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O feitiço de Aquila [Missão Comum | James V. d'Moon & Katherine Grimallking]

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Mensagem por Poseidon Ter Nov 15, 2011 10:30 am


O feitiço de Aquila | Capítulo 1

james v. d'moon & katherine grimallking

Como em todos os dias no acampamento, o céu estava limpo. Um feitiço muito útil fazia com que o clima ao redor fosse calmo, sem nuvem e com um sol insuportável. Era ameno, de certo móvel, o preferido de Quíron. O centauro estava cavalgando, tranquilo pela praia, aproveitando os poucos momentos de descanso. Por isso, o sátiro se aproximou devagar, demonstrando seu pesar em atrapalhar o diretor de atividades. Pelo que parecia algo extremamente preocupante acontecia, e exigia a atenção dele.

O sátiro lhe entregou uma carta, e esperou alguma resposta do centauro. Ele a leu, mas demonstrava uma expressão de dúvida e remorso, com se julgasse que fizera algo errado. Quando acabou a leitura, pôs-se a cavalgar, rumando para a área dos chalés. A carta lhe descrevia a mensagem de uma ninfa do Central Park. Um antigo feitiço fora ativado, feitiço esse conhecido como Aquila. Anos atrás havia acontecido a mesma coisa, e o próprio diretor de Atividades designara dois campistas para resolver o problema.

Quando chegou na área dos chalés, escolheu dois campistas a olho. Não saberia de cor o nome de todos, mas reconheceu dois de vista, e, julgando por onde estavam poderiam ser uma boa combinação para combater o feitiço de Aquila. Primeiro, chamou por uma filha de Athena – Katherine Grimallking. Logo chamou também um filho de Quione – James V. d’Moon.

Explicou a eles o acontecido. Alguns dias atrás uma ninfa descobrira um túmulo, chamado de túmulo de Altair, em pleno Central Park. Altair era um semideus, filho de Zeus e nomeado em homenagem a constelação de Águia. Ele possuía uma estranha e única habilidade, a de se transformar no animal símbolo de seu pai. Logo ele foi atacado por uma onda de monstros, os quais o poder poucos na terra poderiam combater. Matou a todos, porém, acabou por perecer, no lugar que viria a ser chamado de Central Park. Apiedado pelo destino do filho, Zeus transformou a terra ao seu redor em um magnífico túmulo, o qual teve a forma da constelação de Aquila. Porém, algo acontecera anos depois. Enterrar os monstros e Altair no mesmo lugar acabou gerando um chamariz para monstros poderosos e também algo mais... Era missão dos semideuses descobrir esse algo mais. Todos que se aproximavam perdiam seus sentidos, e acabavam por perecer ali mesmo. Também houveram relatos de bestas mortas rondando, bem como águias esqueléticas voando ao redor ou grifos a muito mortos, rugindo em suas formas de “zumbis”.

- Vocês precisam descobrir o que acontece ali. E acabar com aquilo. Anos atrás dois semideuses haviam resolvido o problema, porém não completamente. – dizia Quíron, quando notou um sátiro se aproximando com dois embrulhos. – Levem essas armas com vocês. Pertenceram aos dois guerreiros de outrora.

Quíron entregou um embrulho a Katherine e outro a James. O primeiro, da filha de Athena, era uma frondosa Lança. Era vinte centímetros maior que a campistas, decorado em ouro e prata. Pelo que disse o diretor de atividades, aquela lança jamais erraria seu alvo. O segundo embrulho, entregue ao filho de Quione, um arco completamente feito de prata. Era adornado por linhas azuis, e emitia uma leve brisa gelada. Aquele arco, como dizia quíron, podia produzir suas próprias flechas de energia azul. Essa energia azul, quando atingia algo, explodia violentamente, em um raio de 2 metros ao máximo.

- Agora é dever de vocês. Podem pedir a Argos carona ou recolher algum pégaso. Boa sorte. – terminou Quíron.





Acerca da Missão – YaaaHaaaa... Gostei muito da missão. Bom, pra não ficar muito ferrado pra vocês, uma pequena ajuda.

Armas
Lança do Destino [Uma lança dourada adornada em bronze, que, quando arremessada ou usada em ataques curtos, nunca errará seu alvo, salvo se for desviada por ação de um ser vivo.]

Arco do Infinito [Um arco prateado adornado por linhas azuis. Emite uma leve brisa gelada, e pode gerar flechas de energia azul, que, ao impacto, explodem em até 2 metros.]

Tempo de Postagem – Como é uma missão de duas pessoas, vou colocar tempo.
- 48h de postagem
- Sem ordem de Postagem
- Postem armas no final do post, não tem limite. Mas só levem o que puderam carregar.
- Poderes ao final do post.
- Podem reclamar. Dúvidas, MP pra mim.
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Mensagem por James V. d'Moon Ter Nov 15, 2011 5:25 pm

Mais um dia no acampamento que era completamente insuportável para mim. Não pelas pessoas, que viviam me enchendo, mas sim pelo clima. Isso era a coisa que eu mais odiava no acampamento, definitivamente. O sol parecia que iria me fazer derreter, aquele calor maldito que ele emanava. Maldito seja Apollo, maldita seja a proteção mágica em torno do acampamento que impedia as tempestades. Se eu pudesse estar em outro lugar, definitivamente eu estaria. Alasca, Antártica, qualquer um desses dois estaria ótimo. Morar em um lugar onde o frio era predominante durante o tempo todo, esse era o meu sonho. Lá, por mais que o sol de Apollo estivesse presente, ele não iria fazer as temperaturas elevarem praticamente nada. O frio iria ser maior que o calor. Vários campistas que viam reclamando quanto ao clima, perguntando o porque de eu odiar tanto o sol e Apollo. A resposta era simples: Eu era filho de Quione, Deusa da Neve. As únicas coisas que me agradavam era o frio, e bem, a neve. O único lugar do acampamento que me agradava era o Chalé de Quione, pois o clima lá era do jeito que eu gostava, graças a uma "magia" imposta por ela sobre o chalé, que fazia o clima ficar perfeito. Frio. E era exatamente nele que eu estava agora.

Deitado sobre minha cama, de barriga para baixo e pernas para o alto, balançando-as lentamente enquanto lia um livro. Guerra de Tronos. O primeiro de uma série de sei lá quantos livros. Nunca tinha parado para ver quantos eram, só me importava o que eu estava lendo no momento. Uma das coisas que mais me chamavam a atenção naquele livro eram as cenas um tanto quanto... Quentes, devesse dizer. Pois é, tinham inúmeras cenas que, se fossem feitas na TV, seriam para maiores de 16, ou 18. Mas no livro não tinha uma classificação certa, então era tranquilo. Tirando o fato de que, se me pegassem com um livro daquele, eu não queria nem imaginar a punição que me dariam. Era irônica, um filho de Quione, frio, gostar de cenas quentes, mas eu não podia explicar essas coisas, é. Não era algo muito bom de se ouvir. Voltei meus olhos ao livro, agora meus pensamentos, atenção e todo o resto presos a ele.

Minha atenção foi tirado do livro por batidos na porta do Chalé. Bocejei, morrendo de sono e irritado por ter sido atrapalhado, mas eu estava quase dormindo, de qualquer forma. Era melhor que tivessem me chamado mesmo para eu não dormir em cima do livro. Levantei-me da cama, e a primeira coisa que fiz foi guardar o livro dentro da comoda ao lado de minha cama, embaixo de vários outros livros e mais algumas coisinhas, para ninguém o achar. Coloquei os pés no chão, e olhei para baixo, vendo minhas vestimentas. Eu ainda estava de pijama. Parecia um mendigo, é. Nem tinha saído do quarto, por isso não tinha visto razão para me trocar. Não liguei muito para o que vestia, só esperava que quem estivesse a porta não fosse nenhuma garota... Não seria elegante da minha parte estar vestido deste modo para tais. Andei até ela, girando a maçaneta e abrindo-a.

Ótimo. Não eram garotas, nem uma garota que estava ali. Era apenas Quíron. Uma visita que eu odiaria receber, ele nunca tinha me chamado... E, bem, nem tinha tido muito tempo, já que eu mal acabará de entrar no acampamento. Mas, pelo que eu sabia, ele não costumava ir visitar os campistas nos seus chalés, para perguntar se estavam bem e afins... Geralmente era apenas para dar missões. E parecia ser exatamente isso que ele queria. Olhou-me das cabeças ao pé, possivelmente analisando minhas vestimentas nada apropriadas para o que queria, e depois deu um pequeno sorriso. - Olá, James. Quero-lhe na Casa Grande, se arrume e vá para lá, leve suas armas, vai precisar. - Foi tudo o que disse, antes de sair trotando novamente para a Casa Grande. Suspirei, recuando alguns passos para trás, tropeçando nos meus próprias pés, pelo sono. Fora do Chalé, o céu ainda estava azul. O sol parecia estar forte. E eu não queria sair do chalé, mas parecia não ter muitas escolhas. Fechei a porta com força, bocejando mais uma vez e me lançando sobre a cama. Completamente morto de sono, mas não poderia me dar ao luxo de dormir, de não comparecer a casa grande para uma missão logo no primeiro dia... Seria uma vergonha, é.

Levantei-me da cama, catando roupas limpas e que eu julgava adequadas para ir a missão. Calça jeans de cor azul escura e uma camisa regata de cor branca e fui direto tomar um banho, estava precisando. Um banho frio, para ver quando tempo iria ficar "gelado" perante aquele calor dos infernos que estava fazendo lá fora. Fiquei alguns minutos no banho, talvez 15. Só esperava que o velho centauro não ficasse irritado comigo e me matasse. Troquei-me rapidamente, colocando as roupas que havia pego e jogando o pijama no cesto de roupas sujas. Tinha deixado meu cabelo molhado, estava com preguiça de secar, e ele ficava melhor deste jeito. Apressei-me para pegar as armas que havia ganho de minha mãe como presente de reclamação, e parti em direção a Casa Grande.

Parecia que estava derretendo assim que saí do Chalé. Mesmo tendo tomado um banho frio, e estar com frio dentro do chalé, fora dele, no sol, eu estava morrendo de calor. E odiava totalmente aquilo. Parecia que iria cair no chão a qualquer segundo, minha vontade era voltar voando para o chalé e ficar lá dentro, mas não podia. Tinha uma maldita missão a fazer, é. Só esperava que o clima para fora do acampamento fosse frio. Esse era o meu único desejo, por enquanto. E esperava que ele acontecesse.

Chegando a Casa Grande, dei-me de cara com Quíron e uma outra garota. Possivelmente alguém que iria realizar a missão junto a mim. E ela era linda, muito linda. Mordi os lábios e voltei minha atenção a Quíron, não podia me distrair com esse tipo de coisa... Por enquanto. Voltei meus olhos para Quíron, que nos olhava esperando atenção e depois começou a explicar toda a missão. - Alguns dias atrás uma ninfa descobrira um túmulo, chamado de túmulo de Altair, em pleno Central Park. Altair era um semideus, filho de Zeus e nomeado em homenagem a constelação de Águia. Ele possuía uma estranha e única habilidade, a de se transformar no animal símbolo de seu pai. Logo ele foi atacado por uma onda de monstros, os quais o poder poucos na terra poderiam combater. Matou a todos, porém, acabou por perecer, no lugar que viria a ser chamado de Central Park. Apiedado pelo destino do filho, Zeus transformou a terra ao seu redor em um magnífico túmulo, o qual teve a forma da constelação de Aquila. Porém, algo acontecera anos depois. Enterrar os monstros e Altair no mesmo lugar acabou gerando um chamariz para monstros poderosos e também algo mais... A missão de vocês é descobrir esse algo mais. Todos que se aproximavam perdiam seus sentidos, e acabavam por perecer ali mesmo. Também houveram relatos de bestas mortas rondando, bem como águias esqueléticas voando ao redor ou grifos a muito mortos, rugindo em suas formas de “zumbis”. - Ele parou de falar por um tempo, meus olhos se mantinham com a mesma expressão que tinha ao chegar ali: Tédio. Suspirei lentamente, até ele voltar de falar. - Vocês precisam descobrir o que acontece ali. E acabar com aquilo. Anos atrás dois semideuses haviam resolvido o problema, porém não completamente. – Novamente, ele deu uma pausa. Olhou para trás de nós, parecendo ter notado alguém, virei-me por impulso, vendo um sátiro trazendo dois embrulhos em mãos. O que eram? Eu ainda não sabia. Continuei olhando-o, até Quíron terminar de falar. – Levem essas armas com vocês. Pertenceram aos dois guerreiros de outrora. - O Centauro pegou os dois embrulhos, e entregou um a cada um de nós. O primeiro, que ele tinha entregado a filha de Athena, era uma lança. A lança era maior que a campista, talvez vinte centímetros. Era revistada com ouro e prata, linda. O Centauro disse que aquela lança não iria errar um alvo nunca, mas eu duvidava um pouco. Oras... Toda arma devia ter uma falha, não? Aquela também devia ter, e seria descoberta, com toda certeza. O segundo embrulho era para mim, obviamente. Era um arco feito completamente de prata, com detalhes azuis pelo seu corpo e emitia uma brisa gelada. Perfeito. Se não bastasse, podia criar suas próprias flechas, feitas de pura energia azul. Segurei-o com as duas mãos. - Magnífico. - Murmurei, voltando meus olhos para Quíron assim que escutei a última frase dele. - Agora é dever de vocês. Podem pedir a Argos carona ou recolher algum pégaso. Boa sorte. – Suspirei, era óbvio o que eu iria escolher para ir nesta missão. Dei dois passos para trás, virando-me e encarando a garota. - Não sei você... Mas eu irei de Pégaso. Se quiser pedir carona aquele cem olhos, fique a vontade. - Comecei a caminhar a passos lentos, até o estábulo do acampamento, tinha que recolher um dos Pégasos.

Olhei lentamente para cada Pégasos que tinha no estábulo. Não eram muito diferentes um do outro, mas todos tinham algo que diferenciava-os bastante. O que mais me importava era o humor deles, mesmo. Aproximei-me de um Pégasos branco, encarando-o nos olhos. Abri a porta que ele estava, deixando-o trotar até a minha frente. Coloquei uma cela nele, montando no animal e olhando em volta. - É, vamos lá. - Falei baixinho, conduzindo o Pégasos até o lado de fora do estábulo e olhando em volta. A garota, qual era o nome dela mesmo...? Não me lembrava. Nem lembrava se tinha sequer chegado a perguntar o nome. Bem, apenas esperava que ela fosse de Pégasos também. Era um caminho mais rápido, achava eu. Bati com as pernas fracamente dos dois lados de seu corno, fazendo-o levantar voo, em direção ao Central Park.

- Escudo de Cristal [É feito puramente de cristal, e em lugares frios torna-se invisível. É inquebrável.]
- Cajado de Neve [Um cajado feito do mais puro cristal. Libera flocos de neve que permitem a facilidade de controle do filho de Quione sobre o elemento gelo, aumentando assim seu "combo" ou auxiliando-o passivamente. Item inquebrável.]
- Arco do Infinito [Um arco prateado adornado por linhas azuis. Emite uma leve brisa gelada, e pode gerar flechas de energia azul, que, ao impacto, explodem em até 2 metros.]
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Mensagem por Katherine Grimallking Qua Nov 16, 2011 6:05 pm

O sol dançava sobre as páginas empoeiradas do livro que lia. As minhas mãos, ávidas por conhecimento percorriam as páginas velhas e desgastadas. Não me importava o quão velho era o que eu estava lendo. Na minha opinião isso só o tornava ainda mais...Mágico. Girei uma mecha de cabelo loiro enquanto meus olhos examinavam minuciosamente cada palavra. Romeo e Julietta. Um clássico. Por mais que fosse filha de Athena e não de outras deusas mais românticas como Aphrodite ou talvez Perséfone mas assim como minha mãe eu acreditava que o mais puro tipo de amor era aquele por pensamento. E poderia haver amor mais puro do que o amor descrito em um livro? Aquele que a fazia inspirar-se e apaixonar-se mesmo sem jamais tê-lo de fato conhecido? Não. Em sua opinião, amor mais forte que aquele não era possível.
Que horas seriam lá fora? De manhã? De tarde? Eu já não sabia mais de tanto em que havia me perdido na zona atemporal das doces palavras do livro. Fechei-o satisfeita. Esta já era a segunda vez que eu o terminava de ler e ainda assim não conseguia deixar de me surpreender no final. Em que a morte aparece como um obstáculo para seu amor, mas que no fim acaba por os conduzir para a felicidade eterna, juntos. Respirei fundo enquanto me levantava da cama para ir me arrumar. Não estava com muita vontade de escolher o que usaria então peguei a primeira coisa que vi no armário. Uma calça jeans azul desbotada, um tênis all star velho e uma blusinha branca com os dizeres em dourado “Perfect Girl”. Era certo que eu não me nem bonita, nem engraçada nem divertida, e é claro estava longe de ser perfeita, mas aquela blusa havia sido um presente de meu pai, e por isso não poderia deixá-la de lado.
Eu me preparava para estudar algo ou planejar cuidadosamente o que eu faria numa missão imaginária. Sim eu estava entediada. Não havia mais nada para eu fazer no chalé. Todos os meus irmãos liam livros ou saiam para treinarna arena. E eu estava ali parada, imaginando, sonhando, e esperando algo acontecer. Foi só eu pensar nisso que escutei uma batida na porta. Normalmente eu pensaria que era algum de meus irmãos mas os poucos que não estavam ali eu sabia que ou estavam em missão ou treinavam na arena... Quem seria?Levantei-me rápidamente e abri a porta. Um velho centauro sorria para mim. Meu coração acelerou. Quíron estava ali, isso significaria que eu finalmente teria uma missão? - Olá Katherine. Por favor me acompanhe a casa grande, preciso falar com você - Meu primeiro pensamento foi: O que será que fiz de errado? Não que eu faça muitas coisas erradas, o que na verdade, parando para pensar, nunca acontece. Mas ele estava tenso, e tinha no rosto um falso sorriso de alguém que esconde uma profunda preocupação. Por via das dúvidas, peguei minhas armas e saí.
Cheguei com Quíron na casa grande e juntos aguardamos alguém que ele havia chamado. James, se eu não me engano era o nome que ele havia mencionado. Filho de Quione... Bom, eu não sabia muito sobre o garoto até por que não se poderia dizer que eu era uma das pessoas mais spociáveis do acampamento. O garoto chegou na sala nervoso e animado, parecia que como eu, ele agora desconfiava que isso se trataria de uma missão. Quíron começou a falar - Alguns dias atrás uma ninfa descobrira um túmulo, chamado de túmulo de Altair, em pleno Central Park. Altair era um semideus, filho de Zeus e nomeado em homenagem a constelação de Águia. Ele possuía uma estranha e única habilidade, a de se transformar no animal símbolo de seu pai. Logo ele foi atacado por uma onda de monstros, os quais o poder poucos na terra poderiam combater. Matou a todos, porém, acabou por perecer, no lugar que viria a ser chamado de Central Park. Apiedado pelo destino do filho, Zeus transformou a terra ao seu redor em um magnífico túmulo, o qual teve a forma da constelação de Aquila. Porém, algo acontecera anos depois. Enterrar os monstros e Altair no mesmo lugar acabou gerando um chamariz para monstros poderosos e também algo mais... A missão de vocês é descobrir esse algo mais. Todos que se aproximavam perdiam seus sentidos, e acabavam por perecer ali mesmo. Também houveram relatos de bestas mortas rondando, bem como águias esqueléticas voando ao redor ou grifos a muito mortos, rugindo em suas formas de “zumbis”. - Ele continuou falando dos riscos e do que aconteceu no passado. Fiz calculos mentalmente tentando entender ou planejar o que faríamos em seguida. Não consegui pensar em nada. Por que?Por que simplesmente não fazia idéia de qual seria o próximo passo. Como impedir isso? Isso era algo que eu teria que descobrir no caminho... E essa idéia nada me agradava.
O centauro então nos entregou duas armas para nos ajudar na missão. A mim, foi entregue uma enorme e linda lança, se eu podiabem ver, aquela deveria ser maior do que qualquer outra do acampamento. Nunca errariaum alvo. Peguei-a os olhos repletos de desejo. Será que eu poderia ficar com ela pra mim depois da missão? Ela era tão linda... Voltei a me focar para prestar atenção no presente de James. O mesmo tinha que nos ajudar em alguma coisa, afinal, pelo que Qúiron estava falando, não seria uma missão nada fácil. Sim, sim, assim que eu vi o que era eu praticamente babei. Era um lindo arco azul que poderia emitir flechas de energia da mesma cor, destruindo objetos a enormes distâncias. Sim, estaríamos muito bem preparados... Pelo menos no que diz respeito a armas.
Não prestei atenção no que Quíron falou em seguida, mas a voz de James interrompeu meus pensamentos- Não sei você... Mas eu irei de Pégaso. Se quiser pedir carona aquele cem olhos, fique a vontade. - O garoto parecia um tanto mal humorado, não que eu me importasse mas era bom se dar bem com quem saia em missão, se não nunca conseguiríamos cooperar.Respirei fundo enquanto o segui a caminho do estabulo. Não exitei nem parei para pensar que cavalo pertencia a quem ou se algum não tinha dono, apenas montei no cavalo mais próximo, um marrom cor de chocolate e comecei a voar.

•Adaga de Bronze[Inicial]
• Espada de Ouro [Espada feita de Prata Sagrada, banhada em ouro sagrado. Pode se tornar um pingente de coruja para melhor locomoção]
• Escudo Espelhado [Um escudo semi-transparente, como se fosse de vidro. Reflete 5% dos ataques para o inimigo e só funciona com ataques corporais] [Inquebrável]
Lança do Destino [Uma lança dourada adornada em bronze, que, quando arremessada ou usada em ataques curtos, nunca errará seu alvo, salvo se for desviada por ação de um ser vivo.]
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Mensagem por Poseidon Sáb Nov 19, 2011 4:21 pm

Começando a missão com uma relacionamente aparentemente estável, os dois campistas escolheram seus pégasos e alçaram vôo. Apesar de o équino de James ter alçado vôo primeiro, o cavalo cor de chocolate de Katherine era visivelmente mais rapido, rapidamente passando a frente, mas logo diminuindo para que os dois seguissem a viagem relativamente próximos, para que não se perdessem.

_________________________

Horas se passaram, inúmeras a ponto de se dizerem cansativas ou tediosas. Os dois companheiros de missão não conversaram muito, cada um entretido em suas divagações. Já antes do pouso era possível notar o quão vazio estava uma determinada área do Central Park, se colocada em comparação ao resto. Foi naquele setor que os pégasos pousaram, devagar, e claramente relutantes sobre o que acontecia aos arredores.

Quando os dois desceram dos équinos, uma águia vôou acima de suas cabeças, piando como se anunciasse a chegada dos dois combatentes. Uns metros à direta do local de pouso se estendia o espaço do túmulo. Uma área que poderia chegar à 10 m², onde colunas e pequenas muretas de pedra formavam a constelação aquila, sendo as colunas suas estrelas principais. A terra ao redor parecia retorcida, como se tal magnífica construção tivesse irrompido da terra.




OFF - Desculpem o atraso. Pouco tempo online durante a semana, mas não vai mais se repetir. Quanto a missão, podem investigar o lugar. Sobre as armas, achei que deveria falar, elas vão, com o tempo, mostrando todo o seu potêncial, a medida em que vocês dão seu sangue na batalha. Charada, e fim. Boa sorte.
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