[Comum]۞ Collision - Hiro Nakamura e Nerisa Bousier ۞

O início de tudo que eu não queria ver...

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Desastres e mais desastres começaram a acontecer por todo canto, deixando pessoas desabrigadas e mais acontecimentos que enchiam as telas das televisões e as manchetes dos jornais. Não se via mais aqueles sorrisos brancos de creme dental ou crianças bonitas, apenas boletins de hora em hora falando sobre uma nova catástrofe e cada vez mais pessoas mortas ou desaparecidas, apenas a explicita fúria manifestada dos três irmãos grandes deuses. Quíron não hesitara em mandar um grupo de três campistas filhos dos mesmos para tentar compreender o que estava havendo, e se preciso, resolver.
Hiro se ajeitava sobre a cela do pégaso a caminho para Austin – Texas um pouco impaciente com tudo aquilo, os raios caiam sobre o mar com frequência o que preocupou um pouco o filho do senhor dos céus em relação a Lucci, o filho de Poseidon. Este olhava absorto para algumas coisas como quem tenta entender mas não consegue.
— Mantenha a calma, Lucci, vamos resolver logo isso... – disse a ele buscando focar as coisas e o termino vitorioso em tal missão. Olhou então para Nerisa, mas ela não parecia precisar de palavras inspiradoras naquele momento.
Aterrissaram cerca de uma hora depois em meio aos destroços de uma rua, e ao final da mesma era possível ver várias pessoas caminhando com o que pareciam ser os restos dos seus pertences, Hiro olhou para eles então e começou a caminhar na direção deles olhando para as ruínas, dentre elas, uma casa que ainda pegava fogo, e uma arvore das grandes partida ao meio... Obra do raio mestre? Não sabia ele dizer o que o pai tinha na cabeça para fazer algo daquela magnitude, deixou a raiva iniciar-se e calçou as luvas de trovão as apertando um pouco, e então fechando os punhos de forma tensa, respirava profundamente e então parou por um instante.
— Vou ver se encontro alguém com quem falar sobre o que houve aqui... Talvez possam ter pistas... Vocês tem alguma outra ideia? – disse da forma mais branda que conseguia, caminhando novamente depois que as respostas eram lançadas.
Parou de frente a uma senhora já idosa que jazia de frente a uma casa totalmente arruinada em meio aos seus lamentos, Hiro abaixou-se em cócoras e olhou para o rosto da mesma o mais tranquilo que conseguia.
— Com licença, pode nos dizer o que viu de todo esse desastre? – disse.

Armas:

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Externa: Collision — Filho de Zeus

Ela tinha sentido um dedo a cutucar, na altura da cintura. Tinha se remexido sobre os lençóis e sequer deu-se ao trabalho de abrir os olhos: não, não. Quem poderia acordá-la naquele momento? Nem mesmo Hades. Nerisa puxou com um pouco mais de força o cobertor para cima, cobrindo seu rosto e cabelos dourados como, ironicamente, o sol. Ela estava em um sonho bom demais, em uma vida que sequer era a sua, é verdade, mas que nem de longe deixava de ser bom. Novamente, os dedos a cutucaram - e a loira tinha soltado um baixo palavrão, entreabrindo os olhos. “Me deixa dormir”, implorou, com uma voz carregada de sono e até mesmo um pouco de irritação. Nerisa Bousier, mais do que ser contrariada, odiava ser acordada. Seus lábios franziram-se de forma que até mesmo se tornassem uma simples e tênue linha rosada. Murmurou um simples e breve “estou indo” para um dos meio-irmãos que haviam lhe chamado e levantou-se, bocejando; e apenas arrumou-se e seguiu em direção à Grande Casa. A primeira coisa que escutou foram explicações sobre o motivo de ter o Acampamento praticamente vazio: meio-sangues estavam sendo mandados para vários lugares dos Estados Unidos em missões - e a maior parte era em missão de investigação. E era por aquele motivo que ela estava ali. A loira recebeu a missão, descobrindo que seria acompanhada de um filho de Zeus e outra de Poseidon. Não pareceu muito satisfeita, mas por hora, apenas concordou e retirou-se, para organizar seus pertences.
Nerisa Bousier estava com uma sensação diferente da que geralmente sentia. Não estava confiante, não estava nem um pouco satisfeita, ainda mais ao ouvir o garoto, que se apresentara como Lucci, um filho de Poseidon, falar que deveriam ir de pégasos, e aquilo por si só fora motivo para um pouco mais de receio: ela jamais havia montado em um cavalo antes - e um normal -, como iria montar em um pégaso? O filho de Zeus e o de Poseidon a ajudaram, o que fez com que a menina soltasse um muxoxo em agradecimento. Não gostava de agradecer e nem se desculpar, mas ao menos estava ali. A chuva deixava a roupa ensopada, os cabelos loiros grudados no rosto e nem de longe que Nerisa gostava do frio que fazia. Os trovões rasgavam o céu e as trovoadas ecoavam em seus tímpanos de maneira com que parecessem grandes leões, ferozes e famintos, sedentos por sangue. Bousier arriscou-se a inclinar um pouco o rosto, ignorando o medo de altura - aparentemente, quando se é um meio-sangue, você não pode ter medo de muitas coisas - e, ao constar que até mesmo o chão parecia tremer, engoliu em seco. Uma guerra dos Três Grandes não era exatamente o que se precisava naquele momento; entretanto, eram apenas boatos. Um atrás do outro, sem realmente ter tempo para refletir sobre qual poderia ser o verdadeiro. A loira ouviu as palavras de Hiro, mesmo com a chuva forte e trovões, e, mesmo que tentasse esconder um pouco do receio, encarava tudo com a maior “naturalidade” possível.
Os pegásos dos rapazes foram descendo aos poucos, e Nerisa fez com que o animal onde ela estava montada fizesse o mesmo. Era acinzentado, cor-de-chumbo, e aos olhos dela, maravilhoso. Era um animal bonito e forte, e a loira ao menos conseguia sentir-se segura ali. Sentiu os olhos de Hiro sobre si, e apenas desviou os orbes oculares que tinham um tom safira - não gostava de como as coisas tomavam o rumo de que deveriam investigar outras pessoas. Porém, ela obedeceu quando Hiro fez com que os cavalos o seguissem e, tanto Nerisa quanto Lucci, foram atrás de pessoas que estavam por ali. Destroços de casas, vestígios de vidas e até mesmo os choros e gritos dos desesperados deixava a atmosfera com um ar mais mórbido do que realmente parecia ter. Bousier era uma perita em esconder as próprias emoções: mesmo que estivesse um pouco assustada - e até mesmo um pouco mais do que nervosa -, fingia que estava bem, apenas séria. Muito mais que o seu normal. A loira fez com que o cavalo pousasse no chão e, não muito depois, estava ouvindo as palavras de Hiro.
“Vou ver se encontro alguém com quem falar sobre o que houve aqui... Talvez possam ter pistas... Vocês tem alguma outra ideia?”, ele dissera. Ela saltou do pégaso, realmente sem nenhuma melhor sugestão. Eles deveriam começar por algum lugar - e perguntar para alguém em uma situação como aquela era a melhor via (ou parecia, é claro).
O lugar parecia esperar que, a qualquer momento, mais um raio viesse do céu, cortando as nuvens, e atingisse, em cheio, mais uma casa ou mais uma árvore; assim como também pareciam esperar os terremotos. Era assustador perceber, de maneira ou de outra, como as coisas pareciam apenas aguardar. Hiro estava tenso, e Nerisa não estava diferente: ela tinha uma das mãos no bolso esquerdo do casaco, apertando com pouca força o pequeno broche que tinha em mãos - nada mais do que a foice dupla, presente de seu pai e que, durante os momentos em que não era usada, assumia a forma de um broche. A loira acabou aproximando-se de um casal, percebendo que a mulher chorava sem parar e o homem a tentava consolar.
─── Olá. - Começou, de forma um pouco indecisa. A mulher não parava de soluçar, e o homem pareceu ser o único dos dois a mostrar que estava a ouvindo. ─── Poderiam responder algumas perguntas? Apenas queremos ter uma ideia do que está havendo, já que alguns parentes nossos foram mortos por alguns destes acidentes... Como e quando isso começou?

Armas/Itens:

No more Ideas?

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Observou as palavras da senhora que ainda chorava muito e foi se levantando, a ajudou a levantar-se para que a mesma pudesse colocar-se a caminhar para um abrigo mais seguro, vez que a tempestade havia dado apenas uma breve trégua. Procurou então por Nerisa e Lucci com os olhos e depois de ver que a filha de Hades também terminara, viu a atitude de Lucci quanto ao velho que era jogado contra o chão e apenas deixou pairar o olhar de reprovação.
Hiro respirou profundamente e abanou o ar na frente do nariz tentando evitar a fumaça do cigarro do filho de Poseidon, e então buscou na moça alguma resposta, mas não achou que ela realmente tivesse algo. Esperou as informações vindas de Lucci, e então levou a mão ao queixo.
— Alguma coisa negra com um capuz... Não faço ideia do que possa ser isso, quanto à bruxaria... Tem algo a dizer sobre, antes Lucci? Alguma ideia de pra onde ir? Nerisa? – questionou tentando parecer impassível, mas era possível ver uma faísca percorrer os cabelos do filho de Zeus até as suas pontas devido à impaciência do mesmo quanto a aquilo tudo. Queria acabar com aquilo logo, antes que as coisas ficassem piores ou que algum deles ou um inocente acabasse se machucando por nada. Seria mais fácil ver algo do alto, e ao menos até onde achava, seu pai não lhe jogaria um raio do nada. Levou a mão ao pescoço e pressionou a pequena engrenagem do Gyro Gravitation, e alçou voo por um instante, quem sabe não pudesse ver algo do alto? Ergueu-se até a altura dos telhados e observou minuciosamente a volta.

Armas e Equipamentos:

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Externa: Collision — Filho de Zeus

Com os cantos dos olhos constatou duas coisas: a primeira é que Hiro, o garoto que era filho de Zeus, estava ajudando uma senhora. Era um pouco engraçado, uma vez que o menino não lhe parecia ser o tipo de pessoa bondosa que ajudaria a qualquer um – porém, ela não ficou extremamente surpresa ao constar que o garoto correu para um oficial. As palavras “É o Satanás” fizeram com que os orbes azuis faiscassem na direção do homem a sua frente, que ainda tentava consolar a mulher que chorava por conta dos filhos, desaparecidos (ou, na pior das hipóteses, soterrados abaixo da casa onde estavam antes). Ela apontava para uma casa ao longe, e a única coisa que Nerisa conseguira realmente distinguir era o que, um dia, fora o telhado da casa. A mulher apenas resmungava e a garota acabou por voltar ao ponto de partida: próxima aos garotos.
ㅤㅤNão se incomodou com a atitude do filho de Poseidon – ela provavelmente não faria muito diferente se fosse ela conversando com um oficial prestes a morrer. De qualquer forma, a garota viu que Lucci começava a tragar um cigarro e apenas se manteve impassível, visto que estava acostumada, em parte, com o cheiro que o cigarro emanava. Lucci começava a falar, de maneira breve e direta, tudo o que acontecera com o civil. Acabou dando de ombros ao ter o filho de Poseidon alegando que deveriam deixar os demais ali.
ㅤㅤㅤ─── Também não são burros.- “Eu acho”, completou em pensamento. Logo voltou a observar os dois garotos. ─── Quero dizer, eles devem chamar alguma ambulância, e se não conseguirem chegar aqui, paciência. Temos coisas mais preocupantes em vista do que essas pessoas. De qualquer forma… Viram o que disseram, não? Primeiro é o furacão, e depois disso, o terremoto. Alegam ter sido “Satanás”, mas a situação mudou de figura, não? Olhava para Hiro e, deste, para Lucci. ─── É como se eles referissem a uma mulher, que usa capuz e que mexe com magia. Embora o que ele disse sobre “negra” possa se referir tanto a uma mulher negra quanto ao fato da bruxaria ser negra. Eu particularmente não acho que eles definam bruxaria como algo bom ou ruim. Os mortais apenas dizem que é algo ruim e fim.
ㅤㅤNerisa observou o garoto de Zeus, que se ergueu com sucesso alguns metros do chão. Com sorte, ele poderia ver qualquer coisa, e ela apenas encostou-se em uma parede, que aparentemente estava firme e não indicava que iria ruir.
ㅤㅤㅤ─── Encontrou alguma coisa, Hiro? - Questionou, com um tom de voz mais elevado e levemente esperançoso – ela não sabia os demais, mas dificilmente sairia dali com alguma informação mais importante do que aquelas que haviam conseguido. Era incômodo o fato de não poder fazer muito mais, por isso apenas observou o menino de Poseidon, que ainda dava um ou outro trago no cigarro. ─── O que você acha? – Perguntou, o tom sério na voz presente e agora o fitando.

Armas/Itens:

Vejo fumaça, mas onde está o fogo?

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A desolação local era visível, ainda mais daquele ponto onde estava, naquela altura era possível ver um pouco mais, como a extensão da destruição na rua, e a igreja onde as pessoas estavam se alojando, mas nada que realmente valesse a pena. A voz de Nerisa chegava aos ouvidos do asiático e o chamava a atenção, porem ele ainda se demorava um pouco em responder a loira procurando por algo ainda com os olhos a observar cada detalhe próximo ou distante.
— Nada ain... – não houvera tempo para concluir, uma espécie estranha de fumaça negra avançou contra Hiro, e o acertou em cheio no peito, forçando para baixo, mesmo com o Gyro Gravitation ativado.
Tentou se estabilizar no ar inutilmente, e ao que suas costas tocaram o solo com certo impacto, que fez o filho do deus dos céus lançar um grunhido de dor, as engrenagens do colar paravam cessando seu efeito e tal coisa que o atacara estava agora sobre ele. Por um instante, pareceu ver o rosto de uma mulher surgir daquela estranha forma fumacenta, mas antes de qualquer coisa, precisava tirar aquilo de cima de si. Fechou então com firmeza o punho esquerdo e golpeou na altura do que pensou ser a cabeça, já que vira de relance um rosto, ou achava que fosse isso, levou o braço até o outro, e clicou o relógio fazendo este imediatamente transformar-se no escudo dado por Zeus, e digno dos HQs do Capitão América que tanto lera quando menor, golpeava novamente, mas agora com o escudo visando retirar a criatura de cima de si.
Olhou para os outros dois, mas eles pareciam já ter problemas para cuidar a mais do que Hiro, teria de se virar com o que tinha. E já pensava em seu ás na manga olhando em volta o mais rápido que podia enquanto procurava por algo.

Armas:

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Externa: Collision — Filho de Zeus

Com absoluta certeza, Nerisa poderia ter a certeza de que a qualquer momento uma desgraça poderia acontecer – e era um daqueles momentos em que você tem certeza não por alguém ter falado, ou por possuir um sexto sentido… Mas, sim, porque sendo um meio-sangue, aquilo era certamente algo meio óbvio. A pergunta para Hiro fora inicialmente respondida, mas interrompida, e tudo o que Nerisa realmente teve tempo de fazer foi observar o colega de missão despencar em direção ao chão. Até poderia ajudá-lo… Não fosse obviamente o fato de que algo avançou contra a garota. A loira movimentou-se o mais rápido que conseguiu, levando imediatamente a mão até a adaga, que levava pendurada na cintura.
ㅤㅤEmpunhava a adaga de bronze para que, se fosse necessário, ao menos conseguisse se defender com algo além dos próprios punhos. A fumaça negra investiu contra si e a menina sentiu de imediato o que quer que fosse aquilo a atacar. A dor que esperou não chegou, não passando de nada além de um raspão no braço e que talvez fosse arder (ou doer) depois. O que quer que tenha a atacado, Nerisa apenas identificou como algo negro, veloz e um tanto quanto perigoso – Lucci havia se defendido com o escudo, e Nerisa até mesmo invejou o modo como o garoto havia possuído um reflexo tão veloz.
ㅤㅤㅤ─── O que tá acontecendo, ein?- Questionou em voz alta, ainda com a adaga empunhada e pronta para atacar se fosse realmente necessário. Hiro ao longe parecia ter alguma dificuldade, e a loira apenas arqueou uma das sobrancelhas, arriscando um ou outro passo na direção do rapaz. ─── Precisa de ajuda? - Perguntou, com certo sarcasmo na voz. Não gostava de ajudar as pessoas e ainda mais esperava-se que ele conseguisse se defender sozinho. Bousier começava a caminhar, com certo receio, em busca de qualquer coisa que pudesse indicar o que havia os atacado.

Armas/Itens:

Proprietário das Ruinas.

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O que quer que fosse aquela fumaça, levou um belo soco nas fuças, e não tendo gostado muito do que houve, tentou um ataque contra Hiro, que apenas se chocou contra o escudo, e de contra gosto a “coisa”, um golpe com o escudo fora lançado contra a possível cabeça novamente. As três formas se juntavam numa única, ficando então de frente para os três, o filho dos céus levantou-se rapidamente com um “pulo do gato”, e deixou o escudo novamente de prontidão para defender-se da – agora – bela mulher que se apresentava diante deles com seus cabelos cacheados e a pele cor de canela, e a voz mais envolvente que já vira na vida... Apenas não superava um encantamento de uma filha de Afrodite, mas não estava longe de fazer tão estrago quanto.
Esta, dizia sobre estarmos no seu território e não ter tempo para cuidar – seja lá o que ela quisera dizer com isso, Hiro não gostava – dos campistas.
— Seu território? Bom, sendo seu, acho que alguém fez estragos até demais por aqui, não acha? Estamos procurando o responsável por isso... A propósito, quem é você? – disse ele ainda um pouco receoso daquilo, mas deixou-se esboçar um sorriso pelo desafio oferecido mais cedo. Desde o acampamento, não havia alguém que o pegasse de surpresa daquela forma, a não serem os campistas mais velhos, que nunca tinham algum tempo devido as missões. Observou de soslaio por um instante os outros dois, e esperava que eles pensassem antes de fazer algo, principalmente o filho estúpido de Poseidon. De toda forma, estaria de prontidão para qualquer um deles.

Armas:

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Externa: Collision — Filho de Zeus