acabei não agindo a tempo sentindo três pontadas nas costas. Eu não podia baixar a guarda, não no campo de batalha. Me voltei para onde tinha vindo o som e arremessei minha pá de jardinagem errando o ataque. A dríade olhou para mim com uma expressão que parecia perguntar "você é louco" e em seguida a mesma se pôs a atacar o pombo com seu chicote.

Eu havia acabado de me livrar da minha única arma. "Muito bem Colin, não é só porque sua mãe é a deusa da boa morte que você deve ter um instinto suicida tão grande, não?" Me alto recriminei mentalmente pelo movimento imprudente. Quando avistei algo a uns dez metros de onde eu estava que me fez abrir um sorriso idiota.

Corri em direção de uma mangueira enquanto uma ou duas flechas acertavam minhas costas e abri a mesma na sua potência máxima dirigindo o jato de água na direção das pombas mais próximas que encharcadas não conseguíam se manter no ar por muito tempo.

- Os espíritos da natureza vão me matar pelo desperdício de água, mas é para uma boa causa. - Murmurei sozinho para o vento.

Voltei o jato em direção de alguns campistas sob ataque e logo enquanto eu derrubava os pombos os outros os mandavam para o tártaro os que estavam no chão.

Não tardou para que o grupo de pombos voltassem sua atenção para mim e logo eu me vi sob o ataque das penas de todos que ainda estavam no céu. Era ficar e levar ou penada ou correr. Como qualquer um que gosta um pouquinho da própria vida faria eu escolhi a segunda opção e as penas destruíram a mangueira voltando o combate para a sua posição inicial, onde os pássaros, mesmo que não mais em vantagem numérica, continuavam a dominar a batalha.

O fato era que tirando as dríades com seus chicotes, nenhum semideuses havia vindo para os campos de morango armado e as pás de jardinagem e regadores que imediatamente tinha se transformado em armas não eram muito eficiente já que os monstros atacavam a longa distância sem dar muita chance de revidarmos.

O som dos gritos e gemidos que ecoavam por todo o campo me faziam tremer e me davam uma completa sensação de impotência. Se as coisas continuassem assim não demoraria para sair mortes e ninguém merecia ter uma morte dolorosa, ter um último suspiro ruim e dominado pelo caos. Eu havia herdado esse modo pensar da minha mãe e por isso a raiva e a tristeza eram tão intensas que eu nem percebi quando meu corpo começou a liberar um aroma estranho e adocicado.

- PAREM COM ISSO! - Gritei num gesto infantil enquanto arremessava algumas penas de volta na direção dos pássaros, mas para a minha surpresa os pássaros a minha volta obedeceram ao pedido prontamente se limitando a só bater as asas para manter o voo, como se estivessem em transe.

Olhei a minha volta sem entender até que a Dríade que eu ajudara mais cedo me lançou um olhar como se compartilhasemos um segredo.

- Aaaah, você é um filho de Mácaria! - Eu olhei para ela se entender e ela percebendo revirou os olhos, mas ainda manteve o sorriso - Esse é o aroma adocicado! - Ela continuo como se isso fizesse algum sentindo - Você hipnotizou eles, agora faça isso com o resto.

- E como eu faço isso com o resto? -
Perguntei ainda sem entender o que estava acontecendo.

- É só continuar exalando o cheiro pelo campos, faz isso logo! - Ela ordenou irritada.

E lá estava eu, correndo de um lado para outro liberando ainda sem saber como o estranho aroma que fazia os malditos que faltavam entrar em transe, o que facilitou grandemente que os campistas e espíritos da natureza terminassem de matar os outros.

Ao fim da tarde, com a praga eliminada, caminhei na direção da enfermaria junto com os demais trabalhadores do campo enquanto um pensamento se fortalecia em minha mente.

Eu iria abrir mão do meu medo de treinar, do meu medo de me arriscar, do meu medo de morrer. Eu agora tinha em mente que eu precisava ficar forte e o mais rápido possível, se eu não quisesse ver as pessoas a minha volta se machucando sem ter poder para ajudar e enquanto eu curava alguns cortes com minha cura negra sempre passava por uma sombra eu estabeleci esse pacto comigo mesmo. Eu iria buscar poder para proteger os demais.


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Pegue o pombo, agora! - Missão Onepost internar para Colin Colt Empty Re: Pegue o pombo, agora! - Missão Onepost internar para Colin Colt

Mensagem por Eros Dom Out 07, 2012 8:26 pm

Missão avaliada:

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HP: 75/100
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170 exp - 80Dracmas - Adaga de Penas (feita com a pena de uma das Aves de Estinfália é toda ornamentada com detalhes da batalha no seu cabo. Duas vezes por missão pode disparar duas penas na direção desejada, sendo esta incrivelmente afiada) [recompensa da missão by: Eros]

Adorei sua criatividade para lutar contra as Aves de Estinfália, usando armas improvisadas (apesar de ter permitido que você levasse dois itens...). O único ponto que achei que deveria melhorar era a conclusão que ficou muito "Puff e todos morreram". A interação com a ninfa foi bastante interessante também. Não notei erros gramaticais e o post foi bastante coerente. Em suma, parabéns pelo post.
Aguardando atualização.


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