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Treinos Jane

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Mensagem por Scarlet Knightwalker Sáb Out 29, 2011 8:53 pm

O por do sol crescia no céu tingindo-o de rosa e amarelo alaranjado. As cores mais bonitas do dia. Eu me encontrava sentada em meu chalé, meus irmãos, os que não estavam treinando, conversavam, riam e contavam suas aventuras como os poderosos filhos de Zeus que eram. Eu dei um suspiro afogando novamente minha cabeça no travesseiro.
- Jane – Alguém chamou. Reconheci então a voz de Klud, meu meio-irmão – que cara é essa? Está chateada com alguma coisa?
- Não... – disse tentando forçar um sorriso - Só estou um pouco cansada... – Ele franziu as sobrancelhas para mim, cético.
- O que houve? Pode falar...
Fiquei em silencio pensando no que dizer. Ele era meu irmão e um dos mais próximos, não queria mentir para ele, mas também não queria bancar a garota mimada e dizer o verdadeiro motivo para eu não estar nem um pouco feliz. Eu queria saber lutar, fazer missões incríveis e contar histórias e compartilhar risos como eles faziam, queria ser reconhecida por alguma coisa, ter algum mérito.
Eu sempre fora assim. Quando ainda estudava no meu antigo colégio, e levava uma vida razoavelmente normal, eu tinha necessidade de que as meninas me invejassem, que os garotos me vissem... Queria me sentir desejada. E era. Pelo menos até minha vida ruir.
- Eu acho que estou muito tempo trancada aqui. Vou sair para tomar um pouco de ar fresco! – ele não me fez mais perguntas. Apenas me levantei e saí do chalé, pegando antes minha espada.
Uma fria brisa crepuscular inaugurava a noite, fazendo meus cabelos loiros se esvoaçarem ao vento. Fechei os olhos aproveitando aquela situação. Eu poderia ficar ali por horas, se não tivesse que provar a mim mesma e aos outros, que eu era capaz de fazer alguma coisa e poderia pela primeira vez orgulhar meu pai.
Meu manto sombrio me envolvia sob a forma de um vestido negro, meus sapatos de salto (completamente inapropriados para aonde eu ia) fincavam-se constantemente na terra abaixo da grama sob meus pés. Eu não tinha tempo nem vontade de trocá-los.
Após uma longa caminhada cheguei a arena. Era aqui que eles treinavam e se preparavam para missões. Era aqui que eles combatiam monstros de verdade... Engoli em seco pensando na Empousa com a qual lutara uma vez. Ter que repetir uma luta como essa não seria a mais agradável das experiências...
Não fazia a menor idéia se era permitido estar lá a essa hora até por que eu nunca estivera em tal lugar. A lua agora se estendia sobre o céu estrelado e banhava de prata os contornos das formas a minha gente. Passei de fininho até chegar uma porta. Coloquei a mão na maçaneta receosa. O que será que tinha ali dentro? Será que era muito perigoso? Não seria mais seguro eu simplesmente voltar outro dia acompanhada de meus irmãos ou amigos do acampamento? Todas as perguntas invadiam minha mente ao mesmo tempo. Respirei fundo. Não havia tempo para desistências. Girei a maçaneta e entrei.
O lugar era enorme, lembrava até um pouco os estádios de futebol nos quais meu padrasto tanto gostava de ir. Lembrar dele fez meu estômago se embrulhar. Eu sentia falta dele, sentia falta da minha mãe. E acima de tudo, sentia falta de levar um vida normal.
O grande problema de pensar em vida normal enquanto está numa arena do acampamento meio-sangue era que é simplesmente muito fácil se surpreender quando tem o Minotauro a sua frente. Ergui a minha espada apontando para a criatura. Novamente estava numa encruzilhada. O que eu faria? Atacaria primeiro? Esperaria ele atacar?
O monstro resolveu não esperar eu tentar de fazer loucos cálculos mentais e perguntas cuja resposta eu nunca teria (até por que eu nunca tinha tido o dom da inteligência) e atacou abaixando a cabeça e correndo com seus chifres na minha direção como um touro enfurecido.
Eu não tive tempo para pensar nem tempo para mais perguntas apenas baixei minha espada cortando o ar. A mesma passou pela cabeça do monstro arranhando-o e fazendo escorrer um líquido dourado. A partir daí não tive muito tempo para pensar.
O Minotauro parecia cada vez mais enfurecido e investia contra mim com uma velocidade e força inacreditáveis. Meus braços se moviam ágeis brandindo a espada para defender dos ataques do monstro. Era como se meu corpo estivesse independente de minha mente. Não havia o que questionar e planejar. Os planos vinham a mim enquanto eu lutava, então ou eu me arriscava, ou eu me arriscava. Não havia opção.
Eu não fazia algo senão me defender, e assim eu não conseguiria acabar com isso nunca. O monstro não se cansaria, mas eu sim. E quando isso acontecesse, eu morreria. Não demorou muito para eu perceber isso. O homem-touro me pegou desprevenida e me segurando pelo braço, me jogou longe. Eu voei em direção à parede, minha cabeça batendo na mesma com violência. Olhei para meu braço, o monstro o havia apertado com tanta força que ele agora sangrava. Uma lágrima de dor escorreu pelos meus olhos, e eu me apressei a escondê-la. Não iria ser fraca. Não poderia.
Levantei-me antes que o Minotauro pudesse atacar novamente. Dessa vez minha fúria me comandava, meus movimentos rápidos brilhavam a luz do luar enquanto eu encurralava o monstro para a outra parede. Cortei seu braço fazendo novamente sair dele um líquido dourado. A criatura não tinha outra opção se não recuar. Eu defendia todos seus ataques e cortava tudo que estivesse ao meu alcance. Já encostado à parede o monstro não pode fazer nada senão olhar em meus olhos enquanto, com um sorriso cruel eu cortava sua garganta.

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Mensagem por Apollo Dom Out 30, 2011 10:43 am

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Mensagem por Scarlet Knightwalker Dom Out 30, 2011 11:58 am

Não me contentei em matar o Minotauro, aquela sensação era boa demais, e eu queria mais. Queria sentir que eu era sim capaz de fazer todo que meus irmãos fazem e talvez até um pouco mais. Queria saber, de uma vez por todas que eu não era mais aquela garoa que só se importava com o status e a beleza. Eu era Jane a filha de Zeus.
Saí da arena tentando achar o lugar aonde tinha mais monstros. Não era possível que só tivesse o Minotauro ali... Assim que abri a porta para fora da sala/estádio/arena ou sei lá oque, vi uma mulher. A mesma me encarava com um misto de fascínio, curiosidade e aborrecimento.
- O que está fazendo aqui há esta hora? – Ela me perguntou. – Já está anoitecendo... – Interrompi a moça antes que ela pudesse continuar a me dar o sermão sobre não ir lutar contra monstros no meio da noite sem avisar ninguém.
- Eu só estava... Bem... Eu precisava... Eu não sabia exatamente como colocar em palavras os meus motivos – Queria apenas provar a mim mesma que também sou capaz de matar monstros e ir a missões como meus irmãos.
A expressão de aborrecimento da mulher se atenuou dando lugar a um olhar de compreensão e... Seria aquilo pena? Não tive tempo para falar mais nada pois a mulher logo perguntou – Ia embora?
-Não. – Respondi automaticamente. Será que eu deveria responder que sim? E depois entrar escondida novamente? Seja como fosse, eu já havia lhe dito a verdade. A senhora sorriu.
- Como eu pensava...
Ela abriu então a porta da área e gesticulou para que eu entrasse. – O que...? – Não tive tempo para terminar a pergunta. A mulher já havia me fechado naquela sala. Quer saber? Não me importava mais. Dei um sorrisinho de canto dos lábios – Próxima vítima!
A próxima a entrar foi um monstro de aparência quase feminina. Tinha corpo de mulher mas tinha olhos vermelhos cor de sangue. Uma de suas pernas era feita de puro bronze e refletia o brilho do luar, enquanto a outra era peluda como uma perna de burro.
Mas sua aparência se tornava confusa pela névoa. Por vezes eu piscava e via uma garota da minha idade estonteantemente linda.
Dessa vez eu não esperei para pensar, parti para o ataque. Saí correndo em direção da criatura que se limitou a ficar parada e sorrir. Aquilo era um sorriso de deboche? Era difícil saber quando a pessoa tinha presas no lugar de dentes...
Levei a espada a frente tentando acertar a Empousa na barriga, mas a mesma se desviou da lâmina e segurou meu pulso – Criança... – Ouvi ela dizer enquanto a mesma torcia o meu braço e me virava de costas para ela. – Hora de dormir... – sussurru ela, os dentes afiados colados em meu pescoo e prontos para arrancar fora a minha cabeça.
Se tem uma coisa que eu odiava era ser chamada de criança. Por que era assim que todos me viam agora, a criança filha de Zeus, a mais inexperiente e tola de seus poderosos filhos... Eu NUNCA mais permitiria ser vista assim.
Minha raiva foi crescendo rapidamente, e eu finamente tinha idéias que valiam a pena. Olhei para as lâmpadas que iluminavam a arena e dei um sorriso. A primeira lâmpada explodiu com o excesso de eletricidade. A Empousa se virou para ver o que havia acontecido e eu aproveitei minha brecha, peguei a espada que havia caído no chão aos meus pés e com ela cortei de uma vez só uma perna da criatura.
A monstra gritou de ódio enquanto desequilibrada, caía no chão. Eu dei um sorriso ao mesmo tempo vitorioso e debochado ao olhar para a face enfraquecida da Empousa. A luz do luar prateado recaía sobre nós enquanto eu desfrutava do momento. A perna de burro que fora decepada desaparecera e em seu lugar somente restara uma poça de um líquido dourado.
Ergui a espada achando a mira perfeita em seu coração. Então eu pisquei e quase pude sentir a névoa tomando conta de meus olhos. Quem eu via agora não era um monstro de presas afiadas e olhos vermelhos, mas uma linda garota. Os cabelos loiros e ondulados recaiam sobre suas bochechas brancas e levemente rosadas. Seus olhos azuis penetrantes me encaravam prestes a chorar. Por mais curioso que possa parecer, daquele jeito ela me lembrava muito de... Mim.
Seu feitiço estava funcionando muito bem. A névoa que encobria meu rosto só e permitia ver sua falsa forma, e eu já estava praticamente cega, e vendo só a mim mesma, eu não tardaria a largar a espada e ser portanto, morta. Mas a Empousa fez então, o que nunca deveria ter feito. Deixou uma lágrima escorrer por seu rosto. Certamente ela percebera que estava funcionando e quis continuar com seu joguinho, mas ela não sabia de uma coisa. Eu nunca chorava. Nem muito menos diante de um inimigo, por mais que quisesse. Chorar é para fracos e eu nunca fui fraca.
Assim que pensei isso a névoa se afastou de meus olhos e eu finalmente pude ver a criatura como ela realmente era. Eu dei um sorriso debochado. – Como se sente sendo derrotada por uma criança? – E baixei a espada perfurando seu coração.

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Mensagem por Apollo Ter Nov 01, 2011 12:41 pm

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Mensagem por Scarlet Knightwalker Qua Nov 02, 2011 7:07 pm

O sol nascia no horizonte, trazendo junto com ele toda a clama e serenidade matinal. O acampamento meio-sangue acordava lentamente. As pessoas levantavam do conforto de suas camas e iam se arrumar, vestindo suas roupas simples e perfeitas para simplesmente aproveitar o dia de sol. Enquanto tudo isso acontecia, eu ainda estava deitada em minha cama, encobrindo a cabeça com o edredom e tentando fingir que não sabia que já estava mais do que na hora de acordar. Sinceramente, não estava com a menor vontade de me levantar. Por que? Por que havia passado a noite anterior inteira lutando com monstros na arena. E por que não esperei o dia nascer para fazer isso? Por que sou uma idiota.
- Jane acorde! - ouvi uma voz feminina dizer. Pisquei atônita, reconhecia aquela voz, e não era de nenhuma de minhas irmãs. Abri os olhos com um bocejo tentando distinguir a forma borrada de quem quer que fosse que falava comigo. -Anne? - Perguntei para garota. Sim eu a reconhecia. Anne era, assim como eu, uma Ceifadora de Thánatos e havia ido comigo e mais algumas garotas para uma missão para tentar salvar um tal barco de Poseidon. A garota não era a das mais sociáveis nem simpáticas, mas nada como enfrentar monstros juntos para fazer surgir uma amizade que antes seria considerada extremamente improvável.
- O que está fazendo aqui? - Perguntei entre bocejos.
-Pensei que isso estivesse óbvio - Respondeu a garota - Estou de acordando. Agora ande logo e bote uma roupa! - Eu obedeci a garota e me levantei, olhando na minha mala para tentar achar algo para usar. Resolvi simplesmente colocar um short jeans e uma blusinha branca - Esse short está muito curto? - Perguntei para a garota enquanto me olhava no espelho - Não temos tempo para isso Jane, ande logo! Não vai pegar suas armas? - Levantei uma sobrancelha para ela - Por que iria pegar minhas armas? Aonde estamos indo? - Anne respirou fundo, quase como um suspiro - Por que vamos para a arena ué- Eu olhei para ela como se ela estivesse ficando maluca - Ninguém me disse nada sobre isso... - Ajeitei o cabelo nervosamente - Por que não estou surpresa? - Anne falou com sigo mesma - Você tem irmãos muito super-protetores... Quase não me deixaram entrar - Acrescentou ela.
Depois disso não falei mais nada. Não queria deixar claro que concordava com ela e sabia que meus irmãos ainda me viam como uma criança. Provavelmente por ser a mais nova ou algo assim, mas sempre me parecia que tentavam me poupar de lutar, talvez por cuidado ou medo de que eu possa me machucar, mas já estava mais do que na hora de isso acabar. Peguei minha espada e saí do chalé com Anne.
De volta a arena... Poderia ser a minha imaginação, mas o lugar parecera bem mais assustador no dia anterior, provavelmente por que estava escuro, ou por que eu até aquele dia nunca havia entrado no local. - É em duplas? - Perguntei a Anne esperançosa. Por mais que eu tenha conseguido enfrentar os monstros na noite anterior, ter a ajuda de Anne, especialmente quando eu estava morrendo de sono, não seria de todo uma má ideia. - Não - não ela respondeu brevemente - É individual dessa vez...
Respirei em fundo quando me disseram que era a minha vez. Acenei para a Anne me despedindo brevemente enquanto adentrava a arena. “Fique calma" Pensei "Já fez isso uma vez, agora não pode ser muito mais difícil...”. Mas eu estava errada. Poderia sim, ficar muito mais difícil. O monstro que estava lá dentro não era um minotauro, uma empousa, um cão inferna nem nada disso. Eu sinceramente, não poderia descrevê-lo tão bem. Era uma enorme criatura de 7 cabeças. A mesma soltava um bafo ácido que, mesmo a dstancia pude sentir o poder. Se aquilo espirrasse em mim, eu estava morta. Se eu cortasse uma cabeça, nasceriam duas em seu lugar. A Hidra me olhava com um tanto de descaso e um tanto de ferocidade, como se estivesse confiante de que ganharia de quem quer que fosse seu adversário.
O que eu faço? A única solução que me parecia plausível se eu não quisesse morrer era sair correndo dali o mais rápido que pudesse. Mas não poderia mais. Não agora. Era muito orgulhosa para isso. Por um momento desejei que meus irmãos realmente não tivessem deixado Anne e acordar, e então percebendo o que estava pensando e o que tinha que fazer. Fiz a única coisa que podia. Saquei minha espada e comecei a correr em círculo tentando ganhar tempo. Como Herácles havia matado a Hidra? Eu me lembrava vagamente da história... Havia um jeito para não deixar a cabeça da criatura se cicatrizar... Mas qual? Olhei das paredes sujas a lâmpada que eu mesma havia quebrado na noite anterior. Era isso! Fogo! Bom, não poderia ser tão difícil conseguir algo em chamas usando a eletricidade não é? Só precisava de algo...
Uma das cabeças da Hidra finalmente me atacou. Parecia que havia cansado do joguinho de pique-pega e agora atacava. Eu me desviei do ataque, jogando meu corpo para o chão e tentei, como havia feito com a Empousa, cortar a perna da Hidra. Mas a mesma era muito mais grossa e não havia como cortá-la, somente perfurá-la, o que para o meu infortúnio, só irritou ainda mais o monstro. Olhei para o lado. Largada no chão, provavelmente perdida por alguém que lutara ali antes de mim, estava um flecha de madeira. Peguei-a rapidamente e tentei canalizar toda a eletricidade próxima, para aquela pequena flecha. Com sorte ela pegaria fogo, e aí estaria minha brecha. Não funcionou. Tentei me concentrar mais enquanto lançava olhares nervosos para a Hidra que se preparava para mais um ataque. - Por favor, funcione, por favor funcione... - Eu já estava prestes a gritar por ajuda quando o pedaço de madeira começou a arder em chamas. O segurei pela ponta que ainda não pegava fogo. Se quisesse matar a Hidra, teria que ser rápida e queimar sas cabeças antes do fogo se consumir. Me levantei e logo cortei a primeira cabeça, não lhe dei tempo para se recompor e passei a flecha em chamas pelo que restara de seu pescoço. Uma se fora. Nem tive tempo de contar o resto tudo acontecia muito rápido, tinha de acontecer. 2, 3, 4, 5, 6... Cabeças rolaram e foram queimadas deixando só uma única restante.
A flecha em minhas mãos já havia quase se consumido por completo. Ou eu destruia logo a última cabeça ou o fogo queimaria minha mão como um sinal de que meu tempo havia esgotado, e se isso acontecesse eu certamente morreria. Dei um impulso e cortei o ar com a espada, mas a mesma não pareceu provocar dano algum a Hidra, que de última hora se desviou e deixou a espada atingir seu peito. Minha mão esquentava, o fogo estava se aproximando, se extinguindo rápidamente, eu não teria mais do que alguns segundos. E então eu fiz a coisa mais louca que alguém poderia fazer... Pulei na Hidra. Atirei o meucorpo por sobre suas costas de modo a ficar bem mais perto de sua cabeça. Não era preciso dizer que montar numa hidra não era a mesma coisa que andar de cavalo... O monstro começouase sacudir, sua enorme cabeça, tentando se virar e tacar seu fatal ácido em mim. Eunão lhe dei essa oportunidade. Cortei foraa cabeça da criatura e taquei o que sobrarada flecha, nela.
A minha queda no chão foi suave, quase como se meu pai estivesse controlando o ar para ser bondoso comigo após a luta. Apoiei minha mão no chão para me levantar em meio ao pó dourado. Eu consegui.
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Mensagem por Hades Qua Nov 02, 2011 7:37 pm

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Mensagem por Scarlet Knightwalker Sáb Nov 05, 2011 10:06 am

Jane lutava sem par na arena e a cada vitória, a sensação de poder crescia sobre a garota. O sol estava em seu ápice quando Jane terminou de lutar. A garota enxugou a testa suada e saiu da arena com um sorriso. Ela tinha ambições. Queria ser tão poderosa quanto seus irmãos, queria viver grandes aventuras, lutar contra monstros e salvar pessoas. Ela ria de seus próprios desejos que pareciam ter saído de um desenho animado, mas era sinceramente a verdade, não havia algo que ela mais quisesse no mundo do que aquilo. Ela precisava ser reconhecida e admirada, e quanto mais treinava, mais admirava a si mesma.
- Jane Pervensie? - Disse alguém atrás da garota. Jane se virou para encarar quem quer que fosse que falava com ela.
-Sim... - Respondeu enquanto olhava para o garoto a sua frente - Quem é você? - A pergunta poderia não ter soado grosseira, mas sua voz transbordava da mais pura curiosidade. Quem era aquele garoto? Ela tinha a impressão de já o ter visto em algum lugar no acampamento... Mas quem?
- Sou Alex... - o garoto disse brevemente, antes de completar - Alex Lockwood.
Jane tentou sorrir, mas sua expressão confusa se recusava a abandonar seu rosto. Alex não a esperou fazer a pergunta - Ah... Quíron, disse para te chamar para a casa grande - ele tocou os cabelos negros, nervosamente - Hum... Na verdade nós dois fomos chamados. - A filha de Zeus se limitou a sorrir e segui-lo de encontro a Quíron. O que ele queria? Seria uma missão? Quem era Alex Lockwood e de quem ele era filho? A garota tentou forçar sua memória a tentar se lembrar de alguma informação sobre o garoto mas o fato era que mal saia do chalé e as raras vezes em que o fazia, só ia para a arena lutar ou sentava-se sozinha a beia do lago para observar a paisagem. Nunca para conhecer pessoas. A ida até a casa grande foi silenciosa, talvez por que nenhum dos dois sabiam o que dizer. Assim que chegaram, Alex tomou a frente e abriu a porta para os dois.
- Quíron - O garoto cumprimentou o centauro, respeitosamente. Ele tinha algo estranho no jeito de falar, era excessivamente formal. Seu inglês também tinha um sotaque diferente... Talvez fosse da Inglaterra. Será que existiam outros acampamentos meio-sangues no resto do mundo? Isso não podia se restringir aos Estados Unidos, ou podia?
- Jane, Alex... - A voz grave de Quíron interrompeu os pensamentos da garota. O centauro franziu a testa e a apoiou sobre as mãos - Estamos tendo problemas. O colar de Aphrodite desapareceu e a deusa está furiosa. Precisamos mandar campistas em uma missão, para resgatá-lo e trazê-lo em segurança para o acampamento, aonde eu o pegarei e o devolverei para sua dona. - Assim que terminou de explicar, virou-se para mim, a aparência severa - O colar, trás a beleza eterna, um pouco da própria Deusa do Amor, e por mais tentador que isso seja, vocês devem devolvê-lo. - Engoli em seco desviando os olhos, do penetrante olhar de Quíron. - Vocês e mais dois campistas terão a missão de trazê-lo de volta e segurança.
Alex novamente deu um passo a frente, a aparência mais arrogante do que nunca - Eu ficarei mais do que honrado em liderar a missão. - Jane o fuzilou com o olhar, retrucando em seguida - Quem fez de você o líder? Aliás, de quem e filho? - A garota o interrogou furiosa. Como ele ousava, se achar no direito de se declarar líder da missão?. - Poseidon. - Respondeu o garoto, seu rosto agora exibindo um sorriso presunçoso - E você, de quem é filha? - Ele devolveu a pergunta para Jane que limitou-se a dizer simplesmente - Zeus. - Agora era sua vez de sorrir. Se tinha alguma hora em que ela gostava de ser filha do Deus dos céus, o momento era esse.
Quíron abriu a boca para dizer algo, ou talvez se arrepender de nos ter escolhido para trabalhar juntos em tal missão, mas no mesmo momento, duas garotas entraram na sala. As garotas eram estonteantemente lindas. As duas, eram cm toda certeza gêmeas idênticas. Os mesmos cabelos ruivos e sedosos, a mesma pele alva como a neve, e os idênticos olhos verde esmeralda que brilhavam sob a luz artificial da sala. As duas eram sem dúvidas nenhuma, filhas de Aphrodite.
- Amber, Ashley, vocês chegaram no momento perfeito! Vocês duas foram designadas para ir em uma missão com Jane- A loira acenou um "olá" com as mãos - E Alex - O garoto acenou com a cabeça, no rosto, a expressão mais idiota que se poderia imaginar. - Tente babar um pouco menos, ou vai criar seu próprio mar aqui - Sussurrou Jane com deboche para Alex que imediatamente tentou recuperar sua compostura. - Tenho certeza que os dois vão ficar encantados de lhes explicar sua tarefa - ele disse seguido de um longo suspiro - Se vocês me derem licença eu preciso me retirar.
-Ok... - Eu disse devagar - Por que não fazemos assim? Já que vocês já tem as suas armas, eu vou no meu chalé pegar as minhas, enquanto você... - gesticulei para Alex - Conta às duas sobre a missão? - Não lhe dei tempo para argumentar - Perfeito! Nos encontramos na praia!
A garota saiu da casa grande o mais rápido que pude em direção ao seu chalé. "Era só o que me faltava! Ter que ir numa missão com um estúpido e convensido filho de Poseidon e duas filhas de Aphrodite!" Saiu resmungando todo o caminho até o chalé. Entrou rápida e sorrateiramete, não queria que seus irmãos a vissem ali, tinha absoluta certeza de que iam tentar falar com Quíron para lhe tirar da missão por que era supostamente "muito perigoso para mim". Jane já poderia até imaginar o sorriso convensido de Alex se isso de fato acontecesse. "Não! Eu não ia lhe dar essa satisfação." Entrou rápidamente e pegou sua espada e ficou encarando seus acessórios mágicos indecisa. Colocou por fim a tiara cor-de-rosa e o anel de diamante. "Se era para ir numa missão com duas filhas de Aphrodite, que eu pelo menos estivesse mais bonita, não é? Além do mais a tiara tinha fins úteis e não servia apenas para me fazer ficar mais bonita, e o anel poderia me deixar invisível, o que também era ótimo!"
A garota saiu do chalé e foi andando até a praia, aonde eles tinhamos marcado de se encontrare. "Bom... Talvez "nós" e "marcado" não fossem os termos certos, a situação estava mais para o tipo, "eu" e "mandei". "As ondas quebravam suavemente nas rochas próximas quando ela chegou. A brisa do mar, balançando seus cachos loiros ao vento. Olhou para a areia procurando-os. "Aonde eles estavam?" Olhou de um lado para o outro, o pânico e a raiva crescendo dentro de si. "Será que eles haviam partido sem mim?" - Procurando alguém? - A voz de Alex soou atraz dela. Jane se sobressaltou e virou para ele, nervosa - Você tem que parar de fazer isso. -O garoto parecia prestes a responder, sendo interrompido por Amber e Ashley que davam risadinhas atraz dele enquanto trocavam comentários inúteis sobre pessoas famosas. A loira controlou-se para não revirar os olhos.
-Vamos? - Disse Alex apontando para o mar. Ela ergueu uma sobrancelha para ele, incrédula. - Não está insinuando, de irmos por mar não é? - Ele pareceu surpreso - É claro que estou! No mar tenho um perfeito senso de localização que seria muito mais útil do que tentar voar para qualquer lugar... - Jane ergueu uma mão calando-o - Eu não vou entrar no mar! - O garoto pareceu surpreso. " Será que nunca na vida tinha ouvido um não?" Pensou a garota, estranhando seu comportamento. - Vamos de Pégasus! - Disse Jane confiante.
Alex estava novamente prestes a argentar quando Amber (ou seria Ashley?) o interrompeu - AAh! Podemos ir de pégasus? Podemos? - A garota fez um biquinho e a outra continuou - Eles são tão fofinhos *u*. - A filha de Zeus deu um sorrisinho ao ver a cara de vencido de Alex. "Bom... Para isso que servem filhas de Aphrodite..." a garota pensou, seu sorriso se recuaza a deixar seu rosto.
As filhas de Aphrodite os guiaram silenciosamente, até uma clareira cheia de cavalos alados. Jane e as gêmeas foram as primeiras a subir nos animais, e Alez, a muito contragosto, também o fez. A sensação de estar nos céus e voando era simplesmente tão... Libertadora. A garota fechou os ohos tentando aproveitar cada detalhe do momento. O vento batendo em seus cabelos esvoaçantes, e o maravilhoso cheiro de ar puro que nunca encontraria na cidade. O filho de Poseidon, olhou-a e disse interrompendo seus pensamentos - Pelo menos sabe para aonde vamos? - A loira o olhou confusa, queria dizer algo inteligênte como sabia para aonde estava indo mas na verdade... Não sabia mesmo. - Aphrodite perdeu o colar Alex - A garota retrucou depois de um tempo - Se ela não sabe aonde está, como eu vou saber? - O garoto franziu a testa sem saber o que dizer, mas o silencio entre eles não duraria tanto. Uma das garotas ruivas disse com um sorriso - Aah! Nossa mãe não perderia um colar desse nunca... Se não sabe aonde está, é por que lhe foi roubado... - Jane e Alex se entreolharam, tendo então uma epifania. era incrível! Como não haviam pensado nisso? Realmente saírqa algo inteligente das cabeças das gêmeas. Se o colar hava sido roubado, não fora por um mortal, havia sido roubado por um deus, ou o mais provável, para um deus. - Temos que seguir os monstros - os dois disseram juntos.
"Que ótimo! Não só eu teria que achar um estúpido cordão de Aphrodite com duas gêmeas risonhas e compulsiva por compras e um metido filho de Poseidon, como agora teria que seguir os monstros! E não era como se isso fosse uma tarefa fácil. "
Abaixo deles a cidade de Nova York se tornava cada ve mais visível, seus prédios e luzes brilhantes decorando o enorme engarrafamento de carros que se formava sobre as ruas. Comerciais, restaurantes, setas luminosas, tudo chamando atenção para a cidade cinzenta e chuvosa. - Alex, aquele não e um... - A loira disse apontando para baixo. Correndo por uma rua cheia de feirantes, se encontrava um borrão de um animal enorme e marrom com mais ou menos umas três cabeças. O garoto completou su fras - Cão infernal...
- Precisamos descer - Jane disse nervosa. Alex arregalou os olhos para a a garota -Não podemos deser no meio da feira! - A loira assentiu nervosamente e respondeu engolindo em seco - Não vamos. Vamos descer aqui!
O filho de Poseidon a olhou como se ela tivesse enlouquecido de vez - Você está maluca? Não estamos tão perto o quanto parece. Se formos andando até lá, nunca chegaremos a tempo. - Jane assentiu novamente e respondeu - Não vamos andando... - A filha de Zeus conduziu os Pégasus à descida e os outros a seguiram. A garota, embora transbordasse confiança e liderança, não estava nem um pouco certa do que fazer? Como conseguiriam um carro rápido o suficiente para chegar lá a tempo, sem dinheiro nenhum?
-OK Jane... Qual é sua próxima ideia brilhante para os deixar a um passo mais perto da morte? - Alex fuzilou-a com os olhos. Felizmente, ela tinha a resposta perfeita para isso - Se tem medo da morte, não devia ter vindo. - vendo que os dois poderiam começar a brigar, as filhas de Aphrodite se meteram no meio dos dois - Não se preocupem! Conseguimos fazer isso... - disse uma delas, enquanto a outra estalava os lábios com gloss - É a nossa especialidade. - completou a outra enquanto as duas se entreolhavam com um sorriso cúmplice e saiam andando. "O que elas estavam fazendo?" As garotas se dirigiram até um homem, o mesmo não deveria ter menos de 30 anos e andava com um carro esportivo. Jane, estava prestes a interrompê-las dizendo que não tinham tempo para isso quando Alex segurou seu braço - Elas tem razão, sabem que fazem.
Antes que Jane pudesse responder ao garoto aproveitando sua brecha para dizer que ele havia enlouquecido, o homem havia saído do carro dando lugar para as gêmeas. A loira observou a cena estarrecida, enquanto as gêmeas suspiravam e acenavam juntas - Andem logo! - Eles entraram no carro, Alex, o único que tinha idade para dirigir, sentou-se de frente a volante, Jane ao seu lado e as duas garotas a trás. Enquanto eles passavam na rua alguns olhavam surpresos, um garoto de mais ou menos uns 17 anos conduzia um caríssimo carro esportivo com três garotas ao seu lado. Alex parecia ter reparado nisso pois enquanto dirigia, exibia um sorriso confiante. A loira revirou os olhos enquanto as filhas da Aphrodite davam incessáveis e incômodas risadinhas.
O carro andava numa velocidade impressionante, e eles não se preocupavam em seguir as regras de transito como parar em sinais vermelhos. - Vire a esquerda - A garota falou impaciente - Esquerda!! - Exclamou ela enquanto o garoto virava a direita. - Sei para aonde estou indo! - Retrucou Alex irritado - Obviamente não sabe! - Respondeu a loira. - Ta bom! Quer que e vá para a esquerda? Eu vou para a esquerda! - O garoto girou o volante, o carro fez uma curva de mais de 90 graus quase batendo em um poste. A garota segurou-se no banco e olhou para ele, os olhos arregalados - O que foi isso? Você poderia ter nos matado! - O garoto deu um sorriso torto dando de ombros - Você disse esquerda. - A essa altura Jane ja estava furiosa - Mas já era tarde demais para virar esquerda! E agora não sabemos aonde estamos... Que ótimo... - A garota apoiou a testa nas mãos tentando se acalmar - E agora rainha suprema de todo o mundo? - Disse Alex com deboche - Qual é o seu plano? - Ela não sabia o que responder, nunca fazia planos, as ideias a ocorriam enquanto fazia. Ela arriscou de qualquer jeito - Podemos perguntar para alguém... - Novamente o garoto a olhou como se ela tivesse enlouquecido - Pedir informação? Essa é sua brilhante sugestão? Não temos tempo para isso... - Uma das gêmeas interrompeu seu discurso.
- Gente... - Ela começou a dizer, sendo então interrompida pelos dois que falaram simultaneamente - Quietas! - A outra garota não lhes deu ouvido e continuou - A rua da feira é logo ali! - Ela apontou para o local coberto de tendas no qual a pouco tinham visto o cão infernal.
Os dois não disseram nada e saíram do carro resmungando seguidos pelas gêmeas. Em meio ao tumulto dos feirantes que retiravam as sobras e guardavam suas barracas, estava o enorme cão, que provavelmente devia ser visto pelas pessoas como um pequeno cachorrinho. Assim que eles se aproximaram do local, o cão começou a rosnar ferozmente. Ele havia sentido o cheiro de meios-sangues e agora não teria volta. Ou eles matariam o animal, ou seriam mortos por ele.
O cão continuava a rosnar, mas não avançava neles, na verdade nem sequer deixava lugar aonde estava. Era quase como se estivesse protegendo alguma coisa. Todos sacaram suas armas, mas ninguém sabia o que fazer. Dessa vez, foi Alex a dar-lhes o comando - Amber, Ashley, peguem os chicotes e distraiam-no. Vão pelas laterais e não pela frente dos animais! Jane, fique aí, quando eu der o sinal, você ataca OK? - A garota que não sabia o que dizer, apenas assentiu e ficou parada ali observando. As filhas de Aphrodite estavam conseguindo seguir ao plano chicoteando o animal, mas infelizmente, este só ficava mais furioso. Jane relanceou nervosamente para Alex que subia em uma das tendas altas bem acima da cabeça do animal. Ouve um estampido. Uma das gêmeas havia sido lançada contra a parede, a outra tentava ajudá-la mas estavam separadas pelo enorme animal entre elas. A filha de Zeus queria ajudar, queria fazer algo de útil, não poderia ficar ali, assistindo a tudo acontecer. Correu então até a garota caída e ajudou-a a se levantar e guiou-a para um lugar mais afastado do monstro antes de voltar pra o antigo lugar da garota, pegar o chicote dela que havia caído no chão e assumir sua posição.
Acima delas Alex tentava cortar as cordas da tenda. Sem tempo de olhar para baixo, nem viu o que tinha acontecido. Pegou a espada em com movimentos rápidos cortou as cordas do tecido fazendo-o despencar sobre a fera - Jane, ataque agora! - O garoto disse enquanto se segurava a uma parede de tijolos e tentava descer. - Jane tentou atacar mas, estava agora do seu lado e não teria como fazê-lo naquele lugar. - Não dá! - A garota disse nervosa ao ver que o monstro começava a conseguir retirar a tenda que o envolvia. O filho de Poseidon, vendo aquela situação, saltou da parede da qual tentava descer, direto para cima do animal perfurando sua nuca com a espada. O garoto não teve tempo para acusar Jane de não ter seguido seu plano pois o cão explodiu em o que parecia serem cinzas amarelas deixando atrás dele um cordão com uma enorme pedra de rubi. As filhas de Aphrodite correram para pegá-lo, no rosto, o olhar mais ganancioso que Jane já havia visto.
- Vamos voltar ao acampamento - Disse a filha de Zeus já se virando para ir em direção ao carro. As filhas de Aphrodite lançaram-na um sorriso cínico - Temos nas mãos um colar da própria Aphrodite que traz a beleza eterna para quem o usa. Acho que a mamãe não ia se importar se pegarmos emprestado... - Jane e Alex se entreolharam nervosos. - Não podem ficar com o colar. - Alex disse, sério. - E quem vai nos impedir? Vocês? - Uma delas perguntou dando uma risadinha em seguida. A loira encarou as garotas, furiosa. Aquela brincadeira já havia ido longe demais. - Já chega, ou vocês me dão o colar agora ou... - Jane não conseguiu terminar sua frase - Ou oque? Oque você vai fazer? - Retrucou uma das gêmeas enquanto a outra pegava um arco e flecha e o apontava para Jane.
Zeus parecia estar encoleirado naquele momento, talvez por alguém ter ousado ameaçar sua filha, ou por quaisquer outro motivo, mas era mais que óbvio (pelo menos para sua filha) que ele não estava normal. Uma tempestade forte se aproximava rapidamente de onde eles estavam. Jane podia sentir o cheiro de chuva, antes mesmo dela os alcançar. A garota não deixou transparecer nada e continuou olhando fixo para as filhas de Aphrodite como se nada estivesse acontecendo... Ou prestes a acontecer.
- Eu acho... - Começou a garota - que Alex não se importaria se ficássemos com o colar, não é? - Ela disse enquanto se aproximava do garoto e sorria angelicalmente para ele - É... É claro que não! - Respondeu ele com um olhar abobalhado. Estava sendo encantado.
Aquilo já era demais. Estavam encantando ele! A raiva foi crescendo na filha de Zeus,enquanto ao mesmo tempo, a fúria de seu pai se descontava sobre eles. A chuva forte começou rapidamente seguida de raios e trovões. Jane relanceou para as gêmeas, seu olhar emitindo um brilho assassino. Até elas recuaram um passo. A garota sorriu - Hey vocês se lembram quando eu falei que teriam que me dar o colar naquela hora? TIC TOC o tempo acabou! - Disse cinicamente enquanto se transportava para a sombra atrás de uma delas, colando a espada sobre sua garganta.
-Jane não! - Gritou Alex que aos poucos voltava a si - Não as mate. - A garota o ouviu e deu de ombros, seu sorriso perverso, aos poucos sumindo de seu rosto enquanto ela dava de ombros e arrancava o colar da mão da garota - Tanto faz - A filha de Zeus invocou então os corvos do Lord Thánatos - Isso deve mantê-las ocupadas...
Uma das filhas de Aphrodite, a que já havia sido machucada pelo Cão, desmaiou enquanto a outra fuzilava Jane com os olhos - Tão típico... Nem vai lutar você mesma, vai fugir e nos deixar aqui com suas aves idiotas. Isso foi o que bastou para o sorrisinho de Jane voltar -Ahh! Eu nunca te deixaria sem uma despedida - E virou a mão no rosto da garota que perdeu o equilíbrio e caiu - Jane se limitou a rir enquanto virava as costas para sair com Alex dali deixando as garotas a sós com os corvos. Eles entraram no carro e novamente ouve um enorme silêncio. Nenhum dos dois sabia o que dizer. Jane distraiu-se com seus pensamentos pensando no que acontecera, e libertou os corvos de sua tarefa de atormentar as garotas. - Como vamos voltar? - A garota finalmente quebrou o silêncio. Alex acenou com a cabeça em direção ao mar.
-Ah não! Eu não vou nadando! De jeito nenhum! Isso é loucura! - A filha de Zeus falava nervosamente. - Qual é? Não tem medo de Cães Infernais e filhas de Aphrodite revoltadas, mas tem medo do mar? - Jane assentiu com a cabeça fazendo o garoto rir. - Confie em mim. Não tem outro jeito. Pule. - A garota respirou fundo e olhou receosa para as violentas ondas abaixo de si, as palavras de Alex ecoando em sua mente, e então em um súbito impulso, prendeu a respiração e mergulhou. Assim que seu corpo entrou em contato com a água gelada a garota entrou em desespero, tentou respirar mas tudo que entrava em seus pulmões era a água salgada que ardia em sua garganta. A garota já estava fraca... Já havia usado muito de seu poder para derrotar as filhas de Aphrodite. Tudo a sua volta foi ficando cada vez mais escuro e borrado...
- Ela está acordando - Jane reconheceu a voz de Alex. Aonde ela estava? O que havia acontecido? A loira tentou abrir os olhos e ao se deparar com a claridade da sala, logo os fechou. - Jane, tome isso - Quíron disse entregando-lhe um pouco de ambrosia - Você desmaiou, já vai se sentir melhor...
- O que aconteceu? - A garota perguntou em voz alta - O colar... As filhas de Aphrodite... - Ela estava muito confusa e tentava reunir sua memória para achar uma resposta. - Por que o cão estava com o colar? - ela também perguntou. Quíron deu um suspiro prolongado. - O colar já foi entregue para sua respectiva dona e foi mandado um sátiro para procurar e trazer de volta Amber e Ashley que não irão participar de uma nova missão tão cedo. E, pelo que parece Hades queria dar um presente a Perséfone pelo seu aniversário de milhares de anos de casamento. - Ele deu um sorriso - Vocês agiram muito bem na missão...

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Mensagem por Hades Ter Nov 08, 2011 10:07 am

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Mensagem por Scarlet Knightwalker Qua Nov 23, 2011 8:55 pm

CAMP RUNAWAY - Parte 1


Sentada no chão do chalé de Zeus, eu contemplava a estátua de meu pai, rezando silenciosamente. Nenhum de meus irmãos estava ali, e nem tão pouco conscientes do que acontecia comigo. Eu estava completamente sozinha e estava prestes a me isolar ainda mais. "Tem que ter um jeito" eu insistia em pensar, se eu era filha do senhor dos céus, por que uma coisa assim estava acontecendo comigo? Não desviei nem por um segundo sequer, meu olhar dos olhos da estátua a minha frente - Nunca te peço nada, mas agora preciso da sua ajuda. Imploro-te, por favor, salve-a - Não sei há quanto tempo estava lá, balbuciando essas esmas palavras a uma estátua. Talvez duas ou três horas, mas nada a menos do que isso. Ao meu redor tudo estava silencioso, como se a própria natureza estivesse me isolando e me deixando a sós com as batidas de meu próprio coração. A janela ao meu lado mostrava o cenário pálido e frio daquele da infeliz, ninguém estava lá, por algum motivo besta como uma fogueira ou uma brincadeira todos saíram de seus chalés. Nenhum deles tinha consciência da verdadeira natureza daquele dia para mim. Nenhum deles compartilhava da minha tristeza, pois nenhum deles sabia. Eu estava sozinha.
O trotar de um sátiro me fez levantar em um salto. Este já era o terceiro que passava pela minha porta, provocando a mesma reação toda vez. Dessa vez a mensagem era realmente para mim. Podia vê-lo através da janela. Ele estava parado atrás da porta, esperando para eu abri-la. Tentei examinar sua expressão e ver se nela encontrava alguma emoção que entregasse a vantagem de ter a notícia antes de, de fato recebê-la. Nada. Nenhum olhar entristecido e nenhum sorriso de felicidade. Ele não sabia. Levantei-me e fui caminhando lentamente até a porta. Queria retardar ao máximo a notícia que viria pois sabia que esta não deveria ser boa. Mas, no entanto não deixava de ter as estúpidas esperanças de que meu pai pudesse ter finalmente ouvido minhas preces. Abri a porta fazendo a madeira velha ranger com a lentidão do movimento. - Sim? - Disse como se não fizesse ideia do que aquilo se tratava. O sátiro não disse nada, apenas me entregou um envelope e acrescentou baixinho - Quíron lhe enviou isso. - Abri o envelope sem me preocupar em não rasgá-lo. Minha respiração se acelerou e eu parecia capaz de vomitar meu próprio coração. Também, depois de ler aquilo, eu também não precisaria dele mesmo.
Cara Jane,
Sinto lhe informar que o Acampamento Meio Sangue acabou de ser notificado sobre a situação de sua mãe, o que lhe trago não são boas notícias. Devido ao grave estado da doença de sua mãe, ela não sobreviveu ao coma e faleceu esta manhã no Hospital St. Marcus, New York. Perdoe-me por não ter podido dar-lhe essa notícia pessoalmente, mas fui obrigado a abandonar o acampamento por alguns dias para resolver umas complicações.
Meus sinceros pêsames,
Quíron

As lágrimas escorriam furiosamente de meu rosto enquanto eu cerrava os punhos amaçando o papel em minhas mãos. Então eu simplesmente saí dali. Corri. Disse a mim mesma que precisava tirar o acontecimento da cabeça quando na verdade só queria ficar ainda mais sozinha num lugar aonde pudesse torturar-me com lembranças e sentir a dor até sua lenta extinção. Risos, gritos e falas ecoaram perto de mim, olhei para frente percebendo onde eu estava. Ao contrário da solidão que eu buscava, encontrei finalmente o lugar onde estavam reunidos, uma roda de campistas brincavam de tomar turnos para lutar. No centro, uma filha de Athena, ria e desafiava os campistas a sua volta a um duelo - Quem é um próximo? - Dizia a garota com um sorriso no rosto enquanto ninguém se voluntariava. Aparentemente ninguém havia ganhado da garota. Cheguei mais perto a reconhecendo imediatamente, era Katherine, uma das minhas poucas amigas. Pensei em ir embora e prosseguir com meu plano inicial, mas a oportunidade de extravasar minha fúria em um duelo era boa demais para ser rejeitada.
- Eu posso tentar... - Disse com displicência. As pessoas a volta de Katherine, se viraram para me encarar e em seguida recuaram com medo. Eu não costumava falar com muitas pessoas, e desde que havia entrado do Acampamento Meio-Sangue havia me dedicado quase inteiramente as lutas e aprendizado e controle de meus recém-descobertos poderes de filha de Zeus, então não era de se estranhar os olhares de surpresa a minha volta. Ignorei a todos e ergui a espada que sempre carregava comigo. Katherine arregalou os olhos para mim, ela, mais do que todas as pessoas, sabia que eu não era de duelar com outras pessoas por diversão, como os outros. Ela sabia que eu não era de me exibir. Mas ela não sabia que eu não estava ali para me divertir, ou me exibir, estava ali para me despedir.
Ambas estávamos prontas, ela de um lado e eu de outro, nós começamos a andar em círculos como duas ondas esperando para dar o bote. - O que está fazendo? - Li os lábios da garota que sussurravam a pergunta para mim. Não tinha tempo e nem vontade de responder. Apenas ignorei a pergunta e parti para o ataque mirando minha espada na altura do pescoço da garota. Ela desviou o ataque com sua espada e encarou meus olhos furiosos, a pergunta anterior, ainda era visível em seu rosto - Ela morreu. - Respondi brevemente. Minha voz estava carregada de pesar e de uma fúria contida.
A filha de Athena girou sua espada por pouco não acertando a minha cintura, na hora em que desviei meu corpo para o lado. - Sinto muito - Ela sussurrou novamente. Eu não duvidava dela, ela sabia como era perder alguém que amava, havia perdido sua irmãzinha não fazia 1 mês. - Não sinta. - respondi friamente - Não é sua culpa, nunca foi. - Recuei tentando ignorar o forte sol em nossas cabeças para tentar atingir, seu coração agora desprotegido pelo escudo que ela havia abaixado, mas a garota ergueu o escudo na hora e tive que desviar a espada. - Vou embora. - Meu rosto se escureceu me dando um ar sombrio enquanto as fortes palavras ecoavam pelo lugar. Ninguém dizia nada, as pessoas apenas assistiam sem nada dizer, sem sequer respirar se possível, apenas nos assistiam fazer nossa coreografia mortal. - Você não pode ir, seus irmãos, seu pai... - assim que ela mencionou Zeus, meus olhos adquiriram uma escuridão profunda, a raiva obscurecendo meus sentimentos enquanto meus passos se tornavam cada vez mais ameaçadores, girei a espada cortando o ar e atingindo o braço de Katherine fazendo fraquejar o apoio de seu escudo - Meu pai? Você realmente acha que ele se importa se eu ficar, sair... Se eu morrer? - a espada elétrica prateada cortou o ar se deparando novamente com o reluzente ouro da arma da garota. - Claro que se importa... - Não a deixei terminar e girei as armas fazendo as duas descreverem um círculo no ar - Não Katherine. Ele não se importa. Nenhum deles se importa. Nós arriscamos as nossas vidas por eles, arriscamos nossos frágeis corações mortais para resgatar seus estúpidos artefatos perdidos. Lutamos com perigosas criaturas para salvar quem eles amam e as pessoas e criaturas com as quais eles se importam! - Diminui meu tom de voz agora sussurrando em seu ouvido - E quem se importa com agente? - Katherine tentou libertar sua espada para me atacar novamente, mas eu não permiti. Chutei seu escudo para longe aproveitando sua distração, pois as distrações de uma filha de Athena seriam raras. Dei três pequenos giros com a espada e a prendi na espada da garota fazendo-a cair no chão. Com a oponente desarmada, aproveitei minha brecha e encostei a lâmina da minha espada em seu pescoço - Quem se importa em salvar quem nós amamos? - Minha voz cheia de rancor, ecoou pesada e forte pela clareira. Katherine começava a chorar silenciosamente - Eu vou contigo. - minha expressão se suavizou - Por quê? - Foi a minha vez de perguntar. Ela nada fez além de responder, sua voz chorosa e repleta de coragem e amizade soando em meus ouvidos - Por que cuidamos uns dos outros.

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Mensagem por Héstia Qua Nov 23, 2011 9:05 pm

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Adorei o post, Jane. *---*
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