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Missão Narrativa - Jane M. Pervensie

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Missão Narrativa - Jane M. Pervensie  Empty Missão Narrativa - Jane M. Pervensie

Mensagem por Macária Qua Jan 25, 2012 4:00 pm

No Acampamento Meio-Sangue Quíron e Dionísio foram informados de que dois semideuses que teriam sido mandados em missão recentemente, haviam sido presos dentro de um rubi, o que em primeira reação fora tido como bizarro, mas posteriormente havia-se percebido que a situação era séria. Estaria em obra disso, um filho ou uma filha de Hécate, que teria feito isso para chamar a atenção de todos os seres mitológicos, e assim poder reconhecer o quão poderoso seria esse semideus. Quíron estava indignado, já Dionísio não muito surpreso, o centauro rapidamente trotou até o chalé de Zeus, e ao ver que há tempos que Jane não partia em uma missão, e aquela poderia ser a sua hora, Quíron bateu três vezes na porta e logo entrou, este se dirigiu diretamente para a filha de Zeus que dormia em sua cama, a hora parecia pouco propícia, mas nada que a impedisse.

- Jane! Acorde! Preciso que me encontre na Casa Grande o mais rápido possível. Não se esqueça de ir equipada. – disse o centauro em sua voz rouca e grossa, a princípio a filha de Zeus não acordou, apenas se mexeu, logo um de seus irmãos gritou em seu ouvido algo semelhante como “acorda”, em um pulo Jane acordou assustada. E então Quíron lhe explicou mais uma vez que queria que ela o encontrasse na Casa Grande, dito isso, o centauro saiu do chalé.

Minutos depois e Jane fora até a Casa Grande, onde lá, Quíron se encontrava quase impaciente, Dionísio bebia uma taça de vinho sentado em sua poltrona, cuja estava logo em frente a uma lareira, o que era típico. - Muito bem, parece que há campistas presos em um rubi, o que não me surpreende nem um pouco. Sua tarefa pelo visto, será convencer a criatura que fez isso a desfazer o feito, e quem sabe matar... - deu Dionísio as primeiras explicações....

- Olha, Jane. Pelo que soube, ele pode estar em New York, Empire States, o que significa que você tem de ir para lá. Agora vá, Argos estará te esperando nos limites do acampamento. - disse o centauro dando as últimas informações. Desde então, Jane saiu da Casa Grand, e partindo direto para os limites do acampamento encontrar Argos.


Regras básicas:
Mínimo de 1200 palavras no Word.
Sem erros gritantes de português.
Tem apenas 4 dias para postar.
Poderes usados e armas levadas em Spoiler ou Quote.
Durante a missão, terá de lutar com pelo menos 2 monstros, com exceção do tal filho de Hécate. Os monstros são de sua escolha. (:




Última edição por Macária em Sex Jan 27, 2012 3:13 pm, editado 2 vez(es)
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Missão Narrativa - Jane M. Pervensie  Empty Re: Missão Narrativa - Jane M. Pervensie

Mensagem por Scarlet Knightwalker Sex Jan 27, 2012 8:13 am

Eu estava numa sala vazia, muito familiar, o teto alto, as paredes brancas e o quadro negro que estava coberto com equanções que eu não havia copiado. Eu estava vestida com uma blusinha rosa e uma calça skinny jeans, meus cabelos loiros estavam encaracolados e mais bem arrumados. Olhei para as minhas unhas, soprando para secar o esmalte rosa metálico.
Um garoto entrou na sala, e eu sorri. Ele era alto, moreno e tinha um sorriso que faria mil garotas se derreterm, e ele era meu. Levantei da mesa da professora aonde estava sentada e fui em sua direção, o sorriso dele se alargou e então ele correu em minha direção, só que estranhamente não parecia me ver, como se seu olhar estivesse preso em algo atrás de mim, como se de repente... Eu tivesse invisível.
Olhei para trás me deparando com quem chamara atençãodo garoto, do MEU garoto. Era uma garota, linda, muito linda, embora eu odiasse admitir. Ela devia ter a minha altura, talvez fosse até mais baixa, seus cabelos eram brilhosos e negros, como a cor de uma pantera. Seus olhos eram verdes cor de esmeralda e seu sorriso era hipnotizante, lindo, mas cheio de uma crueldade obscura e escondida. Ele se inclinou para beijá-la e o sorriso dela se ampliou, dessa vez revelando toda a crueldade antes escondida. Seus lindos olhos de esmeralda se tornaram vermelho-sangue, seu lindo sorriso se dissolveu em grandes e afiadas presas, e suas perna de ouro cintulou, enquanto a outra, agora com pelos de burro batia o cascoo no chão ameaçadoramente, e então elacravou os dentesno pescoço dele.
-Não! - Eu tentei ajudá-lo mas o tempo parecia ficar mais lento e tudo que eu podia fazer évê-lo ser destruido. Lágrimas de fúrias escorriam pelo meu rosto esquanto eu tentava inultilmente correr atrás da criatura.
-JANE ACORDA!!! - A voz de um de meus irmãos, Klud, me despertou de meus sonhos. Acordei assustada e já não sabia se isso se devia ao pesadelo ou a voz grave de seu irmão a acordando. Sentei-me na cama e esfreguei os olhos como se assim pudesse apagar a cena que a pouco havia tomado palco em minha mente.
- Jane! Acorde! Preciso que me encontre na Casa Grande o mais rápido possível. Não se esqueça de ir equipada. – Quíron falou, a voz rouca. Uma missão? Bom... Já não era sem tempo. Havia séculos que eu não ia em uma missão... Talvez seja por que você não está preparada para uma uma vozinha em minha mente sussurrou. Mas isso era loucura certo? Eunão era mais a garota daquele sonho. A Empousa que havia matado meu antigo namorado já tinha voltado para o tártaro, pelas minhas mãos, no dia em que eu me descobri filha de Zeus
Levantei da cama e me dirigi ao armário após a saída de Quíron. Olhei para as roupas que estavam lá. Todas tinham o mesmo estilo desbotadas, largadas e com muito preto, escolhi qualquer uma e vesti. Sim, eu definitivamente havia mudado depois de me descobrir semi-deusa. Lembrei das roupas que usava antigamente, daquelas unhas bem feitas e da minha antiga atitude de ranha do colégio. Dei um longo suspiro enquanto eu olhava para a garota no espelho. Seus cablos loiros agora estavam lisos e desarrumados, suas roupas, um top branco rasgado, um short jeans, uma meia-calça arrastão e botas pretas de cano longo. A voz de minha mãe soou em minhamente de uma cena muito familiar Que roupas são essas? Resolveu virar uma prostituta? É pra manchar minha imagem é isso? .
Virei de costas para o espelho. - Quer saber? Eu não preciso disso! Eu não preciso de memórias ridículas, isso não vai servir pra nada... - tagalerei comigo mesma enquanto procurava pelas minhas armas espalhadas debaixo da minha cama. - Cadê a minha espada?? - Reclamei procurando desesperadamente sem na
-Falando sozinha? - Uma voz masculina falou atrás de mim. Me virei, somente para me deparar com meu irmão Klud, ele sorriu, seus olhos azuis, tão parecidos com os meus, cintilaram, elétricos.
-Nada... - Eu disse constrangida - Só estava procurando a minha espada elétrica... Não acho em lugar nenhum...
- Quer dizer, essa? - Ele erguei a espada de prata na minha frente. Eu sorri pra ele e a peguei - Eu peguei um filho de Hermes fugindo com ela hoje de manhã, lembrei que era sua... Vocêdevia ser mais cuidadosa com as suas coisas, irmãzinha - Ele disse com um sorriso bobo.
Revirei os olhos para ele. Sempre cuidando de mim, sempre me chamando de irmãzinha... Por mais que eu odiasse adimitir e sempre dissesse para ele não o fazer, no fundo eu gostava. Era bom ter alguém pra enfim cuidar de mim, já que isso nem minha mãe nem muito menos meu pai fizeram.
Coloquei a espada no meu cinto, e peguei as outras armas. A minha adaga envenenada guardei em minha bota, vesti o manto sombrio, que agora desativado assumia a costumeira forma de uma jaqueta de couro, e coloquei a faixa rosa na cabeça. Realmente a faixa não fazia meu estilo, pelo menos não o meu novo estilo, mas por ela ter sido presente de uma Deusa, e ter poderes mágicos para atrbuir beleza ao usuário, não era de se recusar, afinal eu não sabia que tipo de missão eu estava por aceitar e toda ajuda é nescessária.
Assim que eu coloquei a faixa, a imagem do espelho se alterou, agora meus cabelos estavam mais longos e brilhosos, meu rosto adquirira a maquiagem perfeita sem eu precisar fazer nada, meus olhos azul elétricos emitiam um brilho hipnótico. Bufei, tentando resistir a tentação de arrancar a faixa mentirosa da cabeça.
-Não tire - disse Klud lendo meus pensamentos. Seus lábios estavam apertados como se ele estivesse se contendo para não cair na gargalhada. - Anda logo! Não vai querer se atrazar né irmazinha?
-Quando você vai parar de me chamar de irmãzinha? - disse sorrindo para o garoto.
- Hum... - ele pareceu pensativo antis de abrir um sorriso - Nunca.
Revirei os olhos maisuma vez antes de sair do chalé e ir em direção a casa grande. Andei apressadamente sem parar para falar com nenhum conhecido no meio do caminho. Eu já devia estar realmente atrazada. E se fosse uma missão urgente? E se vidas estivessem se perdendo enquanto eu estava aqui reclamando da minha? Não podia sequer pensar em parar no caminho.
Bati na porta da casa grande e ouvi a voz rouca de Quíron me dizer para entrar. Não exitei, e entrei na sala encarando os olhos preocupados do centauro bem como os olhos entediados do Deus que bebia vinho a minha frente.
- Muito bem, parece que há campistas presos em um rubi, o que não me surpreende nem um pouco. Sua tarefa pelo visto, será convencer a criatura que fez isso a desfazer o feito, e quem sabe matar... - Quíron interrompeu o diretor.
- Olha, Jane. Pelo que soube, ele pode estar em Nova York, Empire States, o que significa que você tem de ir para lá. Agora vá, Argos estará te esperando nos limites do acampamento. - Respirei fundo. Realmente esperava que Quíron me dissesse palavras tranquilizadoras, ou pelo menos clocasse a missão em palavras mais suaves. Mas pelo visto não seria nem de longe tão fácil. Assenti sem nada dizer e deixei a casa grande para ir de encontro a Argos.
Assim que me aproximei da vã, e entrei no campo de visão de Argos (o que por acaso é muito mais amplo do que qualquer um possa imaginar) ele abriu a porta para mim com um sorriso. Sorri de volta para ele, confusa sobre em quais olhos eu deveria olhar ao fazê-lo. Fechei os olhos tentando não ver o Acampamento Meio-Sangue se distanciar, e tentando ignorar a crescente sensação de que eu poderia nunca mais voltar a vê-lo.
-Aqui estamos- Disse a criatua de cem olhos. Assenti com a cabeça e saí da vã, mais tarde pensando que nunca havia realmente ouvido Argos falar. Era estranho, meio rouca e grossa, como a de Quíron... Tentei parar de deixar os pensamentos vagarem e focalizar no enorme prédio que se estendia a minha frente,rasgando os céus de New York, e engoli em seco. Só a visão do lugar já era um pouco assustadora., quase como se o préddio exalasse uma aura de poder...
Entrei no saguão do prédio, deslocada. Ta, eu havia chegado no destino de minha missão. Mas o que eu faria agora? Começaria a procurar um rubi na imensidão do Empire State Building? Só se estivesse ficando completamente louca. Eu não iria achar nada assim... Tinha que ter algum sinal, alguma coisa que me indicasse aonde era o caminho...
-Boa Tarde... Posso ajudá-la em alguma coisa? - Percebi então que estava de frente a uma recepção. Preparei-me para dizer não, quando olhei para frente e me deparei com ela. Os cabelos lustrosos de pantera negra e os olhos de esmeralda sombrios me encaravam do mesmo jeito que em meu sonho. Fechei a cara, com uma expressão feroz no rosto. Já não me importava mais que o saguão estava cheio de mortais, poderiam ter 200, 300 deles que eu nem sequer notaria. Naquele momento só havia eu e ela e mais uma vingança.
- Você aqui? Pensei já que tivesse te mandado para o tártaro - Eu disse com ferocidade encarando-a nos olhos felinos.
- É... Bem... - Ela disse assumindo aos poucos sua verdadeira forma monstruosa, e olhando para mim com seus olhos injetados de sangue - Pessoas bonitas nunca duram muito tempo lá... O que infelizmente não é o seu caso!- E então ela atacou.
Eu deveria ter sido mais rápida, deveria ter me defendido melhor, mas estava tão focada em um ataque que não me preparei muito para uma defeza, ela veio para cima de mim, suas garras agarrando meu braço enquanto ela dava uma gargalhada cruel - Então é assim que a poderosa filha de Zeus termina? Mas que honra será acabar com você! - Acabar?Comigo?Aquelas palavras não pareciam ter sentido algum para mim, e no entanto uma das garras dela já lentamente apertava meu pescoço.
Não! Não pode terminar assim! Não desse jeito! Não pelas mãos DELA!! A minha raiva me consumia de dentro para fora a ponto de eu não conseguir maisrespirar. Tudo que eu pensava era em acabar com ela, não importa como fosse. De repente ela me soltou e caiu para trás. Olhei para ela sem entender nada, e etão eu olhei para minha pele. Uma pequana película de eletricidade percorria pelo meu corpo inteiro. Foi a minha vez de sorrir. A Empousa estava no chão olhando para as próprias mãos que haviam levado um choque, quando eu levantei com uma risadinha tão cruel quanto a sua - Você disse honra?- Eu ri ainda mais - Olha, que queria poder dizer a mesma coisa, mas não existe honra alguma em matar um ser como você... A não ser talvez, livrar o mundo do asqueirozo ar que você respira? - Retirei a espada do cinto e com um único movimento rápido decaptei a Empousa fazendo-a desaparecer em uma núvem de pó amarelado.
Dei um último olhar enojado para os restos mortais do monstro, e me virei para frente. Dessa vez mais forte, determinada, e cada vez mais certa doque fazer. Ali era definitivamente o lugar certo para se estar. Mas pra onde ir agora? Olhei para baixo vendo a prancheta de recepcionista que a Empousa segurava pouco antes de me atacar. Pguei-a sacudindo apoeira do papel. 4 andar . Olhei o verso do papele atrás. Era só isso que estava escrito? Nenhuma informação a mais? Nenhum código secreto? Nada de localização da droga do rubi? Joguei a prancheta no chão, frustrada e fui até o elevador.
- 4 andar por favor! - Falei para o ascensorista. Ele me olhou desconfiado, como se estranhasse eu não ter pedido pelo 600 andar. Ignorei. Era um lugar estranho para se estar no meio de uma missão... Cercada por mortais ouvindo musicas de bossa nova daquelas que só se ouve mesmo em elevador. Não interessa, não duraria muito tempo. Logo já sairia no 4 andar e tudo seria resolvido de uma vez por todas.
O elevador parou, e a musiquinha cessou. Aquilo fora somente um pequeno tempo de tranquilidade... Certamente chegar até o rubi não seria de longe tão fácil quanto acabar com uma empousa. Fechei os olhos e novamente respirei fundo ao daro primeiro passo para fora do elevador. Eu estava em um longo corredor, cada porta com um nome inscrito,provavelmente, escritórios das pessoas que ali trabalhavam.
- Vos-s-s-cê realmente as-s-s-chou que s-s-s-seria tão fás-s-s-s-cil pas-s-s-s-sar porrr mim??? - Uma voz arrastada sibilou atrás de mim. É claro. Tinha que ter mais um monstro desagradável tentando me matar hoje. - É... Eu estava meio que esperando que fosse... - eu dissecom um sorrisinho debochado enquanto me virava. Não precisei pensar duas vezes para saber do que se tratava. Uma mulher com corpo reptiliano e duas caudas me encarava furiosamente. Uma dracaena. Ótimo. Simplesmente ótimo. Eu nunca ia chegar ao rubi a tempo!
-Engras-s-s-s-çadinha você hein? -Ela sibilou novamente, dessa vez sacando das vestes uma espada. Imediatamente recoei, não tinha escudo. Ela atacou a lâmina passando de raspão pela minha cabeça, apenas não me decaptando por que abaixei rapidamente, mas ela já estava proxima demais para eu pegar a espada. Peguei a adaga enquando me desviava de mais um golpe deferido pela dracaena. A espada dela bateu comforça na parede quebrando parte do concreto que nos envolveu em uma núvem de poeira branca. Assim era muito mais difícil de eu ver, mas a mulher-cobra parecia não ter problemas com a poeira, e se rastejava rapidamente deferindo golpes mortais que por sorte eu escapava. Espremi meus olhos enquanto era encurralada na parede poeirenta. Mirei então na cauda da criatura em meio a tossidas desesperadas.
Mais uma nuvém de poeira caiu sobre mim, eu tossi mais vezes, achando que se tratava de mais um golpe contra o cimento, mas quando consegui abrir os olhos eu estava sózinha numa nuvem de poeira branca e amarelada em meio aos restos de uma dracaena. Levantei-me sacudindo o pó das minhas roupas que na queda haviam se rasgado um pouco. Passei a mão nos cabelose no rosto, mas estes pareciam não ter sido sequer afetados pela poeira, provavelmente efeito da tiara rosa.
Olhei para o chão afastando com a ponta da bota a poeira para ver se do monstro restara algo, alguma arma, ou qualquer coisa útil. Umbrilho vermelho chamou minha atenção para o outro lado dos escombros. Abaixei-me lentamente e peguei cuidadosamente um rubi lapidado do chão, girei-o obserbando-o bem era possível ver rostos impressos em seu interior. No momento que vi o rubi, eu entendi quem estava por trás daquilo tudo. Ninguém mais poderia ser tão dramático e rebelde ao mesmo tempo. E se meus instintos não falhavam, eu sabia exatamente aonde encontrá-lo. Estava na hora. Ativei o Manto Sombrio que imediatamente me cobriu o corpo todo deixando visível apenas meus olhos azul elétricos.
Peguei o elevador novamente agora em direção ao último andar mortal. O telhado do Empire State, o lugar perfeito entre o mundo mortal e divino, o cenário perfeito. Saí do elevador a passos lentos, indo em direção ao garoto que se debruçava no parapetito do “terraço” e conversava bruscamente com uma mulher. HAHA ri por dentro. Ele havia metido Lindsey nisso também? Que idiota.
Dei uma gargalhada estridente agora para chamar sua atenção. Minha voz atravéz do manto sombrio saiu assustadora dando o efeito perfeito. James se retraiu de um medo automático ao ouvir essa voz e a ver o manto. - Bu! - Eu disse rindo sarcasticamente enquanto desativava o manto e ele voltava a ser apenas uma jaqueta de couro.
-Jane?- Foi a vez dele rir. Ele me olhou de cima a baixo avaliando minhas roupas rasgadas e obsucuras - Você mudou... Resolveu punir sua mãe pela falta de atenção é? - ele disse fazendo um biquinho irônico.
- Na verdade James... Eu mudei sim - Eu dei um sorriso obscuro enquanto tirava a foice espada elétrica de prata do cinto e encarava em seus olhos cor de chocolate - Mas as mudanças foram um pouco mais drásticas do que você pensa.
-Você va fazer oque Jane? Me matar? Se o fizer, nunca vai ter seus amiguinhos retirados do rubi... - Olhei para ele sem reação. Eu sabia matar. Isso era só. Persuadir? Faze-lo mudar sua opinião? Eu não fazia a menor idéia de como fazê-lo. Podiam ter mandado uma filha de Aphrodite para o trabalho. Vi meu rosto refletido na lâmina de prata em minhas mãos.
-Ah! Que isso! Eu vim aqui só para conversar... É assim que você trata visitas agora James? - Eu disse com um sorriso atravessado. Ele pegou sua corrente negra que se esticou a sua vontade podedondo, se ele quizesse, alcançar até a mim.
-Você está brincando com o fogo aqui Jane... Eu sugiro que você volte para seu acampamentozinho antes que você se machuque... - Ele disse sério olhando em meus olhos.
- Brincar com fogo? Fala sério James! Você, mais do que todas as pessoas sabe que essa é minha especialidade... - Eu disse com uma risada sombria.
-Como queira - ele atacou com a corrente, mas pela minha sorte eu já estava preparada e me abaixei na hora que a corrente ia me laçar com seu fogo púrpura. Parei imediatamente de rir me focando na luta. Retirei a espada impedindo com ela o próximo ataque do garoto.
- É só isso que você consegue? Está meio fora de forma hein James? - Brinquei voltando a gargalhar. Seu rosto permanecia sempre sério e não se deixava abalarpor nenhum de meus comentários - Mas, você pensando bem, não mudou nadinha né? -Lancei um olhar a garota ruiva no canto - Ainda mantém a irmãzinha como refém... - Foi o que bastou. Seus olhos tomaram uma aura de fúria e com uma complicada manobra com a corrente ele desviou-se da minha espada e laçou me pela cintura. Eu gritei de dor quando o fogo e o aço tocaram na minha pele, e me jogando contra a parede ainda enlaçada.
- Nunca. Fale. Da. Minha. Irmã. - Sua voz saia entrecortada em meio a seu ódio. Não respondi, estava com muita dor para dizer qualquer coisa naquele momento. Olhei em seus olhos, observando seu ódio aos poucos desaparecer dando lugar a um olhar frio e sarcástico. Ele ergueu sua mão tocando de leve meu rosto e acariciando minha bochecha como fazia antes. Antes de tudo acontecer, antes do meu namorado morrer, antes de nos descobrirmos semi-deuses, antes de ele fugir do acampamento, de uma época que éramos melhores amigos, só que agora seu olhar estava diferente, mudado, sombrio - Sabe Jane, foi bom você ter vindo, assim você também pode se juntar a festa... - Ele deu um sorrisinho - Com esse rostinho fofo de boa-moça você vai ser a jóia da minha coleção...
Eu comecei a gargalhar alto, como fizera antes com o manto sombrio, só que agora, com meu rosto bem visível e a expressão assassina brilhando em meus olhos elétricos - Eu acho que você abandonou o acampamento cedo de mais James, por que se tivesse ficado um pouco mais saberia que a fofa boa-moça em mim, MORREU - Dito isso eu olhei para Lindsey escondida nas sombras do canto do terraço, e focalizei em me teletransportar pra lá. James me olhou sem entender nada.
-Você ainda não entendeu não? Se não vai tirar os campistas do rubi por bem... Tirará por mal! - Encostei a lámina da minha espada no pescoço da irmã dele que agora chorava.
-Você não faria... - Ele disse, sua voz morrendo aos poucos.
- Ahh James - Eu fiz um biquinho falso inclinando a cabeça - Acho que nós dois sabemos que eu faria...
Ele não falou mais nada, colocou o rubi no chão e fez um círculo em volta dele, proferindo palavras que eu desconhecia. Toda aquela situação estava me dando nos nervos. Será que ele estava fazendo tudo certo? Será que ele se importava tanto assim com a sua irmã?
Minhas perguntas acabaram assim que dois campistas apareceram no meio do círculo. Dei um sorrisinho vitorioso. - Vocês dois, pra fora, agora! - Eu disse ainda segurando a garota presa com a lâmina de minha espada em seu pescoço.
-O combinado era tirá-los do rubi, agora me passa Linsey! - Eu olhei para eles tentando mentalmente contar o tempo de eles sairem do Empire State e se afastarem o suficiente de James para eu soltar a garota.
-Não estou negociando - Disse com um sorrisinho cruel, e então soltei a garota que correu para atrás do irmão mais velho, amedrontada. Fui até a saida, mas esta estava bolqueada pelo filho de Hécate.
- Pensou mesmo que iria sair tão fácil Jane? - Eu respireri fundo olhando em seus olhos castanhos, novamente furiosos. Retirei a espada com a intenção de atacá-lo, ma spor umsgundo fiquei hipnotizada por seu olhar, seu tão conhecido olhar, as chamas que inrompiam dele quebrando o gelo dentro de si e revelando todo seu ódio escondindo. Ele se aproveitou da minha dirtação me empurrando para o círculo aonde ele começava outra antiga magica. O fogo púrpura começou a rodar por mim e eu comecei a chorar enquanto a dor me atingia o corpo aos poucos me consumindo. Eu sabia que ficaria logo presa no rubi, e já não fazia nada.
Era mentira minha, a Jane antiga, boa, ingenua e barbie que existia em mim, não estava morta, estava apenas enterrada no fundo de minha alma, e agora ela se revelava com toda sua fraqueza. Eu não tinha condição de ser mais a poderosa filha de Zeus e ceifadora de Thanatos, agora eu era apenas Jane Pervensie, a menina mortal de Sunshine High School. Minha expressão assassina foi se devanecendo a medida que ficava cada vez mais fraca, em meio ao fogo, preparei-me para o sacrifício que no fundo já sabia que teria de fazer.
Meus olhos agora secos das lágrimas, encontraram os dele e repentinamente o fogo púrpura cessou, ele se hipnotizara pelos meus olhos da mesma maneira que antes eu me hipnotiraza pelos dele. Ele andou até a mim, a chama em seus olhos ainda ardia quando ele me pegou nosbraçose me beijou. Eu fui tomada pela surpresa quando seus lábios tocaram nos meus, as lampadas que iluminavam o lugar deram curto circuito e apagaram com a eletricidade acidentalemnte provocada. Nós dois começamos a rir juntos da cena.
- Voltamos ao campamento? - Ele perguntou, olhando para mm com um sorriso travesso.
-Voltamos ao acampamento. - Disse já saindo.
-Ah! Espera... -Ele disse virando as costas e voltando para aonde estava o circulo.Ele voltou com o rubi e colocou-o em minhas mãos.- Fique com isso, isso lhe protegerá das magias de algumas pessoas... -ele deu um meio sorriso que se diminuiu conforme ele continuava a falar - A não ser que seja alguém mais poderoso que você...
-Como assim, o rubi me protegerá? O rubi não tem poder algum... - eu disse olhando para ele tristemente.
-Por enquanto... - Ele retribuiu o olhar triste enquanto tocabanovamente nas minhas bochechas como fazia antigamente e eu subitamente entendi - Vou estar sempre com você... - Uma lágrima escorreu pela minha bochecha no momento em que ele desapareceu numa nuvem purpura deixando apenas a marca de seu rosto no rubi que eu ainda segurava. Apertei fortemente o rubi, e guardei-o no bolso. Quando chegasse ao acampamento mandaria fazer um cordão, e ele estaria sempre comigo, sobre meu coração.


Armas:
Poderes:


OFF: Todos os personagens usados são fictícios não se trata de ninguém do RPG (exceto meu maninho Klud -q)
E... Posso ficar com o Rubi?Posso?Posso?Posso? *-*
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Mensagem por Macária Sex Jan 27, 2012 3:10 pm

Missão Avaliada!

Muito bom, Jane. Parabéns! *--*


Recompensa:
- 1 lvl
- Escudo de prata [O escudo se transforma em uma pulseira também de prata, esta possui pingentes de rubi, o rubi pode proteger o usuário de magias obscuras, por apenas 1 turno, nada mais que isso. O escudo é resistente, porém, não inquebrável.]

Obs: Bom, só é preciso que você preste mais atenção quando tiver digitando, pois me deparei com alguns errinhos básicos de português. >.<'
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