Chalé dos filhos de Perséfone.

por Perséfone Dom Abr 24, 2011 10:28 am

Relembrando a primeira mensagem :

O Chalé de Perséfone, denunciava o humor e as características da Deusa, negro com detalhes em vermelho, e fora dele, havia uma enorme quantidade de rosas negras, desde as mais inofensivas, até as mais ameaçadoras. A Porta era negra com um desenho típico, de uma rosa vermelha, um caminho florido levava até a porta, talvez aquele fosse o único local, exceto o Jardim de Perséfone, em que florescia no submundo. O Chalé tinha como marca duas estações, a que Perséfone estava presente no inferno junto ao seu marido, e aquela em que está junto de Seus pais no Olimpo. Quando a Deusa se encontra no Olimpo, as rosas negras que enfeitam a entrada de seu chalé mudam de tom de cor, tornando-se um vermelho vivido como sangue, e as mais diversas flores nascem, demonstrando a estação da Primavera na superfície e a personalidade da Deusa que, no Olimpo, é dócil e frágil.
Chalé dos filhos de Perséfone. - Página 3 Rosa_negra

Chalé dos filhos de Perséfone. - Página 3 Rosa_negra

Bem sabia sobre a chegada de meus filhos tais como os do meu marido ao submundo, afinal eles existiam, e como os demais Semi-Deuses, deveriam receber um treinamento intensivo para que pudessem defender a si mesmos, e se tornassem fortes o suficiente para quando seus prestes fossem necessários. O Chalé estava pronto, e a época exigia que eu permanecesse ali no submundo pois na superfície era inverno, época em que Despina, minha irmã se revelava destruindo tudo que eu e minha mãe tanto amávamos, a primavera e as flores. Por fim, decidi me dirigir até o chalé, e ao chegar ao mesmo assentei-me sobre uma cama que como todas as outras ali tinha uma escrivaninha bem ao lado, Debrucei-me sobre essas e lhes escrevi o seguinte bilhete, que ao ser aberto se dizimava em chamas e dava espaço a minha voz, que lhes dizia:

"Caros filhos e filhas, embora vocês não me conheçam senão pelos relatos, mitos e lendas eu vos tenho acompanhado sempre, acho que de certa forma sabiam que eu estava sempre junto a vocês,tentava sempre ajuda-los com respostas quando estavam confusos, ou até mesmo em situações difíceis onde procurei fiz o máximo que podia. Com certeza como Semi-Deuses a vida de vocês não foi fácil, e daqui para frente também não será, afinal morar no submundo não deve ter sido o que esperavam para a vida de vocês, espero que estejam prontos para embarcarem nessa aventura onde será cobrado o máximo de cada um de vocês. Bom, eu não sou tão má nem tão pouco boazinha, portanto se estiverem prestes a morrer não contem com uma intercessão minha. Ajam por si mesmos. Sejam bem vindos ao submundo crianças. "

Uma breve gargalhada iria ressoar no fim do Bilhete como determinado por mim, assim que terminei de escrever levantei e caminhei em direção a porta, quando já estava diante dela desapareci deixando o chalé.

por **Luana Dashwood** Dom Jun 12, 2011 12:31 pm

Rio levemente ao ver Jane me abraçar e Alex receber tão bem a minha chegada. Aquele lugar não ficava tão sombrio na presença delas. A porta do chalé é aberta novamente e nela uma garota loira se apresenta,procurando por Edward. Encosto-me da cabeçeira da cama e fico a observar o que Charlotte queria no nosso chalé. Enquanto Jane foi folhear um livro para passar o tempo e Alex ainda mantinha os olhos vidrados na recém-chegada, meu irmão conversava com a garota. Talvez pela singularidade do local,Charlotte se sentira incomodada e quis ir embora. Será mesmo que ela poderia...invadir nosso chalé assim? Não pensara nisso por mal, apenas porque decididamente não estávamos esperando nenhuma visita.

-Prazer,Edward. Sou Cassandra Marlborough,mas todos me chamam de Cass por aqui. Bem-vindo, eu acho.. - pigarrei e começei a enrolar uma mecha do meu cabelo.

por **Erak Stark** Dom Jun 12, 2011 2:45 pm

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Eu andava tranquilamente pelo imundo submundo, já estava me acostumando com o "ar" do local. Minhas roupas estavam quase todas rasgadas após uma corrida pela floresta do Acampamento, minha bata já não tinha mangas e os jeans cheios de lama. Entrei no chalé e me surpreendi com tantos campistas, não haviam tantas pessoas desda ultima vez que estivera ali, o que não fazia muito tempo.

Me sentei na cama, tirei a bata e a joguei em um canto qualquer, não serviria mais. Abri uma lata de Pepsi e olhei ao meu redor.
"Quantas mulheres", foi o primeiro que me veio a cabeça. Eram todas lindas, o que já era de se esperar sendo filhas de quem eram. Elas pareciam tão alegres que me senti um estranho ali, a felicidade deixara de ser minha amiga á muito tempo.
Peguei meu Ipod, pus os fones e coloquei AC/DC no volume maximo, cantarolando Thunderstruck baixinho..

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por **Alexia Sinclair** Dom Jun 12, 2011 4:23 pm

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O Chalé ficou realmente animado. Talvez aquela fosse a primeira vez na minha vida que estivesse me sentindo tão bem com a... família. Sim, esse seria o termo certo. Eu poderia apostar que apesar de parecermos iguais, sermos todos lindos e termos características semelhantes, cada um de meus irmãos ali eram completamente diferentes um dos outros. Com esse pensamento, levanto e vou para minha cama, sentando sobre ela e cruzando as pernas sobre o colchão fiquei apenas a observar. Queria gravar aquele momento em minha memória e guardá-la a chaves de rosas, pois era tão especial que eu queria poder me lembrar dele quando estivesse necessitada de me recordar quem eu realmente sou e quem eu quero proteger.

Matthew foi o ultimo a entrar por um momento. Era um dos irmãos mais silenciosos, ou ao menos era o que eu pensava dele. O Observei ir para a sua cama e depois pegar um refrigerante. Com um inicio de sorriso nos lábios me levantei, peguei uma coca-cola para mim e me aproximei de Matthew, baguncei seu cabelo de leve em brincadeira e falei baixo, para que só ele escutasse.

-Bem vindo de volta, irmão.

Me afastei abrindo a latinha, voltando para a minha cama tomando o refrigerante com uma sensação dentro do corpo que outrora era desconhecida, mas agora me fazia querer acostumar-me a tê-la por um longo tempo.

por **Carolinne Valentinne** Dom Jun 12, 2011 5:29 pm

A conversa com meus irmãos estava realmente animada. Apesar de estarmos no mundo inferior, e ficarmos ouvindo várias almas lamuriando do lado de fora do chalé, era incrivelmente bom estar com eles. Meu iPod estava descarregando, então fui atrás de uma tomada.

- Gente, tem tomada por aqui? - perguntei olhado debaixo da minha cama, como se fosse encontrar alguma entrada para o carregador do iPod no chão.

por Perséfone Dom Jun 12, 2011 5:37 pm

O primeiro contato

Mais três dias, exatamente três dias e eu iria me afastar temporariamente do submundo. Era ótimo saber que voltaria ao olimpo, depois de meses respirando do ar do submundo, que mesmo que não fosse a pior coisa do universo, isto é, quando se acostuma claro, nunca fazia muito bem para a pele. Olimpo, este sim era ótimo para minha pele, tanto quanto para a de qualquer outra deusa.
Estava tudo pronto, eu certifiquei que não estava esquecendo de nada, e acredite fiz isso muitas vezes. Só faltava algo, porém não menos importante, na verdade talvez fosse o de mais importante, visitar meu chalé e conhecer meus filhos. A última vez que estive lá, foi quando lhes deixei a carta de "boas vindas", se é que podia dizer isso dela.
Bom, não era minha intenção deixar o submundo e ficar meses fora sem ao menos tê-los conhecido, ou tido contato com qualquer um deles. Depois de anos e anos sem vê-los, finalmente, era hora de abandonar a pose de mãe ausente, não que tivesse sido de minha intenção deixá-los especular por tanto tempo, em como seriam sua mãe, ou até mesmo do quanto pareciam com alguém que nem sequer conheciam.
Depois de muito pensar, decidi que era hora de finalmente deixar devaneios e distrações de lado, e ir ao encontro deles no chalé.
Talvez eu devesse hesitar um pouco, pois sem dúvidas nem todos me receberiam tão bem. Eu já conhecia um dos muitos rostinhos que de certo, estariam no chalé, Jane Ryan, a minha escolhida para me representar no recinto, com a qual eu já tinha me encontrado uma vez.
Já estava de frente para o chalé, quando um misto de sentimentos me tomou, eu não sabia o que era exatamente mas por alguns segundos olhei para a construção no meio daquele "inferno", e me perguntei como seria para meus filhos passar aquele tempo ali, mas decidida percebi que não era hora para isso, e sim para ver todos os rostinhos bonitos que já tinham consciência de serem semideuses e de seus próprios poderes.
Abri a maçaneta vagarosamente, e me surpreendi com todos naquele local. Haviam mais do que mesma imaginava, sinal de que eram fortes ou então muito sortudos. Não tinha muito que eu pudesse dizer, mas eu decidi entrar e me posicionar no centro do chalé.

▬ Bom, eu não sei bem se a maioria aqui vai gostar dessa visita, mas... aqui estou. Perséfone, deusa da morte e da primavera e mãe de todos vocês. O chalé inteiro assumiu um brilho diferente, as rosas começaram a se remexer, como se um vento adentrasse o local, mas muito pelo contrário o clima estava árido. Meus trajes eram não muito simples, mas nada muito exuberante, um vestido negro com detalhes vermelhos e uma cauda enorme, só tinha uma alça e essa era interligada por uma rosa vermelha, que servia de prega para segurá-lo.

Minha mãos estavam livres, mas em um gesto leve um buquê surgiu, composto por rosas de todas as cores, vermelhas, brancas, roxas, e as minhas preferidas, as famosas rosas negras, a flor mortal. Simbolo da sensualidade e da morte. Um emblema perfeito para representar o quão a beleza pode ser fatal. Joguei o buquê para o ar, e as rosas brilharam, levitando entre os campistas e enchendo o chalé com um perfume suave exalado por todas. Todos os perfumes distintos, tal com as cores de cada uma.
Esperei então para ver qual seria a reação deles, mas nisto estendi automaticamente meus braços, esperando pelo abraço de ao menos um deles, ao fazê-lo, olhei para o rosto de cada um e constatei que ao menos na beleza todos haviam puxado a mim, e isso tinham em comum entre si. Garotos e garotas todos lindos, e cada um com uma caraterística diferente.

por **Code Winterfell** Dom Jun 12, 2011 5:57 pm

Já era noite,e Code havia acabado de descobrir que era um semi-deus.Ainda mais,hava descobrido ser filho de Perséfone,Deusa da Primavera.Code estava cansado,queria apenas chegar no chalé e conhecer seus supostos irmãos.Code abriu a porta do chalé,e olhou para todos os cantos.Code viu algumas pessoas ali,mas principalmente,uma mulher,cujo os cabelos eram negros.Ele parecia reconhece-la de algum lugar,mas não sabia de onde.Logo,deixou sua mochila ao lado da porta.
-Olá a todos...Suponho que sejam meus irmãos. - Dito tais palavras,Code se sentou.Ele continuava a imaginar de onde conhecia aquela mulher.

por **Carolinne Valentinne** Dom Jun 12, 2011 5:59 pm

Eu ainda olhava debaixo de minha cama, quando a porta se abriu mais uma vez. Ok, eu mal cheguei, mas, já estava começando a me assustar. Levantei-me deixando o iPod debaixo da cama para ver o novo rosto que ali se encontrava, porém, não era um rosto bonito como o nosso. Era um rosto perfeito, exuberante. Não era uma beleza normal, era estupenda. Sua voz era doce, e acalmava. Era a voz da minha mãe - da nossa mãe -, a voz que eu sonhei ouvir por toda a minha vida, e agora que a ouvia, amava. Não sabia o que fazer, mas uma lágrima persistente escorreu por meu rosto. Eu não era muito de chorar, mas foi inevitável. Meu sonho havia se realizado, eu finalmente conhecera minha mãe. Vi-a abrir os braços, e não entendi muito bem o motivo, mas depois, corri em sua direção, e envolvi meus braços em sua cintura, abraçando-a. Outra lágrima me escapou.

por **Wandy S. W.** Dom Jun 12, 2011 6:02 pm

Estava ainda deitada em minha cama, entorpecida.
Esfreguei os olhos algumas vezes não acreditado no que eles me mostravam.
Aquela poderia se a tal?
Os outros ao meu redor transmitiam a mesma reação.
Eu não sabia direito o que fazer.
Queria falar com ela, pergunta-lhe algumas coisas, abracá-la... E mais do que tudo, dizer que a amava.
Ela era a resposável por me dar tudo aquilo o que eu nunca tive. E teria de agradeçer.
Era uma bênção estar naquele chalé; ter conheçido pessoas que se preocupassem comigo de verdade.
Eu agradeceria a ela; uma, duas, três ou mais vezes.
Enfim, me levantei, hesitante fui até sua direção.
-Oi, mãe. -eu havia dito; a voz tão embargada de emoção, que eu pareçia estar chorando.
Não esperava que ela me reconheçesse, mesmo assim, tomei a liberdade de abracá-la junto com Carol.

por **Luana Dashwood** Dom Jun 12, 2011 6:13 pm

Aquela que estava à nossa frente era mesmo minha mãe? Eu não poderia acreditar que ela estava ali. Tudo bem que ela sempre estava ocupada - ora resolvendo assuntos do submundo,ora com a nossa avó - mas nunca me passou pela cabeça que ela pararia suas coisas ao ponto de nos visitar. E..como ela estava linda. Como sempre,linda. Ainda podia ver uma rosa vermelha ao meu lado,caída quando ela fez aparecer um buquê e aromas de diversos tipos encheram o local.
Para minha surpresa, ela estendeu os braços e parecia até mesmo insegura ao se apresentar para nós. Aquela era realmente Perséfone? Filha de Deméter e Rainha do Submundo? Naquele momento, para mim ela não parecia uma deusa. Era apenas uma mãe querendo alguma atenção dos filhos e até mesmo uma demonstração de amor destes.
Wandy também foi abraça-lá e mais um meio-irmão nosso havia entrado no chalé. Já eu, continuava no mesmo lugar, olhando petrificada para áquela mulher de vestes vermelhas. Será que eu conseguiria ao menos abraça-lá ou dar um simples beijo em seu rosto? Eu nunca a tinha visto,e,por isso mesmo, ela não passava de uma completa estranha para mim? Independente de meu pai mortal, eu queria ter algum contato com minha mãe, mesmo que fosse apenas para ver seu rosto.

por **Code Winterfell** Dom Jun 12, 2011 6:19 pm

O garoto logo se lembrou de onde havia visto aquele rosto.Não sabia como,mas achava que aquela era sua mãe,Perséfone.Ele viu suas irmãs abraçando a mesma.Code não esperou,e correu para abraçar sua mãe.
-Mamãe!Quase não te reconheci!

por **Alexia Sinclair** Dom Jun 12, 2011 6:38 pm

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Uma tomada?! Eu abri a boca para responder a minha irmã e a fechei descobrindo que não sabia a resposta, nunca havia procurado por uma, afinal. Estava já começando a rir de um fato tão trivial mas que sempre esteve presente em minha outra vida quando ela apareceu. A mulher era exulberante e elegante, em um vestido perfeito que faria inveja aos estilistas, a pele alva parecia brilhar no contraste contra a luz e os cabelos negros moldavam o rosto dela, balançando em harmonia com os movimentos sutis dela. Meus olhos, assim como os de meus irmãos, estavam grudados nelas, mesmo que eu quisesse não poderia desviar. Podia escutar os batimentos de meu coração cada vez mais rápido como se o momento passasse em câmera lenta enquanto ela se movia em direção ao centro do chalé.

Então ela se pronunciou. Foi quase um efeito natural minha mão relaxar e deixar o refrigerante cair no chão do chalé, derramando um pouco do líquido escuro e gasoso. Minha mãe. Aquela que passou os genes de semideus para mim. Aquela que tinha me posto no mundo e abandonado para a sorte. Aquela que me fez diferente de todos os outros que eu convivi durante a infância. Aquela que eu sempre imaginei como seria, que perfume teria. Aquela que eu sempre me perguntei se era igual. Tantas dúvidas, questões, frustrações durante tantos anos e ela simplesmente havia entrado no chalé com sua elegância de rainha e realizou alguns truques com as flores como se precisasse se provar Cora, e não apenas Proserpina.

Meu estado ao vê-la ficou abalado e acabei por abaixar a minha guarda. Eu odiava baixar a guarda justamente pelo o que aconteceu depois. Pensamentos rápidos, vozes sussurradas. Eu podia ouvir os pensamentos de meus irmãos apenas rapidamente e saber que eles logo a perdoaram me abalou mais ainda. Pisquei os olhos e levantei da cama me afastando andando de costas até bater na parede. Encostei minhas costas na parede e cruzei os braços, agora controlada. Observei alguns de meus irmãos indo até ela tão facilmente quanto eu iria para algum deles e o abraçaria. A culpa enchia meu peito, porque eu não conseguia fazer isso? Meu corpo parecia tão petrificado quanto uma rocha, não conseguia me aproximar mesmo que quisesse. Talvez por ter essa sensação dentro de mim, minha voz saiu um tanto que fria e com um leve teor de mágoa quando finalmente me pronunciei:

-Perséfone. Quanto tempo! Uns... 18 anos certo? Pena que esse tempo é a minha vida toda. Devo chamá-la de Cora já que logo será primavera?

por **Jane S. Ryan** Dom Jun 12, 2011 7:22 pm

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O chalé estava bem movimentado, fazia um bom tempo que eu não via ele assim, logo uma presença diferente é sentida no local, eu reconhecia muito bem a pessoa da qual presenciava nosso chalé, era nossa mãe, deusa Perséfone, da qual eu não via a muito tempo, mas ao contrário de alguns, eu já tive o prazer de vê-la e falar com ela pessoalmente, eu até já matei um Minotauro de forma fria em sua presença, acredito que por aquilo, ela teria se orgulhado de mim, ou talvez não. Eu reconhecia muito bem ela, e como sempre estava linda, imaginei que alguns sentiriam raiva dela, ou talvez não, mas eu não sentia nada de negativo pela minha mãe, eu a amava muito, mas não teria a cara de pau de chamá-la de "mamãe", seria muito estranho para uma presença divina ter de escutar isso, e também era muito meloso, resumindo, não fazia o meu tipo de pessoa, nossa eu tenho um tipo de pessoa e não sabia. (-QN)

Eu havia realmente ficado sem ações perto dela, não sabia se abraçava, ou se ficava ali parada, eu olhava para ela e para a reação de cada um dos meus irmãos, daquele tempo em diante, ela parecia ficar no Olimpo, junto dos outros deuses, porém, ela ficaria um bom tempo com sua mãe Deméter, e ela não teria como nos visitar, que pelas leis de Zeus, nenhum deus deve visitar seus filhos ou coisa do tipo, sei lá, eu não estava no Olimpo pra saber e nem muito menos conhecei Zeus, acho que eu estava pensando rápido demais, aquele era o tipo de revolta que eu tinha, mas eu não sabia porque aquela revolta, eu olhava sem parar ou para dar uma descansada para meus olhos, se é que olhos precisam de descansar, na verdade precisam, porque é a hora que vamos dormir, mas aquilo não vinha ao caso, todos e inclusive eu olhava para aquela incrível mulher que estava logo diante dos meus olhos, todos disseram algo, ou nem todos, mas eu fiquei lá parada só olhando mesmo, sentia vergonha de dizer algo da qual ela não gostasse e me odiasse para sempre, mas aquilo devia ser só uma bobagem que eu tinha pensado. Pensei alto:

-Será que vai me mandar matar outro Minotauro de novo?

Logo que percebi que tinha falado isso coloco as duas mãos na boca, e olho assustada esperando a reação de minha mãe Perséfone, pensei que de fato todos ririam, mas eles eram meus irmãos, não vou dizer que não podiam rir porque é nossos irmãos que mais riam da gente, olhei para todos ao redor do chalé e pensei: "O que eu tinha mais medo aconteceu, eu falei uma bobagem!", revirei os olhos decepcionada comigo mesma.

por **Erak Stark** Dom Jun 12, 2011 8:02 pm

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Fechei os olhos ao sentir uma mão em meus cabelos, foi uma ação involuntaria. Olhei para a garota que tinha um ar alegre e abri um meio sorriso, tirando os fones de ouvido.

▬ Obrigado, irmã.

Murmurei no mesmo tom e voltei a ouvir musica, alguma coisa estava errada comigo, como um simples gesto poderia me deixar assim...Feliz? Não, com certeza não era felicidade, animo talvez, mas não felicidade.

Por um momento, todos ficaram ressaltados, uma mulher que deixaria qualquer homem babando (literalmente) acabara de entrar no chalé. Eu já sabia quem era, antes mesmo dela se pronunciar.
Ao ver todos indo pra cima dela, fiquei estático na cama. Trinquei o maxilar e, ao ouvir as palavras de Alexia, concordei com a cabeça.
Meus olhos estavam marejados, não de emoção, mas sim de um misto de revolta, raiva e ressentimento.
▬ Olá, Perséfone.
Disse, com sorriso cinicamente forçado.

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por Perséfone Dom Jun 12, 2011 9:24 pm

O primeiro contato- II

Uma, duas, três; certo três me abraçaram e deixaram a emoção de me conhecer, falar mais alto, mas os demais...cada um agiu de forma diferente, e bom, eu não podia culpa-los, pois a minha irmã Despina tia de todos eles, agira da mesma forma quando minha mãe simplesmente a abandonou para vir a minha procura. Certo, eu já esperava que alguns deles não me abraçassem, por isso não me mostrei surpresa pelos que reagiram daquela forma, e sim pelos que vieram me abraçar. Não que eu fosse tão má quanto diziam, mas mesmo as minhas filhas que tinham a imortalidade como parte delas, não estavam acostumadas a uma mãe tão melosa ou presente, sem dúvidas não seria diferente com eles, as minhas crianças.
Respirei fundo e estalei os dedos fazendo o cenário composto pelas flores se desmanchar, deixando que as pétalas caíssem no chão. Encarei os garotos que permaneceram quietos, mais antes dei atenção a aqueles que me abraçaram. Um meio sorriso se formou em meu rosto, enquanto eu tentava retribuir o abraço daqueles três. A reação de uma delas me chamou a atenção, o corpo que estava na mão dela caiu, revelando um líquido que provavelmente mancharia o carpete do chalé, olhei para o mesmo que evaporou rapidamente, deixando tudo intacto, como deveria ser.
Pronto, a reação dela foi a primeira rebelde daquela tarde, e eu sequer pestanejei, ouvindo-a se pronunciar calmamente, de certo iria esperar e ouvir o que ela tinha a dizer para respondê-la. Enquanto ela falava assentia com a cabeça demonstrando concordar algumas coisas do que ela dizia, tentava parecer forte, mas no fundo eu sabia que ela tinha razão em partes, pois eles podiam não me ver, mas isso não fazia co que eu não estivesse com eles.
As ações dela acarretou certa concordância nos demais irmãos, mas outra se manifestou, e aquele rostinho eu conhecia, era inconfundível. Jane Ryan, a garota que eu conheci na floresta a algum tempo, onde eu a declarei minha líder de chalé, a pergunta dela foi um tanto desagradável, mas de certo minha intenção era fazer com que se surpreendessem, e era exatamente o que eu faria, ou tentaria fazer.
Um último campista, e ele pareceu concordar com Alexia, a garota que havia se levantado. Sim, eu sabia o nome de cada um deles, eu podia estar ausente fisicamente, mas quem foi que disse que para estar junto precisa estar perto? (♫♪)

▬ Sim, 18 anos que acompanhei a sua vida, Alexia. E não, na verdade podes me chamar como quiser, só lembrando que assim como sou sua mãe, sou uma entidade divina e gostaria de respeito para tratarem comigo. Sim, logo serei a primavera mas isso ainda não está concreto, ainda sou a "Leptynis". ▬ Voltei a olhar para Jane ▬ Não Jane, não terás que matar qualquer que seja o monstro. E Matthew, olá para você também.
Primeiramente, queria dizer a todos, que entendo a reação de cada um, mas nem por isso vou me irritar ou até reagir com desdém, só tenho algo a dizer a todos.
Posso ter sido ausente fisicamente, mas caso não tivessem recebido a minha ajuda em diversos momentos, não estariam vivos até hoje. Eu lhes dei a vida, e a preservei, pois embora não pereça eu amo cada um de vocês. Não sei se já ouviram falar, mas nem tudo que vemos é tudo que nos cerca; vocês nunca me viram, mas em nenhum segundo sequer estiveram só, nenhum mesmo.

Umedeci meus lábios após dizer, e deixei um suspiro profundo escapar. Olhei para a parede do chalé e em seguida continuei a falar.

▬Talvez, muito de vocês esperavam que eu fizesse isso.▬ Com uma breve piscadela em direção ao canto da parede em que olhei, vi este virar apenas pó revelando um grande buraco em seu lugar. ▬ Mas não, eu compreendo vocês, e só queria dizer que... sempre vou estar com vocês, independente do momento. As missões realizadas por cada um é a prova disso, pois eu já atendi alguns dos que aqui estão, pois reconheço cada um de vocês, meus príncipes e princesas do submundo.

O buraco na parede refez-se sozinho, enquanto eu me calei. Três dias depois e eu com certeza iria chorar, mas não, ainda era a dura Perséfone, que incorporava os meus deveres de rainha do Érebo. Não tinha mais do que dizer, mas tinha acabado de constar que eu era a deusa mais bipolar, e fiquei curiosa por imaginar em como essa característica deveria se manifestar neles. Olhei para o rosto de cada um admirando a beleza individual deles.

por **Lily H. Oliver** Dom Jun 12, 2011 9:34 pm

Estava parada na frente do meu chalé aquele lugar era realmente lindo ...
Entro fico mais encantada ainda , acho uma cama vazia e vejo que tem uma mensagem ..
Pensando em le-lá abro ...mais em vez de ler ouço a voz de minha mãe ...
Estava feliz porque eu poderia nunca a vela e só ouvir a voz já me deixava feliz ...Sentei na cama e começei a cair na real que era filha de Perséfone...

por **Edward Blackyard** Dom Jun 12, 2011 9:47 pm

O movimento no chalé ficara mais intenso de repente. Quando eu cheguei só estavam Jane, Carol e Alexia aqui. Agora vários irmãos e irmãs chegaram e o chalé pareceu ficar mais vivo. Porém, se eu achava isso eu estava realmente cego. Vivo de verdade ele ficou de repente. Tudo começou a se transformar, a ficar mais alegre, mas feliz, como se tivessem acabado de ganhar na loteria. Logo descobri que era algo ainda melhor do que isso. Olhei para trás e vi que havia uma mulher na porta. A beleza dela estava acima de qualquer coisa que você possa imaginar ou de qualquer mulher que você tenha visto. Inexplícavelmente inexplícavel. Meu queixo caiu involuntariamente e me vi em pé, embora não me lembrasse de ter levantado. Ouço a mulher dizer quem ela era e meus olhos se arregalaram e brilharam de felicidade. Minha mãe. Aliás, a mãe de todos aqui. Meio trêmulo, balbuceio:

- Mãe...

Meu maior sonho era conhecer minha mãe, dar um abraço nela, dividir meus sorrisos, dividir minhas lágrimas, dar um abraço... Foi aí que, antes que eu pudesse me controlar, me vi nos braços de minha mãe, a envolvendo em um abraço apertado e dou-lhe um beijo na bochecha. Quando minha mente acompanhou meu corpo, me afastei rapidamente, me perguntando se eu não fora longe demais. Afinal, mesmo sendo minha mãe, ela era uma entidade divina.

- De-Desculpe...

por **Lily H. Oliver** Dom Jun 12, 2011 11:01 pm

C heguei no Chalé , a maioria de meus irmãos estavam lá não sabia porque dá grande movimentação ...Mais quando prestei atenção percebi minha mãe estava lá Perséfone ... a minha linda e verdadeira mãe .Eu estava sem movimentos , havia aberto a boca de onde não saia nada , olhava fixamente para minha mãe sem nem mexer os olhos .Acho que pensaram que eu era louca mais não sabia ao certo .
Tinha acabado de chegar no acampamento e já estava vendo minha mãe ..ou não . Eu poderia estar delirando , ficando louca ou apenas sonhando .Tinha que saber se era verdade então recuperei minha força ,corri até ela e a abraçei :
-É você mesmo?
Ouvi sua doce mais firme voz diser :
-Sim
Quando ouvi isso meu coração desparou , á soltei fui ate minha cama me sentei e continei a olhar minha mãe . Ela tinha uma beleza incomum como Afrodite mais pra mim Perséfone era muito mais bonita que Afrodite muito mais.
Foi a primeira vez que pude dizer que tinha orgulho de ser filha de quem era , já que minha mãe adotiva era uma idiota , sem noção ....
Filha de Perséfone - Deusa da Morte e da Primavera.
Chalé dos filhos de Perséfone. - Página 3 1zbt4e0

Chalé dos filhos de Perséfone. - Página 3 1zbt4e0

por **Alexia Sinclair** Seg Jun 13, 2011 1:42 pm

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A primeira facada, por assim dizer, foi quando ela falou que me observou a vida toda mesmo sem estar presente. Já haviam me dito isso antes, mas eu teimava em não acreditar muito. Ela era Perséfone, rainha do submundo e no resto do tempo a filha predileta de Deméter, onde por Zeus ela encontrava tempo para ficar olhando seus filhos? Mesmo assim uma parte de mim me contrariava por completo, essa parte de mim havia ficado toda boba com a frase, com apenas poucas palavras era como se ela tivesse quebrado uma barreira. A quanto tempo eu esperei ouvir aquelas palavras? A minha vida toda. O resto da fala dela pareceu mais um desabafo, um pedido de compreensão e quando a parede simplesmente evaporou eu saltei para o lado um tanto assustada.

Uma divindade. Minha mãe era uma deusa afinal de contas. Escorreguei para o chão e fiquei ali sentada, dando espaço para meus irmãos abraçarem minha mãe. Franzi o cenho, desde quando havia passado a chamar Perséfone de mãe mesmo que apenas em pensamento? Passei a mão no meu cabelo colocando as mechas para trás e busquei a face dela. O que eu tinha de parecido com ela? Praticamente quase nada, ela tinha cabelos negros e olhos verdes, enquanto meu cabelo castanho se aproximava do loiro escuro e meus olhos eram castanhos. Minha pele era bronzeada enquanto a dela era alva e delicada. Era tão diferente do que eu havia pensando... Era tão diferente do que eu esperava. Estava perante a rainha e não a Core, mesmo assim ela demonstrava compaixão àqueles que ergueram a voz contra ela, ou seja eu, mesmo que houvesse um pouco de verdade no que havia dito. Meu coração parecia tão diferente que fiquei surpresa com o que eu acabei perguntando.

-Irá ficar muito tempo? Ou já está de partida?

por **Code Winterfell** Seg Jun 13, 2011 2:17 pm

Code,ao ouvir as palavras de sua mãe,notava que não tinha muito a ver com o assunto.O rapaz voltou para sua cama e deitou.Não adiantava tentar arranjar algo interessante,pois não havia muita coisa.As opções eram dormir,ler livros,ouvir música ou sair.Óbviamente,Code ainda estava cansado de sua viagem,e se deitou um pouco.Pegou um saco de batatinhas de sua mochila,e um livro,não muito grosso,e nem tão fino.Code simplesmente abriu o livro na página que estava marcada,e deitado,começou a ler.

por **Wandy S. W.** Seg Jun 13, 2011 7:03 pm

Não sabia ao certo o que estava aconteçendo.
Estava tudo tão confuso...
Perséfone, a minha mãe, estava ali a tão poucos segundos, e depois... Tinha desapareçido tão facilmente...
Eu queria... Eu queria vê-la novamente. Eu me sentia tão bem ao lado dela... Como nunca me senti.
Eu tinha me sentido emportante! Eu tinha me sentido especial!
Deixei escapar uma lágrima, que logo limpei com as costas da mão com uma agressividade inacreditável.
Mas, por outro lado, eu estava feliz. Estava feliz por tê-la visto pelo menos uma vez na vida.
E à queles que não estavam, não me restavam muitas palavras.
Se não fosse por nossa mãe, não estariamos aqui.
Não conheçia e nem ouvira falar em um campista que odeie isso aqui.
Tenho certeza, de que se todos pensassem nos recursos em que Perséfone teria nos dado, com certeza pediria desculpas a ela.

por **Jane S. Ryan** Qua Jun 15, 2011 7:37 pm

Ai, acabei de levar um fora daqueles, me senti envergonhada, mas aquela não era minha intenção, me senti tão que mal que podia valer por todos ali no chalé, logo abaixo a cabeça e me sento na minha cama, eu sabia muito bem que ela me acompanhara a vida inteira, assim como acompanhou a vida de todo mundo, até mesmo sem eles saberem, alguns agiram até com um pouco de revolta, tipo eu, mas eu não havia demonstrado nada, só tinha feito uma perguntinha de nada, mas fora bem mal a resposta, então decidi me calar, as falas de Perséfone fora mais para Alexia, que também havia dito algo do qual nossa mãe não tinha gostado, ou era o que me parecia, logo um buraco aparece na parede do chalé e pelo que entendi minha mãe havia entrado nele, aquele parecia um buraco que dava passagem a saída do chalé, tinha a porta, mas se ela quis usar a parede para isso, me deitei na cama me sentindo mal pensando: "Poxa, desculpa!".

por Convidad Qui Jun 16, 2011 9:23 am

Meu Pai se Chama Robert Van
Cain, ele é dono das empresas OSCORP em New York, as empresas produz
materiais de computadores, sim meu pai era um Nerd em sua época de
Faculdade, nunca soube quem era de fato minha Mãe, pois meu pai
guardava segredo sobre esse assunto. Passei grande parte de minha
Infância trancado em minha Casa cercado de Seguranças, meu Pai zelava
muito por minha segurança. Um certo dia quanto eu tinha 14 anos, estava
no Central Park, era mais um dia comum, vindo do Colégio e indo para
minha casa. Até que uma Górgona tentou me atacar, fugi, corri tanto
desse monstro que finalmente estava cansado, mas na oportunidade que
ele iria acabar comigo, minha Mãe Perséfone, Deusa da Morte e da
Primavera, apareceu em minha frente,com um simples movimento derrotou
aquela Górgona maldita.

Bom assim fiquei sabendo de toda a
história de meus pais, pois o dois juntos haviam me contado, podia ver
os olhos de minha mãe e de meu pai uns olhares discretos, relembrando
os velhos tempos deles juntos. Minha mãe me convidou para ir morar no
Submundo com ela e com Hades, pois seria mais seguro para mim.
Sem
pensar duas vezes dou um abraço bem apertado em meu Pai, pois sabia que
talvez não o veria novamente. Chego no meu Chalé no Submundo, conheço
meus irmãos, cada um com sua personalidade estranha.

Os tempos
foram se passando, quanto fiz 16 anos, me dei conta que mina mãe era
fria, calculista e severa, tudo que ela falava era lei, pois não
devíamos contraria-la.

Me canso da minha vida no Submundo, minha mãe nunca nos dava atenção, então simplesmente decidi fugir do Inferno e me tornar um Menestrel, depois de várias tentativas finalmente consigo me tornar um Seguidor de Orfeu, pela ultima vez estaria naquele Chalé, peguei o necessário, fugi do Submundo, com uma certa facilidade até.
Comecei a viver em Paz com os meus amigos Menestréis, sou feliz assim, e não importam o que pensem, meus irmãos podem me achar um traidor, mas pelo menos tive coragem de enfrentar nossa mãe e viver minha prórpria vida.

por Convidad Dom Jun 19, 2011 2:35 pm

A primeira surpresa: eu era uma semideusa. A algumas horas, eu achava que isso só serviria pra mim na prova do vestibular de história, e agora eu descobrira que fazia parte da minha vida, da minha história. Eu tinha apenas 15 anos, eu tentara me acostumar aos poucos com a ideia. E então descobri. A rainha dos mortos. A deusa da primavera. Perséfone. Era ela a minha mãe. Eu não podia fingir que não tinha ficado feliz, ou um tanto surpresa demais. Fui até o chalé, primeiro parando na frente, admirando a beleza. Passei a mão nos cabelos e suspirei. Eu queria um família de verdade, irmãos com quem eu pudesse compatilhar a vida. Agora eu teria. Segurei minha mochila e empurrei a porta. "Uau", pensei com a quantidade de irmãos. Dei um sorriso, deve ter parecido bobo, mas era meu primeiro dia, esperava que eles me ajudassem.

- Ahn... Olá, sou Katie.

por **Luana Dashwood** Seg Jun 20, 2011 7:41 pm

Após minha mãe comenta sobre o que Alex havia guardado dela nesses últimos tempos , o clima se tornara pesado naquele chalé. Algumas pessoas,como Jane e Code, foram descansar em suas camas e mais alguns ficaram olhando para as paredes,fingindo está tudo bem. Com isso,mais uma definida havia chegado por ali. Para ser simpática com ela, apenas lhe acenei e senti alguma coisa lambendo meus pés escondido debaixo da cama onde estava sentada.
Com um pequeno sorriso,me ajoelhei perto da cama e quando vi que a "coisa" iria novamente aparecer,minhas mãos rapidamente a seguram e exclamei um "Aha!" de vitória.Poderia ter meio bobo naquele momento,mas aquele pequeno filhote de lobo me deixava feliz apenas com uma simples brincadeira.
Sabia que aquele pêlo marrom e os olhos brincalhões não enganavam ninguém: Lupus nunca me deixava na mão. Ainda segurando o filhote no colo, rio quando ele fico brincando de morder minha mão e levo para a minha própria cama, sentando lá e colocando o animal na mesma,começando a brincar com ele.

por Convidad Ter Jun 21, 2011 12:49 pm

Acenei de volta para minha irmã e fui até uma cama vazia, colocando minha mochila nela e depois deitando. Não percebera o quanto estava cansada desde aquela hora. Continuei com os olhos abertos, observando algumas coisas em minha volta.
Eu sempre fui tímida, tive vergonha de ir até algum deles para conversar e conhecer, já que todos estavam alí a tanto tempo. Retirei de minha mochila um pequeno lenço com cheiro de flores, que me fazia sentir um pouco melhor.

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Chalé dos filhos de Perséfone.

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Chalé dos filhos de Perséfone

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